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Bruna Melnik Bellandi – 5º Período Apg 3 – Osteomielite Objetivos: 1-Compreender a fisiopatologia, etiologia, fatores de risco, diagnóstico e tratamento da osteomielite; 2-Entender como ocorre a formação do biofilme na osteomielite. Osteomielite A osteomielite representa uma infecção aguda ou crônica do osso. Osteo se refere a osso, e mielo à cavidade medular, ambos envolvidos nessa doença. A infecção pode ser causada pela: •Penetração direta ou contaminação de uma fratura exposta ou ferida (origem exógena) •Disseminada pela corrente sanguínea (disseminação hematogênica) •Extensão de um local contíguo •Infecções de pele em pessoas com insuficiência vascular. A osteomielite pode ocorrer como uma condição aguda, subaguda ou crônica. Todos os tipos de organismos, incluindo vírus, parasitas, fungos e bactérias, podem produzir osteomielite, mas infecções causadas por bactérias piogênicas e micobactérias são as mais comuns. Os agentes específicos isolados na osteomielite piogênica bacteriana muitas vezes estão associados à idade da pessoa ou condição incitante (p. ex., traumatismo ou cirurgia). Staphylococcus aureus é a causa mais comum, mas microrganismos como Escherichia coli, Neisseria gonorrhoeae, Haemophilus influenzae e espécies de Salmonella também são encontrados. Osteomielite hematogênica Origina-se de microrganismos infecciosos que alcançam o osso por meio da corrente sanguínea. A osteomielite hematogênica aguda ocorre predominantemente em crianças. Em adultos, é mais comumente vista em pessoas debilitadas, naquelas com uma história de infecções crônicas de pele, infecções crônicas do sistema urinário e uso de substâncias intravenosas e naquelas que estão imunologicamente deprimidas. Os usuários de substâncias intravenosas correm risco de infecções por Streptococcus e Pseudomonas. Patogênese Difere em crianças e adultos. Em crianças, a infecção geralmente afeta os ossos longos do esqueleto apendicular. Começa na região metafisária próximo da lâmina epifisial, onde a terminação dos vasos sanguíneos nutrientes e o fluxo sanguíneo lento favorecem a fixação das bactérias disseminadas pelo sangue. Com o avanço da infecção, há acúmulo de exsudato purulento no tecido ósseo rigidamente fechado. Por causa da estrutura rígida do osso, há pouco espaço para o edema, e o exsudato purulento se desloca sob o periósteo, secionando as artérias perfurantes que irrigam o córtex, levando à necrose do osso cortical. Por fim, a drenagem purulenta penetra o periósteo e a pele, formando uma cavidade de drenagem. Em crianças de até 1 ano de idade, a articulação adjacente é frequentemente envolvida, porque o periósteo não está firmemente ligado ao córtex.36 A partir de 1 ano de idade até a puberdade, os abscessos subperiosteais são mais comuns.36 Enquanto o processo continua, a formação de osso periosteal novo e a formação de osso reativo na medula óssea tendem a conter a infecção. Invólucro se refere a uma lesão em que a formação óssea forma uma bainha em torno do sequestro necrótico. Ele é visto mais comumente em casos de osteomielite crônica. Em adultos, a microcirculação dos ossos longos já não favorece a disseminação, e a infecção hematogênica raramente afeta o esqueleto apendicular. Em vez disso, articulações vertebrais, esternoclaviculares e sacroilíacas e a sínfise púbica estão envolvidas. A infecção geralmente envolve primeiro o osso subcondral, espalhando-se para o espaço articular. Na osteomielite vertebral, isso causa a destruição sequencial da placa terminal, do disco adjacente e do corpo vertebral contíguo. A infecção menos comumente começa na articulação e se espalha para o osso adjacente. Bruna Melnik Bellandi – 5º Período A. Epífise, metáfise e lâmina epifisial são normais. Um pequeno microabscesso séptico está se desenvolvendo na alça capilar. B. A expansão do foco séptico estimula a reabsorção das trabéculas ósseas adjacentes. Tecido ósseo começa a circundar este foco. O abscesso se expande para a cartilagem e estimula a formação óssea reativa pelo periósteo. C. O abscesso, que continua a se expandir através do córtex para o tecido subperiosteal, corta as artérias perfurantes que suprem o córtex com sangue, levando à necrose do córtex. D. A extensão deste processo para o espaço articular, a epífise e a pele produz uma cavidade de drenagem. O osso necrótico é chamado de sequestro, e o osso viável em torno deste leva o nome de invólucro. Manifestações clínicas Os sinais e sintomas da osteomielite aguda hematogênica são os da bacteriemia, acompanhados por sintomas relacionados com o local da lesão óssea. A bacteriemia é caracterizada por calafrios, febre e mal-estar. Muitas vezes, há dor ao movimento do membro afetado, perda de movimento e dor à palpação do local, seguidos por vermelhidão e edema. Diagnóstico Bruna Melnik Bellandi – 5º Período Radiografias podem parecer inicialmente normais, mas mostram evidências de elevação periosteal e aumento da atividade osteoclástica depois da formação de um abscesso. Tratamento Começa com a identificação do microrganismo causal por meio de hemoculturas e culturas do aspirado ósseo. Administram-se agentes antimicrobianos inicialmente por via parenteral e, em seguida, via oral. O período que o membro afetado precisa ficar em repouso e as medidas de controle da dor utilizados baseiam-se nos sintomas. Também podem ser necessários desbridamento e drenagem cirúrgica. Penetração direta e osteomielite por disseminação contígua A penetração direta ou extensão de bactérias provenientes de uma fonte externa (exógena) atualmente é a causa mais comum de osteomielite nos EUA. As bactérias podem ser introduzidas diretamente no osso por um ferimento penetrante, uma fratura exposta ou cirurgia. A irrigação ou desbridamento inadequados, a introdução de material estranho dentro da ferida e uma lesão tecidual vasta aumentam a suscetibilidade do osso à infecção. As infecções ósseas iatrogênicas são inadvertidamente provocadas por cirurgias ou outros tratamentos. Essas complicações incluem a infecção do trajeto do pino na tração esquelética, as articulações sépticas (infectadas) na artroplastia e as infecções da ferida após uma cirurgia. Os estafilococos e estreptococos ainda são comumente implicados, mas em 25% das infecções pós-operatórias são detectados microrganismos gram- negativos. As medidas para impedir essas infecções incluem preparação da pele para reduzir o crescimento bacteriano antes de cirurgias ou da inserção de dispositivos de tração ou fios, protocolos rigorosos de centro cirúrgico, uso de antibióticos profiláticos imediatamente antes e durante 24 h após a cirurgia, bem como irrigação de feridas tópicas e manutenção de técnica estéril após a cirurgia ao lidar com drenos e trocas de curativos. Patogênese A patogênese da osteomielite resultante da penetração direta ou disseminação contígua difere da infecção hematogênica em que potencialmente qualquer osso traumatizado estará envolvido. Embora o osso saudável seja altamente resistente à infecção, a lesão pela inflamação local e pelo trauma pode desvitalizar o osso e tecido circundante, fornecendo uma matriz inerte na qual crescem os microrganismos introduzidos durante o traumatismo. Manifestações clínicas A osteomielite após um traumatismo ou cirurgia óssea geralmente está associada a febre persistente ou recorrente, aumento da dor no local da cirurgia ou trauma e cicatrização insatisfatória da incisão, que muitas vezes é acompanhada por drenagem contínua da ferida e separação de suas bordas. Asinfecções de próteses articulares geralmente se manifestam com dor nas articulações, febre e drenagem cutanea. Diagnóstico O diagnóstico requer tanto a confirmação da infecção quanto a identificação do microrganismo agressor com exames de cultura e antibiograma. O diagnóstico da infecção esquelética implica o uso de diversas estratégias de imagem, incluindo radiografias, cintigrafia, TC e ressonância magnética. A biopsia óssea pode ser usada para identificar os microrganismos causais. Tratamento O tratamento inclui antibióticos e o uso seletivo de intervenções cirúrgicas. Em geral, agentes antimicrobianos são utilizados profilaticamente em pessoas submetidas à cirurgia óssea. Para pessoas com osteomielite, o tratamento antimicrobiano precoce, antes que haja destruição extensa do osso, produz os melhores resultados. A escolha dos agentes e do método de administração depende dos microrganismos que causaram a infecção. Na osteomielite aguda que não responde à antibioticoterapia, utiliza-se a descompressão cirúrgica para liberar a pressão intramedular e remover a drenagem da área periosteal. Pode ser necessária a retirada da prótese em caso de infecção da prótese articular. Osteomielite crônica Normalmente, ocorre em adultos, secundariamente a uma ferida aberta, na maior parte das vezes para o tecido ósseo ou circundante. A osteomielite crônica há muito tempo é reconhecida como uma doença. No entanto, sua incidência diminuiu no século passado por causa da melhora nas técnicas cirúrgicas e do surgimento da antibioticoterapia de amplo espectro. A osteomielite crônica inclui todos os processos inflamatórios do osso, com exceção daqueles que Bruna Melnik Bellandi – 5º Período ocorrem em doenças reumáticas causadas por microrganismos. Pode ser decorrente do tratamento tardio ou inadequado da osteomielite aguda ou osteomielite hematogênica causada pela contaminação direta do osso por organismos exógenos. A osteomielite crônica pode persistir por anos; pode aparecer espontaneamente, após traumatismo de pequeno porte, ou quando a resistência está baixa. A principal característica da osteomielite crônica é osso morto infectado, um sequestro, que se separou do osso vivo. Uma bainha de osso novo, chamada de invólucro, forma-se ao redor do osso morto. Diagnóstico Utilizam-se radiografias, cintigrafias ósseas e fistulogramas para identificar o local infectado. A osteomielite crônica ou infecção em torno de uma prótese articular total pode ser difícil de diagnosticar, porque os sinais clássicos de infecção não são aparentes e a contagem de leucócitos no sangue pode não estar elevada. Uma infecção subclínica pode persistir por anos. As cintigrafias ósseas são usadas com a biopsia óssea para um diagnóstico definitivo. Tratamento O tratamento das infecções ósseas crônicas começa com culturas da ferida para identificar o microrganismo e sua sensibilidade à antibioticoterapia. O objetivo ao escolher o tratamento antimicrobiano para a osteomielite é utilizar o fármaco com a mais alta atividade bactericida e a menor toxicidade, bem como com o menor custo. A antibioticoterapia inicial é seguida pela cirurgia para remover corpos estranhos (p. ex., placas e parafusos metálicos) ou sequestro e pela antibioticoterapia a longo prazo. Geralmente é necessária a imobilização da parte afetada, com restrição da sustentação de peso pelo membro inferior. Às vezes, utilizam-se aparelhos de fixação externa. Osteomielite refratária crônica (ORC) pode ser diagnosticada naqueles que não respondem após 4 a 6 semanas de terapia apropriada. Osteomielite com insuficiência vascular Em pessoas com insuficiência vascular, a osteomielite pode se desenvolver a partir de uma lesão cutânea. Essa lesão está mais comumente associada a úlceras crônicas ou isquêmicas nos pés em pessoas com diabetes de longa data. A neuropatia provoca a perda de reflexos protetores, e a circulação arterial prejudicada e o trauma repetitivo são os principais fatores que contribuem para a fissura da pele e a formação da úlcera. Diagnóstico As pessoas com osteomielite com insuficiência vascular frequentemente apresentam condições aparentemente não relacionadas, como unhas encravadas, celulite ou uma úlcera perfurante no pé, dificultando o diagnóstico. Além disso, a dor muitas vezes é silenciada pela neuropatia periférica. A osteomielite é confirmada quando o osso é exposto no leito da úlcera ou após o desbridamento. A evidência radiológica compreende um sinal tardio. Tratamento O tratamento depende da tensão de oxigênio dos tecidos envolvidos. O desbridamento e a antibioticoterapia podem beneficiar as pessoas que têm boa tensão de oxigênio no local infectado. O tratamento com oxigênio hiperbárico pode ser usado como medida adjuvante. Osteomielite micobacteriana A osteomielite micobacteriana, historicamente um problema em países em desenvolvimento, tem aumentado em incidência no mundo desenvolvido devido a imigração e pacientes imunocomprometidos. No geral, cerca de 1% a 3% dos indivíduos com tuberculose pulmonar ou extrapulmonar têm infecção óssea. Os organismos geralmente são transportados no sangue e se originam a partir de um foco de uma doença visceral ativa durante os estágios iniciais da infecção primária. Também pode ocorrer a extensão direta (p. ex., a partir de um foco pulmonar em uma costela ou a partir dos linfonodos traqueobrônquicos em vértebras adjacentes) ou a disseminação através da circulação. A infecção óssea pode persistir por anos antes de ser reconhecida. Normalmente, os indivíduos apresentam dor localizada, febre baixa, calafrios e perda de peso. A infecção é geralmente solitária, exceto em indivíduos imunocomprometidos. Os achados histológicos, ou seja, necrose caseosa e granulomas, são iguais aos da tuberculose em outro órgão. A osteomielite micobacteriana tende a ser mais destrutiva e resistente ao tratamento do que a osteomielite piogênica. A espondilite tuberculosa (doença de Pott) é particularmente destrutiva. A coluna vertebral está Bruna Melnik Bellandi – 5º Período envolvida em 40% dos casos de osteomielite micobacteriana. A infecção ocorre nos discos intervertebrais e afeta múltiplas vértebras, com extensão aos tecidos moles. A destruição de discos e vértebras frequentemente resulta em fraturas de compressão permanentes, produzindo escoliose, cifose e deficits neurológicos secundários à compressão da medula espinal e de raízes nervosas. Outras complicações da osteomielite tuberculosa incluem a artrite tuberculosa, formação de fístulas, abscesso do psoas e amiloidose Outros: Abscesso de Brodie é uma forma evolutiva abortada de osteomielite aguda provocada por microrganismos de baixa virulência e restrita a pequena área da medular. O abscesso expande-se lentamente e é envolvido por cápsula fibrosa e hiperostose periférica, impedindo a drenagem do pus. Radiograficamente, é lesão lítica circunscrita, às vezes com esclerose periférica, impondo diagnóstico diferencial com outras lesões benignas e malignas (cisto simples, osteoma osteoide, tumor de células gigantes, condroblastoma e sarcoma de Ewing). Osteomielite esclerosante de Garré resulta de osteomielite de baixa gravidade e longa duração, caracterizada por intensa reação osteogênica subperióstica e na cavidade medular, com imagem radiográfica de grande densidade. A lesão é frequente na mandíbula. O quadro histológico pode ser de difícil interpretação, sendo representado por densa formação óssea e escasso infiltrado inflamatório. Hiperostose cortical infantil (doença de Caffey) é uma periostite da mandíbula e de ossos longos, dolorosa, transitóriae de regressão espontânea que acomete crianças nos 3 primeiros meses de vida. A etiologia é desconhecida. Admite-se resultar de infecção intrauterina, possivelmente viral. Osteomielite vertebral (também denominada osteomielite espinhal, espondilodiscite, discite séptica ou infecção do espaço discal) pode ser aguda, subaguda ou crônica. É mais frequente em indivíduos idosos, muitas vezes com outras enfermidades, como diabetes, doença coronariana, distúrbios da imunidade, câncer ou insuficiência renal dialítica. A via de infecção mais comum é a sanguínea e, em muitos casos, um foco primário de infecção é detectado em outro órgão. A hemocultura pode ser positiva; quando negativa, podem ser indicadas biópsia e cultura da amostra. Formação dos biofilmes da osteomielite Biofilme: Comunidades de bactérias que vivem em superfície natural ou artificial e protegem os microrganismos contra a resposta imunitária e os agentes antimicrobianos (BOGLIOLO) A formação do biofilme pode ser considerada como um ciclo desenvolvimental que começa quando bactérias livres ou planctônicas reconhecem uma superfície e aderem-se firmemente a ela. Para muitas bactérias, este processo requer flagelos ou adesinas em suas superfícies e dependem também de sinais nutricionais do ambiente. Subsequentemente, as células bacterianas aderidas multiplicam-se e ao mesmo tempo recrutam novas células planctônicas que se aderem a elas. O simples crescimento das bactérias sobre as superfícies, eventualmente, induziria ao extremo apinhamento, possivelmente morrendo muitas células bacterianas incapacitadas de obterem nutrientes. Ao mesmo tempo, metabólicos tóxicos derramados acumulariam entre as células densamente condensadas. Isto só não acontece, porque os biofilmes são estruturas altamente organizadas, a expensas de mensagens genéticas. A solução deste problema é criar espaços livres entre os aglomerados de células bacterianas. Bactérias aderidas migram suavemente da superfície enquanto secretam polissacarídeos extracelulares que servirão como matriz para o biofilme. Enquanto a estrutura biofilme desenvolve-se, aglomerados celulares formam estruturas lembrando pilares, com canais de água entre elas, pelos quais nutrientes e metabólicos celulares possam fluir livremente, funcionando como um sistema circulatório primitivo. As infecções relacionadas aos biofilmes microbianos apresentam características em comum. Estes se desenvolvem preferencialmente sobre superfícies inertes, como nos dispositivos médicos implantares, ou sobre tecidos necróticos, como nos sequestros ósseos, ou ainda menos frequentemente sobre tecidos vivos, como nos casos das endocardites bacterianas. Os biofilmes crescem lentamente, em um único ou em vários locais, e as infecções por eles provocadas geram, na maioria das vezes, discretos sintomas. As células bacterianas sésseis liberam antígenos e estimulam a produção de anticorpos, mas estes não desempenham o seu papel com eficácia, pois estas células bacterianas encontram-se mergulhadas em uma matriz polissacáride, produzidas por elas mesmas, dificultando a resposta imunológica. Mesmo naqueles indivíduos com respostas humoral e celular normais estas infecções causadas por biofilmes são Bruna Melnik Bellandi – 5º Período raramente resolvidas pelos mecanismos de defesa do hospedeiro. A terapia antibiótica rotineiramente reverte os sintomas causados pelas células bacterianas planctônicas desprendidas dos biofilmes, mas falha em eliminar as bactérias sepultadas em seu interior. Por estas razões, infecções relacionadas aos biofilmes microbianos mostram, frequentemente, recorrências após os ciclos da terapia antibiótica até que a população séssil seja removida cirurgicamente do hospedeiro. Referências: Kumar, Vinay, et al. Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das Doenças. Disponível em: Minha Biblioteca, (9th edição). Grupo GEN, 2016. RIBEIRO, F. C.; CONSOLARO, A. ASPECTOS MORFOLÓGICOS DOS BIOFILMES MICROBIANOS NA OSTEOMIELITE CRÔNICA SUPURATIVA E CORRELAÇÕES ENDODÔNTICA E PARENDODÔNTICA Filho, Geraldo B. Bogliolo - Patologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (10th edição). Grupo GEN, 2021. Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (10th edição). Grupo GEN, 2021.
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