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Biópsia - Cirurgia odontológica

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Biópsia
Na área médica e odontológica,
existem métodos de auxílio
diagnóstico, dos quais o
profissional pode lançar mão com
intuito de confirmar e/ou excluir um
diagnóstico, eleger a melhor
alternativa terapêutica e orientar o
prognóstico.
Dentre esses métodos subsidiários
encontra-se a biópsia, a qual
consiste na remoção de um
fragmento de tecido de um
paciente para avaliação das
alterações eventualmente
presentes.
Quando fazer uma biópsia?
Na Odontologia a biópsia é
indicada nas seguintes situações:
● Lesões ulceradas ou não, com
suspeita de malignidade (úlceras
que não cicatrizam após 10 a 20
dias, placas ceratóticas, máculas
eritroplásicas e citologo);
● Lesões esbranquiçadas ou
avermelhadas;
● Crescimentos teciduais;
● Lesões ósseas expansivas ou não;
● Lesões infecciosas;
● Crescimento da superfície da
mucosa bucal;
● Nódulos (São lesões sólidas,
circunscritas, de localização
superficial ou profunda e formadas
por tecido epitelial, conjuntivo ou
misto).
Existem contraindicações para a
realização da biópsia?
Não existem contraindicações
absolutas à realização da biópsia.
Essas são relativas e quase sempre
dizem respeito ao estado geral ou
condição local do paciente, as
quais devem ser ponderadas no
diagnóstico clínico.
Em alguns casos é necessário ter
cautela ou até mesmo não
realizá-la:
● Lesões arroxeadas,
avermelhadas, suspeitas de
Hemangioma – em casos de
diascopia (vitro pressão) positiva
não deve-se fazer biópsia.
● Lesões em que o diagnóstico
clínico é suficiente para o
diagnóstico definitivo. Ex. Herpes
● Lesões em glândulas salivares
maiores.
● Suspeita de lesões angiomatosas
(A síndrome de Sturge-Weber
envolve um crescimento anormal
de vasos sanguíneos pequenos.
Ela é caracterizada por uma
marca de nascença no rosto
chamada mancha vinho do
porto, crescimento excessivo dos
vasos sanguíneos (angioma) nos
tecidos que recobrem o cérebro,
ou ambas as coisas.)pois tem
risco de hemorragia.
Quais os tipos de biópsia?
Na odontologia utiliza-se com
maior frequência:
● Biópsia incisional – trata-se da
retirada de um fragmento da
lesão, sendo de grande
importância a remoção de tecido
normal junto com o alterado. É
indicada em casos de suspeita
de lesões malignas, lesões muito
extensas e manifestações bucais
de doenças sistêmicas (ex:
açúcar elevado detectado na
saliva).
● Biópsia excisional – trata-se da
retirada da lesão toda, sendo
importante remover todo o
tecido alterado e uma faixa de
tecido normal ao redor. É
indicada em casos nos quais não
há suspeita de malignidade e em
lesões pequenas.
Observe o quadro abaixo:
Passo a passo da biópsia na
Odontologia
Após realizar a anamnese, exame
clínico e o paciente ser classificado
como apto a realizar o
procedimento, devem ser seguidos
os seguintes passos:
1 – Biossegurança
A técnica de execução da biópsia,
independente de ser incisional ou
excisional, deve seguir os padrões
de biossegurança exigidos para a
https://www.dentalspeed.com/hotsite/ofertas-biosseguranca-odontologia
realização de um procedimento
cirúrgico.
2- Anestesia
A anestesia deve ser feita ao redor
da lesão, e não diretamente sob a
mesma. Pois a solução anestésica
pode mascarar a lesão.
3- Remoção do tecido
Primeiramente, a remoção do tecido
irá depender do tipo de biópsia a
ser realizada, assim como do tipo
de tecido, ósseo ou mole, e também
dos aspectos clínicos da lesão.
É importante que sejam seguidas
as orientações faladas
anteriormente, como, escolher o
local ideal para remoção do tecido,
remover parte de tecido normal
junto com o alterado, remover na
profundidade adequada, remover
quantidade de material suficiente
para análise, etc.
Os instrumentais utilizados são os
mesmos utilizados na cirurgia.
Geralmente inclui cabo e lâmina de
bisturi, tesouras comuns e para
divulsão do tecido, pinças clínicas,
pinças hemostáticas, porta agulha,
fio de sutura, entre outros.
4 – Sutura
Após a remoção do tecido deve ser
feita hemostasia e sutura do local.
5- Acondicionamento
O tecido retirado deve ser
acondicionado em um frasco de
boca larga e tampa de rosca com
solução fixadora. A solução fixadora
deve ser formaldeído 4% ou
formalina 10%. Além disso, não
devem ser utilizadas outras
soluções como soro, álcool ou
água, pois estas não têm a
capacidade de evitar a degradação
do tecido.
O volume de fixador deve ser de
aproximadamente 10 vezes maior
que o volume da peça. O frasco
deve ser identificado com as
informações de nome e idade do
paciente, data da realização do
procedimento.
Junto com o material coletado deve
ser enviado ao laboratório de
anatomia patológica, uma ficha
com os dados do paciente, queixa
principal, história da doença atual,
aspectos clínicos da lesão,
resultados de exames
complementares (raio X, tomografia
computadorizada, hemograma, etc)
quando houver e a hipótese de
diagnóstico do profissional
solicitante. Essa ficha é
disponibilizada pelo laboratório ou
pode ser feita pelo solicitante.
6- Resultado
O resultado será enviado ao
profissional solicitante por meio de
um laudo, o qual descreverá as
condições observadas no tecido e o
diagnóstico histopatológico.
Com o resultado em mãos, o
profissional pode informar ao
paciente sobre a sua patologia e
quais as possibilidades
terapêuticas.
Qual a importância de realizar uma
biópsia?
Apesar de muitas pessoas
pensarem que a biópsia é um
procedimento restrito às lesões
com suspeita de malignidade, como
o câncer, esta também é indicada
em patologias de origem infecciosa,
autoimunes e causada por outros
agentes etiológicos.
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https://www.dentalspeed.com/segmento/instrumentais
https://www.dentalspeed.com/grupo/agulhas
https://blog.dentalspeed.com/saude-bucal-em-pacientes-com-cancer/

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