Buscar

RESUMO DE FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM (PELE, CURATIVO, SINAIS VITAIS, SONDAGEM ENTERAL)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMO DE FUNDAMENTOS
FUNÇÕES DA PELE
· Manter a integridade do corpo;
· Proteger o corpo contra infecções, lesões ou traumas;
· Absorver e excretar líquidos;
· Manter a temperatura corpórea;
· Sintetizar vitamina D com a exposição aos raios solares;
· Agir como órgão do sentido;
· Exercer papel estético.
	O tratamento de feridas se refere a proteção de lesões contra agentes externos, com o objetivo de reduzir, prevenir e ou minimizar os riscos de complicações. 
	Antes de um curativo, é necessária uma avaliação completa da ferida, do seu grau de contaminação, da maneira como esta ferida foi produzida, do agente causador da lesão, como forma de agilizar o processo de cicatrização e proteger a ferida.
FERIDAS E SUAS CLASSIFICAÇÕES
· Ferida
	Lesão do tecido em decorrência de trauma mecânico, físico ou térmico ou que se desenvolve a partir de uma condição patológica ou fisiológica, que deve se fechar em até 2 semanas.
· Ulcera
	A ferida se torna uma ulcera após seis semanas de evolução sem intenção de cicatrizar.
· CIRURGICAS OU TRAUMÁTICAS
	Resultante de uma cirurgia ou de um trauma.
· PATOLÓGICA
	Ocorre como consequência de uma patologia (lesão por pressão, 	neoplasia, ulceras 	venosas e arteriais).
· IATROGÊNICAS
	Resultantes de procedimentos ou tratamentos (radioterapias).
EVOLUÇÃO
· Aguda
Feridas de fácil resolução, há ruptura da vascularização e desencadeamento imediato de hemostasia (cortes, escoriações, queimaduras).
· Crônica
Feridas de longa duração (desvio do processo.
PRESENÇA DE INFECÇÃO
· Limpa – Isenta de microrganismos.
· Limpa contaminada – Lesões com tempo inferior a 6 horas entre o trauma e o atendimento inicial.
· Contaminada – Feridas cujo tempo de atendimento foi superior a 6 horas após o trauma.
· Infectada – Presença de agente infeccioso local.
COMPROMETIMENTO TECIDUAL
Estágio 1 – Pele integra, com sinais de hiperemia, descoloração ou endurecimento.
Estágio II – A epiderme e a derme estão rompidas, podendo envolver tecido subcutâneo, e com hiperemia, bolhas e cratera rasa.
Estagio III – Perda total do tecido cutâneo, necrose do tecido subcutâneo até a fáscia muscular.
Estagio IV – Grande destruição tecidual, com necrose, atingindo músculos, tendões e ossos.
FERIMENTO FECHADO 
Ex: incisão cirúrgica, laceração penetrante.
FERIMENTO FECHADO 
EX: Contusão ou equimose.
AVALIANDO A FERIDA
· Sadia
Vermelho vivo;
Brilhante;
Não sangra facilmente ou muito pouco.
· Doente
Vermelho escuro;
Sem brilho ou ressecado;
Sangra com abundância.
· Mensuração ( comprimento x largura x profundidade);
· Extensão do tecido envolvido (estruturas envolvidas);
· Localização anatômica (potêncial de contaminação);
· Tipo de tecido no leito da ferida (tecidos viáveis – granulação e epitalização, tecidos inviáveis – fibrina desvitalizada, tecidos necróticos);
· Cor da ferida (Granulação – rosa, vermelho, pálido, vermelho vivo. Fibrina – amarelo, marrom. Necrose – cinza ou negra);
· Exsudato (sanguinolento, serossanguinolento, seroso, purulento, purulento pútrido);
· Borda da ferida (Indistinta – não há possibilidade de distinguir claramente o contorno da ferida. Aderida – plana, nivelada com o leito da ferida, sem presença de paredes. Não aderida – Presença de paredes, o leito da ferida é mais profundo que as bordas. Fibrótica – dura, rígida ao toque. Hiperqueratose – formação de tecido caloso ao redor da ferida e até as bordas. Necrosada, macerada, irregular;
· Infecção (sinais clínicos de infecção: dor, calor, hiperemia, mudança na cor do exsudato, odor (ideal coletar cultura);
· Hemostasia, inflamação, proliferação e remodelação.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
· Primeira intenção: bordas são aproximadas, perda mínima de tecido, ausência de infecção e mínimo edema. Não tem tecido de granulação;
· Segunda intenção: perda excessiva de tecido com presença ou não de infecção;
· Terceira intenção: aproximação das margens da ferida. Isto ocorre principalmente quando há presença de infecção na ferida, que deve ser tratada.
CURATIVO
	É um procedimento terapêutico que consiste na limpeza, no qual toda substância e soluções necessárias são colocadas diretamente sobre um ferimento.
· Evitar a contaminação de feridas limpas;
· Facilitar a cicatrização;
· Reduzir a infecção nas lesões contaminadas;
· Facilitar a drenagem de secreções;
· Promover a hemostasia com curativos compressivos;
· Manter o contato de medicamento junto a ferida.
ATENÇÃO
· Irrigar antes de retirar o curativo para evitar traumas, e, consequentemente a remoção de tecido viável;
· Não se deve cortar a gaze, pois ele irá desfiar;
· Só deve usar gaze estéril e não reutilizar um pacote aberto.
TIPOS DE CURATIVO
· Curativo semioclusivo: absorvente, comumente utilizado em feridas cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas, absorvendo o exsudato e isolando-o da pele;
· Curativo oclusivo ou fechados: não permite a entrada de ar ou fluidos, atua como barreira mecânica, impede a perda de fluidos, promove isolamento térmico, veda a ferida, a fim de impedir a formação de crosta;
· Curativo compressivo: reduzir o fluxo sanguíneo, promover a estase e ajudar na aproximação das extremidades da lesão;
· Curativos abertos: ferimentos que não há necessidade de oclusão. Feridas cirúrgicas após 24 horas, cortes pequenos, suturas, escoriações;
· Ferida com fístula ou deiscência de paredes: limpeza no interior da ferida se torna difícil, proporcionando um ambiente favorável a colonização de patógenos. O ideal é realizar a limpeza da ferida em todo seu interior com jatos de aoluçãofisiológica.
DEBRIDAMENTO
· Remoção de tecido desvitalizado presente na lesão. Seu objetivo é promover a limpeza deixando-a em condições adequadas para promoção do processo de cicatrização, bem como reduzir o conteúdo bacteriano, impedindo sua proliferação.
· Autolitico – hidratação do leito da ferida, fibrinólise e consequente ação de enzimas endógenas sobre o tecido desvitalizado.
· Quimico – aplicação medicamentosa para estimular a degradação do tecido desvitalizado.
· Mecânico - consiste na aplicação de força mecânica diretamente sobre o tecido necrótico a fim de facilitar sua remoção.
· Instrumental ou escarificação – utilização de instrumentais cirúrgicos para a remoção de tecido necrosado.
LESÕES COM MAIOR INCIDÊNCIA
· Queimaduras
· LPP(lesão por pressão)
· Deiscência
· Neoplásicas
· Ulcera venosa
· Ulcera neuropática (pé diabético)
· Ulcera arterial
Ostomias
	Procedimento cirúrgico que consiste na abertura de um órgão oco como, por exemplo, algum trecho do tubo digestivo, do aparelho respiratório, urinário, criando uma comunicação com o meio externo, através de uma fístula, podendo ser temporária ou permanente/definitiva.
COLOSTOMIA
	Realizada no intestino grosso, quando o paciente apresenta problemas que o impedem de evacuar normalmente pelo ânus. São classificadas de acordo com a parte do intestino grosso em que o estoma é criado.
· Colostomia ascendente: realizada na parte ascendente do cólon (lado direito do intestino grosso). Caracterizada por fezes pastosas;
· Colostomia descendente: realizada na parte descendente do cólon (lado esquerdo do intestino grosso). As fezes podem ser pastosas ou sólidas;
· Colostomia transversa: localizada na parte transversa do cólon (entre o cólon ascendente e descendente). Fezes semilíquidas ou pastosas.
ILEOSTOMIA
	Liga o intestino delgado ao meio externo em situações em que a passagem das fezes pelo intestino grosso está impedida. As fezes são mais líquidas e ácidas.
UROSTOMIA
	Exteriorização dos condutos urinários através parede abdominal, permitindo a eliminação constante da urina por gotejamento. Por este motivo, é necessário o uso de um dispositivo coletor com válvula antirrefluxo e torneira de drenagem, permitindo o seu esvaziamento ao longo do dia.
CISTOTOMIA
	Possibilita a drenagem da Bexiga em situações que a uretra não permite seu esvaziamento, como em casos de estenose uretral.
EQUIPAMENTOS COLETORES
· Uma peça
Melhor adaptação aos contornos do abdome, sendo indicadas para abdome globoso, superfíciesirregulares, prolapso de alça, mulheres grávidas com ostomias, primeira escolha no pós-operatório.
Vantagens: menos evidente sob a roupa, confortável, preferida por facilitar a atividade física ou viagens.
Desvantagens: precisa ser trocada por inteiro; impossibilidade de acessar a ostomia.
Indicados para colostomias, ileostomias e derivações urinárias.
· Duas peças
A bolsa coletora possui um aro ou adesivo que encaixa à flange/aro ou suporte adesivo, o que permite sua vedação completa.
Vantagens: trocar a bolsa coletora sem deslocar a barreira protetora da pele; facilidade de acesso a ostomia; visualização da ostomia no momento da troca; redução no número de trocas.
Desvantagens: flange/aro pode se apresentar mais desconfortável e não adaptável a qualquer abdome; dificuldade no uso em pós-operatórios (estímulo doloroso).
Indicados para colostomias, ileostomias e derivações urinárias.
CUIDADOS DIÁRIOS COM A COLOSTOMIA
· Esvaziar a bolsa (no mínimo uma vez por plantão e sempre que necessário), soltando apenas o clamp que fecha na parte inferior;
· Lavá-la com soro fisiológico a cada vez que se desprezar o conteúdo no vaso sanitário;
· O clamp poderá ser reutilizado nas trocas do mesmo paciente;
· Registrar no prontuário: característica do debito de colostomia, volume, odor, cor, etc.
SINAIS VITAIS
São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida, que refletem o equilíbrio ou desequilíbrio entre os sistemas do organismo e uma determinada doença” (Mozachi , Souza , 2007)
1. Temperatura;
2. Pulso;
3. Pressão arterial;
4. Frequência respiratória;
5. Dor.
· Temperatura
	É a mensuração da temperatura corporal por meio de um termômetro clínico, onde registram temperaturas entre 35 e 42 ºC.
· Axilar
Necessária a higiene do oco axilar e do termômetro, evitando a umidade local;
Valor de referência: 35,5 a 37ºC.
· Retal
Aplicação do termômetro na ampola retal;
Maior precisão, método desagradável, risco de exposição a fluidos, risco de lesão;
Contra indicado para recém nascidos e pacientes com doenças retal;
Valor de referência: 36 a 37,5ºC.
· Timpânica
É o local para mensuração da temperatura central, porém, não tem aceitação na prática;
Aferição rápida, custo elevado, presença de cerume podem interferir na leitura;
Contra indicado para pacientes submetidos a cirurgia auditiva;
T 37ºC.
· Oral
Colocação do termômetro em região sublingual;
Termômetro individual – risco de contaminação por fluidos;
Não indicado para pacientes que não colaboram ou inconsciente;
Leitura lenta (cerca de 7 min);
Valores de referência: 36 a 37,4 ºC.
· Digital infravermelho
Permitem a medição sem o contato direto com a pessoa;
Medem a energia irradiada pelo paciente, que é convertida em um valor de temperatura.
OBJETIVOS DA TEMPERATURA
· Auxiliar no esclarecimento diagnóstico;
· Acompanhar a curva de variação da temperatura;
· Alertar para possível presença de infecção ou outras reações sistêmicas.
A temperatura do interior do corpo permanece constante, mesmo exposto aos estímulos externos.
FATORES QUE ALTERAM A TEMPERATURA CORPORAL
· Atividades físicas - transpiração ( sudorese );
· Alimentação;
· Ambiente (lactantes e idosos são mais afetados);
· Hormonais - ciclo menstrual, menopausa;
· Medicamentos.
FEBRE
· A regulação da temperatura é realizada pelo hipotálamo. Na febre, a produção de calor é inibida, e a dissipação do calor aumenta pelo fluxo sanguíneo, através da pele e pela sudorese;
· Reação pirogênica é desencadeada pela presença de soluções contaminadas, contendo endotoxina – bactéria na corrente sanguínea, afetando o hipotálamo.
Súbito: Quase sempre acompanha sinais e sintomas que começam na síndrome febril, sensação de calafrios nos primeiros momentos.
Gradual: O paciente pode nem perceber seu início ou predomina-se outro sintoma como cefaléia, sudorese e a inapetência.
INDICAÇÃO
· Clientes hospitalizadas;
· Antes e após transfusões de hemocomponentes e hemoderivados;
· Antes e após alguns procedimentos e cirurgias;
· Antes e após administração de alguns fármacos específicos.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES COM FEBRE
· Obter culturas de sangue, antes de iniciar antibióticos, durante picos de temperatura;
· Minimizar a produção de calor: permitir períodos de descanso e limitar a atividade física;
· Maximizar a perda de calor: compressas frias e descobrir o paciente;
· Prover líquidos;
· Controlar a temperatura ambiente para 21°C a 27°C.
Respiração: É a entrada de oxigênio na inspiração e eliminação de dióxido de carbono pela expiração.
Finalidade: Troca gasosa entre o sangue e o ar dos pulmões. 
ANALISANDO A EFICIÊNCIA DA FR
· Ventilação: frequência (número de movimentos por min);
· Profundidade: profunda, superficial e normal;
· Ritmo: regular e irregular.
TIPOS DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Respiração costal superior ou torácica : mais comuns em mulheres;
Respiração tóraco abdominal: mais comuns em homens e crianças de ambos os sexos.
COMPROMETIMENTO RESPIRATÓRIO
· Cianose;
· Inquietação;
· Dispnéia
· Sons respiratórios anormais;
· Frequência respiratória.
RITMOS RESPIRATÓRIOS
· Taquipnéia: respiração rápida e superficial. Ex: síndromes restritivas pulmonares (derrames pleurais, doenças intersticiais, edema pulmonar), febre, ansiedade,etc. Frequência de respiração é regular mas anormalmente rápida (maior que 20 respirações/minuto);
· Hiperpnéia: aumento da frequência respiratória. Ex: acidose metabólica, febre, ansiedade. Frequência maior que 20 respirações/minuto (ocorre normalmente durante o exercício físico);
· Bradipnéia: redução do número dos movimentos respiratórios. Ex: lesões neurológicas, depressão dos centros respiratórios por drogas. Pode preceder a parada respiratória. Frequência de respiração é regular mas anormalmente lenta (menos de 12 respirações/minuto);
· Apnéia: interrupção dos movimentos respiratórios por um período de tempo prolongado. Ex: síndrome da apnéia do sono. Indivíduos em apnéia necessitam de suporte respiratório ou progredirão para óbito. Respirações cessam por vários segundos. Cessação persistente resulta em parada respiratória;
· Dispnéia: respiração difícil, que exige esforço aumentado e uso de músculos acessórios;
· CheyneStokes: respiração de frequência respiratória e profundidade são irregulares, caracterizadas por períodos alternantes de apneia e hiperventilação. O ciclo respiratório começa com respirações, superficiais que gradualmente aumentam para frequência e profundidade anormais. O padrão se reverte, a respiração fica lenta e rasa, concluindo como apneia antes de a respiração ser retomada;
· Respiração de Kussmaul: as respirações são anormalmente profundas, regulares e aumentadas em frequência. Inspiração profunda seguida de pausa e expiração curta seguida de pausa;
· Respiração de Biot: as respirações são anormalmente rasas por duas a três respirações, seguidas de período irregular de apneia.
FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR A RESPIRAÇÃO
· Exercíciofísico;
· Dor;
· Ansiedade;
· Tabagismo;
· Posição corporal;
· Medicações;
· Lesão neurológica;
· Alteração nos níveis de hemoglobina. 
AVALIAÇÃO DA DIFUSÃO E PERFUSÃO
Avalie os processos respiratórios através da medição da saturação de oxigênio do sangue, pelo oxímetro de pulso.
FATORES QUE AFETAM A DETERMINAÇÃO DA SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO (SPO2)
· Interferência na Transmissão de Luz
· O movimento do paciente;
· O esmalte de unhas e as unhas espessas.
· Interferência em Pulsações Arteriais
· A hipotermia no local de avaliação diminui o fluxo sanguíneo periférico;
· Os vasoconstritores farmacológicos (p.ex., epinefrina) diminuem o volume do pulso periférico;
· O baixo débito cardíaco e a hipotensão diminuem o fluxo sanguíneo para as artérias periféricas;
· O edema periférico obscurece a pulsação arterial.
CICLO CARDÍACO
O ciclo cardíaco é constituído pelo início de um batimento cardíaco até o início do batimento seguinte.
· Pressão sistólica ou máxima: quando o coração se contrai para bombear o sangue para o resto do corpo; 
· Pressão diastólica ou mínima: pressão dosangue nos vasos quando o coração encontra-se na fase de relaxamento.
O coração consiste de duas bombas:
· Lado Direito - bombeia sangue para o interior dos pulmões;
· Lado Esquerdo - bombeia sangue para os órgãos periféricos.
· FLUXO SANGUINEO
Fluxo - É a quantidade de sangue que passa por um vaso em um determinado período detempo.
Fatores que interferem no fluxo:
· Raio;
· Viscosidade;
· A espessura ou a viscosidade do sangue;
· Comprimento.
· RESISTÊNCIA PERIFÉRICA
ARTÉRIAS
· Transportar sangue oxigenado sob uma pressão elevada aos tecidos;
· Possuem elasticidade;
· Bombeamento propulsor efetuado pelo coração;
· Determina o número de pulsações por unidade de tempo;
· Função de manutenção e controle da pressão arterial (PA). 
DÉBITO CARDÍACO: volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto.
PULSO/FC: É a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco.
Onde verificar o pulso:
Quais fatores interferem na aferição.
· Exercício físico;
· Temperatura;
· Emoções;
· Medicamentos;
· Hemorragia;
· Alterações posturais;
· Condições pulmonares.
CARACTERÍSTICAS A SEREM AVALIADAS
· Frequência: número de pulsações;
· Amplitude: grau de enchimento da artéria (sístole e diastóle);
· Ritmo: regularidade dos intervalos.
· Forte e regular (rítmico): batimentos regulares com uma boa força de cada batimento;
· Fraco e regular (rítmico): batimentos regulares, com uma força precária de cada batimento;
· Irregular (arrítmico): batimentos tanto fortes como fracos durante o período da mensuração.
PARÂMETROS/TERMINOLOGIA
· Normocardia: frequência cardíaca normal;
· Bradicardia: frequência cardíaca abaixo do normal;
· Taquicardia: frequência cardíaca acima do normal;
· Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico;
· Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico.
PRESSÃO ARTERIAL (PA)
· Força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue que pulsa sob pressão do coração.
· A PA depende da resistência vascular periférica.
· Quanto menor for o lúmen de um vaso, maior é a resistência vascular periférica;
· Conforme a resistência sobe, a PA arterial se eleva;
· Conforme os vasos dilatam e a resistência cai, a PA cai.
PARÂMETROS
DOR
· “Experiência sensorial associada a lesões reais ou potênciais ou descrita em termos de tais lesões;
· A dor é subjetiva e cada individuo a sente de uma forma;
· A necessidade da dor é reconhecida como 5º sinal vital e foi citado pela primeira vez em 1996 por James Campbell (presidente da Sociedade Americana da dor).
SONDAS NASOENTERAL, NASOGÁSTRICA, OROGÁSTRICA.
Sondagem nasoentérica: (Sonda Dobbhoff)
Sonda localizada na porção duodenal ou jejunal do intestino. 
Utilizada principalmente quando o paciente não é capaz de deglutir alimentos, mas ainda é capaz de digeri-lo mesmo que parcialmente e absorvê-lo.
Indicações: 
- Pacientes inconscientes;
- Paciente com dificuldade de deglutição;
- Pacientes com alto risco de broncoaspiração;
- Pacientes com pancreatites agudas, fístulas esofágicas ou gástricas;
- Casos em que o estômago não está funcional;
- Administração de medicações e alimentos.
Contraindicações:
- Nos casos de pacientes com desvio de septo importante;
- Traumatismo cranioencefálico;
- Obstrução intestinal mecânica;
- Sangramento gastrintestinal; 
- Vômitos incontroláveis;
- Diarreia intratável;
- Isquemia gastrintestinal;
- Íleo paralítico prolongado;
- Inflamação do trato gastrintestinal;
- Tumor de boca e hipofaringe e varizes esofágicas.
Vantagem:
Oferece menor risco de refluxo gastroesofágico e broncoaspiração se comparado às sondas gástricas.
Desvantagem:
- Desconforto causado pela passagem da sonda;
- A sonda localizada no jejuno está associada à maior incidência de diarreias;
- Menor absorção dos alimentos e consequentemente uma menor utilização metabólica dos nutrientes.
Técnica:
- Importante colocar o paciente em Fowler 90º, a menos que haja contraindicação (como suspeita de traumatismo raquimedular).
- Caso o usuário não possa ter a cabeceira elevada, mantê-lo em decúbito lateral esquerdo ou decúbito dorsal horizontal lateralizando a cabeça e inclinando-a pra frente.
- Ápice do nariz – lóbulo da orelha – descer até o apêndice xifoide adicionando mais 4 dedos.
- Nos casos de sintomas adversos como tosse, dispneia, cianose e agitação a sonda deve ser retirada.
- Verificar o conforto do paciente e pedir para que ele fique com a cabeceira elevada a 30º ou 45º, na impossibilidade disso, deve-se permanecer em decúbito lateral direito por algumas horas.
- SÓ UTILIZAR A SONDA APÓS CONFIRMAÇÃO DO RAIO-X
Sondagem Nasogástrica e Orogástrica: (Sonda Levine)
Indicações:
- Via de escolha em pacientes que necessitem de aporte nutricional e possuem a função gástrica preservada;
- Drenagem do conteúdo gástrico;
- Realização de lavagem gástrica;
- Administração de medicamentos e alimentos;
Obs: em pacientes com suspeita de traumatismo craniano encefálico é recomendada a sondagem orogástrica.
Contraindicações:
- Casos de má formação ou obstrução do septo nasal (no caso da nasogástrica);
- Sangramentos gastroesofágicos;
- Desconforto respiratório importante;
- Pacientes com traumatismo craniano encefálico (utilizar apenas sonda orogástrica);
- Má formação ou obstrução do trato gastrointestinal;
- Hérnia de hiato importante;
- Pancreatite;
- Neoplasias de boca, faringe, esôfago ou estômago.
Vantagens: 
É a via habitual e mais próxima da via fisiológica de alimentação e administração de medicamentos.
Desvantagens:
- Maior risco de refluxo e aspiração do conteúdo gástrico;
- Desconforto local pela passagem da sonda.
Técnica:
- Nasogástrica: Medir do ápice do nariz ao lóbulo da orelha e descer até o apêndice xifoide. Fixação é na face, do mesmo lado da narina utilizada.
- Orogástrica: Medir do canto da boca ao lóbulo da orelha e descer até o apêndice xifoide. Fixação é na bochecha.
OBS: Sempre observar a curvatura do pescoço.
Manutenção e cuidados:
- Verificar o posicionamento correto da sonda antes de realizar qualquer infusão.
- Administrar a dieta em temperatura ambiente e não a infundir rapidamente, minimizando riscos de diarreia ou má absorção do alimento.
- Caso a sonda estiver com a fixação comprometida e retraída, nunca inserir novamente, deve-se retirar e realizar uma nova passagem.
Complicações:
- Traumas ocasionados pela inserção ou manutenção da sonda;
- Distúrbios metabólicos como hiperglicemia e distúrbios hidroeletrolíticos;
- Náuseas, vômitos, diarreia ou constipação;
- Obstrução da sonda;
- Distensão abdominal;
- Sinusite aguda, otite, esofagite, ruptura de varizes do esôfago;
- Broncoaspiração, a qual pode ocasionar uma pneumonia.
Gastrostomia:
É um procedimento cirúrgico que estabelece o acesso à luz do estômago através da parede abdominal. Dependendo da técnica aplicada pode ser realizado através da laparotomia, por via endoscopia ou laparoscopia.
 
Indicações:

Continue navegando