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APG 5 - SOI III

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APG 5 – SOI III 
A insuficiência cardíaca crônica (ICC) é 
caracterizada pela disfunção ventricular esquerda 
que resulta em uma função hemodinâmica 
anormal e em uma redução da capacidade 
funcional tanto do miocárdio quanto da 
musculatura esquelética. A ICC deriva de uma lesão 
no coração que resulta na diminuição da função 
ventricular e diminuição progressiva do débito 
cardíaco. O débito cardíaco, gerado pela ICC, é 
insuficiente para satisfazer as demandas 
metabólicas, causando dano muscular periférico. 
Entre as consequências clínicas dessa patologia, 
destacam-se a redução da capacidade funcional e 
a má qualidade de vida. Essas implicações parecem 
não estar totalmente relacionadas à função 
cardíaca, mas muito dos sintomas são hoje 
atribuídos a anomalias do músculo esquelético e da 
função vascular. Nesse sentido, a aplicação de um 
protocolo de exercício físico e de estimulação 
elétrica do músculo esquelético são 
procedimentos, não farmacológicos, importantes 
no tratamento da ICC, pois contribuem para a 
melhoria clínica e demonstram reduzir a 
mortalidade e morbidade de pacientes que sofrem 
dessa patologia. Ademais, há uma escassez de 
estudos relativos à compreensão das bases 
morfológicas que comparem esses dois tipos de 
abordagens terapêuticas. Dessa forma, o presente 
projeto tem por finalidade a análise dos efeitos da 
eletroestimulação e do exercício físico sobre os 
parâmetros histoquímicos que refletem o 
metabolismo da musculatura esquelética em um 
modelo experimental de ICC. 
 
As manifestações clínicas desta patologia 
englobam, inicialmente, taquicardia sem causa 
aparente, falta de ar e fadiga incomum após 
esforço físico e intolerância ao frio. É comum a 
pessoa acordar com falta de ar e precisar sentar 
para poder respirar. 
Esta sintomatologia surge em resposta à alta 
pressão de líquido na circulação pulmonar 
(congestão pulmonar). O alívio alcançado ao 
sentar-se é consequência de uma mudança do 
volume sanguíneo para a metade inferior do corpo, 
reduzindo a carga cardíaca. Nos casos de ICC 
avançada, é comum estar presente severa falta de 
ar e tosse grave com saliva avermelhada ou escura. 
Também pode haver inchaço dos membros 
inferiores e aumento de volume do abdômen e 
pescoço. 
O diagnóstico é obtido por meio de exame clínico, 
no qual o médico observa a presença de sopros, na 
ausculta cardíaca, e chiado, na ausculta pulmonar. 
Exames complementares podem ser necessários, 
como : 
o Radiografia torácica, na qual é visualizada 
hipertrofia cardíaca; 
o Ecocardiografia, que evidencia o 
funcionamento do coração. 
Deve-se tratar a doença base responsável por 
desencadear a ICC, além de tratar o coração 
insuficiente, por meio da restrição da ingestão de 
sal, uso de fármacos diuréticos e outros que atuam 
diretamente na musculatura do coração ou que 
corrigem a arritmia presente. O transplante 
cardíaco é feito somente em último caso. 
 
CARDIOMIOPATIAS 
DILATADA: Esse tipo de cardiomiopatia aumenta o 
tamanho dos ventrículos do coração, impedindo o 
coração de bombear sangue o suficiente para 
atender às necessidades do corpo, podendo levar 
à insuficiência cardíaca. A doença pode acometer 
qualquer pessoa, mas é mais frequente em 
homens entre 20 a 60 anos. As causas podem ser 
diversas: 
 
 
o Origens genéticas; 
o Uso de drogas ilícitas; 
o Uso de medicamentos quimioterápicos; 
o Infecções – HIV, coxsackie B, doença de 
Chagas; 
o Doenças autoimunes – lúpus, sarcoidose, 
artrite reumatoide; 
o Doenças e distúrbios metabólicos – 
diabetes mellitus, doenças hormonais 
crônicas, problemas de tireoide mal 
controlados; 
o Gravidez. 
Os sinais e sintomas da cardiomiopatia dilatada 
podem ser: 
o Falta de ar durante a prática de exercícios 
físicos; 
o Cansaço; 
o Problemas nas válvulas cardíacas - devido 
ao crescimento anormal do coração; 
o Palpitações; 
o Formação de coágulos sanguíneos dentro 
das câmaras do coração - pois o sangue 
pode ficar acumulado devido ao mau 
funcionamento do órgão; 
o Inchaço nas pernas, pés e abdômen. 
HIPERTRÓFICA: É o tipo mais comum de 
cardiomiopatia e estima-se que uma a cada 500 
pessoas apresente essa condição, que quase 
sempre tem origem hereditária ou por mutação 
genética espontânea. A cardiomiopatia 
hipertrófica faz com que as paredes das câmaras 
inferiores do coração, chamadas de ventrículos, se 
tornem espessas e rígidas. Isso impede que as 
câmaras se encham de sangue adequadamente, 
pois as paredes mais espessas não deixam a 
musculatura do coração relaxar do jeito correto. 
Como consequência, o órgão bombeia menos 
sangue. 
Devido às alterações na estrutura do coração que 
esse tipo de cardiomiopatia causa, os primeiros 
sinais e sintomas geralmente se manifestam ao 
fazer esforço físico. Eles podem ser: 
o Falta de ar – principalmente ao fazer 
exercícios físicos; 
o Dor no peito (angina); 
o Fadiga; 
o Palpitações – o coração bate em ritmo 
anormal; 
o Desmaio – às vezes de forma súbita, 
sobretudo ao fazer esforço. 
o A cardiomiopatia hipertrófica pode causar 
morte súbita, principalmente em casos não 
diagnosticados em crianças e jovens, sendo 
a principal causa desse tipo de óbito em 
atletas.

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