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Hermeneutica e Exegese

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Faculdade Unyleya.
A importância da HERMENÊUTICA para uma boa interpretação Exegética.	
PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSO EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO.
Aluno: Edson Aparecido da Silva.	
1 -Hermenêutica:
A palavra hermenêutica vem do grego Henneneúein para interpretação e é derivada de Hermes, o deus da mitologia grega, filho de Zeus e Maia, que era considerado o intérprete da vontade dos céus. Habita no mundo Ele é o deus mais próximo da humanidade o melhor amigo do homem. Todo conhecimento humano. Segundo F. Zhenya, existem dois aspectos: princípio e implementação. Os princípios vêm da ciência e as aplicações da arte. No mundo da lei Ciência e interpretação estão entre muitos exemplos da relação entre princípio e aplicação. Enquanto a hermenêutica é teórica e visa estabelecer princípios, critérios, métodos e diretrizes gerais, a interpretação é de natureza prática, aplicando os ensinos da hermenêutica.
 Portanto, esses dois conceitos não se fundem, embora ambos sejam frequentemente usados ​​indiscriminadamente. Interpretação Abrangente de Uso de Subsídio. Esta, como aponta Maximiliano, descobre e estabelece os princípios que regem a interpretação. A hermenêutica examina e sistematiza os critérios que se aplicam à interpretação das normas jurídicos. O Magistrado de Serenidade não pode conhecer de uma causa sem primeiro interpretar as regras da causa. Além de conhecer os fatos, ele também deve conhecer a lei para mostrar a importância e o alcance das normas vigentes.
2- Interpretação:
A palavra interpretação tem um amplo espectro e não se limita à dogmática jurídica ou bíblico. Interpretar é descrever o significado de algo. Consiste em revelar o sentido da fala. Uma expressão artística ou um objeto, um gesto ou um gesto composto. A interpretação consiste em encontrar o verdadeiro significado das coisas e, assim, A alma humana usa assim recursos, analisando seus vários elementos, usando conhecimentos de lógica, psicologia e muitas vezes conceitos técnicos para mergulhar na essência das coisas e identificar as mensagens que existem.
Cada objeto cultural é produto do homem cheio de significado que precisa de interpretação. O primeiro olhar para uma pintura moderna geralmente não é suficiente para descobrir a mensagem de seu autor. Parece um montão de linhas e números desconectados. Nossa maior atenção, porém, nos leva a dissolver a primeira impressão, e o que estava confuso já revela seu significado. O trabalho do intérprete é decodificar o código e para isso ele segue o caminho do codificador. Seu trabalho acaba sendo a leitura pois o médico observa, analisa as imagens e interroga o registro radiográfico. Um intérprete é essencial em todos os momentos da vida pode-se dizer que toda informação está sujeita a uma interpretação que às vezes funciona no nível da consciência para explicar à pessoa o significado da emoção e o grau da emoção.
A interpretação é a relação entre o sistema de sinais. Ao interpretar as leis, produzimos a mesma ideia usando um conjunto de emblemas diferente e mais simples. A linguagem impessoal e formal da lei é suplantada pela linguagem pessoal e informal do intérprete. De acordo com alguns eruditos, A relação é de três partes. Ele contém os idiomas originais, seus significados e as expressões dos intérpretes. Para alguns autores, a interpretação consiste em repensar uma ideia. Seria um lembrete de algo que já foi claro, mas foi obscurecido pela linguagem da lei. A interpretação será o ato de revisitar o que os legisladores representarem. Este conceito está errado. Porque o tradutor está completamente subordinado ao chamado legislador masculino. 
Costuma-se dizer que a lei é mais sábia que o legislador porque, em geral, prevê mais situações do que pensa o seu autor.
3-Teleológia:
Na hermenêutica moderna, considera-se que o componente teleológico desempenha um papel de primeira prioridade. Tudo o que uma pessoa faz e ama é um objetivo que deve ser alcançado. A lei é uma obra humana e, portanto, contém uma ideia de um fim a ser alcançado. Na definição do conceito e alcance do direito a investigação teleológica é fundamental; H. o estudo dos objetivos alcançados pela lei. Enquanto a ocasião legis trata dos fatos históricos que projetaram a lei, o fator teleológico examina os fins que a lei busca alcançar. Quando o legislador elabora uma lei, parte da ideia do objetivo a ser alcançado. Os interesses sociais que procura proteger inspiram a formação de documentos legislativos. Assim, é natural que o ato de interpretação busque fomentar os intentos que motivaram a criação da lei, pois nesse descobrimento residirá a revelação da mens legis. Como emerge o elemento teleológico? O intento da lei é revelado através de vários elementos de interpretação. A ideia do fim não é imutável. O fim não é o que pensa o legislador, é o fim contido na mensagem da lei. Como deve acompanhar as necessidades sociais, cabe ao intérprete revelar novas finalidades que a lei deve garantir. Essa evolução do intento não significa uma ação discricionária do intérprete. Isso é feito para que as mensagens cumpram os pré-requisitos atuais. Apenas melhora o que está implícito nos princípios jurídicos ou bíblicos. O intérprete não exerce função oposta à do joalheiro ou subjetivamente. Por um lado, tem as coordenadas da lei e, por outro, o novo quadro social e o seu trabalho desenvolvem-se no sentido de harmonizar velhos princípios com novos factos.
Considerações finais;
Hermenêutica:
 Todo campo de conhecimento acaba por desenvolver um jargão próprio, isto é, uma 
maneira de exprimir ideias típico deste. Para nos apropriarmos de um determinado saber, portanto, devemos estar familiarizados com os conceitos fundamentais deste. Assim, é também com a Hermenêutica que desenvolveu sentido próprio a determinadas expressões e cunhou conceitos instrumentais para sua prática, tais como:
1-O conceito de "atestação" implica a relação entre identidade e narrativa;
2-O conceito de "compreensão" relaciona-se com a atribuição de significado.
Exegese:
Recentemente a exegese vem passando por significativas mudanças, pois formas 
alternativas foram sendo incorporadas na maneira de se fazer exegese. Tais formas 
alternativas merecem ter seu lugar na metodologia exegética. 
Sobre as formas alternativas e interdisciplinares da exegese, que também são denominadas de análises de texto podemos considerar:
1- A análise canônica reflete o interesse não apenas pelas dimensões históricas do cânon, mas o interesse por este como um produto de certo tempo;
2- Com relação às análises ideológicas, estas incluem a crítica de libertação, bem como a de gênero.
Referências Bibliográficas:
SOARES, Ricardo Maurício Freire. Hermenêutica e Interpretação Jurídica. 4. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2019. 
BARRO SO, Luís Roberto. Interpretação e Aplicação da Constituição. São Paulo: Saraiva, 1996.
SIEYÈS, Emmanuel Joseph. A Constituição Burguesa - Qu`est-ce quele Tiers État? Rio de Janeiro: Liber Juris, 19 86. 
STUART, Douglas, FEE, Gordon D. Manual de Exegese Bíblica. Rio de Janeiro, Vida Nova, 2008.

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