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Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
CUIDADO INTEGRAL AO PACIENTE NAS 
DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS 
UNIDADE 4 - Doenças infecto-parasitárias humanas: 
uma assistência contínua 
Unidade 3 – DP 
Principais doenças 
abordadas 
● Varicela/Herpes zoster 
● Caxumba 
● Sarampo 
● Difteria 
● Coqueluche 
● Tétano 
● Medidas de biossegurança, tipos de isolamento 
hospitalar e bactérias multirresistentes 
A vacina treta viral é uma vacina que 
preveni da caxumba, do sarampo, da 
rubéola e da varicela. 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 4 – DP 
Varicela 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
A varicela, conhecida popularmente como catapora, é 
uma doença exantemática viral infecciosa, altamente 
contagiosa. 
O agente etiológico é o vírus Varicella-zoster. 
 
O reservatório exclusivo é o homem. 
 
O período de incubação costuma ser de 14 a 16 dias. 
 
O período de transmissibilidade varia de 1 a 2 dias antes do aparecimento das lesões exantemáticas, e 
estende-se até que todas as lesões estejam na fase de crosta. 
 
O modo de transmissão se dá de modo direto, sendo de pessoa a pessoa, por meio de contato direto ou de 
secreções respiratórias pelas partículas de aerossóis, muito raramente pelo contato com as lesões da pele. 
 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 4 – DP 
Varicela 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
PERÍODO PRODRÔMICO 
• Inicia com febre baixa, cefaleia, 
anorexia e vômito, e pode durar 
de horas até 3 dias. 
• As erupções cutâneas pápulo-
vesicular começam na face 
evoluem para o couro cabeludo 
ou tronco. 
PERÍODO EXANTEMÁTICO 
• As lesões costumam surgir de 
formas múltiplas e evolutivas, 
variando de máculas, pápulas, 
vesículas, pústulas e crostas. 
• Têm uma frequência maior de 
surgimento nas partes cobertas 
do corpo, mas também podem 
surgir no couro cabeludo, na 
mucosa oral e das vias aéreas 
superiores. 
Quadro clinico 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 4 
Varicela 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
A Síndrome de Reye, embora a causa exata permaneça desconhecida, sabe-se que a ingestão 
de aspirina durante uma doença viral, aumenta significativamente sua incidência. 
 
É caracterizada por quadros de: 
• Vômito 
• Agitação 
• Diminuição do nível de consciência 
• Edema cerebral 
 
Por esse motivo, o uso de ASS é contraindicado a pacientes que desenvolvem varicela 
Complicação 
• Ataxia cerebelar aguda 
• Trombocitopenia 
• Infecção secundária da pele (Exemplo: impetigo) 
• Infecção fetal 
• Varicela hemorrágica 
https://www.ecured.cu/Aspirina
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 4 – DP 
Herpes zoster 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
Essa doença ocorre quando há a reativação do vírus da varicela-zoster. 
O quadro clínico é, quase sempre, típico, antecedendo às lesões cutâneas: 
• Dores nevrálgicas 
• Parestesias 
• Ardor 
• Prurido locais 
• Febre 
• Cefaleia 
• Mal-estar. 
 
A lesão elementar é uma vesícula sobre base eritematosa. A erupção é unilateral e segue o trajeto de um nervo. 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
O diagnóstico 
Clínico por meio das manifestações clínicas ou por meio de análise laboratorial, este último de três formas mais 
específicas: 
• Ensaio imunoenzimático (EIE); 
• Aglutinação pelo látex (AL); 
• Imunofluorescência indireta (IFI). 
Deve ser sintomático, como o uso de antitérmicos, anti-histamínico e analgésico não salicilato. 
Higiene da pele com água e sabão também deve ser recomendada como tratamento. 
Em casos graves é indicado o uso do antirretroviral Aciclovir. 
O tratamento 
OBS: Deve ser notificada para a vigilância epidemiológica 
na ocorrência de casos graves ou surto. 
Varicela 
C
A
X
U
M
B
A
 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 4 
O agente etiológico da caxumba é um vírus do gênero Paramyxovírus 
O reservatório é o homem. 
A transmissão se dá de forma direta pela via aérea, pela disseminação de gotículas ou pelo contato 
direto com saliva de pessoas infectadas. 
O período de incubação dura em média de 12 a 25 dias. 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
Quadro clínico 
Apresenta febre, dor, causam aumento do volume das 
glândulas salivares, especialmente as parótidas, mialgia, 
artralgia, desconforto em mastigar. 
C
A
X
U
M
B
A
 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
Raros casos pode haver necessidade de hospitalização. 
 
Quando atinge a população adulta, nos homens pode evoluir para orquiepididimite e nas mulheres mastite. 
 
O vírus também tem afinidade pelo sistema nervoso central, onde há situações em que observamos casos 
de meningite asséptica, de curso benigno e encefalite. 
 
Em mulheres gestantes, no primeiro trimestre da gestação, pode levar ao aborto. 
Complicação 
O diagnóstico da doença é claramente clínico-epidemiológico 
O tratamento é baseado nos sintomas 
A caxumba não é uma doença de notificação compulsória 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
As crianças lactentes, que tiverem mães vacinadas ou que já passaram pela doença, possuem imunidade 
passiva (anticorpos via transplacentária). Pode durar até por volta dos 12 meses de idade. Motivo esse que 
justifica a necessidade da imunização das crianças nos primeiros anos de vida, pois a maioria delas perde os 
anticorpos que receberam da mãe por volta dos 9 meses. 
Imunidade passiva 
SARAMPO 
O agente etiológico é um RNA vírus do gênero Morbillivirus, que pertence a família Paramyxoviridae. 
O reservatório é o homem. 
A transmissão se dá pelo contato direto, por via respiratória (tosse, fala, espirro, aerossóis) 
O período de incubação costuma ser de 10 dias, mas pode ter uma variação e ser de 7 a 18 dias. 
O período de transmissibilidade começa antes do aparecimento do exantema, em 4 a 6 dias e dura até mais 
ou menos 4 dias depois do aparecimento das lesões 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
As manifestações clínicas 
• Febre, geralmente alta, acima de 38,5ºc 
• Coriza 
• Conjuntivite, 
• Tosse 
• Manchas de koplik (pequenos pontos brancos na mucosa oral), que antecedente o aparecimento das lesões 
exantemáticas. 
O diagnóstico do sarampo é feito pela localização de anticorpos de IgM na corrente sanguínea, 
em sua fase aguda. Os exames específicos para localização dos anticorpos são: 
• Ensaio imunoenzimático (ELISA). 
• Inibição de hemoaglutinação (HI). 
• Imunoflourescência para dosagem de IgM e IgG. 
• Neutralização em placas. 
O diagnóstico 
SARAMPO 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS VIRAIS 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
O Tratamento 
Não há um tratamento específico para o sarampo. Além dos medicamentos para o tratamento dos sintomas, é 
recomendada a administração de vitamina A, que auxilia na diminuição do risco de agravamento dos casos. 
A idade para iniciar o esquema vacinal são crianças que completarem 12 meses de idade e a segunda dose 
aos 15 meses de idade. 
Com o aumento de casos no Brasil nos últimos anos, oMinistério da Saúde incluiu a dose zero que é a vacina 
obrigatória em todas as crianças entre 6 meses e 1 ano incompletos, chamada também de dose extra. 
Em pessoas adultas duas doses. Contraindicada em gestantes. 
A prevenção 
SARAMPO 
OBS: é uma doença de notificação imediata. A vigilância epidemiológica precisa receber a notificação dos 
casos em 24 horas. 
D
IF
T
E
R
IA
 
 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS- bacteriana 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
• A difteria, também conhecida como crupe 
• O agente etiológico gram-positivo, um bacilo chamada de Corynebacterium diphtheriae. 
• O reservatório desse bacilo é o homem, que tem sua via respiratória superior e a pele colonizada por 
essa. O meio de transmissão da doença é de forma direta, por via respiratória. 
• O período de incubação da doença costuma ser de 1 a 6 dias. 
• A imunidade pode ser adquirida pela vacinação, além de poder ser adquirida pela passagem de 
anticorpos maternos via transplacentária, que protegem o bebê nos primeiros meses de vida. 
A principal manifestação clínica da difteria é a presença de placas branco-
acinzentadas que se aderem nas amígdalas, invadindo as estruturas vizinhas. 
 
Os sintomas mais comuns são: 
Dor de garganta, Febre, Mal-estar geral, Edema cervical. 
 
Quadro clinico 
D
IF
T
E
R
IA
 
 
 DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS- bacteriana 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
O diagnóstico 
O tratamento mais eficaz da doença é a administração do soro antidiftérico (SAD), em ambiente hospitalar. 
A antibioticoterapia também pode ser feita, e dura em média 14 dias. 
O padrão-ouro é feito pela identificação e isolamento da bactéria coletadas 
nas lesões e secreções da nasofaringe e orofaringe. 
O Tratamento 
OBS: A difteria é uma doença de notificação compulsória. 
Doenças Infecto Parasitárias Bacteriana 
 
COQUELUCHE 
O agente etiológico da coqueluche é um bacilo aeróbico gram-negativo Bordetella pertussis. 
O reservatório é o homem. 
O modo de transmissão se dá principalmente da forma direta através de gotículas expelidas pelo espirro, 
fala e tosse. Em alguns raros casos, pode acontecer a transmissão por meio de objetos 
O período de incubação da doença varia de 5 a 10 dias. 
A pessoa pode se tornar imune em duas situações específicas: 
uma quando adquire e trata a doença, e outra por meio da vacinação. 
A Imunidade 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
Doenças Infecto Parasitárias Bacteriana 
 
COQUELUCHE 
CATARRAL 
• Tem duração de 1 a 2 
semanas. 
• Os sintomas aparentes são 
febre leve, mal-estar coriza e 
tosse, sendo gradativo o 
aumento dos episódios de 
tosse, tornando-se cada vez 
mais frequente e intensos 
até desenvolver crises de 
tosses paroxísticas. 
FASE PAROXÍSTICA 
• Tosse seca de forma súbita, 
rápida, curta e incontrolável, 
chegando ao número de 5 a 
10 tossidas em uma só 
expiração. 
• Durante os acessos de 
tosse, a pessoa não 
consegue realizar a 
inspiração 
• O número de episódios de 
tosse pode atingir 30 em 24 
horas principalmente a noite. 
• Essa fase dura em média de 
2 a 6 semanas. 
FASE DE CONVALESCENÇA 
• Os quadros de paroxismos 
de tosse desaparecem e a 
tosse comum permanece. 
• Infecções respiratórias de 
outra natureza podem se 
instalar 
• Podendo assim provocar o 
reaparecimento transitório 
dos paroxismos. 
Manifestações clínica 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
Doenças Infecto Parasitárias Bacteriana 
 
COQUELUCHE 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
 
 
O diagnóstico 
A realização do diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais é difícil, isto porque os 
sintomas podem ser semelhantes ao de um resfriado ou até mesmo de outras doenças 
respiratórias 
Coleta de material de nasofaringe para cultura. 
• PCR em tempo real. 
 Exames complementares: hemograma e o raio-x de tórax 
Doenças Infecto Parasitárias Bacteriana 
 
COQUELUCHE 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
 
 
O Tratamento 
É praticamente à base de antibioticoterapia. 
A internação hospitalar se torna necessária pela severidade dos sintomas. 
Gestantes no último trimestre ou puérperas que tiveram contato com casos confirmados ou suspeitos 
e apresentarem tosse por no mínimo 5 dias devem iniciar tratamento, independente do seu estado 
vacinal. 
A imunização 
Vacina Pentavalente (DTP, HIB, Hepatite B) 
Com reforço aos 15 meses de idade e aos 4 anos de idade com a tríplice bacteriana (DTP). 
A imunidade para essa doença não é permanente (após 10 anos em média a proteção é quase que 
inexistente). 
OBS: A doença da coqueluche é de notificação compulsória 
TÉTANO ACIDENTAL 
Doenças Infecto Parasitárias Bacteriana 
 Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
 
 
O agente etiológico causados do tétano é um bacilo gram-positivo anaeróbico chamado Clostridium tetani. 
O reservatório desse bacilo é a natureza sob a forma de esporo (na poeira das ruas, fezes, pele, arbustos, 
água contaminadas, terra e no trato gastrointestinal do homem e de equinos) 
A via de transmissão do tétano acidental é de forma indireta. Ocorre, geralmente, pela contaminação de um 
ferimento da pele ou mucosa pela introdução dos esporos. 
O período de incubação da doença é curto: em média, de 5 a 15 dias. 
Vale ressaltar que quanto menor for o período de incubação do bacilo, maior a gravidade da doença seguida 
de um pior prognóstico. 
TÉTANO ACIDENTAL 
Doenças Infecto Parasitárias Bacteriana 
 Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
 
 
A prevenção 
A principal medida de prevenção contra o tétano a vacinação. 
A vacina que deve ser realizada é a pentavalente: 
 
Em crianças entre 2 meses e 1 ano de vida, seguida de dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano e 
coqueluche) aos 15 meses de idade o primeiro reforço, e o segundo aos 4 anos de idade. 
Recomendação: aos 2, 4 e 6 meses (Penta) 15meses e aos 4 anos (DTP) 
 
Pode ser realizada também a vacina dT (dupla adulto) para a população acima dos 7 anos, sendo 
recomendadas três doses dessa vacina com um reforço a cada 10 anos. 
 
As gestantes devem ser vacinas com uma dose da vacina dupla adulto em cada gestação. 
TÉTANO ACIDENTAL 
Doenças Infecto Parasitárias Bacteriana 
 Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
 
 
Manifestações clínicas 
Contraturas musculares. 
Rigidez de membros (braços e pernas). 
Rigidez abdominal. 
Dores nas costas e nos membros (braços e pernas). 
Dificuldade de abrir a boca. 
Febre baixa 
 
 
 
 
 
O aparecimento de contração da glote, as crises espáticas e hipertonia torácica podem agravar o quadro 
com insuficiência respiratória, o que geralmente é a causa de óbito em pessoas doentes pelo tétano. 
Opistótono 
TÉTANO ACIDENTAL 
Doenças Infecto Parasitárias Bacteriana 
 Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
 
 
O diagnóstico 
O diagnóstico é essencialmente clínico 
O diagnóstico diferencial do tétano são incluídos a investigação para: intoxicação pela estricnina, 
meningites, raiva, histeria, intoxicação pela metoclopramida e intoxicação por neurolépticos. 
O Tratamento 
O tratamento do tétano exige a hospitalização imediata, preferencialmente em UTI. 
O isolamento é necessário pela sensibilidade do paciente aos seus sintomas, não é uma doença contagiosa. 
O uso do soro antitetânico (SAT) é indicado para a prevenção e o tratamento do tétano. 
A prescrição e administração vão depender das condições em que ocorreram o ferimento, além da relação com 
o estado vacinal antitetânico anterior do paciente e ao uso anterior do próprio soro. 
TÉTANO ACIDENTAL 
Doenças Infecto Parasitárias Bacteriana 
 Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
 
 
O Desbridamento da lesão 
É recomendado, como forma de tratamento, limpar o ferimento suspeito com soro fisiológico 0,9% ou água 
e sabão, em seguidarealizar o desbridamento, tendo como objetivo a retirada do tecido desvitalizado e 
presença de corpo estranho. 
 
Após o procedimento, deve-se realizar a limpeza com solução antisséptica a 70%. 
 
Os ferimentos puntiformes e profundos devem ser abertos em cruz para fazer a lavagem com solução 
abundante. 
OBS: O tétano é doença de notificação compulsória. A vigilância epidemiológica deve ser comunicada por 
meio do preenchimento da Ficha de Investigação de Tétano Acidental 
TÉTANO NEONATAL 
Doenças Infecto Parasitárias Bacteriana 
 Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
 
 
O agente etiológico é um bacilo anaeróbico, gram-positivo chamado Clostridium tetani. 
Esse bacilo é encontrado na poeira, em pregos enferrujados, instrumentos cirúrgicos não esterilizados, além de 
serem encontrados também no trato gastrointestinal do homem e de cavalos. 
A transmissão se dá por meio da contaminação do cordão umbilical durante sua manipulação ou por meio de 
procedimentos realizados no coto umbilical de forma inadequada, quando utilizados materiais contaminados. 
O período de incubação pode ser de até 28 dias. 
A doença não confere imunidade, esta só é adquirida pela vacinação correta da mãe, sendo três doses, ou o 
reforço se a última dose foi a mais de 5 anos. Essas crianças conferem imunidade passiva até os 2 meses de 
vida. 
TÉTANO NEONATAL 
Doenças Infecto Parasitárias Bacteriana 
 Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
 
 
As manifestações clínicas geralmente encontradas nos recém-nascidos são choros constantes, dificuldade de 
sucção decorrentes do trismo (contratura doloroso dos músculos da mandíbula), irritabilidade seguido de 
rigidez de nuca, tronco e abdome. 
Evoluem para hipertonia generalizada, apresentando hiperextensão dos membros inferiores e hiperflexão dos 
membros superiores, com as mãos fechadas, flexão dos punhos, rigidez extrema da musculatura dorsal e 
intercostal, o que resulta em dificuldade respiratória. 
A musculatura facial acontece de forma severa, em que ocorre o cerramento dos olhos e a contratura dos 
lábios, como se a criança quisesse pronunciar a letra U. Em alguns casos podem ter quadros de febre, 
espasmos musculares desencadeados por estímulo sonoro, tátil e luminoso. 
No agravamento do quadro, o recém-nascido cessa o choro, 
apresenta dispneia seguida de apneia, que podem levar ao óbito. 
Manifestações clínicas 
TÉTANO NEONATAL 
Doenças Infecto Parasitárias Bacteriana 
 Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
 
 
O tratamento é a internação do recém-nascido em UTI ou enfermaria adequada às necessidades da criança. 
Tanto a UTI como a enfermaria devem prover o isolamento acústico, a baixa luminosidade, ruídos. 
A atenção quanto às emergências, principalmente respiratórias que decorrem dos espasmos, prestando 
assistência ventilatória imediata nos casos de dispneia ou apneia. 
Dentre as medidas preventivas, a realização do pré-natal (Vacinação) quanto aos cuidados com o recém-
nascido, principalmente na realização da higiene do coto umbilical. 
O diagnóstico 
O Tratamento 
O diagnóstico é basicamente clínico, não há exame laboratorial para detectar do tétano. 
Obs: O tétano neonatal é doença de notificação compulsória devendo ser levado ao conhecimento da 
vigilância epidemiológica por meio do preenchimento da Ficha de Investigação de Tétano Neonatal 
Dúvidas ? 
Pausa para uma água! 
MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA 
A biossegurança corresponde a um conjunto de ações que são destinadas a controlar, prevenir 
e eliminar riscos relativos às atividades que possam comprometer a saúde humana, a qualidade 
de vida e o meio ambiente. 
 
As medidas de biossegurança englobam ações que visam evitar riscos: 
 físicos, químicos, biológicos, mecânicos e ergonômicos. 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
Unidade 4 
• Ruído; 
• Temperaturas extremas; 
• Iluminação; 
• Radiações Ionizantes e Não Ionizantes. 
(BRASIL, 2018) 
Físicos: 1 
MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
A cor verde corresponde ao risco físico, a cor vermelha, ao risco químico, a cor marrom, ao risco 
biológico, a cor amarela, ao risco ergonômico e a cor azul corresponde ao risco mecânico. 
Classificação dos principais riscos em grupos ocupacionais conforme as cores padronizadas 
Unidade 4 
• Calandras, cilindros, guilhotinas, prensas, instrumentos cortantes e/ou perfurantes 
Químicos: 2 
Mecânicos: 3 
• Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases e vapores (ex. Agrotóxicos) 
MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
Unidade 4 
• Jornadas exaustivas de trabalho, esforços físicos 
exagerados, ritmo acelerado de trabalho, desemprego, 
vínculos precários de trabalho, etc. 
Biológicos: 4 
Ergonômico 5 
• Microorganismo patógenos (ex. Bactérias, Vírus, etc.) 
MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
É considerado EPI todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a integridade física e a saúde do 
trabalhador. Sua função é limitar ou prevenir o contato entre o manipulador e o material infectante. A 
utilização dos EPIs é regulamentada pela NR-06. 
Os tipos mais comuns de EPIs são: 
Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares. 
Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes. 
Proteção respiratória: máscaras e filtro. 
Proteção visual e facial: óculos e viseiras. 
Proteção da cabeça: capacetes. 
Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas. 
Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões. 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
Equipamentos de proteção coletiva (EPC) 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
São equipamentos utilizados para a proteção de segurança de um grupo que realiza determinada 
tarefa. 
 
Alguns exemplos abaixo de EPC: 
• Redes de proteção (nylon). 
• Sinalizadores de segurança (como placas e cartazes de advertência, ou fitas zebradas). 
• Extintores de incêndio. 
• Lava-olhos. 
• Chuveiros de segurança. 
• Exaustores. 
• Kit de primeiros socorros. 
 
TIPOS DE ISOLAMENTOS HOSPITALARES 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
A prevenção e o controle das infecções estão diretamente relacionados aos diferentes elementos que 
compõem a cadeia epidemiológica de transmissão. 
 
Essa cadeia está organizada na sequência da interação entre 
o agente, o hospedeiro e o meio. 
 
 
 
Conhecer a forma de transmissão dos micro-organismos é o fator mais importante, tendo esse conhecimento 
é possível fazer sua interrupção. 
O objetivo das medidas de precaução e isolamento é interromper a transmissão e prevenir infecções. 
A higienização das mãos e o uso adequado dos EPIs forma medidas importantes nesse objetivo de controle. 
Agente 
Meio 
ambiente 
Hospedeiro 
TIPOS DE ISOLAMENTOS HOSPITALARES 
Precaução padrão 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
As precauções padrão (PP) representam um grupo de medidas que devem ser aplicadas no atendimento de 
todos os pacientes hospitalizados, em todos os setores do hospital 
 
As precauções padrão devem ser aplicadas sempre que existir o risco de contato com: sangue, líquidos 
corpóreos, excreções e secreção, não devendo ser levada em consideração a presença de secreção ou não. 
 
A paramentação para a precaução padrão inclui: 
 
LUVAS 
Todas às vezes que houver manipulação de sangue, secreções e excreções (exceto suor) e fluidos corpóreos, 
não substituindo a necessidade da lavagem das mãos. 
AVENTAL 
Quando possibilidade de contaminação através de respingo de fluidos corpóreos, de preferência impermeável. 
MÁSCARA/ÓCULOS 
Para a proteção das mucosas em caso de respingo de fluidos corpóreos. 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
Obrigatória antese após a manipulação de pacientes, e imediatamente após a retirada de luvas. 
TIPOS DE ISOLAMENTOS HOSPITALARES 
Precaução de contato 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
Esse tipo de precaução visa prevenir a transmissão de micro-organismos importantes na 
cadeia epidemiológica a partir de pacientes colonizados ou infectados para outros 
pacientes (para os profissionais, acompanhantes e visitantes) através do contato direto ou 
indireto 
TIPOS DE ISOLAMENTOS HOSPITALARES 
Precaução de contato 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
A paramentação da precaução de contato inclui: 
 
LUVAS 
Devem ser usadas ao entrar no quarto do paciente e removidas antes de sair. Imediatamente após a retirada 
das luvas, as mãos devem ser rigorosamente higienizadas. 
 
AVENTAL 
Limpo, não estéril, o avental deve ser retirado antes da saída do quarto, evitando a contaminação da própria 
roupa. 
 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
Obrigatória antes e após a manipulação do paciente. O uso complementar de antissépticos alcoólicos pode 
ser um acréscimo importante na descontaminação das mãos. 
 
QUARTO PRIVATIVO 
Internar, em mesmo quarto, de paciente com infecção pelo mesmo micro-organismo ou mantê-lo sozinho 
observando distância mínima de um metro entre os pacientes. A porta sempre deve permanecer fechada e 
com placa de identificação com o tipo do isolamento. 
TIPOS DE ISOLAMENTOS HOSPITALARES 
Precauções por gotículas 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
Essa medida de precauções tem por objetivo prevenir a transmissão de micro-organismos pelas vias respiratórias por partículas 
maiores do que 5 micra de pacientes com doença infecto-contagiosa, produzidas pela fala, espirro e tosse. Essas gotículas 
podem ficar depositadas em curtas distâncias de 1 a 1,5 metros. A paramentação da precaução de contato inclui: 
 
LUVAS 
MÁSCARA 
Do tipo cirúrgica padrão, deve ser usada tanto pelo profissional de saúde que tiver contato direto com o paciente quanto pelos 
visitantes e acompanhantes sempre que a proximidade com o paciente for menor do que um metro. O paciente deve usar 
máscara ao ser transportado. 
AVENTAL 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
Uso complementar de antissépticos alcoólicos, pode ser um acréscimo importante na descontaminação das mãos. 
QUARTO PRIVATIVO 
Internar em mesmo quarto de paciente com infecção pelo mesmo micro-organismo ou mantê-lo sozinho observando distância 
mínima de um metro entre os pacientes. A porta sempre deve permanecer fechada e com placa de identificação com o tipo do 
isolamento. 
TIPOS DE ISOLAMENTOS HOSPITALARES 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
FIQUE DE OLHO 
 
Pacientes transferidos de outras instituições podem estar colonizados por bactérias 
multirresistentes, que, se forem introduzidas no hospital, podem propiciar a transmissão cruzada 
entre os pacientes internados e até mesmo surtos. 
 
Por esse motivo, esses pacientes devem permanecer em isolamento de contato até que coletas 
ou swabs sejam feitos e apresentem resultados negativos. Limpo, não estéril, o avental deve ser 
retirado antes da saída do quarto, evitando contaminação da própria roupa. 
TIPOS DE ISOLAMENTOS HOSPITALARES 
Precauções por aerossóis 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
São adotadas para pacientes com suspeita ou diagnóstico de infecção transmitida pelas vias aéreas, com 
partículas menores que 5 micras, que podem permanecer suspensas no ar. 
 
A paramentação da precaução de contato inclui: 
 
• LUVAS 
• MÁSCARA 
Com capacidade de filtragem e vedação lateral adequada (N95). É de uso obrigatório toda vez que entrar no 
quarto do paciente. Quando o paciente tiver a necessidade de sair do quarto, para exames complementares ou 
transferência, deverá usar máscara cirúrgica. 
• AVENTAL 
• HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
Obrigatória antes e após a manipulação do paciente. Uso complementar de antissépticos alcoólicos pode ser 
um acréscimo importante na descontaminação das mãos. 
TIPOS DE ISOLAMENTOS HOSPITALARES 
Precaução protetora ou reversa 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
Essa medida é aplicada principalmente em pacientes imunodeprimidos e neutropênicos, tendo 
objetivo de garantir a proteção do paciente contra infecções.. 
Precauções por aerossóis 
• QUARTO PRIVATIVO 
Internar em mesmo quarto de paciente com infecção pelo mesmo micro-organismo ou 
mantê-lo sozinho observando distância mínima de um metro entre os pacientes. A porta 
sempre deve permanecer fechada e com placa de identificação com o tipo do isolamento. 
BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
Hoje, no Brasil, as infecções hospitalares por bactérias multirresistentes são uma realidade em 
praticamente todos os hospitais do país. 
 
O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é o responsável dentro das 
instituições por criar rotinas e normas para conter a disseminação desses micro-organismos e 
podem agravar o quadro clínico dos pacientes aumentando as chances de letalidade durante a 
hospitalização. 
As infecções hospitalares ocasionadas por bactérias multirresistentes, associadas às doenças 
de base dos pacientes, acabam aumentando o tempo de internação hospitalar, sendo 
necessário o uso de antibióticos, o que acarreta o aumento de custos de cada paciente. 
BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES 
Unidade 4 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos 
As bactérias com maior destaque no cenário mundial e que trazem preocupação pelo aumento 
considerável no número de casos e que tem escassas possibilidades terapêuticas são: 
 
• Enterobactérias como a Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) 
• Acinetobacter baumanii; 
• Pseudomonas aeruginosa; 
• Bactérias gram-positivas como o Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA); 
• Enterococcus sp resistentes à vancomicina (VRE); 
• Clostridium difficile. 
 
Recapitulando 
UNIDADE 4 
• Conceito das doenças infectocontagiosas e parasitárias; 
• Conhecemos as características das doenças 
• Os sinais, sintomas e forma de transmissão; 
• Compreender a imunização, como fazer o diagnóstico e o tratamento adequado; 
• Conhecer medidas de biossegurança e equipamentos de proteção; 
• Identificar os tipos de isolamento hospitalar e as principais bactérias multirresistentes. 
 Literatura recomendada 
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/3703/1/Doenc
as-Infecto-Contagiosas-2016.pdf 
NOME DO 
APRESENTADOR 
CONTATOS CARGO 
Professora: Enfª Taciana Mirella dos Santos

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