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UNIVERSIDADE UNIFACS CURSO: DESIGN DE INTERIORES MATERIA: DESAFIOS CONTEMPORANEOS ATIVIDADE 03 ITABERABA-BA 2023 RESPOSTA ATIVIDADE 03 A inovação tecnológica tem trazido mudanças significativas para o mercado de trabalho e para a indústria como um todo, especialmente com o advento da indústria 4.0. Essa revolução tecnológica, impulsionada pela substituição da mão de obra humana por máquinas, computadores, robôs e serviços voltados à informática, tem gerado impactos profundos na dinâmica do emprego e na precarização do trabalho humano. À medida que a automação avança, observamos uma crescente substituição de trabalhadores por máquinas e softwares inteligentes. Tarefas que antes eram desempenhadas por seres humanos estão sendo realizadas de maneira mais eficiente e precisa por robôs e sistemas automatizados. Isso tem gerado preocupações sobre o futuro do trabalho, uma vez que muitas profissões podem ser tornar obsoletas e deixar de existir. A polarização de interpretações em relação às novas tecnologias é evidente na opinião pública. Por um lado, há aqueles que argumentam que as máquinas estão destruindo empregos e causando desemprego em massa. Essa visão aponta para a precarização do trabalho, a perda de postos de trabalho tradicionais e a desvalorização da mão de obra humana. Por outro lado, há quem enxergue as novas tecnologias como geradoras de oportunidades e criadoras de novos empregos, especialmente entre as novas gerações formadas por jovens que nasceram com os polegares imersos dentro do mundo digital. Essa perspectiva destaca que, embora algumas ocupações possam ser automatizadas, a tecnologia também cria demanda por profissionais capacitados em áreas emergentes. Novos setores, como inteligência artificial, análise de dados e programação, criação de aplicativos, plataformas de games, empresas start up, páginas web, e-comerce, têm se expandido e oferecem possibilidades de emprego para aqueles que se adaptarem às mudanças tecnológicas. Essas tendências têm gerado mudanças significativas nas relações de trabalho e nas condições de vida dos trabalhadores. Com a empresa “gig economy”, os trabalhadores muitas vezes enfrentam insegurança financeira, falta de benefícios e ausência de proteções trabalhistas tradicionais. Eles precisam se adaptar a trabalhos instáveis e incertos, sem garantia de renda ou estabilidade a longo prazo. Por outro lado, a automação tem levado à substituição de trabalhadores por máquinas e softwares em diversas áreas. Isso pode resultar na perda de empregos, especialmente para aqueles que realizam tarefas repetitivas ou que podem ser facilmente automatizadas. É por esse motivo que a automação também pode afetar negativamente a qualidade do trabalho, diminuindo a valorização e o significado do trabalho humano. De acordo com uma análise feita pela consultoria Ernst & Young, com base em diversos estudos, até 2025, um em cada três postos de trabalho deve ser substituído por tecnologia inteligente. É importante comentar que, independentemente das interpretações, a inovação tecnológica é um fenômeno irreversível. Chegou a cada um dos nossos lares e pelo andar da carruagem, não tem previsão de sair. A tendência ao mundo de realidade virtual, como o Metaverso, também evidencia o avanço das tecnologias de realidade virtual e aumentada, que podem transformar ainda mais a forma como nos relacionamos uns com os outros e como trabalhamos. A era do Metaverso, instala-se como uma faca de dois gumes, pois representa uma nova oportunidade para empresas e consumidores explorarem um mundo virtual compartilhado que, conformando uma fronteira digital, oferece um potencial inovador para experiências, interações e negócios. No entanto, pode nos individualizar ao extremo e, sem percebermos, pode nos manter isolados do mundo real. Por tanto, é essencial que seja desenvolvida de forma responsável, garantindo a inclusão e a segurança de todos os usuários. Diante desse cenário, é fundamental repensar a educação e a capacitação profissional. O desenvolvimento de habilidades digitais, de todos nós, e o aprendizado contínuo são essenciais para se adaptar às demandas do mercado de trabalho em constante evolução neste século 21. Além disso, políticas públicas e ações governamentais devem ser implementadas para garantir a inclusão e a proteção dos trabalhadores nessa era de mudanças tecnológicas aceleradas. Finalmente, como conclusão, observamos que a inovação tecnológica, internet 5G, fibra ótica 4 K, e a indústria 4.0 têm impactado profundamente o mercado de trabalho, levando à substituição da mão de obra humana por máquinas e serviços digitais. Os efeitos dessa transformação são percebidos na precarização do trabalho e nas interpretações polarizadas sobre as novas tecnologias. É fundamental que os governos, o poder público, as empresas promovam a adaptação e capacitação dos trabalhadores, além de estabelecer políticas eficientes que assegurem a inclusão e a proteção dos direitos trabalhistas nesse novo contexto.
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