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DICAS-PROCESSO DO TRABALHO

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100 DICAS DE
PROCESSO TRABALHO 
ANA PAULA BLAZUTE
 
 
@PROFANABLAZUTE
Monique Farias
moniqueecampos61@gmail.com
090.741.734-54
Breno Lenza Cardoso (@brenolenza) 
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DICAS FINAIS – DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
Olá, querido(a) aluno(a)! 
Como você está? Tudo bem? 
Caso você não me conheça, eu sou Breno Lenza Cardoso, professor das duas 
melhores matérias que existem: Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho. 
Sou autor de diversos livros nessa área e estou aqui para te auxiliar a alcançar a tão 
sonhada aprovação e, posteriormente, a sua nomeação. Eu posto diversas dicas no meu 
Instagram @brenolenza que, além desse material, irão te ajudar nessa caminhada! 
Não se engane, para chegar na sua aprovação é necessário ter muita disciplina e 
resiliência, superar os momentos de dificuldades e estar sempre com o foco no grande 
prêmio. Você tem capacidade e competência para chegar lá, acredite. 
Lembre-se: LEIA BEM. Não leia apenas por ler, mas sim para COMPREENDER e 
APREENDER o conhecimento. Esse é um diferencial, pois, na hora da prova, a banca irá 
tentar te confundir e, caso a sua leitura tenha sido atenta, você não cairá nas 
pegadinhas. 
Conte comigo no que for preciso. Estou aqui para te ajudar e caminharei ao seu 
lado até o momento em que você irá dizer para todo mundo: PASSEI. E caso tenha 
alguma dúvida, é só me chamar no instagram @brenolenza que faço questão de te 
ajudar. 
Breno Lenza Cardoso @brenolenza 
 
 
 
 
 
Monique Farias
moniqueecampos61@gmail.com
090.741.734-54
Breno Lenza Cardoso (@brenolenza) 
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
 
1 – Quais são os órgãos da Justiça do Trabalho? 
 
JUSTIÇA DO TRABALHO – ÓRGÃOS – ART. 111, CF/88 
Primeiro grau de jurisdição Segundo grau de jurisdição Corte Superior 
Juízes do trabalho que atuam 
nas varas do trabalho 
Tribunais Regionais do Trabalho 
compostos por juízes do TRT 
Tribunal Superior do Trabalho 
composto por ministros 
 
2 – Repita comigo: VARA DO TRABALHO NÃO É ÓRGÃO DA JT + VARA DO TRABALHO 
NÃO É ÓRGÃO DA JT + VARA DO TRABALHO NÃO É ÓRGÃO DA JT + VARA DO 
TRABALHO NÃO É ÓRGÃO DA JT + VARA DO TRABALHO NÃO É ÓRGÃO DA JT + VARA 
DO TRABALHO NÃO É ÓRGÃO DA JT + VARA DO TRABALHO NÃO É ÓRGÃO DA JT + 
VARA DO TRABALHO NÃO É ÓRGÃO DA JT. (art. 111, CF/88) 
 
3 – Informações relevantes sobre o TST: Sede em Brasília, com jurisdição em todo 
território nacional + composto por 27 ministros + idade: mais de 35 anos e menos de 
70 anos + notável saber jurídico e reputação ilibada + aprovação pela maioria absoluta 
do Senado Federal. 
 
4 – Quinto constitucional no TST: 1/5 composto por advogados e integrantes do 
Ministério Público do Trabalho, com mais 10 anos de experiência e os demais dentre 
juízes dos TRTs, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal 
Superior. 
 
5 – Informações relevantes sobre os TRTs: São 24 TRTs, que estão distribuídos pelo 
território nacional (O estado de São Paulo possui 2 tribunais, um com sede na capital e 
outro na cidade de Campinas. E, por sua vez, não há tribunais regionais nos estados de 
Tocantins, Amapá, Acre e Roraima.) + compostos por, pelo menos, 7 juízes + os juízes 
dos TRTs são Recrutados, quando possível, na respectiva região, dentre brasileiros com 
mais de 30 e menos de 70 anos, nomeados pelo Presidente da República + NÃO HÁ 
aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal + NÃO HÁ previsão de 
comprovação notável saber jurídico e reputação ilibada. 
 
6 - Quinto constitucional nos TRTs: 1/5 composto por advogados e integrantes do 
Ministério Público do Trabalho, com mais 10 anos de experiência e os demais 
mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, 
alternadamente. 
 
 
 
 
Monique Farias
moniqueecampos61@gmail.com
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COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
 
7 – REGRA GERAL: a competência é determinada pela localidade onde o empregado 
PRESTA SERVIÇOS AO EMPREGADOR. (art. 651, CLT) 
 
8 – EXCEÇÃO 1: Agente ou viajante comercial = localidade onde a empresa tenha 
agência ou filial + subordinação do empregado a esta. Se não houver, a competência 
será do local do domicílio do empregado ou localidade mais próxima. (art. 651, §1º, 
CLT) 
 
9 – EXCEÇÃO 2: Em se tratando de empregador que promova realização de atividades 
fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar 
reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos 
serviços. (art. 651, §3º, CLT) 
 
10 – Greve do empregado público da administração pública direta: a competência 
material é da JUSTIÇA COMUM. (Tema 544, STF) 
 
11 - Greve do empregado público de autarquias e fundações públicas: a competência 
material é da JUSTIÇA COMUM. (Tema 544, STF) 
 
12 - Greve do empregado público das empresas públicas e sociedades de economia 
mista: a competência material é da JUSTIÇA DO TRABALHO. (Tema 544, STF) 
 
13 – Com a reforma trabalhista, a justiça do trabalho teve o reconhecimento expresso 
de sua competência material quanto ao pedido de homologação de acordo 
extrajudicial. (Art. 652, f, CLT) 
 
 
 
REGRAS GERAIS SOBRE O PROCESSO DO TRABALHO 
 
14 – O direito processual do trabalho está SEMPRE sujeito à conciliação, conforme 
princípio da cooperação e princípio da conciliação. (art. 764, CLT) 
 
15 – IMPORTANTE PARA A CONTESTAÇÃO: não se esqueça de fazer o requerimento da 
COMPENSAÇÃO, pois esta somente pode ser alegada na contestação. (art. 767, CLT) 
 
16 – RISCO DE CONFUSÃO: no direito processual do trabalho, em caso de OMISSÃO, o 
direito processual comum será fonte subsidiária do DPT, mas, diferentemente do 
direito material do trabalho, há previsão expressa de compatibilidade com os princípios 
específicos do direito processual do trabalho. (Art. 769, CLT). 
 
 
 
 
Monique Farias
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ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS 
 
17 – Publicidade dos atos processuais é a REGRA. Exceção: quando determinar o 
interesse social. (Art. 770, CLT) 
 
18 – Realização dos atos processuais: dias úteis + das 06h às 20h. (Art. 770, CLT) 
 
19 – ATENÇÃO AQUI: serão considerados tempestivos, nos processos eletrônicos, os 
atos praticados até às 24h do dia final do prazo. (Art. 770, CLT) 
 
LIMITES TEMPORAIS PARA A PRÁTICA DO ATO 
Dias Período 
Úteis Das 06h às 20h 
 
 
LIMITE TEMPORAL – PJE – LEI Nº 11.419/2006 
Art. 3º, Lei nº 11.419/2006. Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico 
no dia e hora do seu envio ao sistema do Poder Judiciário, do que deverá ser fornecido 
protocolo eletrônico. 
Parágrafo único. Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão 
consideradas tempestivas as transmitidas até as 24 (vinte e quatro) horas do seu último dia. 
 
Art. 213, CPC. A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 
24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo. 
Parágrafo único. O horário vigente no juízo perante o qual o ato deve ser praticado será 
considerado para fins de atendimento do prazo. 
 
 
20 – Prática dos atos no final de semana: para o direito processual do trabalho, 
diferentemente do CPC, a penhora pode ser realizada em domingo ou feriado, DESDE 
QUE haja autorização expressa do juiz ou presidente. (Art. 770, §único, CLT) 
 
LIMITES TEMPORAIS PARA A PRÁTICA DO ATO – EXCEÇÕES 
CLT (Art. 770, parágrafo único) CPC (Art. 212, §2º) 
A penhora poderá realizar-se em Independentemente de autorização judicial, as citações, 
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domingo ou dia feriado, mediante 
autorização expressa do juiz ou 
presidente. 
intimações e penhoras poderão realizar-seno período de 
férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias 
úteis fora do horário, observado o disposto no art. 5º, 
inciso XI, da Constituição Federal. 
 
 
21 – A partir da reforma trabalhista, os prazos processuais trabalhistas são contados em 
DIAS ÚTEIS. (art. 775, CLT) 
 
22 – Como funciona a contagem, regra geral? Exclusão do dia do começo e inclusão do 
dia do vencimento. Esse tópico é importante quanto ao requisito da TEMPESTIVIDADE 
de um possível recurso ordinário na peça de vocês. (Art. 775, CLT) 
 
23 – Os prazos processuais trabalhistas podem ser prorrogados pelo juiz do trabalho? 
 
PRAZOS PROCESSUAIS – PRORROGAÇÃO PELO JUIZ – ART. 775, CLT 
Quando entender necessário Em virtude de força maior COMPROVADA 
§ 2º - Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de 
prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela 
do direito. 
 
 
24 – SUSPENSÃO DOS PRAZOS: entre os dias 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. 
(Art. 775-A, CLT) 
 
25 – Em caso de reclamação trabalhista VERBAL, em quantos dias o reclamante precisa 
comparecer em juízo para reduzi-la a termo? 5 DIAS. (Art. 786, §único, CLT) 
 
26 – Como se dá a contagem de prazos no processo eletrônico? (Lei nº 11.419/2006) 
 
CONTAGEM DOS PRAZOS PROCESSUAIS – PROCESSO ELETRÔNICO – LEI Nº 11.419/20061 
Disponibilização Publicação 
Início da contagem do prazo 
processual 
 
1 Art. 4º, § 3º Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da 
informação no Diário da Justiça eletrônico. 
§ 4º Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da 
publicação. 
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Dia 01 – Segunda-feira Dia 02 – Terça-feira Dia 03 – Quarta-feira 
 
 
 
CUSTAS E EMOLUMENTOS 
 
27 – Qual é o mínimo exigido pela CLT quanto às custas processuais? R$ 10,64. (art. 789, 
CLT) 
 
28 – Existe algum valor máximo a ser pago como custas processuais? Sim! Após a 
reforma trabalhista, esse valor máximo será de 4x o limite dos benefícios do Regime 
Geral de Previdência Social. (art. 789, CLT) 
 
29 – Qual é a percentagem de incidência de custas? Segundo a CLT, estas são de 2%, 
desde que observados os limites mínimo e máximo acima. (Art. 789, CLT) 
 
CUSTAS PROCESSUAIS – ART 789, CLT 
Alíquota Mínimo Máximo 
2% R$ 10,64 Quatro vezes o limite máximo 
dos benefícios do RGPS 
 
 
30 – As custas incidirão sobre: (art. 789, CLT) 
 
 
CUSTAS PROCESSUAIS – ART 789, CLT – 2% SOBRE 
O valor do acordo O valor da condenação 
O valor que o juiz delimitar (quando o valor for 
indeterminado) 
O valor arbitrado na decisão quando se tratar 
de dissídio coletivo 
O valor da causa nos seguintes casos: extinção do processo sem resolução do mérito / 
improcedência dos pedidos / procedência dos pedidos em caso de ação declaratória ou 
constitutiva 
 
31 – Já nas ações plúrimas, as custas incidirão sobre o VALOR GLOBAL (súmula 36, TST) 
 
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32 – Quem tem responsabilidade pelo pagamento das custas, em regra? As custas serão 
pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de recurso, as 
custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal. (Art. 789, 
§1º) 
33 – Há exceções quanto à regra anterior? SE LIGA: 
 
CUSTAS PROCESSUAIS – RESPONSABILIDADE – EXCEÇÕES 
Acordo celebrado Fase de execução Dissídio coletivo 
Empregado não 
beneficiário da justiça 
gratuita 
Divido entre as 
partes, caso não 
convencionem de 
forma diferente 
Executado As partes vencidas 
respondem 
solidariamente 
O sindicato que interveio 
no processo responde 
solidariamente 
 
 
34 – Quando é que as custas devem ser recolhidas? Depende da situação... 
 
CUSTAS PROCESSUAIS – MOMENTO DE RECOLHIMENTO 
Situação Momento 
Inexistência de recurso Após o trânsito em julgado 
Existência de recurso No prazo alusivo ao recurso 
Fase de execução No fim do processo 
 
 
35 – Quem são os(as) isentos(as) do recolhimento das custas? 
 
CUSTAS PROCESSUAIS – ISENÇÕES 
Beneficiário da justiça gratuita (Art. 790, §3º, 
CLT) 
Ministério Público do Trabalho (Art. 790-A, II, 
CLT) 
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A União, os estados, os municípios, o distrito 
federal e suas respectivas autarquias e 
fundações públicas federais, estaduais ou 
municipais que não explorem atividade 
econômica (Art. 790-A, I, CLT) 
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos 
(ECT) 
Estados estrangeiros, missões diplomáticas e repartições consulares (Convenções de Viana de 
1961 e 1963) 
 
 
BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA 
 
 
36 – As partes devem fazer o requerimento dos BJG na inicial? Em regra, sim, mas não 
se esqueça que o juiz pode conceder de ofício. (Art. 790, §3º, CLT) 
 
37 – Há presunção para deferimento do requerimento para a parte? Sim, desde que ela 
receba salário igual ou inferior a 40% do teto do RGPS. (Art. 790, §3º, CLT) 
 
38 – Caso a parte receba mais do que o limite da dica anterior, terá que comprovar a 
sua insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo. (Art. 790, §4º, 
CLT) 
 
 
HONORÁRIOS PERICIAIS 
 
39 – Quem, em regra, deve pagar os honorários advocatícios? A parte que é sucumbente 
na pretensão objeto da perícia. CUIDADO: não é quem “perde a perícia”, mas sim quem 
perde o “pedido” objeto dela. Exemplo: (Art. 790-B, CLT) 
 
A parte X pediu pagamento do adicional de insalubridade perante a parte B. A perícia 
foi POSITIVA, mas o juiz julgou improcedente o pedido. Quem paga? A parte A. 
 
40 – Segundo o STF, caso a parte seja beneficiária da justiça gratuita, quem vai pagar 
os honorários periciais é a UNIÃO. (ADI 5766, STF) 
 
41 – É possível haver o parcelamento dos honorários periciais? SIM, o juiz pode deferir 
esse requerimento. (art. 790-B, §2º, CLT) 
 
42 – Para a condenação no pagamento desses honorários, há necessidade de se 
observar o limite estabelecido pelo CSJT. (Art. 790-B, §1º, CLT) 
 
43 – O juiz pode exigir o adiantamento dos valores desses honorários? NÃO, HÁ 
VEDAÇÃO LEGAL NESSE SENTIDO. (Art. 790-B, §3º, CLT) 
 
Monique Farias
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44 – O que a parte pode fazer em caso de exigência de adiantamento? Impetrar 
MANDADO DE SEGURANÇA. 
 
45- Grude essa tabelinha no espelho do banheiro e não erre mais nada: 
 
HONORÁRIOS PERICIAIS – ART. 790-B – CARACTERÍSTICAS 
Para a sua fixação, o juiz deve observar o limite 
estabelecido pelo CSJT 
É possível o seu parcelamento 
É vedada a exigência de seu adiantamento O seu pagamento é de responsabilidade da 
parte sucumbente na pretensão objeto da 
perícia, ainda que beneficiário da justiça 
gratuita 
Foi reconhecida a inconstitucionalidade da previsão de que o beneficiário da justiça gratuita 
deveria ser condenado ao pagamento quando tivesse obtido, em juízo, ainda que em outro 
processo, créditos capazes de suportar a despesa (ADI n. 5766). 
 
 
PARTES E PROCURADORES 
 
46 – Jus postulandi: possibilidade de se postular em juízo sem advogado. É válido para 
empregados e empregadores. (Art. 791, CLT) 
 
47 - Jus postulandi: NÃO PODE PARA O VERBO DO AMOR: (H)AMARRR. (Súmula 425, 
TST) 
 
H – Homologação de acordo extrajudicial 
A – Ação cautelar 
M – Mandado de segurança 
A – ação rescisória 
R – Recursos de competência do TST. 
R – Reclamação constitucional 
R – Recurso extraordinário 
 
48 - Jus postulandi: PODE para os dissídios coletivos. (Art. 791, §2º, CLT) 
 
49 – Honorários advocatícios (faça esse pedido na sua petição inicial ou contestação, 
ok?): limitemínimo = 5%; limite máximo = 15%. Sim, é isso mesmo, diferente do CPC, 
né? (Art. 791-A, CLT) 
 
Monique Farias
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50 – Os honorários advocatícios incidirão sobre: valor que resultar da liquidação da 
sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o 
valor atualizado da causa. (Art. 791-A, CLT) 
 
51 – NÃO SE ESQUEÇA: os honorários advocatícios são devidos nas ações contra a 
Fazenda Pública e também nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída 
pelo sindicato de sua categoria. 
 
52 – É possível haver condenação no pagamento de honorários advocatícios em 
reconvenção? SIM. (Art. 791-A, §5º, CLT) 
 
53 – Mais uma tabelinha pra você não se esquecer mais sobre o tema: 
 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
Previsão legal 
Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, 
serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o 
mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze 
por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da 
sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo 
possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. 
Fazenda Pública 
§1º Os honorários são devidos também nas ações contra a 
Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver 
assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria. 
 
Critérios de Fixação 
§2º Ao fixar os honorários, o juízo observará: 
I - o grau de zelo do profissional; 
II - o lugar de prestação do serviço; 
III - a natureza e a importância da causa; 
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido 
para o seu serviço. 
Sucumbência recíproca 
§3º Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará 
honorários de sucumbência recíproca, vedada a 
compensação entre os honorários. 
Reconvenção 
§5º São devidos honorários de sucumbência na 
reconvenção. 
Suspensão de exigibilidade 
Art. 791-A §4º Vencido o beneficiário da justiça gratuita, 
desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro 
processo, créditos capazes de suportar a despesa, as 
obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob 
condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão 
ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito 
em julgado da decisão que as certificou, o credor 
demonstrar que deixou de existir a situação de 
insuficiência de recursos que justificou a concessão de 
Monique Farias
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Breno Lenza Cardoso (@brenolenza) 
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gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais 
obrigações do beneficiário2. 
 
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ 
 
54 – Quem responde por litigância de má-fé? Reclamante, reclamado ou interveniente. 
(Art. 793-A, CLT) 
 
55 – A condenação pode ocorrer a requerimento da parte e também de ofício pelo juiz. 
(Art. 793-C, CLT) 
 
56 – Quais as sanções possíveis? Multa (acima de 1% e abaixo de 10%) + indenização a 
parte contrária pelos prejuízos sofridos + honorários advocatícios + despesas 
efetuadas. (Art. 793-C, §1º, CLT) 
 
57 – E quando houve mais de uma parte ligando de má-fé? Haverá condenação de cada 
um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que 
se coligaram para lesar a parte contrária. (Art. 793-C §2º, CLT) 
 
58 – A testemunha também pode ser condenada? Sim, só que no pagamento da MULTA 
prevista na dica 56 e caso tenha alterado a verdade dos fatos ou omitido fatos 
essenciais ao julgamento da causa. (Art. 793-D, CLT) 
 
59 – A execução da multa prevista para a testemunha é executada nos mesmo autos. 
(Art. 793-D, §único, CLT) 
 
 
EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA 
 
60 – O prazo para sua apresentação é de 5 dias a contar da notificação, antes da 
audiência. (art. 800, CLT) 
 
61 – A parte deve apresentá-la em peça que sinalize a existência da exceção. (art. 800, 
CLT) 
 
62 – Após o protocolo da exceção, o processo será SUSPENSO e não se realizará a 
audiência UMA/INICIAL. (art. 800, §1º, CLT) 
 
63 – O reclamante e os litisconsortes serão intimados para manifestação no PRAZO 
COMUM de 5 dias. (art. 800, §§1º e 2º, CLT) 
 
 
2 ATENÇÃO! O STF, no julgamento da ADI n. 5766, em 20 de outubro de 2021, julgou parcialmente 
procedente o pedido formulado na ação direta, para declarar inconstitucionais os arts. 790-B, caput e § 
4º, e 791-A, § 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 
Monique Farias
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64 – Pode haver produção de provas orais caso o juiz entenda necessário. (art. 800, §3º, 
CLT) 
 
 
 
AUDIÊNCIAS 
 
65 – Características essenciais para a sua prova: As audiências, em regra, são públicas. 
Ademais, há possibilidade de gravação da audiência conforme artigo 367, §§5º e 6º do 
CPC, aplicáveis ao processo do trabalho. (art. 813, CLT) 
 
66 - Características essenciais para a sua prova: As audiências, em regra, são realizadas 
na sede do juízo ou tribunal. Todavia, outro local pode ser designado, desde que 
notificado por edital publicado com antecedência mínima de 24 horas. (art. 813, CLT) 
 
67 - Características essenciais para a sua prova: As audiências, em regra, são realizadas 
em dias úteis, sendo que não são úteis o sábado, domingo e dias em que não houver 
expediente forense. (art. 813, CLT) 
 
68 - Características essenciais para a sua prova: em regra, a sua duração é de até 5 horas 
seguidas, salvo quando houver matéria urgente, podendo ultrapassar o limite de cinco 
horas seguidas. (art. 813, CLT) 
 
69 – Atraso em audiência: 
 
ATRASO EM AUDIÊNCIA 
CLT TST 
Art. 815, parágrafo único - Se, até 15 
(quinze) minutos após a hora marcada, o juiz 
ou presidente não houver comparecido, os 
presentes poderão retirar-se, devendo o 
ocorrido constar do livro de registro das 
audiências. 
Orientação Jurisprudencial nº 245 da SDI-1, TST - 
Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário 
de comparecimento da parte na audiência3. 
 
 
70 – Como funciona o fracionamento das audiências? 
 
 
3 Todavia, há entendimento do TST admitindo atrasos ínfimos. Nesse sentido: “Nos termos da Orientação 
Jurisprudencial nº 245 da SBDI-I, não existe expressa previsão legal de tolerância ao atraso no horário de 
comparecimento da parte na audiência, aplicando-se o parágrafo único do art. 815 da CLT apenas aos magistrados, 
sendo que o TST tem relevado atrasos ínfimos das partes, desde que demonstrada a ausência de prejuízos, ou seja, 
desde que a parte compareça antes da prática de atos processuais relevantes e do encerramento da audiência”. (TST-
RO-10734-07.2013.5.01.0000, SBDI-II, rel. Min. Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, 13.12.2016. Informativo TST n. 151. 
SILVA, Fabrício Lima. Informativos em Frases TST, Salvador: Editora Juspodivm, 2009). 
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AUDIÊNCIA – FRACIONAMENTO – REGRA GERAL 
Art. 849 - A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força 
maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira 
desimpedida, independentemente de nova notificação. 
 
AUDIÊNCIA – FRACIONAMENTO 
Audiência inaugural Audiência de instrução Audiência de julgamento 
Primeira proposta de 
conciliação e apresentação de 
defesa 
Colheita de provas orais Publicação da sentença 
 
71 – Representação do empregado em audiência: 
 
AUDIÊNCIA – COMPARECIMENTO DAS PARTES – REPRESENTAÇÃO DO EMPREGADO 
Pelo sindicato nas reclamações 
plúrimas 
Pelo sindicato nas ações de 
cumprimento 
Pelo sindicato ou por 
empregado que pertença à 
mesma profissão, em razão de 
doença ou qualquer outro 
motivo poderoso, devidamente 
comprovado 
 
73 – Representação do empregador em audiência: 
 
AUDIÊNCIA – COMPARECIMENTO DAS PARTES – REPRESENTAÇÃO DO EMPREGADOR 
Art. 843,§1º- É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro 
preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. 
 
AUDIÊNCIA – COMPARECIMENTO DAS PARTES – REPRESENTAÇÃO DO EMPREGADOR 
Antes da reforma trabalhista Após a reforma trabalhista 
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Súmula 377 do TST - Exceto quanto à 
reclamação de empregado doméstico, ou 
contra micro ou pequeno empresário, o 
preposto deve ser necessariamente 
empregado do reclamado. Inteligência do art. 
843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei 
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 
2006. 
Art. 843,§1º - É facultado ao empregador fazer-se 
substituir pelo gerente, ou qualquer outro 
preposto que tenha conhecimento do fato, e 
cujas declarações obrigarão o proponente. 
§ 3º O preposto a que se refere o § 1º deste 
artigo não precisa ser empregado da parte 
reclamada. 
 
74 – Essa tabela é uma das mais importantes para a sua prova. Preste atenção! 
 
AUSÊNCIA DAS PARTES EM AUDIÊNCIA - CONSEQUÊNCIAS4 
 
Audiência inaugural ou 
UNA 
Audiência de instrução 
Audiência de 
julgamento 
Reclamante Arquivamento e 
pagamento de custas 
processuais 
Confissão5 Início do prazo recursal 
Reclamado Confissão e revelia 
quanto a matéria de fato 
Confissão Início do prazo recursal 
Reclamante e 
reclamado 
Arquivamento Confissão das duas 
partes 
Início do prazo recursal 
 
75 – E se a reclamada não comparecer, mas o seu advogado protocolar a contestação e 
documentos e estar presente na audiência? 
 
AUSÊNCIA DA RECLAMADA E PRESENÇA DE SEU ADVOGADO 
Antes da reforma trabalhista Após a reforma trabalhista 
 
4 MIESSA, Élisson, Curso de Direito Processual do Trabalho. 8ª. ed. Salvador: Editora Juspodivm. 2020. p. 589. 
5 Súmula nº 9 do TST. Ausência do reclamante. A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada 
a ação em audiência, não importa arquivamento do processo. 
 Súmula nº 74 do TST. Confissão. I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, 
não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. II - A prova pré-constituída nos autos pode 
ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (arts. 442 e 443, do CPC de 2015 - art. 400, I, do CPC de 
1973), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. III- A vedação à produção de 
prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do 
poder/dever de conduzir o processo. 
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Súmula nº 122 do TST. Revelia. Atestado 
médico 
A reclamada, ausente à audiência em que 
deveria apresentar defesa, é revel, ainda que 
presente seu advogado munido de procuração, 
podendo ser ilidida a revelia mediante a 
apresentação de atestado médico, que deverá 
declarar, expressamente, a impossibilidade de 
locomoção do empregador ou do seu preposto 
no dia da audiência. 
Art. 844, §5º - Ainda que ausente o 
reclamado, presente o advogado na 
audiência, serão aceitos a contestação e os 
documentos eventualmente apresentados. 
 
76 – Quais são os momentos obrigatórios para haver a tentativa conciliatória? 
 
 
ACORDO JUDICIAL – RITO ORDINÁRIO – MOMENTO DE PROPOSTA 
1ª tentativa (Art. 846, CLT) 2ª tentativa (Art. 850,CLT) 
Entre a abertura da audiência e a apresentação 
da defesa 
Após as razões finais e antes da sentença 
 
 
ACORDO JUDICIAL – RITO SUMARÍSSIMO – MOMENTO DE PROPOSTA 
Art. 852-E - Aberta a sessão, o juiz esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens da 
conciliação e usará os meios adequados de persuasão para a solução conciliatória do litígio, em 
qualquer fase da audiência. 
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
 
77 – Quais são os requisitos para petição inicial trabalhista? 
 
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL TRABALHISTA6 
Poderá ser verbal ou escrita 
(art. 840, da CLT). 
Designação do Juízo (art. 840, 
§1º, CLT). 
Qualificação das partes (art. 840, 
§1º, CLT). 
 
6 O requerimento de provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados não é requisito 
previsto na CLT. 
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Breve exposição dos fatos de 
que resulte o dissídio (art. 
840, §1º, CLT). 
Pedido, que deverá ser certo, 
determinado e com indicação de 
seu valor (art. 840, §1º, CLT)7. 
Data e a assinatura do 
reclamante ou de seu 
representante (art. 840, §1º, 
CLT). 
 
 
78 – Salvo nas hipóteses do art. 330 do CPC de 2015 (art. 295 do CPC de 1973), o 
indeferimento da petição inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento 
indispensável à propositura da ação ou não preencher outro requisito legal, somente 
é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 15 (quinze) dias, mediante 
indicação precisa do que deve ser corrigido ou completado, a parte não o fizer. 
(Súmula 263, TST) 
 
79 – Quando pode ocorrer a modificação da petição inicial? 
 
MODIFICAÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL 
EMENDA ADITAMENTO 
Corrigir, consertar e expurgar defeitos e 
irregularidades da petição inicial. 
Acrescentar algo ao pedido ou à causa de 
pedir. 
Se não sanados os vícios, acarretará o 
indeferimento da exordial. 
A ausência de aditamento não implica em 
indeferimento da petição inicial. 
No processo do trabalho, poderá o autor aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, 
independentemente do consentimento do réu, até o momento da própria audiência, mas antes 
do recebimento da defesa (art. 847, da CLT). Deverá ser concedido o prazo para 
complementação da defesa, devendo a audiência ser adiada para tal finalidade, e a nova 
audiência ser designada em prazo não inferior a cinco dias (art. 841 da CLT). 
 
 
REPOSTAS DO RÉU 
 
80 – Quais são as possibilidades de respostas do réu? 
 
RESPOSTAS DO RÉU 
 
7 Art. 12, § 2º, IN n. 41/2018 do TST: Para fim do que dispõe o art. 840, §§ 1º e 2º, da CLT, o valor da causa será 
estimado, observando-se, no que couber, o disposto nos arts. 291 a 293 do Código de Processo Civil. 
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Contestação Exceção Reconvenção8 
81 – Prazos para resposta da reclamada: 
 
PRAZOS PARA RESPOSTA 
Exceção de 
Incompetência 
Exceção de Suspeição Contestação Reconvenção 
5 dias a contar do 
recebimento da 
notificação (art. 800 
da CLT). 
No mesmo prazo da 
defesa ou, se por fato 
superveniente ou 
conhecido 
posteriormente, na 
primeira oportunidade 
em que tiver para falar 
nos autos (art. 795, CLT). 
Se escrita até o 
término da primeira 
tentativa de 
conciliação 
infrutífera ou, por 20 
minutos, se oral (art. 
847, CLT). 
No mesmo prazo para 
contestação (art. 847 da 
CLT). 
 
81 – A defesa pode ser feita de forma oral e de forma escrita: 
 
 
CONTESTAÇÃO 
Oral Escrita 
Inexistindo acordo, o reclamado terá vinte 
minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da 
reclamação, quando esta não for dispensada por 
ambas as partes (art. 847 da CLT). 
É facultada a apresentação de defesa escrita 
pelo sistema de processo judicial eletrônico 
até a audiência (art. 847, §único, da CLT). 
 
 
82 – Pressupostos para a reconvenção: 
 
PRESSUPOSTOS PARA APRESENTAÇÃO DA RECONVENÇÃO 
Que exista uma causa 
pendente. 
Observância do prazo de 
resposta. 
Competência do juízo para ação 
 e reconvenção. 
Compatibilidade entre os procedimentos. Conexão com a ação principal. 
 
8 Não há previsão expressa na CLT sobre a reconvenção, entretanto, em razão da aplicação subsidiária do processo 
civil (art. 769 da CLT), tal modalidade é aplicada ao processo do trabalho.Monique Farias
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INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE 
JURÍDICA 
 
84 – Quais são os recursos cabíveis das decisões interlocutórias que acolherem ou 
rejeitarem o incidente? 
 
RECURSO CONTRA A DECISÃO QUE REJEITAR O IDPJ 
Fase de conhecimento Não cabe recurso de imediato, na forma do art.893, §1º da CLT. 
Fase de execução Agravo de petição, independentemente de garantia do juízo. 
Instaurado no TRT Agravo interno se proferida pelo Relator. 
 
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL 
 
85 – Como deve ser feita a representação das partes no pedido de homologação de 
acordo extrajudicial? 
 
ACORDO EXTRAJUDICIAL – REPRESENTAÇÃO DAS PARTES 
Há necessidade de serem representadas por 
advogado, não se aplicando o jus postulandi 
Não poderá haver representação por advogado 
comum entre as partes. O advogado do sindicato 
poderá representar o trabalhador 
 
86 – Características que você não deve esquecer para a sua prova: 
 
ACORDO EXTRAJUDICIAL – CARACTERÍSTICAS 
Prazo para análise Audiência Sentença 
15 dias a contar da 
distribuição da petição 
conjunta 
Facultativa. Depende da análise 
do juiz quanto a sua 
necessidade 
Homologará o acordo extinguindo o 
processo com resolução do mérito 
ou não homologará extinguindo o 
feito sem resolução do mérito 
 
 
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PROCEDIMENTO ORDINÁRIO X SUMARÍSSIMO 
 
87 – Principais diferenças entre os procedimentos: 
 
PROCEDIMENTOS COMUNS 
Sumário Aplicado às causas cujo valor não ultrapasse a 2 salários mínimos (art. 2º, §§ 3º 
e 4º, Lei n. 5.584/70). 
Sumaríssimo Aplicado às causas cujo valor esteja acima de 2 e não ultrapasse a 40 salários 
mínimos (art. 852-A e seguintes, da CLT). 
Ordinário Atribuído às causas cujo valor esteja acima de 40 salários mínimos. 
 
 
88 – Cole essa tabela na porta do quarto para revisar até o dia da sua prova: 
 
 
DIFERENÇAS SUMARÍSSIMO ORDINÁRIO 
Valor da Causa Até 40 salários mínimos Acima de 40 salários mínimos 
Administração Pública (União, 
Estados, DF e Municípios), 
Fundações e Autarquias 
Não Sim 
Citação por Edital Não Sim 
Descumprimento dos 
Requisitos da Inicial 
Arquivamento Possibilidade de emenda 
Réplica Em audiência 
A critério do magistrado. 
Possibilidade de aplicação do 
CPC. 
Prazo para apreciação 15 dias Sem prazo 
Tipo de audiência Una 
Una ou fracionada (Inicial, 
instrução e decisão). 
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Número máximo de 
testemunhas 
2 de cada parte 3 de cada parte 
Prova de convite da 
testemunha 
Obrigatória para notificação. 
Pela CLT, não é obrigatoriedade. 
Mas, segundo jurisprudência do 
TST, pode ser adotado rol ou 
procedimento equivalente. 
Relatório da sentença Dispensado Obrigatório 
Recurso de Revista 
Contrariedade à súmula do 
TST, súmula vinculante do 
STF e violação direta da CF. 
Todas as hipóteses do art. 896 
da CLT. 
 
 
89 – O que você precisa saber sobre o procedimento sumário: 
 
PROCEDIMENTO SUMÁRIO – AÇÕES DE ALÇADA 
Previsão legal Art. 2º, §§ 3º e 4º, Lei n. 5.584/70. 
Cabimento Quando o valor da causa for inferior a 2 salários mínimos, será dispensável o 
resumo dos depoimentos, devendo constar na ata a conclusão do juiz quanto à 
matéria de fato (§3º do Art. 2º). 
Recursos Não caberá nenhum recurso das sentenças proferidas nas ações sujeitas a esse 
procedimento, exceto se versar sobre matéria constitucional (§4º do Art. 2º); 
 
 
RECURSOS 
 
90 – Requisitos específicos para o recurso adesivo no processo do trabalho: 
 
RECURSO ADESIVO9 
1 Não é espécie de recurso, mas forma de interposição do recurso. 
2 Nos termos do art. 997 do CPC, cada parte deve interpor o recurso independentemente, no 
prazo e observadas as exigências legais. Sendo, porém, vencidos autor e réu, ao recurso 
 
9 Súmula n. 283 do TST: “O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) 
dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo 
desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária”. 
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interposto por qualquer deles pode aderir o outro. 
3 Necessidade de sucumbência recíproca. 
4 
O recurso adesivo não será conhecido se houver desistência do recurso principal ou se ele 
for considerado inadmissível. 
5 
Cabível nas hipóteses de recurso ordinário, agravo de petição, revista e embargos. Admite-
se o recurso adesivo, ainda, no recurso extraordinário. 
6 
O recurso adesivo deve ser interposto no prazo que a parte dispõe para responder, ou seja, 
para apresentar as contrarrazões do recurso principal (art. 997, § 2º, inciso I, do CPC). 
 
 
91– Como funciona o PREPARO na CLT? 
 
PREPARO NA CLT 
Depósito recursal 
Art. 899, §4º. O depósito recursal será feito em conta vinculada ao 
juízo e corrigido com os mesmos índices da poupança. 
Depósito recursal em 
agravo de instrumento 
Art. 899, §7º. No ato de interposição do agravo de instrumento, o 
depósito recursal corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do 
valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar. 
Art. 899, §8º. Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de 
destrancar recurso de revista que se insurge contra decisão que 
contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do 
Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação 
jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o 
depósito referido no § 7o deste artigo. 
Redução do valor (Lei n. 
13.467/2017) 
Art. 899, §9º. O valor do depósito recursal será reduzido pela 
metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores 
domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e 
empresas de pequeno porte. 
Isenções (Lei n. 
13.467/2017) 
Art. 899, §10º. São isentos do depósito recursal os beneficiários da 
justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em 
recuperação judicial. 
Antes da Lei n. 13.467/2017, prevalecia na jurisprudência o 
entendimento de que os benefícios da justiça gratuita não 
englobavam o depósito recursal, uma vez que este possuía a 
natureza de prévia garantia do Juízo para futura execução. 
Substituição do depósito 
por outras garantias 
Art. 899, §11º. O depósito recursal poderá ser substituído por 
fiança bancária ou seguro garantia judicial. 
 
 
92 – O que você precisa saber sobre os EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: 
 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
Erros materiais 
Os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento 
de qualquer das partes. 
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Efeitos modificativos 
Eventual efeito modificativo dos embargos de declaração somente 
poderá ocorrer em virtude da correção de vício na decisão embargada e 
desde que ouvida a parte contrária, no prazo de 5 (cinco) dias (OJ n. 
142 da SBDI-I do TST). 
Interrupção do prazo 
recursal 
Os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de 
outros recursos, por qualquer das partes, salvo quando intempestivos, 
irregular a representação da parte ou ausente a sua assinatura. 
Embargos protelatórios 
Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o 
juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante 
a pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobre o 
valor atualizado da causa (art. 1.026, §2º, do CPC). 
Reiteração de 
embargos protelatórios 
Na reiteração de embargos de declaração manifestamenteprotelatórios, a multa será elevada a até dez por cento sobre o valor 
atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará 
condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da 
Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a 
recolherão ao final (art. 1.026, 3º, do CPC). 
Limitação 
Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) 
anteriores houverem sido considerados protelatórios (art. 1.026, §4º, 
do CPC). 
 
 
93 – O que você precisa saber sobre o AGRAVO DE PETIÇÃO: 
 
AGRAVO DE PETIÇÃO 
1 
Recurso cabível das decisões proferidas nas execuções, como, exemplificativamente, nas 
sentenças proferidas nos embargos à execução e da impugnação à sentença de liquidação 
(art. 897, a, da CLT). 
2 
O agravo de petição deve ser interposto, no prazo de 8 dias, perante o Juiz prolator da 
decisão agravada, e somente será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, 
as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte 
remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença (art. 897, §1º, da 
CLT). 
3 
Não existe a obrigatoriedade de recolhimento de custas ou de depósito recursal, uma vez 
que, na execução, o pagamento deve ocorrer ao final (Art. 789-A, caput, da CLT)10. 
4 
Admitido o agravo de petição, será o agravado intimado para apresentar contraminuta no 
prazo de 8 dias úteis, com a posterior remessa dos autos ao órgão ad quem. 
 
 
94 – Principais informações sobre o Recurso de Revista: 
 
RECURSO DE REVISTA 
 
10 Súmula n. 128, II, do TST: “Garantido o juízo, na fase executória, a exigência de depósito para recorrer de qualquer 
decisão viola os incisos II e LV do art. 5º da CF/1988. Havendo, porém, elevação do valor do débito, exige-se a 
complementação da garantia do juízo”. 
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Hipóteses de admissibilidade 
Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões 
proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do 
Trabalho, quando: 
A expressão “dissídio individual” deve ser considerada em contraposição aos “dissídios coletivos”, 
de competência originária dos Tribunais Regionais do Trabalho. 
 
Divergência Jurisprudencial - I 
Art. 896 - a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal 
interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal 
Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de 
Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou 
contrariarem súmula de jurisprudência uniforme dessa Corte ou 
súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal; 
 
 
Divergência Jurisprudencial - II 
Art. 896 - b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, 
Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença 
normativa ou regulamento empresarial de observância 
obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal 
Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, 
na forma da alínea a; 
Violação literal de lei federal 
ou direta e literal à CF 
Art. 896 – c) proferidas com violação literal de disposição de lei 
federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal. 
Se o texto for de interpretação controvertida não será cabível o 
RR por tal fundamento. 
Procedimento sumaríssimo 
Art. 896, §9º. Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, 
somente será admitido recurso de revista por contrariedade à 
súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do 
Trabalho ou à súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e 
por violação direta da Constituição Federal. 
SUM-442 do TST. Nas causas sujeitas ao procedimento 
sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista está limitada 
à demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição 
Federal ou contrariedade a Súmula do Tribunal Superior do 
Trabalho, não se admitindo o recurso por contrariedade a 
Orientação Jurisprudencial deste Tribunal (Livro II, Título II, 
Capítulo III, do RITST), ante a ausência de previsão no art. 896, § 
6º, da CLT. 
Execução trabalhista 
Art. 896, § 2º. Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais 
do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, 
inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não 
caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e 
literal de norma da Constituição Federal . 
§ 10. Cabe recurso de revista por violação à lei federal, por 
divergência jurisprudencial e por ofensa à Constituição Federal 
nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução que 
envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), 
criada pela Lei no 12.440, de 7 de julho de 2011. 
SUM-266 do TST. A admissibilidade do recurso de revista 
interposto de acórdão proferido em agravo de petição, na 
liquidação de sentença ou em processo incidente na execução, 
inclusive os embargos de terceiro, depende de demonstração 
inequívoca de violência direta à Constituição Federal. 
 
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95 – As decisões interlocutórias são, de fato, irrecorríveis de imediato? 
 
 
ADMISSIBILIDADE CONTRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA (EXCEPCIONALIDADE) 
Art. 893, § 1º. Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a 
apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva. 
SUM-214 do TST. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE 
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso 
imediato, salvo nas hipóteses de decisão: 
de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do 
Trabalho; 
suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; 
 que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto 
daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT. 
 
LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO TRABALHISTA 
 
96 – Informações relevantes sobre a liquidação de sentença: 
 
LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA 
Liquidação 
Art. 879 da CLT. Sendo ilíquida a sentença exequenda, ordenar-se-á, 
previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por 
arbitramento ou por artigos. 
Impossibilidade de 
inovação 
Na fase de liquidação, não se pode modificar, ou inovar, a sentença 
liquidanda, nem rediscutir a matéria pertinente à causa principal (art. 
879, §1º, da CLT). 
Inclusão das 
contribuições 
previdenciárias 
A liquidação deverá abranger o cálculo das contribuições previdenciárias 
devidas (art. 879, §1º-A, da CLT). 
Liquidação pelas partes 
As partes serão previamente intimadas para apresentação dos cálculos 
de liquidação (art. 879, §1º-B, da CLT). 
 
SENTENÇA DE LIQUIDAÇÃO 
Natureza jurídica 
Embora denominada de sentença possui natureza de decisão 
interlocutória, uma vez que não extingue o processo sem julgamento 
do mérito. 
Meios de impugnação Embargos do devedor Impugnação do credor 
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97 – Como ficou a atualização dos cálculos trabalhistas após a decisão da ADC 58 no 
STF? 
 
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO MONETÁRIA – ADC 58 STF 
SITUAÇÃO CORREÇÃO 
MONETÁRIA 
JUROS JUROS E 
CORREÇÃO 
Antes da citação IPCA-E Não há - 
Sentenças transitadas em 
julgado com indicação de 
índices de juros e correção 
Observância da 
coisa julgada 
Observância da 
coisa julgada 
- 
Sentenças transitadas em 
julgado sem indicação dos 
índices de juros e correção 
- - Selic a partir da 
citação 
Sentenças não transitadas em 
julgado 
- - Selic a partir da 
citação 
Pagamentos já efetuados - - Mantidos 
 
 
98– Ainda é possível a execução trabalhista de ofício? 
 
FIM DA EXECUÇÃO DO OFÍCIO 
Art. 878. A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo 
Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por 
advogado. 
Exceções 
Parte não representada por advogado (Jus Postulandi). 
Contribuições sociais relativas ao objeto da condenação constante das 
sentenças que proferir e dos acordos que homologar. 
 
 
99 – Informações relevantes sobre a execução trabalhista: 
 
MANDADO DE CITAÇÃO 
Prazo 
Requerida a execução, será procedida a citação do devedor, a fim de 
que cumpra a decisão ou o acordo no prazo de 48 (quarenta e oito 
horas) ou garanta a execução sob pena de penhora (art. 880 da CLT). 
Tese jurídica 
prevalecente n. 4 
A multa coercitiva do artigo do artigo 523, parágrafo 1º do CPC 
(antigo artigo 475-J do CPC de 1973) não é compatível com as normas 
vigentes da CLT por que se rege o processo do trabalho, ao qual não 
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se aplica (RR - 1786-24.2015.5.04.0000) . 
 
POSSIBILIDADES DO DEVEDOR 
Pagar o valor devido, com a imediata extinção da 
execução (art. 881 da CLT). 
Depositar o valor da condenação ou nomear 
bens que garantam a execução, para que possa 
discuti-la (art. 882 da CLT). 
 
MODALIDADES DE GARANTIA DA EXECUÇÃO 
Depósito da quantia 
correspondente, atualizada e 
acrescida das despesas 
processuais. 
Apresentação de seguro garantia 
judicial. 
Nomeação de bens à 
penhora, com a observância 
da ordem preferencial do art. 
835 do CPC. 
 
BNDT 
Art. 883-A CLT. A decisão judicial transitada em julgado somente poderá ser levada a protesto, 
gerar inscrição do nome do executado em órgãos de proteção ao crédito ou no Banco Nacional de 
Devedores Trabalhistas (BNDT), nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo de quarenta e 
cinco dias a contar da citação do executado, se não houver garantia do juízo. 
 
PENHORA 
Definição 
É a apreensão de bens do executado para a garantia do pagamento 
do crédito contido no título executivo judicial ou extrajudicial. 
Procedimento legal 
Não efetuado o pagamento e não garantida a execução, serão 
penhorados o bens, tantos quantos bastem para o pagamento da 
importância da condenação, acrescida de custas e juros de mora. 
 
100 – Leia as dicas que estão no meu instagram: @brenolenza. Tem MUITA coisa lá 
para você revisar até a data da sua prova. 
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