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Projeto de transportes e Estradas RA 251122021

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PROJETO DE TRANSPORTES E ESTRADAS
Marlon Marcos Lima dos Santos [footnoteRef:1] [1: Acadêmico do curso de Engenharia Civil, Centro Universitário ENIAC. e-mail: 251122021@eniac.edu.br] 
Professor Especialista Allan Miranda Pereira [footnoteRef:2] [2: Professor ( Especialista ) dos cursos de Engenharia Civil, Centro Universitário ENIAC. e-mail: allan.miranda@eniac.edu.br
] 
1. FASE
INTRODUÇÃO SOBRE OS CONCEITOS DE VIAS DE TRANSPORTE 
A definição de via no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é ampla, então, para definir as regras em cada uma delas, existem divisões em tipos. Ao contrário do que se possa imaginar, as vias não são caracterizadas pelo fluxo de veículos, mas sim por um conjunto extenso de fatores, como travessia de pedestres em mesmo nível, cruzamento com semáforos e entrada para propriedades.
No Anexo I do CTB, as vias são definidas como “superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central”. Essa definição é extremamente abrangente e pode definir praticamente qualquer espaço público. Ao longo dos artigos 60 e 61, esses espaços vão sendo tipificados, e as regras de velocidade e de infraestrutura são definidas.
As vias são divididas em dois tipos principais: urbanas e rurais. No CTB, as vias urbanas são consideradas aquelas que apresentam edificações e imóveis ao longo da extensão. As vias urbanas são divididas em quatro tipos e as vias rurais, em dois.
Vias urbanas: Via de transito rápido; vias arteriais; vias coletoras e vias locais.
Vias rurais: Estradas e rodovias.
 CLASSIFICAÇÕES FUNCIONAIS DAS RODOVIAS
O planejamento do sistema viário de uma cidade deve ser baseado na identificação e mensuração das necessidades e desejos de deslocamento de sua população. O conhecimento das "Linhas de Desejo" correspondentes a esses deslocamentos é uma das primeiras etapas do processo de seu atendimento. As quantidades de deslocamentos correspondentes a essas linhas permitem sua estruturação, em termos de importância relativa. Nas cidades, algumas dessas linhas correspondem ao atendimento dos deslocamentos entre residências e locais de trabalho, sendo geralmente as de maior importância. Em cidades com centros de lazer bem caracterizados, como cidades litorâneas, os acessos a esses centros de lazer, principalmente nos feriados, fins de semana e períodos de férias, também podem atingir importância de mesma ordem que os deslocamentos de e para o trabalho diário. Independentemente das razões dos deslocamentos, os fluxos com que as vias concorrem para seu atendimento são normalmente adotados para definir sua função, em termos de importância. Há diversos sistemas de classificação das vias, que são usados para diferentes finalidades. A classificação de vias e ruas, segundo a função que exercem dentro do sistema viário, representa o passo inicial do processo de planejamento, já que visa estabelecer uma hierarquia de vias para atendimento dos deslocamentos dentro da área urbana.
A classificação funcional é o processo pelo qual as vias são agrupadas hierarquicamente em subsistemas, conforme o tipo de serviço que oferecem e a função que exercem.  É fundamental, para este processo, reconhecer que os diversos tipos de vias não têm muita utilidade separadamente, porquanto a maioria das viagens envolve a circulação através de uma rede viária. É preciso determinar então como essas viagens podem ser canalizadas dentro da rede viária de forma lógica e eficiente. A classificação funcional define a natureza deste processo de canalização, determinando a função que deve exercer determinada via no escoamento do tráfego.
A classificação funcional normalmente é estabelecida de acordo com a mobilidade e acessibilidade permitidas. Mobilidade é o grau de facilidade para deslocar-se. Acessibilidade é o grau de facilidade que oferece uma via para conectar a origem de uma viagem com seu destino. Embora existam muitos sistemas de classificação funcional que possam ser usados para fins de planejamento,  o método empregado com mais frequência é o que separa as vias urbanas em 4 (quatro) sistemas básicos, com características e funções distintas, a saber:
· Sistema arterial principal
· Sistema arterial secundário
· Sistema coletor
· Sistema local
 
Uma ilustração esquemática de uma rede viária urbana classificada funcionalmente é mostrada na Figura 1, e as relações entre os níveis de mobilidade e acessibilidade proporcionados pelas diferentes categorias funcionais podem ser visualizadas na Figura 2, ambas as figuras mostradas a seguir. 
Para efeito de classificação funcional,  são consideradas Áreas Urbanas os locais mais densamente povoados, com população acima de 5.000 habitantes. Se a população for inferior a 50.000 são designadas como Pequenas Áreas Urbanas. As Áreas Rurais são aquelas situadas fora dos limites das áreas urbanas.
Cabe ressaltar que as vias que compõem os sistemas funcionais das áreas urbanas e rurais têm características diferentes. Embora a hierarquia funcional seja semelhante, nas áreas urbanas há relativamente maior número de vias arteriais principais e secundárias, enquanto que nas áreas rurais predominam as vias coletoras e suas subdivisões, ainda com a mesma função de coletoras.
A classificação rodoviária para áreas rurais (ver Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais – DNER – 1999) diferencia arteriais principais e arteriais primárias, basicamente em função do volume médio diário de tráfego e do tamanho das cidades interconectadas por estas vias.  Em áreas urbanas, teoricamente, o sistema arterial principal seria constituído por vias expressas. Acontece que nenhuma das cidades brasileiras possui vias expressas suficientes que possam, por si só, constituir um sistema completo. Embora tanto o Rio de Janeiro como São Paulo tenham malhas de vias expressas, presentemente ainda existem trechos cuja continuidade depende de vias do tipo arterial. Portanto, a classificação funcional das vias urbanas deve incluir vias expressas primárias, vias expressas secundárias e vias arteriais primárias como componentes do sistema arterial principal e não como sistemas em separado. Da mesma forma, levando em consideração os critérios aplicáveis em áreas urbanas, as coletoras primárias e coletoras secundárias devem ser agrupadas em um único sistema.
2. FASE
CLASSIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS RODOVIAS
O Ministério dos Transportes, através do DNIT, define 6 Classes de rodovias para as condições Brasileiras:
Chama-se Classificação Funcional e são estabelecidas de acordo om a mobilidade e acessibilidade.
Classe I - Via Expressa Primária.
As vias desta categoria possuem as mesmas características e funções das vias americanas conhecidas como FREEWAYS e possuem controle total do acesso e não possuem nenhuma intersecção em nível, isto é, não tem cruzamentos, não tem passagem de pedestres, não tem pontos de parada de ônibus, o estacionamento é terminantemente proibido e não podem circular pedestres, bicicletas e veículos de tração animal.
Seu acesso (entrada e saída) é feito por vias especiais, não sendo permitido o acesso por meio de ruas e travessas e muito menos acesso a residências e garagens.
De acordo com o DNIT pode ter a Subclasse I-A com Pista Dupla e Controle Parcial de Acessos e a Subclasse I-B com Pista Simples
Classe II - Via Expressa Secundária.
As vias desta categoria possuem as mesmas características e funções das vias americanas conhecidas como EXPRESSWAYS e possuem controle total de acesso como na via de Classe I porém podem possuir cruzamentos em nível com Via Arterial (Primária ou Secundária).
Não são permitidos acesso a propriedades particulares.
Classe III - Via Arterial Primária.
Esta via deve atender a um elevado grau de mobilidade oferecendo velocidades de operação e níveis de serviço elevados e fazem parte, geralmente, do Sistema Arterial Principal..
Pode ter ou não Canteiro Central, pode ter intersecções em nível, tem controle de acesso aos lotes marginais para minimizar os efeitos do atrito lateral, o estacionamento éproibido.
Classe IV - Via Arterial Secundária.
As vias desta categoria atendem o fluxo de ônibus das linhas locais, faixa para a travessia de pedestres, não dispõem de acostamento e o estacionamento é permitido e controlado.
Classe V - Via Coletora.
As vias desta categoria são vias simples, não dispõem de canteiro central nem de acostamento. São bloqueadas para acesso às Vias Expressas.
Possuem pontos de parada de ônibus, o estacionamento é Controlado, podendo ser livre em taxas baixas.
Possuem Subclasse V-A V-B em função do número de Veículos Diários Médios.
Classe V-A - Via Coletora Principal.
VDM entre 1.500 e 5.000.
O estacioinamento é controlado.
Classe V-B - Via Coletora Secundária.
VDM entre 400 e 1.500.
O estacionamento é livre.
Classe VI - Via Local.
As vias desta categoria são vias simples, apresentam baixa taxa de veículos, VDM entre 100 a 400, o estacionamento é livre.
Classe VII - Via Particular.
As vias desta categoria são vias simples, apresentam as condições mínimas de acesso a veículos tipo VP, podendo oferecer acesso a caminhões tipo VUC para entregas.
São, geralmente fechadas com permissão de acesso somente aos moradores do local.
3. FASE
CLASSIFICAÇÕES FUNCIONAIS COM AS TÉCNICAS.
O primeiro passo de um projeto é a identificação da função da futura via. O nível de serviço adequado ao cumprimento dessa função, em face do volume e tipo de tráfego a atender, serve de base para determinação da velocidade de projeto e características geométricas adequadas. O uso da classificação funcional na definição do tipo de projeto provocará a integração do planejamento rodoviário com a execução do projeto.
O Highway Capacity Manual contém os conceitos básicos, os fatores de ajustamento necessários e os procedimentos para a determinação dos níveis de serviço. ↙Para graus aceitáveis de congestionamento, as vias expressas e seus elementos auxiliares (ramos de acesso, seções de entrecruzamento, vias coletoras-distribuidoras em áreas urbanas e em desenvolvimento) devem, de um modo geral, ser projetadas para atender ao nível de serviço C. Nas seções muito desenvolvidas das áreas metropolitanas, pode ser inviável atender a este nível e deve-se então adotar o nível "D
As Vias Expressas Primárias constituem as vias de maior mobilidade do sistema e possuem características que tornam conveniente que sejam situadas em um nível funcional próprio, superior às demais. Por essa razão, devem sofrer o mínimo de interferência das outras vias. Suas conexões ser sempre em níveis diferentes e a velocidade diretriz deve ser a maior permitida em uma determinada região, utilizando maiores raios e menores rampas. Devem, também, prover os melhores níveis de serviço.
As Vias Arteriais devem atender a exigências decrescentes, em função da variação da mobilidade e acessibilidade. O tipo da via arterial está estreitamente ligado ao nível de serviço desejado. O principal objetivo de uma via arterial urbana é garantir mobilidade, atendendo, de forma limitada ou restrita, ao desenvolvimento local. Se não for viável reduzir o acesso local, deve-se optar por projetos especiais que incluam o manejo adequado dos acessos.
Devem ser tomadas as medidas necessárias para garantir sua capacidade de atender ao tráfego com o nível de serviço desejado. O desenvolvimento ao longo de uma via arterial deve ser previsto independentemente das dimensões da cidade. Com planejamento e projeto adequado, pode-se conseguir que a via continue a atender, com segurança, o ↙tráfego de passagem, sua função principal. No desenvolvimento de um programa de melhoria do transporte, ↙rotas selecionadas para transformação em vias arteriais podem incluir partes do sistema de ruas existentes ou podem ser vias novas, passando por áreas relativamente subdesenvolvidas. Usualmente devem ser aproveitadas ruas existentes sem alterações significativas, porque ↙a experiência indica que a sua simples melhoria já excede os recursos disponíveis. A melhoria dessas ruas tende a suceder e não liderar o desenvolvimento da região.
Melhorias significativas de vias arteriais existentes podem ser extremamente dispendiosas, particularmente pela necessidade de adquirir faixa de domínio em áreas muito desenvolvidas. Como consequência, ↙é frequentemente necessário usar características técnicas inferiores às que seriam empregadas se as faixas de domínio existentes fossem suficientes ou pudessem ser ampliadas a baixo custo.
As Vias Coletoras atenderão a viagens mais curtas, no processo de conexão das vias arteriais com as locais. Deverão prover um certo grau de mobilidade, mas sem deixar de atender às propriedades marginais. É de se esperar alguma redução nas velocidades e níveis de serviço.
As Vias Locais devem atender, principalmente, a viagens mais curtas, tendo como principal função o acesso às propriedades. Não necessitam de grande mobilidade e elevados níveis de serviço.
A Tabela 2 a seguir ilustra resumidamente as características que, teoricamente, cada categoria de via urbana deve possuir, em consequência de seu nível hierárquico funcional e seu relacionamento com as características urbanísticas das áreas a que devem atender. ↙Reconhece-se, todavia, que os sistemas viários existentes na maioria das cidades não podem ser classificados apenas com base nas características técnicas das vias. O que frequentemente se verifica é que, devido à insuficiência da rede para atender convenientemente aos grandes volumes de tráfego em constante crescimento, vias coletoras e ruas locais são usadas como arteriais, gerando sérios problemas para os fluxos de pedestres, de atendimento às propriedades adjacentes e de deterioração da qualidade de vida local.
. 
fins de proje
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento de Transportes e Estradas requer muito estudo e pesquisa do local. O referido segue através de hierarquias das vias, respeitando os acessos e limites de velocidades, dando maestria ao seu o funcionamento, interligando as vias por grandeza de interesse. É notório que o resultado final é de estrema competência, estudo e empenho, para que o projeto possa ter ênfase no sucesso, com perseverança e dedicação. 
5. FONTES CONSULTADAS
http://www.ebanataw.com.br/trafegando/classes.htm#:~:text=CLASSE%20de%20Rodovia%20%C3%A9%20a,aqueles%20que%20dela%20se%20utilizam. 
https://wiki.openstreetmap.org/wiki/User:Ftrebien/Drafts/Classifica%C3%A7%C3%A3o_funcional_do_DNIT#Classifica%C3%A7%C3%A3o_funcional_e_seu_relacionamento_com_as_caracter%C3%ADsticas_de_projeto. 
https://summitmobilidade.estadao.com.br/guia-do-transporte-urbano/quais-tipos-de-via-existem-no-brasil/. 
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