Buscar

ESCULTURA NA ARQUITETURA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

ESCULTURA NA ARQUITETURA
Uma obra de arte pública é vista pelo senso comum como os monumentos comemorativos ou de homenagens em praças públicas. É uma ideia de estabilidade e de duração de um valor estético que nasceu com a cultura latina, na Roma Antiga, onde a arte se afirmou como instrumento de celebração da glória do Estado. 
Neste Infográfico, você vai ver mais informações sobre esculturas que se tornaram símbolos e que carregam histórias.
A escultura é um volume no espaço, uma estrutura formal independente que se relaciona com a arquitetura do seu entorno. Assim, a escultura determina um ponto focal no espaço e cria uma espacialidade.
No capítulo Escultura na arquitetura, da obra Estudo da plástica, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai reconhecer a relação de uma escultura com seu entorno, além de compreender como são os espaços para a exposição de escultura e identificar a relação entre a escultura e os espaços públicos.
 A escultura é percebida como uma forma de manifestação cultural que busca preservar valores do presente que pretendem sobreviver indefinidamente no tempo futuro. Esse é o valor do monumento para a arte clássica e que ainda perdura na civilização urbana.
Arquitetura e escultura são expressões técnico-artísticas tridimensionais compostas por sua estrutura formal, que as definem em um espaço. Não raramente, algumas obras arquitetônicas têm um forte caráter escultórico.
1) Uma obra de arte pública, como uma escultura, é vista pelo mesmo senso comum como os monumentos comemorativos ou homenagens em praças públicas.
É uma ideia de estabilidade e de duração de um valor estético que nasceu com: A cultura latina, na Roma Antiga, onde a arte se afirmou como instrumento de celebração da glória do Estado.
Ver uma obra de arte pública pelo mesmo senso comum dos monumentos comemorativos ou homenagens em praças públicas é uma ideia de estabilidade e de duração de um valor estético que nasceu com a cultura latina, na Roma Antiga, onde a arte se afirmou para celebrar a glória do Estado. A escultura é percebida como uma forma de manifestação cultural que busca preservar valores do presente que pretendem sobreviver indefinidamente no tempo futuro. Em Brasília, os monumentos escultóricos se utilizam da ideia de estabilidade e de duração do valor estético comentado; porém, não é uma relação que foi inventada alí. A relação contemplativa com o público, assim como a contextualização em um espaço comemorativo, são valores que não determinam ver uma escultura como portadora de um valor estético no qual a arte se afirma como uma maneira de celebrar a glória do Estado.  
2) As noções do senso comum sobre espaço público estão mudando. Normalmente, associam-se ao espaço público somente as estradas, as ruas, as praças, os edifícios de propriedade governamental e os centros culturais. Na verdade, cinemas e shoppings são espaços públicos tanto quanto um estádio esportivo, um museu ou um centro cultural.
Porém, o que importa em um espaço interno de exposição de esculturas são os seguintes fatores: 
Deve ser o suficiente para o observador apreciar as obras e andar ao redor, com iluminação que valorize as peças. O espaço deve ser adaptável a diferentes esculturas. O piso, o teto e as paredes devem ajudar na visualização e valorização das obras.
O que importa em um espaço interno de exposição de escultura é ter espaço o suficiente para o observador apreciar as obras, podendo andar ao redor delas e não só de uma posição, iluminação que valorize as peças e, portanto, deve priorizar um bom projeto luminotécnico, não só um tipo de recurso de luz, como a luz natural, sendo um espaço versátil a mudanças, as quais permitam diferentes tipos e tamanhos de esculturas. O piso, o teto e as paredes devem ajudar na visualização e valorização das obras: eles devem estar limpos, mas não necessariamente precisam ser claros, tudo depende das obras a serem expostas. Obviamente, o espaço deve estar limpo e higienizado, mas isso não é um determinante isolado para a qualidade da exposição. A iluminação não precisa ser necessariamente natural. Um espaço de exposições temporárias de arte deve ser versátil e, portanto, ter como mover os suportes de exposição das obras para possibilitar a flexibilidade espacial é uma prioridade. Talvez um espaço interno de exposições possa servir para outros usos, mas aqui o foco da questão é como organizar um espaço para a exposição de obras de arte.
3)
Esculturas permanentes em espaços públicos externos são obras tridimensionais, portadoras de individualidade e autonomia, e importantes contextualizadores da estrutura formal do seu entorno. Uma escultura apresenta-se sempre como objeto autônomo, voltado para uma relação contemplativa com o público.
O que importa na contextualização de uma escultura permanente em um espaço público é: 
É preciso que haja sempre uma identidade temática local em relação ao público e a obra.
É preciso que haja sempre uma identidade temática local em relação ao público e a obra. Uma escultura apresenta-se sempre como objeto autônomo e voltado para uma relação contemplativa com o público e, portanto, não pode ser totalmente isolada. Se uma escultura é colocada permanentemente em um local, ela não será movida desse local. A manutenção deve ser sempre facilitada, mas essa não é uma contextualização para a relação contemplativa do objeto com o público, o mesmo acontece com a iluminação permanente.
4)
Arquitetura e escultura são artes definidas por sua estrutura formal tridimensional. Assim, como a arquitetura, toda a peça escultórica é um volume no espaço. Porém, é preciso definir que: uma arquitetura nunca é uma escultura, assim como uma escultura jamais será uma arquitetura.
Uma escultura se relaciona tanto com si mesmo quanto como composição formal, quanto se relaciona com a estrutura formal da arquitetura na qual está inserida, assim como ambas se relacionam com seus respectivos entornos. Em termos de relação com o objeto arquitetônico, seja com a arquitetura da cidade, com um objeto arquitetônico em si como ornamento, ou mesmo com seu interior como objeto isolado, a escultura determina um ponto de referência espacial. É preciso ainda definir que uma arquitetura nunca é uma escultura, assim como uma escultura jamais será uma arquitetura: ambas têm funções diferenciadas na sociedade, arquitetura é abrigo e escultura é arte.
5)
Com os avanços tecnológicos, arquitetura e escultura foram beneficiadas.
Os arquitetos contemporâneos podem ser vistos como escultores de edificações porque: 
seus projetos exigem uma base sólida em termos tecnológicos tanto quanto estéticos.
Os avanços tecnológicos beneficiaram ambas as artes. Para Ocvirk (2014), os arquitetos contemporâneos podem ser vistos como escultores de edificações, pois seus projetos exigem o equilíbrio de uma base sólida em termos tecnológicos tanto quanto conhecimentos estéticos. Porém, a função de uma arquitetura é bem diferente de uma escultura.

Continue navegando