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Projeto Simulações e protótipos físicos e digitais SPRINT

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Simulações e Protótipos Físicos e Digitais - Projeto 
1. Marlon Marcos Lima dos Santos - RA - 251122021
Simulações e protótipos físicos e digitais
CADERNO TÉCNICO
1. Acadêmico do curso de Engenharia Civil, Centro Universitário ENIAC. e-mail: 251122021@eniac.edu.br 
CADERNO TÉCNICO
sumário
Introdução sobre a Simulações e Protótipos, Físicos e Digitais - SPRINT – 1
 Planos verticais e horizontais ( corte e elevação ) – SPRINT – 2
Planos verticais ( Projeto Básico ) – SPRINT – 3
Uso de forma, escala e proporção – SPRINT – 4 
1. introdução sobre a Simulações e Protótipos, Físicos e Digitais ( Sprint – 1 )
 
Introdução 
Projetar é antecipar a construção das formas no mundo material. A fim de que o projeto seja pensado, e sua base intelectual seja transmitida para todos os participantes do processo, é necessário representar as ideias bi e tridimensionalmente. Consequentemente, o arquiteto deve materializar suas ideias em representações para desencadear as consequências das várias possibilidades e implicações que surgem durante o processo de projeto. Com isso, utilizando a tecnologia, ficou claro que foi um grande avanço para a construção civil, trazendo possibilidades de apresentações e estudos através de maquetes físicos e digitais
 .Com o passar do tempo a tecnologia sofreu mudanças positivas e trouxe uma grande importância para a arquitetura, disponibilizando duas maneiras de fazer uma maquetes, por técnicas físicas, onde se apresenta a maquete por matérias táteis, e por técnicas digitais, que é apresentada por meios não táteis, utilizando programas de computadores para trazer a realidade do projeto para o cliente virtualmente. 
. 
 
Protótipos Físicos 
Os espaços tridimensionais de um edifício somente podem ser dinâmica e completamente percebidos corporalmente se percorridos sinestesicamente. Modelos físicos, como reduções diagramáticas desses espaços, são realizados na tentativa de antecipar sua visualização e tornar sua compreensão mais palpável. A habilidade profissional de modelar um artefato, em dimensões reduzidas, é essencial, e requer cuidados especiais. A quantidade de detalhes incorporados no modelo físico depende da escala e de sua função. Entretanto, a simplificação é muitas vezes necessária em benefício de uma melhor compreensão daquilo que está ali representado. Desenhos são imprescindíveis para comunicar diferentes aspectos do projeto
 
Projeções ortogonais (plantas, cortes e elevações), axonométricas e perspectivas cônicas comunicam desde aspectos técnicos, estéticos e construtivos até a percepção espacial daquilo que está sendo planejado. Mas os modelos físicos possuem um aspecto que os diferenciam dos desenhos: são insubstituíveis para a tangibilidade das idéias. Aparentemente, a grande diferença entre desenhos e modelos físicos parece ser que enquanto desenhos são feitos sobre um suporte bidimensional, imitando nosso modo de ver em perspectivas cônicas, ou abstraindo em projeções ortogonais, modelos físicos representam o espaço no espaço, tridimensionalmente, podem ser tocados pelo tato e sentidos corporeamente, sem a ilusão e abstração de técnicas codificadas de desenho. Modelos físicos podem ser desmontados para revelar seu interior e seus componentes, tornando mais fácil a compreensão de formas, espaços e sistemas técnicos construtivos. Esses artefatos podem ser colocados dentro de túneis de vento para checar ventilação, esforços de vento, posição de aberturas etc. Eles são fundamentais no processo de ensino e aprendizagem, pois permitem o desenvolvimento do raciocínio espacial e o entendimento de geometrias espaciais intrincadas. 
 
Contudo, apesar de ajudarem o arquiteto (ou estudante) a entender as implicações de seus desenhos bidimensionais na construção dos elementos construtivos no espaço, devido à redução de escala, podem omitir certos detalhes e materiais. Enquanto desenhos bidimensionais tendem a ser muito abstratos e codificados, modelos físicos podem transmitir as idéias principais do projeto mais facilmente, particularmente para clientes sem compreensão de desenhos técnicos. Entretanto, os modelos físicos não podem ser reduzidos a explanações triviais da idéia, pois estão inseridos dentro do próprio processo criativo, de onde emerge o conceito arquitetônico. Portanto, um dos aspectos mais significativos do modelo físico é seu caráter instrumental para a reflexão, não apenas sobre a criação em si, mas também para desencadear ações cognitivas, experimentações, que possam contribuir para o desenvolvimento de habilidades, competências e pensamento crítico. 
Maquete ( protótipo físico ) 
 
Protótipos Digitais 
Modelos digitais tornam possível testar uma série de aspectos e características do espaço projetado, antecipando a realidade construída. Junto com os modelos físicos, modelos digitais tornam mais fáceis experimentar e simular texturas e cores, assim como a simular diversos tipos de iluminação direta e indireta [5]. Além disso, modelos 3D são desenhados em escala e não dependem das habilidades manuais do profissional que os executa, mas de seu conhecimento de técnicas de modelagem digital. Embora os programas gráficos ofereçam múltiplas possibilidades de visualização das relações espaciais entre os elementos construtivos do edifício, isso não é suficiente para o total e completo entendimento do espaço que está sendo concebido. Mesmo oferecendo uma melhor compreensão do espaço, a bidimensionalidade da tela do computador impede que certos mecanismos da visão [1] atuem diretamente sobre o modelo digital que “simula” o 3D. Protótipos virtuais são normalmente usados para visualizar, mas também para analisar aspectos técnicos, tais como esforços estruturais, correntes de ar, carga térmica, etc. Todavia, a maior vantagem dos protótipos virtuais é a possibilidade de simular um “passeio virtual através” do edifício, de tal maneira que seja possível perceber dinamicamente as características e propriedades formais e espaciais do edifício que está sendo concebido.
 
Protótipo físico ( esquerda ) e Protótipo Digital ou Eletrônico ( direita), sendo feita a comparação virtualmente como ficará a construção depois de pronta. 
 
2- Planos verticais e horizontais ( corte e elevação ) ( Sprint – 2 ) 
 
Plano vertical e horizontal
As representações de um Projeto Arquitetônico são projeções em planos HORIZONTAIS e VERTICAIS
PLANOS VERTICAIS: Cortes. 
As PLANTAS não são suficientes para mostrar todos os detalhes internos de um projeto de arquitetura, para isso, realizamos sucessivos CORTES feitos por planos verticais.
O CORTE é feito numa construção através de um plano vertical. E a posição deste plano deverá obrigatoriamente estar indicada na planta baixa e convencionada a posição do observador. Não existe limite para o número de CORTES a serem produzidos, mas sim, o suficiente para o bom entendimento do leitor
 
Os desenhos técnicos são a linguagem utilizada para transmitir informações sobre um projeto para que ele possa ser executado conforme o planejado pelo arquiteto. Mas é impossível colocar todas as informações necessárias em um único desenho, não é mesmo? 
Por isso um projeto é composto por diversos desenhos e plantas, que conjuntamente devem transmitir tudo o que é necessário para a execução. Nesse artigo, vamos explicar todos os desenhos que um projeto possui e o que deve estar em cada um deles e quando utilizá-los.
Projeto arquitetônico básico  
Dentro de um projeto algumas partes são consideradas básicas, são aquelas que passam informações essenciais para o entendimento global. Esses desenhos são os mesmos exigidos para aprovar uma planta na prefeitura. 
 
Planta baixa ou Planta da edificação 
A planta baixa ou planta da edificação é o desenho que contém a maior quantidade de informações, por isso é considerado o mais importante e serve como base para as plantas complementares que veremos abaixo. 
Possui informações como da alvenaria e/ou vedação, das esquadrias (portase janelas), nome dos ambientes com seu nível e área, indicação do mobiliário fixo (pia, chuveiro e vaso) e das áreas molhadas, cotas e indicação do norte e das linhas de corte. Veja um exemplo abaixo.
 
Em uma edificação com múltiplos pavimentos temos uma planta por andar, como do térreo, do subsolo, do pavimento tipo e da cobertura.
 
Corte 
 
o corte representa as medidas verticais de um projeto, que não aparecem em planta, como a altura do pé direito, do telhado e do mobiliário fixo. Uma característica importante do corte é que ele indica o material que está sendo cortado, como alvenaria, concreto, argamassa, madeiras.
Em alguns casos, dependendo do sistema estrutural, os cortes podem indicar também a posição da fundação e altura das vigas.  
O que normalmente é exigido nas prefeituras, é que se represente um corte longitudinal (no sentido de maior comprimento) e um transversal (no sentido de menor comprimento). Mas podemos (e devemos!) ter mais cortes quando nosso projeto tiver mais detalhes que devam ser representados, como desníveis, movimentação de terra, escada e caixa d’água.
Fachada 
São a representação dos planos externos da edificação. A fachada é um desenho técnico que representa em um único plano as alturas da parte externa, e por intermédio da espessura de linha representa a proximidade e a distancia dos planos. Os materiais a serem empregados também são indicados.  
  
 
 
Planta de Situação 
 A Planta de situação mostra a relação do terreno em que vai ser implantada a edificação com a vizinhança. Imagine uma obra em um local com vários terrenos vazios que por uma confusão começa a ser construída no lugar errado? Para evitar esse tipo de erro a planta de situação indica a distância do terreno até a esquina mais próxima, além dos nomes das ruas. 
Planta de Implantação ou locação 
Tem como objetivo mostrar como a edificação, ou as edificações, estão implantadas no terreno. Essas aparecem hachuradas e as cotas indicam a distância entre ela e o limite do terreno, para que sejam locadas corretamente. A planta de implantação destaca também o rebaixo que deve ser feito na calçada para a entrada de veículos e a posição do norte.  
 
A implantação deve ter um quadro de áreas que indique a área destinada a cada um dos diferentes usos que o terreno possui, como área permeável, cobertura vegetal e área construída, como pode ser observado na legenda abaixo:  
 
Planta de cobertura 
Em uma edificação temos diversos tipos de telhado, que são indicados na planta de cobertura, que indica o tipo de telha, a inclinação, o sentido das águas e a posição das calhas, conforme pode ser observado na figura abaixo. Em alguns casos opta-se por representar a implantação juntamente com a planta de cobertura, mas deve-se tomar cuidado caso haja beiral. 
 
Projetos complementares 
Não são considerados essenciais para a execução de uma obra, mas otimizam tempo e contribuem para uma execução de acordo com o que foi planejado.  
Layout 
A planta de layout vai muito além do mobiliário fixo da planta baixa, ela representa todos os móveis da casa e possibilita que o cliente leigo compreenda o que cabe naquele espaço projetado. Também pode ser humanizada, quando é apresentada com textura de materiais e detalhes como vegetação e tapete, tudo isso para atrair ainda mais a atenção do cliente. 
Paginação de piso 
O projeto de paginação de piso indica, após a escolha do revestimento, onde deve começar o assentamento do piso para evitar recortes e desperdício, ele é um importante aliado para a economia, como discutimos nesse artigo. A paginação pode ser feita tanto em planta para o piso como em corte para a paginação do revestimento de parede
 
Planta de pontos elétricos 
É a base utilizada para a elaboração do projeto e do orçamento elétrico. Nela o arquiteto indica os pontos de luz, tomadas e interruptores, tudo de acordo com o uso planejado para cada ambiente. É fundamental que esses pontos sejam cotados em relação a parede e que se tenha uma legenda com as diferentes alturas para que possam ser alocados corretamente. 
 
Planta de pontos hidráulicos 
Indica os pontos de abastecimento de água como torneiras, chuveiros, vasos sanitário, filtros, máquinas de lavar e os pontos de drenagem de esgoto como ralos, lavatórios e vasos sanitários. A planta de pontos hidráulicos utiliza-se de símbolos com legendas e deve ser feita sobre da planta com as instalações sanitárias para facilitar a sua elaboração. 
Planta Estrutural  
É feita pelo arquiteto com um lançamento prévio da estrutura do projeto e sugestão de locação de pilares. Ela deve servir como base para o cálculo estrutural, realizado pelo engenheiro, em alguns casos é necessário que esses profissionais conversem para compatibilizar as suas ideias.
Prevenção e combate contra incêndio 
Em edificações de uso coletivo é obrigatória a elaboração do projeto de prevenção e combate à incêndio. Deve prever desde saídas de emergência, a posição de extintores e hidrantes até o projeto de sinalização com a identificação de rotas de fuga, indicação de saídas de emergência, sinalização de extintores e hidrantes, como pode ser visto na imagem abaixo.
  
 
 
Cortes e elevação
Corte
Corte: projeção ortográfica de um objeto tal como seria visto se cortado por um plano, para mostrar sua configuração interna.
Corte transversal (segundo o eixo menor do objeto) e corte longitudinal (segundo o eixo maior do objeto) 
 
Corte transversal
Exemplo 
Corte transversal
Execução a partir da planta (puxar as linhas auxiliares )
 
Corte longitudinal
Exemplo 
 
Elevação
Elevação: projeção ortográfica de um objeto sobre um plano vertical paralelo a um de seus lados. Também chamada de vista ou fachada. 
Elevação/ Vista/ Fachada
Tipos: vista frontal, vista lateral esquerda, vista lateral direita, vista posterior
 
 
Plano vertical e horizontal
As representações de um Projeto Arquitetônico são projeções em planos HORIZONTAIS e VERTICAIS
PLANOS VERTICAIS: Cortes. 
As PLANTAS não são suficientes para mostrar todos os detalhes internos de um projeto de arquitetura, para isso, realizamos sucessivos CORTES feitos por planos verticais.
O CORTE é feito numa construção através de um plano vertical. E a posição deste plano deverá obrigatoriamente estar indicada na planta baixa e convencionada a posição do observador. Não existe limite para o número de CORTES a serem produzidos, mas sim, o suficiente para o bom entendimento do leitor
 
 
Plano vertical e horizontal ( Projeto Básico ) SPRINT - 3
 
 
 Utilizando os elementos horizontais e verticais que os compõem, cuja organização
 configuram tipos específicos de espaço. Os elementos horizontais referem- se ao plano base, e os elementos verticais são os que limitam as laterais do espaço arquitetônico. A criação do espaço arquitetônico vai depender da configuração desses elementos e do propósito, ou seja , da intenção que o projetista pretende dar ao projeto. De nada adianta o aluno conhecer os elementos que compõem a criação do espaço se não souber utilizá-los como linguagem arquitetônica. Em outras palavras, se a linguagem projetual é limitada, as soluções possíveis para o problema arquitetônico também são limitadas . Por isso , você vai ver os princípios essenciais dessa linguagem arquitetônica em exemplos que esclareça mais intenções propostas pelos arquitetos.
 
.
O slide seguinte será exposto uma Planta baixa de uma casa, desenhada a mão, em dois planos, vertical e horizontal, onde contém no projeto os detalhes e medias, especificando os seguintes detalhes:
_ Garagem
_ Sala de estar e jantar
_ WC
_ Dormitório das crianças
_ Dormitório do casal
_ Lavanderia
_ Corte vertical da caixa d’água
_ Telhado
 
 
 
O projeto arquitetônico é um documento que formaliza todo o planejamento para executar, controlar e realizar o sonho do cliente. Através dele é possível saber qual o objetivo do projeto, quais os custosestimados, quais recursos serão envolvidos para sua execução, e muito mais.
Por se tratar justamente de uma parte tão importante, servirá como um guia para tudo que virá depois e sendo obedecido fielmente na sua execução, no campo da obra, de acordo com o projeto.
 
Uso de forma, escala e proporção – SPRINT – 4 
 
FORMA
 
Tipos de formas
Ao observarmos o vasto conjunto de edifícios que se constitui o domínio da arquitetura, com vistas a entender o fenômeno complexo da forma arquitetônica, seja esta visão histórica, vertical, ou horizontal, abrangendo a produção atual, observaremos que estes edifícios, além das diferenças acidentais que ostentam entre si, apresentam diferenças muito mais profundas, relacionadas com as estruturas elementares de conceitos sob os quais estes edifícios foram concebidos. A estas estruturas chamamos de categorias da forma arquitetônica. Apresentamos a seguir uma sistematização das principais categorias, baseada nos modos fundamentais ou princípios de relação com fontes externas ou internas de onde o arquiteto extrai a ideia inicial para a configuração do edifício ou conjunto.
 
 
Forma tipológica
A forma tipológica é derivada dos tipos arquitetônicos. É a mais freqüente, tanto na arquitetura histórica quanto na contemporânea. Vejamos o que vem a ser. Qualquer pessoa já terá observado o quanto os espaços das igrejas tradicionais se parecem: temos uma nave central, mais alta, e duas laterais, mais baixas; o altar situa-se no cruzamento destas naves com uma outra, o transepto. Trata-se de um tipo arquitetônico, chamado de basílica cristã, desenvolvido na Idade Média, na Europa, a partir da basílica pagã, edifício comercial e institucional dos romanos.
Um outro exemplo de tipo  arquitetônico, bastante nosso conhecido, o edifício residencial multifamiliar, constitui-se no mais comum em nossas cidades. Seus elementos componentes, tanto coletivos (portaria, elevadores, circulações) quanto privativos (salas, quartos, etc.) guardam sempre a mesma relação posicional, o que caracteriza um tipo arquitetônico.
Através da História, é grande a coleção de tipos a cujas formas o arquiteto recorre: o templo peristilo (o mais comum entre os gregos), a casa de pátio porticado (a casa romana), o “palazzo” renascentista, o palácio pavilhonado aristocrático, o “hotel” burguês, entre outros.
 
Forma geométrica
É a forma preferida da arquitetura moderna. A escolha dos arquitetos geralmente recai sobre formas simples: prismas, cilindros, paralelepípedos, usados isoladamente ou compondo conjuntos. Eventualmente, recorre-se a formas geométricas menos usuais: a Catedral de Brasília tem a estrutura formal de um hiperbolóide de revolução.
 
Forma livre
É também muito usada na arquitetura moderna. A forma abstrata, visto não ter nenhum referente imediato, isto é, não se parecer com formas usadas anteriormente ou com figuras geométricas familiares, atendeu à perfeição aos requisitos modernistas de inovação, originalidade e funcionalidade. Quanto à inovação, a busca de formas não conhecidas era uma exigência para a criação de um novo código desvinculado do passado; no que se refere à originalidade, o atendimento ao mito romântico da forma original era visto como oposição ao passado recente, de obediência clássica, e portanto normativa; quanto à funcionalidade, se a forma deveria “seguir a função”, não poderia ser um “a priori”, como é o caso da forma tipológica, mas uma conseqüência final do estudo do problema.
 
Forma topológica
A forma topológica é inspirada pelo sítio (“topos”, em grego, quer dizer “sítio”, “local”), isto é, extrai uma ou mais das características do local onde o edifício será implantado.Um exemplo conhecido de forma topológica é o Conjunto Habitacional do Pedregulho, no Rio de Janeiro, onde a linha tortuosa, geratriz do volume do edifício é uma curva do próprio terreno. Outro exemplo está nas cidades coloniais do sul de Minas, como Ouro Preto, cujo movimento dos telhados, que nos encata, é conseqüência do relevo do local.
 
Forma analógica
Analogia é a relação de semelhança entre dois objetos; é um dos mais poderosos meios de criação de que dispomos. A forma arquitetônica analógica é inspirada por um objeto externo ao universo da arquitetura. Veja-se o exemplo das ordens gregas: os capitéis dórico e jônico são de inspiração geométrica; já o capital coríntio é uma forma analógica (representa um cesto ornado de folhas de acanto). Outro exemplo nos é dado pelo Terminal de Passageiros da TWA, inspirado na forma de uma águia,uma metáfora alusiva não somente ao vôo de longo alcance, como também ao país, de vez que a águia é simbolo dos Estados Unidos.
 
Forma tectônica
A forma tectônica[1] é determinada por necessidades técnicas. Observemos, por exemplo, os telhados de águas” inclinadas, uma solução de cobertura que atravessa toda a História da Arquitetura. A inclinação deve-se à necessidade de facilitar o escoamento das águas ou de  neve. Um outro exemplo de forma tectônica nos é dado pelo pelo arco, que tantos serviços prestou à arquitetura tradicional.
 
Forma orgânica
Temos uma forma orgânica quando a configuração final do edifício é “a posteriori”, resultado do posicionamento das unidades espaciais, que são justapostas à maneira de células de um tecido orgânico. Os mais célebres exemplos desta categoria são as “praire houses” de Frank Lloyd Wright, residências suburbanas de alta classe média no Leste dos Estados Unidos, início do século.
 
Forma sistêmica
É resultante da resolução antecipada dos problemas propostos por um ou mais sistemas da arquitetura. Historicamente, o melhor exemplo da forma sistêmica vem das catedrais góticas. Os sistemas espacial, estrutural e de iluminação são resolvidos em cada tramo do edifício e se reproduz linearmente por justaposição. Atualmente os sistemas envolvidos são de maior complexidade, incluindo  a estrutura, as instalações técnicas (ar condicionado, eletricidade, água e esgoto), instalações físicas (mobiliário, equipamentos), demandas de conforto ambiental. A forma sistêmica é o resultado de uma abordagem tecno-científica da arquitetura e responde pelas melhores soluções da construção industrializada.
 
Anamorfismo
Chamamos de anamorfismo ao processo de deformação de uma figura conhecida em busca de uma nova forma, diferente e individualizada, mas que resulta da distorção da primeira. No processo anamórfico o artista atua diretamente sobre a forma, às vezes sem nenhum método pré-determinado. O uso mais conhecido do processo anamórfico na arquitetura, e possivelmente o mais bem sucedido, na medida em que nos legou um marco da arquitetura de todos os tempos, é, certamente, a capela de Notre-Dame du Haut, em Ronchamp, de Le Corbusier (1950-55). Um trabalho que surpreendeu todo o mundo, mas sobretudo aos discípulos do mestre.
O anamorfismo foi também utilizado pelos arquitetos expressionistas, às vezes assistidos por intenções representativas,  mas muitas vezes com uma intenção de maior ligação com a natureza, na busca de uma arquitetura orgânica. Mais recentemente, o anamorfismo é uma prática comum nos arquitetos desconstrutivistas.
 
ESCALA
 
O que é a escala em arquitetura?
A escala em arquitetura se refere à relação entre as dimensões dos elementos de um projeto e o tamanho real do edifício ou do espaço a ser construído. Isso inclui a relação entre as paredes, as janelas, as portas, os móveis e outros elementos arquitetônicos.
A escala é expressa em proporções, como 1:100, onde 1 representa a escala real do edifício e 100 representa a escala do modelo ou do desenho.
Por que é importante escolher a escala certa para um projeto arquitetônico?
A escolha da escala correta é fundamental para garantir a funcionalidade, a acessibilidade e a estética de um edifício.
Se a escala é muito pequena, os espaços podem parecer apertados e confusos, dificultando a circulação e a utilização dos ambientes. Por outro lado, se a escala é muito grande, os espaçospodem parecer vazios e sem sentido, prejudicando a percepção do espaço.
A escala também influencia a percepção da altura e da largura dos ambientes, bem como a relação entre eles.
Por exemplo, se as paredes são muito altas em relação às janelas e às portas, os ambientes podem parecer sombrios e opressivos.
Por outro lado, se as janelas e as portas são muito grandes em relação às paredes, os ambientes podem parecer desequilibrados e sem personalidade.
 
Como escolher a escala certa para um projeto arquitetônico?
A escolha da escala certa depende de diversos fatores, como o uso previsto do edifício, a localização, a presença de outros edifícios na vizinhança, entre outros. É importante levar em conta tanto as necessidades funcionais quanto as estéticas do projeto ao escolher a escala correta.
É importante considerar a escala humana ao escolher a escala correta para um projeto arquitetônico. A escala humana se refere à relação entre as dimensões dos elementos arquitetônicos e a estatura média de uma pessoa.
É importante garantir que os elementos arquitetônicos, como as maçanetas das portas, as tomadas de energia e os interruptores de luz, sejam de tamanho adequado para serem facilmente acessíveis por pessoas de todas as idades e com diferentes capacidades físicas.
Outro aspecto importante a ser considerado na escolha da escala correta é o tipo de material a ser utilizado na construção.
Alguns materiais, como o vidro, o aço e o concreto, tendem a ser mais escuros e pesados visualmente, enquanto outros materiais, como a madeira e a pedra, são mais leves e claros.
 
.
Calculo de uma grandeza em escala: 
Escalas gráficas
Vejamos como representar em escala uma grandeza de 20 metros.
Supomos que possuímos um papel de formado A3; isso é, 297 mm x 420 mm; sendo a maior dimensão 420 mm e tendo ainda menos 20 mm de margem, teremos somente 400 mm úteis.
Sabemos assim que podemos representar os 20 m por uma grandeza 5, 10, 20, 50 ou 100 vezes menor que a realidade, e que no nosso caso temos um limite que é a dimensão do papel.
Se a elaborássemos 10 vezes menor, teríamos 20 m representados por uma dimensão 10 vezes menor, ou seja, 2 m, o que não seria possível, pois o papel tem no máximo 400 mm ou 40 cm.
Neste exemplo a escala é redução sendo representada por uma fração ordinária própria, cujo numerador é a unidade e o dominador é o número de vezes que diminuiremos a grandeza real, isto é, 10.
Temos assim, 1:10 ou 1/10.  Lê-se escala 1 por 10.
Cada unidade de grandeza real é representada por outra dez vezes menor; 20 m serão representados por 2 m, 1 m ou 100 cm por 10 cm.
Na escala de 1:50 (1 por 50) temos 1 m ou 100 cm reduzidos 50 vezes, ou seja, 2 cm; 20 m serão, portanto 40 cm.
Estamos vendo, que, quanto maior for o dominador, menos aparecerá a grandeza representada em escala.
 A escala real é representada (1:1), onde se lê 1 por 1. 
Para evitar constantes cálculos na conversão de medidas a uma determinada escala, é conveniente o uso de escalas gráficas.
 
A construção de uma escala gráfica é uma coisa facílima.
Vejamos:
 A escala escolhida é 1:50, muito utilizada nos desenhos de arquitetura.
Temos:
1 m ou 100 cm representados por uma grandeza 50 vezes menor, ou seja, 2 cm.
Obtém-se este resultado com facilidade dividindo o numerador da fração pelo denominador:
100/ 50 = 0,02 m
Traça – se em seguida uma reta qualquer onde se marca um ponto 0 de origem e, a partir de 0 para a direita arca – se, de 0,02 em 0,02 m, um pequeno traço.
Cada 0,02 m vale 1 m. À esquerda da origem marcamos também 2 cm e dividimos em 10 partes iguais, ou seja, de 0,002 m.
Como 2 cm valem 1 m, dividimos o metro em dez partes iguais, cada uma dessas partes valerá 1 dm  ou 10 cm; assim, cada 2 mm valerá na escala de 1:50, 10 cm
Feita a escala gráfica, a sua utilização é intuitiva.
Por exemplo:
3,60 na escala de 1:50 são 3 divisões de escala iguais a 1 m mais 6 subdivisões da parte esquerda.
 
Escalas usadas em desenho arquitetônico.
O desenho de arquitetura, por sua natureza, só utiliza escalas de redução.
São as seguintes as escalas mínimas?
a)      1:100 para plantas;
b)      1:200 para coberturas;
c)       1:500 para plantas de situação;
d)      1:50 para as fechadas e cortes ou secções.
A indicação da escala não dispensará a indicação de cotas.
As cotas deverão ser escritas em caracteres claros e facilmente legíveis.
Réguas escalas
As réguas-escalas são de seção triangular e possuem gravadas em suas faces 6 escalas gráficas para cada caso.
 
Devemos observar com cuidado a face da régua antes de utilizá-la a fim de que não haja troca de escalas.
Costumam ser pintadas de cores diferentes as partes indicadas pela seta a fim de que se possa identificar mais facilmente as escalas.
Nota: As réguas-escalas não devem ser usadas no lugar dos esquadros ou das réguas comuns.
ESCALA 1:50
 
Em resumo, a escala é um aspecto fundamental na arquitetura, que influencia a percepção do espaço, a funcionalidade e a estética de um edifício.
Por isso, é importante escolher a escala correta ao projetar um edifício, levando em conta as necessidades funcionais, estéticas e humanas do projeto.
Ao fazer a escolha certa, é possível garantir que o edifício seja funcional, acessível e esteticamente agradável para seus usuários.
 
PROPORÇÂO 
 
Proporção em arquitetura
A proporção é um princípio central da teoria da arquitetura e uma conexão importante entre matemática e arte. É o efeito visual das relações dos vários objetos e espaços que compõem uma estrutura para o outro e para o todo. Essas relações geralmente são regidas por múltiplos de uma unidade padrão de comprimento conhecida como “módulo”.
A proporção na arquitetura foi discutida por Vitruvius, Alberti, Andrea Palladio e Le Corbusier, entre outros.
Arquitetura grega
A proporção na arquitetura atinge assim sua primeira teorização e valor na arquitetura grega, e está intimamente relacionada à filosofia, matemática e música da antiguidade clássica.
A analogia do termo grego poderia indicar a simetria compreendida em seu sentido geométrico, mas foi acima de tudo identificada com seu senso de proporção, harmonia e perfeição, procurado em particular na construção de templos (grego). De fato, essa harmonia poderia corresponder à simetria geométrica usada para a harmonização do templo, como demonstrado pela adoção do opistódomo, que tinha a função de tornar o edifício sagrado perfeito e harmonioso (só raramente era usado como local coberto). utilizados para ofertas e produtos votivos). Além disso, a analogia está diretamente relacionada com a comensibilidade (isto é, o fato de que um objeto pode ser medido) de uma parte do templo com relação a suas outras partes e com relação ao próprio templo. Por esta razão, nos templos gregos é adotado o módulo, que representa o diâmetro da base das colunas, que é multiplicado e dado como uma medida de outra parte do templo (por exemplo, a altura da coluna na ordem dórica tinha que entre seis e sete módulos).
 
O “De Architectura”
Vitruvius, no terceiro livro de seu tratado De Architectura, escreve:
“O projeto dos templos é baseado na simetria, cujo método deve ser escrupulosamente observado pelos arquitetos. A simetria surge da proporção, que em grego é chamada de analogia. A proporção consiste na comensurabilidade das partes individuais de todo o trabalho, tanto com um ao outro e com o todo.Esse comensurabilidade baseia-se na adoção de um módulo fixo e permite a aplicação do método de simetria.Sem templo pode ter um projeto racional sem simetria e sem proporção, ou seja, sem ter uma relação proporcional exata com os membros de um corpo humano bem formado.
Na última frase o templo dórico está relacionado a um homem, por causa de sua majestade e majestade. Vitrúvio também compara as outras duas ordens principais, a jônica e a coríntia, respectivamente à mulher e à menina, sempre em relação às suas características.
Proporção na arquitetura romana
Teoria de Vitruvius
A arquitetura na antiguidade romana raramenteera documentada, exceto nos escritos do tratado de Vitrúvio De Architectura. Vitrúvio serviu como engenheiro sob Júlio César durante as primeiras Guerras da Gália (58-50 aC). O tratado foi dedicado ao imperador Augusto. Como Vitrúvio definiu o conceito nos primeiros capítulos do tratado, ele mencionou que os três pré-requisitos da arquitetura são firmeza (firmitas), mercadoria (utilitas) e prazer (vernustas), que exigem que os arquitetos sejam equipados com um tipo variado de aprendizado. e conhecimento de muitos ramos. Além disso, Vitruvius identificou os “Seis Princípios do Design” como ordem (ordinatio), arranjo (dispositio), proporção (eurythmia), simetria (simetria), decoro (decoro) e economia (distributio). Entre os seis princípios, a proporção inter-relaciona e suporta todos os outros fatores em formas geométricas e razões aritméticas.
 
A palavra simetria, geralmente traduzida como “simetria” nas representações modernas, significava, na antiguidade, algo mais relacionado à “harmonia matemática” e proporções mensuráveis. Vitrúvio tentou descrever sua teoria na composição do corpo humano, a que ele se referiu como a proporção perfeita ou áurea. Os princípios de unidades de medida, dígito, pé e côvado também vieram das dimensões de um Homem Vitruviano. Mais especificamente, Vitruvius usou a altura total de 6 pés de uma pessoa, e cada parte do corpo assume uma proporção diferente. Por exemplo, o rosto tem cerca de 1/10 da altura total e a cabeça é cerca de 1/8 da altura total. Vitruvius usou essas proporções para provar que a composição das ordens clássicas imitava o corpo humano, garantindo assim a harmonização estética quando as pessoas viam colunas arquitetônicas.
Arquitetura clássica
Na arquitetura clássica, o módulo foi estabelecido como o raio do eixo inferior de uma coluna clássica, com proporções expressas como uma fração ou múltiplo desse módulo.
Le Corbusier
Em seu Le Modulor (1948), Le Corbusier apresentou um sistema de proporções que levou a proporção áurea e um homem com um braço levantado como os módulos escalonáveis ​​de proporção.
 
Arquitetura moderna
Nas épocas seguintes, mudou-se de várias formas nos estilos românico, gótico, renascentista, barroco, neoclássico, eclético, incluindo o movimento moderno.
O racionalismo refere-se à proporção, com Ludwig Mies van der Rohe estudando as relações entre os elementos e os detalhes construtivos de seus arranha-céus com o classicismo. Em seguida, Le Corbusier com o Modulor elabora proporções humanas e usa a seção de ouro para o projeto dos edifícios, também usado na Itália (Terragni). O “neoclassicismo simplificado” de Marcello Piacentini prefere o ritmo seqüencial dos elementos arquitetônicos (arcos, pilares, janelas etc.), mas inverte as relações dilatando-as não em escala humana (pilares altos como todo o edifício, arcos reduzidos) . Mesmo nas cidades fundadoras da era fascista, se o neoclassicismo de Piacentini é adotado, ou se são usadas mais estradas italiano / racionalista ou metafísica, há sempre um foco particular na proporção (ver Sabaudia, Latina, Portolago).
Alguns movimentos mais recentes, como o desconstrutivismo, por outro lado, desenvolvem a ideia de espaço arquitetônico não-linear, negam geometria, eixos e planos, fazendo da “ordem” seu elemento de ordem. O resultado é uma não-arquitetura que rejeita a proporção, pelo menos aquela projetada no sentido tradicional.
A falta de um conhecimento ou teoria amadurecida e sinótica é um impedimento severo para o desenvolvimento de projetos futuros de arquitetura.

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