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Resumo Assedio sexual

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(Debora)
Assédio sexual no trabalho
Assédio sexual sempre tem relação de trabalho envolvida
Importunação sexual quando não há qqr relação de trabalho envolvida.
conceito de assédio e sexual no trabalho e regulamentações jurídicas (texto APS e cartilha)
Código Penal: Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou 
favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior 
hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. 
 Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. 
Observação Artigo inserido apenas em 2001
LEMBRE-SE: Para caracterizar o assédio sexual, é necessário o “não 
consentimento” da pessoa assediada e o objetivo - por parte de quem assedia - de 
obter vantagem ou favorecimento sexual
EXEMPLOS MAIS COMUNS DE ASSÉDIO SEXUAL 
• narração de piadas ou uso de expressões de conteúdo sexual; 
• contato físico não desejado; 
• solicitação de favores sexuais; 
• convites impertinentes; 
• pressão para participar de “encontros” e saídas; exibicionismo; 
• criação de um ambiente pornográfico. , explícitas ou veladas; 
• gestos ou palavras, escritas ou faladas; 
• promessas de tratamento diferenciado; 
• chantagem para permanência ou promoção no emprego;
• ameaças, veladas ou explícitas, de represálias, como a de perder o emprego; 
• perturbação, ofensa; 
• conversas indesejáveis sobre sexo;
Basta acontecer uma vez, não é preciso recorrência.
(Shae)
• Art. Consolidação das Leis do Trabalho autoriza o empregador a demitir por justa causa o 
empregado que cometer falta grave, a exemplo dos comportamentos faltosos listados no 
seu art. 482
• Pode haver assédio de homens contra mulheres; mulheres contra homens; homens contra 
homens; e mulheres contra mulheres.
• O assedio ainda é um tabu, que é oculto, e muitas vezes faz com que as mulheres se 
sintam culpadas, questionando as suas atitudes. 
• Culpabilização + sofrimento de ser assediada 
• Dizer claramente não ao assediador • Contar para os(as) colegas o que está acontecendo • 
Reunir provas, como bilhetes, presentes e outras • Arrolar colegas que possam ser testemunhas • 
Relatar o acontecido ao setor de recursos humanos • Relatar o acontecido ao Sindicato • 
Registrar a ocorrência na Delegacia da Mulher e, na falta dessa, em uma delegacia comum • 
Registrar o fato na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
(Gabriela)
Quais são as consequências psicológicas do assédio sexual?
As consequências psicológicas do assédio sexual são muitas e dependem do contexto, da 
situação, e da pessoa que sofreu esse tipo de crime.
Independente do que aconteça, é importante mencionar que a vítima NÃO é culpada da 
situação. A vítima NÃO é dramática, NÃO é fresca, aparecida ou qualquer outro sinônimo 
utilizado para desvalorizar o ato e denegrir a imagem da vítima.
As consequências psíquicas podem variar muito, e podem atingir os meios sociais em que a 
vítima se estabelece.
• Redução da auto estima. 
Uma das piores consequências é a redução da auto estima. Apesar de alguns imaginarem que o 
ato poderia ser considerado um elogio, o assédio sexual NÃO é um ato de bondade. A vítima 
tende a se desvalorizar internamente como pessoa, acreditando que tem menos valor que de fato 
tem. O conteúdo sexual do assédio é interpretado como falta de consideração e desrespeito diante 
do assediado, visto que o assediador de forma implícita ou explicita demonstra interesse sexuais 
pela pessoa, e não pelas qualidades profissionais da vítima.
Além disso, a vítima pode entender que não tem respeito suficiente no local de trabalho, e que o 
único meio de ficar no ambiente é em virtude do conteúdo sexual. Todas essas interpretações 
podem acometer a vítima, gerando piora da auto estima por parte da vítima.
• Sentimentos de tristeza, angústia, crises de choros de forma recorrente.
Outra consequência frequente são sentimentos de tristeza, angústia, crises de choros de forma 
recorrente. Muitas vítimas ficam em silêncio e não expõem os traumas ou os acontecimentos, 
mesmo em ambientes especializados com profissionais da área da psicologia ou psiquiatria. 
Infelizmente, ficar em silêncio e guardar todos os acontecimentos para si não favorecem a 
melhora dos sintomas.
É comum as vítimas se sentirem cansadas e desanimadas ao irem para o trabalho, e isso pode 
confundir com os suas vontades e desejos pelo trabalho específico. Pois, muitas começam a criar 
uma aversão ao tipo de trabalho realizado devido a situação do assédio. Assim, em determinadas 
situações, algumas pessoas podem mudar completamente a área profissional em virtude do 
assédio sofrido.
Outras situações emocionais fora do ambiente de trabalho também podem acontecer, visto que a 
vítima não tem os sentimentos “apenas” dentro do local de trabalho, e sim em qualquer ambiente 
em que se encontra no dia a dia. Os sentimentos após o assédio persistem dentro ou fora do 
trabalho. A irritabilidade constante é um desses exemplos, e não raro, a vítima se vê discutindo 
muito com parceiros ou familiares.
• Baixa perspectiva futura, com poucos sonhos e desejos futuros, prejudicando sua 
expectativa de vida.
A vítima pode também começar a apresentar baixa perspectiva futura, com poucos sonhos e 
desejos futuros, prejudicando sua expectativa de vida.
• A falta de concentração e por consequência o prejuízo da memória são consequências que 
podem ser atribuídas ao sofrimento de quem foi assediado. 
Trata-se de sintomas que podem ser cíclicos, se o paciente não realizar um acompanhamento 
adequado. A falta de concentração pode gerar diversos prejuízos profissionais e pessoais, visto 
que compromete o rendimento e a produtividade do profissional, podendo ser utilizado como 
“desculpa” para o assediador provocar o assédio de forma recorrente.
• A falta de sono, pesadelos ou sonos muitos agitados durante o período da noite:
Soma-se ainda a falta de sono, pesadelos ou sonos muitos agitados durante o período da noite, 
prejudicando o dia subsequente e os relacionamentos interpessoais, visto a sensação de cansaço 
que a pessoa pode obter ao não dormir bem.
O assédio sexual pode ser um gatilho para abusos ou vícios ao álcool e ou drogas. Muitas vítimas 
podem utilizar desses meios em uma tentativa de relaxar e esquecer os problemas, e com isso, 
pode contribuir negativamente para outro grave problema: dependências de álcool, tabagismo ou 
drogas ilícitas.
• O suicídio.
Em casos mais graves, algumas vítimas não suportam o problema e devido a intensidade dos 
sintomas, podem inclusive tentar o suicídio.
O que fazer?
O espectro de sintomas psíquicos relacionados ao assédio são vários, e o melhor remédio é a 
prevenção e a denúncia imediata.
É fundamental que ao sofrer um assédio, a vítima:
• Diga não de forma explicita ao assediador, explicando que não aceita esse tipo de atitude.
• Comunique de forma imediata ao superior hierárquico.
• Denuncie aos órgãos competentes.
• Conte a situação para amigos e familiares, buscando uma rede de apoio.
• Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher é um serviço atualmente oferecido pela 
Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério da Mulher, Família e Direitos 
Humanos (MMFDH).
• Solicite apoio a saúde ocupacional da empresa.
• Procure ajuda profissional com psicólogo ou psiquiatra caso apresente os sintomas 
citados.
• Guarde todas as provas possíveis dessa atitude, para posterior comprovação.
IMPORTANTE:
A Vítima não é a culpada! A vítima não é dramática! A vítima não quer aparecer! A vítima não é 
fresca!
A vítima é um ser humano e merece respeito em qualquer hora e qualquer lugar!

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