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Campus: Vitória da Conquista Campus: Vitória da Conquista 
Área de conhecimento: Engenharias: Higiene e Segurança do TrabalhoÁrea de conhecimento: Engenharias: Higiene e Segurança do Trabalho
Epidemiologia da Epidemiologia da 
morbidade do trabalhomorbidade do trabalho
Profº: Vinícius Carvalho Souza
1
A palavra “epidemiologia” deriva do grego (epi = 
sobre; demos = população, povo; logos = 
estudo). Portanto, em sua etimologia, significa 
“estudo do que ocorre em uma população”.
Para a Associação Internacional de Epidemiologia, 
criada em1954, a Epidemiologia tem como objeto 
o “estudo de fatores que determinam a 
frequência e a distribuição das doenças 
(morbidades) nas coletividades humanas”.
CONCEITOS DA EPIDEMIOLOGIACONCEITOS DA EPIDEMIOLOGIA
2
O Dicionário de Epidemiologia de John Last a 
define como “o estudo da distribuição e dos 
determinantes de estados ou eventos 
relacionados à saúde, em populações específicas, 
e a aplicação desse estudo para o controle de 
problemas de saúde”.
3
CONCEITOS DA EPIDEMIOLOGIACONCEITOS DA EPIDEMIOLOGIA
Com a ampliação de sua abrangência e complexidade, 
a Epidemiologia não é fácil de ser definida. 
A ciência que estuda o processo saúde-doença na 
sociedade, analisando a distribuição populacional e os 
fatores determinantes das enfermidades, danos à 
saúde e eventos associados à saúde coletiva, 
propondo medidas específicas de prevenção, controle 
ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores 
que sirvam de suporte ao planejamento, 
administração e avaliação das ações de saúde.
4
CONCEITOS DA EPIDEMIOLOGIACONCEITOS DA EPIDEMIOLOGIA
(Rouquayrol, 2003)
Métodos epidemiológicosMétodos epidemiológicos
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA
Exame da distribuição de uma doença em uma 
população e observação dos acontecimentos básicos 
de sua distribuição em termos de TEMPO, LUGAR E 
PESSOAL.
EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA
Tenta provar uma hipótese específica acerca da 
relação de uma doença a uma causa.
5
 Epidemiologia DescritivaEpidemiologia Descritiva
 TEMPO: Distribuição da frequência de doenças 
ou de óbitos em um período.
Ex.: número de acidentes no ano.
 LUGAR: Onde ocorrem as doenças.
Ex.: Posto de trabalho exposto a ruído.
 PESSOAL: idade, sexo, comportamento (atos 
inseguros).
6
A epidemiologia descritiva é um antecedente 
necessário da epidemiologia analítica.
Para realizar um estudo epidemiológico analítico 
deve-se saber:
 Onde observar.
 O que controlar.
7
 Epidemiologia AnalíticaEpidemiologia Analítica
FORMULAR HIPÓTESES. 
 Epidemiologia Analítica Epidemiologia Analítica 
AGENTES: produtos tóxicos, alérgicos, radiação, 
trauma físico, micróbios, experiências psicológicas.
HOSPEDEIRO: estado imunológico, idade, conduta 
pessoal.
MEIO AMBIENTE: fenômeno no meio ambiente que 
reúne o hospedeiro ao agente, tal como: atividade de 
trabalho, vetor, veículo.
8
 Epidemiologia Analítica Epidemiologia Analítica 
PRINCIPAIS MÉTODOS DE ESTUDO
 ESTUDO DE COORTE: Um grupo de pessoas com alguma 
coisa em comum (exposição a um agente tóxico, 
trabalhadores de uma indústria) é acompanhado ao longo 
de um período de tempo para observar-se a ocorrência de 
uma doença.
 ESTUDO DE CASOS E CONTROLES: Parte da doença para 
chegar à causa. Observação de uma população acometida 
pela mesma doença.
9
 Indicadores de saúdeIndicadores de saúde
São “parâmetros utilizados internacionalmente 
com o objetivo de avaliar a saúde de uma população, 
permitindo o acompanhamento das flutuações e 
tendências históricas do padrão sanitário de 
diferentes populações.
analisar a situação atual de saúde;
fazer comparações;
avaliar mudanças ao longo do tempo.
10
 Indicadores de saúdeIndicadores de saúde
A construção dos indicadores de saúde, 
tradicionalmente, tem sido baseada no número de 
ocorrências em uma população em um determinado 
período.
 
Em geral, números absolutos de casos de doenças ou 
mortes não são utilizados para avaliar o nível de 
saúde, pois não levam em conta o tamanho da 
população. Dessa forma, os indicadores de saúde são 
construídos por meio de razões (frequências 
relativas), em forma de proporções ou 
coeficientes.
11
Principais indicadores de morbidade:
CoeficientesCoeficientes: relações entre o número de eventos 
reais e os que poderiam acontecer. Reflete a 
probabilidade ou risco de adiquiri uma determinada 
doênça.
Coeficientes mais usados:
Coeficiente de prevalência da doença
Coeficiente de incidência da doença
12
 Indicadores de saúdeIndicadores de saúde
 Indicadores de MorbidadeIndicadores de Morbidade
a) Coeficiente de incidência da doença: 
representa o risco de ocorrência (casos novos) de 
uma doença na população.
CI= I/PT
 CI - coeficiente de incidência 
 I - nº de novos casos 
 PT - população sob risco dentro do tempo da observação.
13
b) Coeficiente de prevalência da doença: 
representa o número de casos presentes (novos + 
antigos) em uma determinada comunidade num 
período de tempo especificado.
Pt=Ct/Nt
• P- prevalência no instante t 
• C- nº de casos doença no instante t
• N- população estudada no instante t
14
 Indicadores de MorbidadeIndicadores de Morbidade
 Banco de dados epidemiológicosBanco de dados epidemiológicos
 No Brasil, há, atualmente, cinco grandes bancos de dados 
nacionais: 
 Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).
 Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC).
 Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (SINAN).
 Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de 
Saúde (SIA/SUS).
 Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de 
Saúde(SIH/SUS).
15
Trabalham dados específicos e/ou não têm 
abrangência nacional, entre os quais se destacam: 
 Sistema de Informação de Agravos de Notificação 
(SINAN-NET). 
Registro dos acidentes e doenças relacionados ao 
trabalho. Diagnosticados e registrados pela Rede 
Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador 
(Renast), composto pelos Centros Estaduais e 
Regionais de Referência em Saúde do Trabalhador 
(Cerest).
 Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT).
Processamento: ao encargo do INSS. 
16
 Banco de dados: saúde do Banco de dados: saúde do 
trabalhadortrabalhador
 Aplicações da epidemiologiaAplicações da epidemiologia
Tanto os métodos da epidemiologia descritiva, como 
da analítica, podem ser utilizados em situações 
diversas. Têm sido destacados os quatro grande 
campos de possibilidade de utilização da 
epidemiologia.
1) Na busca de explicações (causas ou fatores 
de risco) para a ocorrência de doenças, com 
utilização predominante dos métodos da 
epidemiologia analítica;
17
 2) Nos estudos da situação de saúde: que doenças 
ocorrem mais na comunidade? Há grupos mais 
suscetíveis? Há relação com o nível social dessas pessoas? 
A doença ou agravo ocorre mais em determinado período 
do dia, ano?;
 3) Na avaliação de tecnologias, programas ou 
serviços: houve redução dos casos de doença ou agravo 
após introdução de um programa? A estratégia de 
determinado serviço é mais eficaz do que a de outro? A 
tecnologia “A” fornece mais benefícios do que a tecnologia 
“B”?;
 4) Na vigilância epidemiológica: que informação 
devemos coletar, observar? Que atitudes tomar para 
prevenir, controlar ou erradicar a doença?.
18
 Aplicações da epidemiologiaAplicações da epidemiologia
 EEpidemiologia na Segurança e pidemiologia na Segurança e 
Saúde do TrabalhoSaúde do Trabalho
A inovações tecnológicas têm contribuído para a 
redução da exposição aos riscos ocupacionais em 
determinados ramos de atividade, tornando o 
trabalho menos insalubre e perigoso também podem 
gerar novos riscos e danos para a saúde. Essas 
mudanças se expressam, entre outros, no aumento 
da prevalência de doenças relacionadas ao trabalho 
como:
Lesões por Esforços Repetitivos (LER), também 
denominadas de Distúrbios Osteomusculares 
Relacionados ao Trabalho (DORT);
Cânceres;Danos à saúde mal caracterizadas, como o estresse, 
a fadiga física e mental. 19
Epidemiologia ocupacional
Programas especiais de inspeção trabalhista 
desenvolvidos pelo Serviço de Segurança e Saúde no 
Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho na Bahia. 
20
 EEpidemiologia na Segurança e pidemiologia na Segurança e 
Saúde do TrabalhoSaúde do Trabalho
 PROJETO “BENZENO” (1991)PROJETO “BENZENO” (1991)
 Ocorrência em 1990 de dois óbitos ( um operador 
industrial e um médico do trabalho) 
comprovadamente relacionados à exposição 
ocupacional ao benzeno (benzenismo) em uma 
mesma empresa.
 Estudo baseado na análise de dados hematimétricos 
referentes a 7.356 trabalhadores de nove diferentes 
empresas do Complexo Petroquímico de Camaçari. 
 O hemograma completo com contagem de plaquetas 
foi utilizado como indicador biológico de efeito da 
exposição ao benzeno.
21
Utilizando dados dos arquivos dos serviços médicos 
das empresas.
 1ª triagem: Classificados 850 trabalhadores como 
“suspeitos” (valores leucocitários abaixo de 5.000 
e/ou neutrófilos abaixo de 2.500).
 Posteriormente, para cada um destes trabalhadores 
foram realizados três novos hemogramas, com 
intervalo de 15 dias.
 2ª triagem: após análise da história ocupacional e da 
série histórica dos exames hematológicos, 216 
trabalhadores foram classificados como “caso 
epidemiológico” por apresentarem valores 
leucocitários abaixo de 4.000 e/ou valor de 
neutrófilos abaixo de 2.000, e/ou valores decrescentes 
ao longo do tempo.
22
 PROJETO “BENZENO” (1991)PROJETO “BENZENO” (1991)
CONCLUSÃO
 Caracterizou-se evidente exposição ocupacional ao 
benzeno, sendo que todos os 216 trabalhadores 
foram afastados da exposição e encaminhados ao 
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mediante a 
emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho 
(CAT).
 Os resultados deste trabalho permitiram evidenciar o 
valor do método epidemiológico na fiscalização 
trabalhista da área de segurança e saúde. Pois a 
partir de dois casos fatais de benzenismo foi possível 
promover a busca ativa de casos novos em outros 
trabalhadores expostos. 23
 PROJETO “BENZENO” (1991)PROJETO “BENZENO” (1991)
PROJETO “RUÍDO” (1992)PROJETO “RUÍDO” (1992)
 DRT/Bahia notificou 65 empresas de nove diferentes 
ramos de atividade industrial da Região Metropolitana 
de Salvador para apresentar informações detalhadas 
sobre:
Processo produtivo;
Mapeamento completo das áreas com ruído 
excessivo;
Programas de conservação auditiva;
Resultados de pelo menos um teste audiométrico 
realizado por cada um dos 7.925 trabalhadores que 
estavam expostos a ruído excessivo. 
24
CONCLUSÃO
 Prevalência de perda auditiva do tipo induzida pelo 
ruído - 35,7% do total de 7.925 trabalhadores, (algum 
grau de perda em pelo menos um dos ouvidos). 
 Todas as empresas estudadas foram notificadas para 
adotar um programa de conservação auditiva que 
incluísse pelo menos: 
 Medidas de proteção coletiva
 Monitoramento ambiental dos níveis de pressão sonora;
 Monitoramento individual da exposição ao ruído; 
 Notificação dos casos de perda auditiva ao INSS;
 Participação dos trabalhadores nas ações de controle e 
avaliação.
25
PROJETO “RUÍDO” (1992)PROJETO “RUÍDO” (1992)
PROJETO “BANDAS E TRIOS PROJETO “BANDAS E TRIOS 
ELÉTRICOS” (1997)ELÉTRICOS” (1997)
DRT/Bahia inspecionaram e notificaram 18 
entidades denominadas “Banda” ou “Trio Elétrico” 
para providenciar a realização dos exames 
audiométricos de todos os trabalhadores expostos 
ao ruído.
CONCLUSÃO
Entre os 187 trabalhadores avaliados, a 
prevalência de perda auditiva induzida por ruído 
(PAIR) foi de 40,6%.
26
 MAIS TRIUNFOS DA EPIDEMIOLOGIAMAIS TRIUNFOS DA EPIDEMIOLOGIA
 Identificação da ÁGUA como o maior reservatório e 
veículo das doenças comunicáveis, tais como: cólera 
e febre tifóide (John Snow,1849 – 1856).
 Identificação de ARTROPODES vetores de muitas 
doenças – malária, febre amarela, doença do sono, 
tifo (1895 – 1909).
 TABAGISMO encontrado como a causa principal do 
câncer pulmonar, enfisema e doença cardiovascular.
 Erradicação da VARÍOLA (1978).
27
 William Farr (1807-1883) elucidou que os mineiros 
morriam mais cedo do que a população geral. 
Demonstrou que o risco relativo de os mineiros 
morrerem por doenças respiratórias chegava a 8 
vezes.
 Case e Pearson (1954) demonstraram a relação do 
câncer de bexiga dos trabalhadores, com o uso da 
anilina nas indústrias. 
 Richard Doll (1955) comprovou o risco 11 vezes 
maior de câncer de pulmão nos trabalhadores 
expostos ao asbesto (indústria téxtil de amianto).
28
 MAIS TRIUMFOS DA EPIDEMIOLOGIAMAIS TRIUMFOS DA EPIDEMIOLOGIA
Vigliani e Saita (1964) e Ott et al.(1978) 
comprovaram a mortalidade por leucemia em 
trabalhadores expostos ao benzeno.
Hãnninem et al. ( décadas de 70 e 80) realizaram 
estudos sobre os efeitos neurocomportamentais em 
trabalhadores expostos aos solventes.
29
 MAIS TRIUMFOS DA EPIDEMIOLOGIAMAIS TRIUMFOS DA EPIDEMIOLOGIA
Atualmente têm sido necessário que 
através da análise epidemiológica 
encontre-se um meio termo aceitável 
entre os riscos à saúde e os custos 
econômicos da prevenção (impacto da 
redução das atividades industrial ou 
agrícola).
Em um futuro próximo, a epidemiologia 
enfrentará desafios em decorrência das 
mudanças gerais no ambiente (mudanças 
de temperatura, poluição, novos produtos 
químicos, alimentos transgênicos, etc).
30
ATIVIDADEATIVIDADE
Como são conduzidos os estudos 
epidemiológicos no Cerest (Centros 
Estaduais e Regionais de Referência em 
Saúde do Trabalhador) e como os 
resultados desses estudos são aplicados 
na segurança do trabalhador. 
Entrega e discussão na próxima aula.
31
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OBRIGADO!
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