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Neoplasia resumo

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Neoplasia 
Conceitos 
HIPERPLASIA: aumento na quantidade de células devido alta demanda, adaptação a uma lesão. Esse aumento reduz por meio de apoptose e volta a quantidade normal quando a demanda cessa.
NEOPLASIA: crescimento desordenado e descontrolado com alterações genéticas.
· Células neoplásicas: Alterações no DNA associadas ao crescimento, diferenciação e proliferação.
MICROORGANISMOS E NEOPLASIA: microrganismos podem pré-dispor a formação de neoplasia (exemplos: FELV gera leucemia, papilomavírus gera papilomatose).
METAPLASIA: diferenciação e aumento na quantidade de células, adaptativa e reversível. Pode ser precursora de neoplasia em agressões crônicas (exemplo: HPV causando câncer de útero).
CÂNCER E TUMOR:
· Câncer é uma neoplasia maligna. 
· Tumor é um termo mais adaptativo, pode ser benigno.
Crescimento e diferenciação celular
Diferenciação é quando o DNA da célula recebe a informação no que ela vai se transformar.
CÉLULAS LÁBEIS: recebem estimulo constante, modificando por toda vida (exemplo: células da medula óssea). 
CÉLULAS ESTÁVEIS: ficam estáveis e quando necessário e alta da demanda podem se multiplicam e geram hiperplasia. 
CÉLULAS PERENER: não se modificam, número x até o fim da vida (exemplo: coração, cartilagem e SNC).
CÉLULA PROGENITORA: é uma célula que ainda não se diferenciou em um tipo específico de célula. Ela tem um núcleo grande e um citoplasma grande, o que significa que ela tem muita informação genética e capacidade de crescimento. Na vida normal, as células progenitoras precisam de um estímulo para se diferenciar. Esse estímulo pode ser uma necessidade do corpo, como a necessidade de mais neutrófilos para combater uma infecção, ou pode ser um sinal de um agente externo, como um vírus. Quando uma célula progenitora recebe um estímulo, ela começa a se dividir e se diferenciar em um tipo específico de célula. No exemplo dado, o vírus FELV é um agente externo que pode causar alterações genéticas em células progenitoras na medula óssea. Essas alterações genéticas podem fazer com que a célula progenitora comece a se dividir e se multiplicar desordenadamente, sem se diferenciar em um tipo específico de célula. Essas células com pouca diferenciação são chamadas de células neoplásicas. Elas podem se multiplicar rapidamente e invadir tecidos adjacentes, formando um tumor.
Divisão celular 
A divisão celular é um processo essencial para o crescimento e a renovação celular no organismo. Para ocorrer a divisão, as células precisam entrar no ciclo celular. Células perenes, como as do coração, cartilagem e sistema nervoso central, não passam por ciclos de multiplicação. Células lábeis e estáveis, por outro lado, dependem de estímulos para entrar no ciclo celular. Durante a divisão, as enzimas de restrição desempenham um papel crucial. Em cada estágio do ciclo, complexos proteicos enzimáticos corrigem erros no DNA, garantindo a integridade genética. Se esses mecanismos de correção funcionarem corretamente, o ciclo celular continua.
A hiperplasia, um aumento no número de células, não envolve alterações nos mecanismos de DNA, e, portanto, não leva ao desenvolvimento de neoplasias. O gene P53 (GENP53) desempenha um papel fundamental no controle celular. Ele atua ativando a apoptose (morte celular programada) para eliminar células danificadas. Se houver uma mutação no DNA e a célula estiver prestes a realizar a mitose, o GENP53 ativo induz a apoptose. No entanto, se o GENP53 for desativado, o checkpoint do ciclo celular é comprometido, permitindo que células com informações genéticas erradas se proliferem, aumentando o risco de neoplasias.
CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS NEOPLÁSICAS
· Proliferam sem controle.
· Não possui padrão ordenado de crescimento.
ESTAGIOS DE ALTERAÇÃO DE CÉLULAS NEOPLÁSICAS
· Iniciação: alteração genética que gera célula neoplásica. 
· Promoção: estímulo que mantém a célula neoplásica ativa.
· Progressão: metástase.
Classificação dos tumores
De acordo com a origem:
· Epiteliais: pele, mucosas, glândulas.
· Mesenquimais: órgãos hematopoiéticos e não hematopoiéticos (sanguíneos - medula e tecidos conjuntivos especializados – osso e cartilagem).
> Células redondas: TVT, linfoma, masto, plasmocitoma, histiocitoma, melanoma.
· Neuroectodérmicos: SNC, periférico, melanoma (origem na crista neural).
Nomenclatura 
· BENIGNOS: de origem epitelial e mesenquimal (nome do tecido + sufixo oma), 
· MALIGNOS: de origem epitelial (prefixo carcinoma + órgão) e origem mesenquimal (acrescido do sufixo sarcoma).
· EXCEÇÕES: linfoma, melanoma, astrocitoma, mieloma, mastocitoma (malignos + oma) 
Características de tumores benignos
1. Invasivos. 
2. Tamanho variável.
3. Crescimento rápido.
4. Microscopicamente com áreas necrosadas circundantes.
5. Células desuniformes de crescimento desordenado.
6. Vasos mal formados, tortuosos e com metástase.
7. Células pouco diferenciadas.
Diagnóstico 
Necessita avaliação clínica/física, hematológico, citologia, entre outros. 
Analisar na citologia > citoplasma, tamanho, núcleo e coloração.
 Padrões de malignidade > padrão de cromatina, padrão de nucléolo (se estiver muito aparente ou com vários).
Fatores que predispõem a formação de neoplasia 
· Intrínsecos: idade, raça, porte, sexo (machos glândulas perianais, fêmeas tumor mamário).
· Extrínsecos: químicos, irradiação, virais (RNA e DNA – vírus – melhorando imunidade para baixa da carga viral).
Informações adicionais: Um lipoma pode crescer, porém se ulcerar não é somente lipoma, compromete vasos e causa necrose. No tecido de citologia vem células aleatórias, pode ter tumor no meio do lipoma onde a agulha não alcança.

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