Buscar

Segurança do paciente 1 (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Autor: Prof. Ms. Thiago Leite dos Santos 
“Pode parecer talvez um 
estranho princípio enunciar 
como o primeiro dever de um 
hospital, não causar mal ao 
paciente...” Florence 
Nightingale
“Primum non nocere” 
(primeiro não cause o dano) 
– Hipócrates, 460 a 360 a.C)
• As instituições de saúde
têm como princípio
básico no atendimento à
clientela o fornecimento
de bens e serviços com o
mínimo ou a ausência
total de riscos e falhas
que possam
comprometer a
segurança do paciente.
Alguns conceitos-chave da Classificação Internacional de 
Segurança do Paciente da Organização Mundial da Saúde
EVENTOS ADVERSOS
• Eventos indesejáveis, não intencionais,
de natureza danosa ou prejudicial ao
paciente, comprometendo sua
segurança, conseqüente ou não de
falha do profissional envolvido
• Situações que predispõem ao risco de eventos
adversos, tais como:
• avanço tecnológico com incompatibilidade do
aperfeiçoamento pessoal necessário,
• distanciamento das ações próprias de cada
profissional,
• desmotivação,
• ausência ou limitação da sistematização e
documentação do cuidado de enfermagem,
• delegação de cuidados sem supervisão adequada
• sobrecarga de serviço.
A 
MAGNITUDE 
DA 
QUESTÃO
• 1 em cada 4 pacientes sofrem danos
enquanto recebem cuidados de
saúde
• Ocorrem, anualmente, 134 milhões de
eventos adversos, que contribuem
para 2,6 milhões de mortes
• Erros médicos custam $42 bilhões
anualmente
PROGRAMA 
NACIONAL DE 
SEGURANÇA 
DO PACIENTE
O Programa Nacional de
Segurança do Paciente
(PNSP) foi instituído pelo
Ministério da Saúde (MS)
mediante a publicação
da Portaria n° 529, de 1º
de abril de 2013, que tem
o objetivo de contribuir
para a qualificação do
cuidado em saúde em
todos os
estabelecimentos de
saúde do território
nacional
METAS 
INTERNACIONAIS 
DE SEGURANÇA 
DO PACIENTE
• Objetivo: promover
melhorias específicas
na segurança do
paciente por meio de
estratégias que
abordam aspectos
problemáticos na
assistência a saúde,
apresentando soluções
baseadas em
evidências para esses
problemas.
EIXOS DO PROGRAMA 
NACIONAL DE SEGURANÇA 
DO PACIENTE
EIXO 1 – estímulo a uma 
prática assistencial 
segura 
•Protocolos
•Planos locais de 
segurança do 
paciente
•Sistema de 
notificação de 
incidentes
•Sistema de 
notificação de 
eventos adversos
EIXO 2 – envolvimento 
do paciente na sua 
segurança
•Corresponsabilidade 
pela segurança
•Mudança de cultura
EIXO 3 – inclusão do 
tema segurança do 
paciente no ensino
• Incluir o tema 
educação do 
paciente na 
educação 
permanente
• Incluir o tema 
segurança do 
paciente na pós-
graduação
• Incluir o tema 
segurança do 
paciente nas 
graduações em saúde
EIXO 4- incremento de 
pesquisa em segurança 
do paciente
•Realizar mais 
pesquisas sobre 
causas de danos e 
soluções
•Transpor a 
evidência em 
cuidados mais 
seguros
PASSO 1 
IDENTIFICAÇÃO DO
PACIENTE
Garantir a segurança do paciente em qualquer
ambiente de cuidado à saúde.
Falhas podem resultar em erros de medicação,
erros durante a transfusão de hemocomponentes,
em testes diagnósticos, procedimentos realizados
em pacientes errados, entrega de bebês às famílias
erradas, entre outros.
A IDENTIFICAÇÃO DEVE SER FEITA POR MEIO DE
PULSEIRA, PRONTUÁRIO, ETIQUETA E CONTAR
COM A PARTICIPAÇÃO ATIVA DO PACIENTE E
FAMILIARES, DURANTE A CONFIRMAÇÃO DA SUA
IDENTIDADE.
SUGESTÕES
✓Responsabilidade do profissional de saúde na 
identificação do paciente.
✓ Incentive o uso de pelo menos 2 indicadores.
✓Padronize a identificação do paciente na instituição 
de saúde.
✓Desenvolva formas para identificação de pacientes 
de mesmo nome.
✓Encoraje a família a participar do processo de 
identificação.
PASSO 2 CUIDADO 
LIMPO E SEGURO
A higienização das mãos é o processo de remoção de
sujeira , oleosidade e células descamativas da pele com
a finalidade de prevenir e reduzir as infecções
relacionadas a assistência à saúde.
ATENÇÃO
Use preferencialmente produtos para higienização das mãos à base de 
álcool para antissepsia rotineira, se as mãos não estiverem visivelmente
sujas;
Nunca use simultaneamente produtos à base de álcool com sabão 
antisséptico;
O uso de luvas não substitui a necessidade de higienização das mãos;
Encoraje os pacientes e suas famílias a solicitar que os profissionais 
higienizem as mãos.
Estimule os familiares E visitantes a higienizar
suas mãos, antes e após o contato com o paciente.
PASSO 3 
CATETERES E SONDAS
A administração de fármacos e soluções por
cateteres, sondas e seringas é prática de
enfermagem comum que pode ser
desenvolvida em ambientes de atendimento à
saúde.
A infusão de soluções em vias erradas pode
causar graves consequências e até a morte do
paciente.
Oriente os pacientes e familiares a não
manusear os dispositivos.
ATENÇÃO
Identifique cateteres arteriais, venosos,
peridurais e intratecais com cores diferentes.
Realize a higienização das mãos antes de 
manipular os sistemas de infusão.
Realize a desinfecção das conexões de 
cateteres com solução antisséptica alcoólica.
Posicione os sistemas de infusão em diferentes 
sentidos.
plantão entre 
das conexões
turnos
dos
Realize a passagem de
efetuando a checagem
dispositivos.
Identifique a bomba de infusão na qual a dieta está
sendo administrada
PASSO 4 
CIRURGIA SEGURA
Este passo apresenta medidas para tornar o procedimento
cirúrgico mais seguro e ajudar a equipe de saúde a
reduzir a possibilidade de ocorrência de danos ao
paciente.
MEDIDAS SUGERIDAS
Comunicação eficaz entre membros da equipe e 
entre médico e paciente.
e o local daIdentificação correta do paciente 
intervenção cirúrgica.
Verificação do prontuário do paciente.
Desenvolvimento de listas de verificação específicas.
Ex.: lista de conferência de documentos e montagem de
sala.
Estimule a cultura de segurança do paciente,
implantando a lista de verificação recomendada pela
Organização Mundial de Saúde que define três fases
(checar imediatamente antes, checar antes e checar
depois).
PASSO 5
SANGUE E
HEMOCOMPONENTES
A administração intravenosa de sangue total ou
hemocomponentes pode ser
definida como a transferência de
sangue e hemocomponentes de
um indivíduo (doador) para outro
(receptor), indicada para
pacientes que sofreram perda
sanguínea significante ou
alterações hematológicas
decorrentes de doenças ou
procedimentos.
OBSERVAÇÕES
Confirme a identificação do paciente na pulseira, na
prescrição médica e no rótulo do
hemocomponentes.
Administre sangue total ou hemocomponentes
provenientes de bancos de sangue qualificados, que
mantêm o controle de qualidade de seus produtos.
Mantenha o sangue de acordo com o protocolo
institucional.
Avalie os sinais vitais do paciente imediatamente 
antes do procedimento.
Avalie a permeabilidade do cateter intravenoso e a
ausência de complicações.
Realize a infusão em via exclusiva.
Mantenha a infusão por no máximo quatro horas,
devido ao risco de contaminação ou alterações do
produto.
Despreze a bolsa de sangue após a infusão em
sacos ou recipientes que evitem vazamentos e
resistam às ações de punctura e ruptura, conforme
RDC – n° 306,ANVISA.
ATENÇÃO
Quanto à utilização de bomba de infusão,
certifique-se do respaldo técnico e científico do
fabricante para esta indicação, atentando à
ocorrência de hemólise.
Certifique-se de que o paciente declarou
consentimento para a infusão de sangue e
hemocomponentes.
PASSO 6
PACIENTE ENVOLVIDO 
COM A SUA SEGURANÇA
O paciente pode e deve contribuir para a qualidade
dos cuidados à sua saúde, fornecendo informações
importantes a respeito de si mesmo e interagindo
com os profissionais da saúde, uma vez que é ele
quem tem o conhecimento de seus histórico de
saúde.
ESTRATÉGIA
Estimular o paciente ou algum responsável a 
participar das decisões do cuidado.
Analisar as fragilidades do paciente e a fase do 
tratamento ou doença.
Fortalecer o vínculo do pacientee família com a 
equipe.
Avaliar as dificuldades de comunicação.
Educar o paciente para a cidadania.
Responder os questionamentos do paciente e da 
família.
PASSO 7 
COMUNICAÇÃO EFETIVA
A comunicação é um processo recíproco capaz de
facilitar e promover o desenvolvimento e o
amadurecimento das pessoas e influenciar
comportamentos.
O paciente recebe cuidados de diversos
profissionais e em diferentes locais, o que torna a
comunicação eficaz entre os envolvidos no
processo.
MEDIDAS
SUGERIDAS
Passagem de Plantão.
Registro no prontuário.
PASSO 8 
PREVENÇÃO DE
QUEDA
FATORES DE RISCO
PARA OCORRÊNCIA
DE QUEDA:
1. Idade menor que 5 anos ou maior que 65 
anos.
2. Agitação/confusão.
3. Déficit sensitivo.
4. Distúrbios neurológicos.
5. Uso de sedativos.
6. Visão reduzida (glaucoma, catarata).
7. Dificuldades de marcha.
8. Hiperatividade.
9. Mobiliário
10. Riscos ambientais (iluminação inadequada, 
pisos escorregadios, superfícies irregulares).
11. Calçado e vestuário não apropriado.
12. Bengalas ou andadores não apropriados.
MEDIDAS SUGERIDAS
1. Identificar os pacientes de risco com a utilização 
de pulseiras de alerta.
2. Orientar os profissionais e familiares a manter as 
grades da cama elevadas.
3. Orientar o paciente e acompanhante a solicitar ao 
profissional auxílio para a saída do leito ou poltrona.
4. Orientar o acompanhante a não dormir com 
criança no colo.
5. Orientar o acompanhante a avisar a equipe toda 
vez que for se ausentar do quarto.
6. Disponibilizar equipamentos de auxílio à marcha,
quando necessário.
7. Criar ambiente físico que minimize o risco de
ocorrência de quedas (barras de segurança nos
banheiros, corrimões nas escadas, utilização de fitas
antiderrapantes, placas de informação)
8. Realizar periodicamente manutenção das camas,
berços e grades.
9. Monitorar e documentar as intervenções
preventivas realizadas.
Medidas Sugeridas
PASSO 9
Prevenção de Lesão por Pressão
• Lesão por pressão
• Avaliação periódica
PREVENIR É MELHOR QUE
REMEDIAR
CONDUTA PREVENTIVA
• Avaliação do risco na admissão – Escala 
de Braden
• Identificação dos pacientes em risco de 
desenvolver lesão por pressão
• Reavaliação constante
• Cuidados com a higiene e umidade da 
pele
• Otimização da nutrição e hidratação
• Minimizar a pressão
ESCALA DE BRADEN
PASSO 10 SEGURANÇA
NA UTILIZAÇÃO DA
TECNOLOGIA
Segurança na utilização da tecnologia
compreende o benefício e o impacto no uso de
um ou mais recursos, em prol do restabelecimento
da saúde do paciente.
Visa identificar soluções que têm como propósito
promover melhorias específicas em áreas de maior
risco na assistência à saúde, para que a tecnologia
seja utilizada de maneira apropriada.
PROTOCOLOS 
ASSISTENCIAIS 
DE 
ENFERMAGEM
Protocolos na 
Assistência de 
Enfermagem
Descrição minuciosa de
linhas de cuidado
específicas, integrando
na sua estrutura as
normas,
rotinas e procedimentos
relativos ao
problema/condição de
saúde determinada.
Protocolos na
Assistência de 
Enfermagem
A assistência de enfermagem sem
suporte teórico e padronização
adequados favorece o exercício
profissional imperito, negligente ou
imprudente, podendo ocasionar danos
à clientela, problemas legais e éticos
aos profissionais e descrédito da classe
pela sociedade.
Protocolos na 
Assistência de 
Enfermagem
• Protocolos devem ter boa
qualidade formal, ser de fácil
leitura, válidos, confiáveis,
terem conteúdo baseado em
evidências científicas, ser
corretamente utilizados e
comprovadamente efetivos.
Tudo isso implica em rigoroso
processo de construção,
adaptação à realidade local e
implementação, além de
seguimento por meio de
indicadores de uso (processo) e
efetividade (resultado).
Devem atender:
❑aos princípios legais e éticos da profissão,
❑Aos preceitos da prática baseada em evidências
❑às normas e regulamentos do Sistema Único de
Saúde, em suas três esferas de gestão, e da
instituição onde será utilizado.
Protocolos na Assistência de 
Enfermagem
*Prática Baseada em Evidências é o uso consciente, 
explícito e criterioso da melhor evidência disponível na 
tomada de decisões sobre o cuidado ao paciente. 
• maior segurança aos usuários e profissionais,
• redução da variabilidade de ações de cuidado,
• melhora na qualificação dos profissionais para a tomada
de decisão assistencial,
• facilidade para a incorporação de novas tecnologias,
• inovação do cuidado,
• uso mais racional dos recursos disponíveis e maior
transparência e controle dos custos.
• facilitam o desenvolvimento de indicadores de processo
e de resultados,
• a disseminação de conhecimento,
• a comunicação profissional e a
• coordenação do cuidado.
Protocolos na Assistência de 
Enfermagem - VANTAGENS
Desvantagens também são apontadas sobre o
uso de protocolos de assistência, mas a maior
parte é decorrente do não atendimento às
recomendações de construção de protocolos ou
do desconhecimento dos princípios da prática
baseada em evidências.
Protocolos na Assistência de 
Enfermagem - DESVANTAGENS
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA
Cartilha 10 Passos para a Segurança do Paciente;
Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São
Paulo – COREN-SP (http://inter.corensp.gov.br/sites/
default/files/10_passos_seguranca_paciente.pdf)
Pimenta, Cibele A. de M...[et al.]. Guia para
construção de protocolos assistenciais de
enfermagem/Cibele A. de M. Pimenta...[et
al.].; COREN-SP – São Paulo: COREN-SP, 2015.
http://inter.corensp.gov.br/sites/

Continue navegando