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Vacina genética

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Vacina genética – RNA Mensageiro – Pfizer 
A vacina produzida pelo laboratório Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia 
BioNTech é baseada em RNA (mRNA). Essas vacinas têm demonstrado um perfil aceitável de 
segurança e excelentes respostas imunes celular e humoral. 
A vantagem dessas vacinas é que elas podem ser produzidas em maior escala, mas a 
desvantagem é que elas precisam ser conservadas sob temperaturas baixíssimas. 
A vacina da Pfizer/BioNTech baseada em mRNA mostrou uma ótima resposta na indução 
de imunidade celular e humoral, produzindo neutralizantes 2,8 vezes maiores quando 
comparadas com soros humanos convalescentes de COVID-19. 
Características: 
Tecnologia RNA Mensageiro 
Composição por dose 0,3 ml contém 30 µg de RNAm codificando a proteína S (spike) 
do SARS-CoV-2. 
Eficácia (% de proteção) 92,6% após a 1ª dose e 95,0% após a 2ª dose. 
Prazo de validade 6 meses em freezer de ultrabaixa temperatura (-80°C à -60°C) 
Armazenamento Pode ser armazenada por 5 dias entre 2 e 8ºC 
Doses * 2 doses separadas de 0,3 mL cada 
Intervalo entre doses 3 a 12 semanas 
Administração Via intramuscular, na parte superior do braço 
Efeitos adversos Dores leves no local da aplicação. Fadiga, dor de cabeça, dor 
muscular, calafrios e febre. 
Contraindicações Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer dos 
excipientes da vacina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vacina genética – RNA Mensageiro – Pfizer 
 
As vacinas de RNA mensageiro (mRNA) têm demonstrado um aceitável perfil de 
segurança e com excelentes respostas imunes celular e humoral. Por consistir em produtos 
sintéticos, possuem a vantagem de serem produzidas em maior escala, no entanto, têm a 
desvantagem de produtos que requerem conservação em congelamento. A vacina produzida pelo 
laboratório Pfizer, em parceria com a empresa de biotecnologia BioNTech, baseada em mRNA, 
demonstrou ótima resposta na indução de imunidade humoral e celular, produzindo anticorpos 
neutralizantes 2,8 vezes maiores quando comparados com soros humanos convalescentes de 
COVID-19 (LIMA et al., 2021). 
Estudos demonstraram elevada efetividade vacinal da vacina Pfizer quando comparada 
com as outras 3 vacinas autorizadas para administração no Brasil. A aprovação da ANVISA 
ocorreu em janeiro de 2021 (ANVISA, 2021). A eficácia foi comprovada em um plano contendo 2 
doses com intervalo de 4 semanas. A eficiência em trabalhadores de saúde da linha de frente foi 
de 80% após a primeira dose e 90% após a segunda contra infecção pelo SARS-CoV-2. Idosos 
acima de 70 anos tiveram redução do risco de internação hospitalar de cerca de 80% e de risco 
de óbito pela COVID-19 de 85%. Na população geral, a vacina Pfizer apresentou eficácia de 97% 
contra casos sintomáticos, necessidade de internação ou morte pela doença (OMS, 2021). Os 
produtos de RNA são muito sensíveis à temperatura e devem sempre ser mantidos em 
temperaturas extremamente baixas (−80 ° C) durante o armazenamento e distribuição. Embora o 
armazenamento de curto prazo seja possível, em uma geladeira (2–8 ° C), o RNA acabará por se 
deteriorar em dias (Quadro 01) (PUSHPARAJAH et al., 2021). 
Reações adversas em estudos clínicos relatados na bula da vacina Pfizer, mais comuns 
(ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este imunizante) foram dor e inchaço no local de 
injeção, cansaço, dor de cabeça, diarreia, dor muscular, dor nas articulações, calafrios e febre. 
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) foram 
vermelhidão no local de injeção, náusea e vômito. Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% 
dos pacientes que utilizam este medicamento) foram aumento dos gânglios linfáticos, reações de 
hipersensibilidade, erupção cutânea (lesão na pele), prurido, urticária, angioedema, diminuição de 
apetite, dor nos membros, insônia, letargia, hiperidrose, suor noturno, astenia, sensação de 
malestar e prurido no local de injeção. Reação rara (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes 
que utilizam este medicamento) como paralisia facial aguda, miocardite (inflamação do músculo 
cardíaco) e pericardite (inflamação do revestimento externo do coração) ocorreram em algumas 
pessoas que receberam a vacina. Na maioria dessas pessoas, os sintomas começaram em 
poucos dias após o recebimento da segunda dose da vacina (PFIZER, 2021).

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