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TAQUIARRITMIAS Quando me deparo com um paciente em taquiarritmia tenho que fazer 3 perguntas: Paciente está estável ou instável? O ritmo é regular ou irregular? O QRS está estreito ou largo? Dessa forma o tratamento será dividido em duas formas: Pacientes estáveis = trat. medicamentoso Pacientes instáveis = cardioversão Voltando as perguntas iniciais: Quanto ao Ritmo. REGULAR: Taquicardia supraventricular: Taquicardia ventricular monomórfica IRREGULAR: Fibrilação atrial Flutter Atrial Taquicardia ventricular polimórfica - Quanto ao QRS – lembrando: estreito é supraventricular e alargado é ritmo ventricular ESTREITO: Taquicardia sinusal: - Frequência sinusal acima de 100 bpm, geralmente sintomática acima de 150bpm. Ocorre devido a descarga adrenérgica. Taquicardia supraventricular paroxística - Também ocorre devido a descarga adrenérgica. É uma sensação de palpitação que faz o paciente parar o exercício para descansar. A palpitação não melhora com o descanso mesmo depois de 1 hora, fazendo com que ele se canse e vá para a emergencia. No caminho a arritmia é revertida espontaneamente, chegando lá sem clinica nenhuma. Quando não reverte pode ser devido a feixe anomalo, e nesse caso é desencadeado por coisas diferentes que não o exercicio fisico, por exemplo, uma noite mal dormida. FA (pode ser assintomática ou muito sintomática, pode gerar EAP) Flutter (Serrilhado característico, 3:1) ALARGADO: Taquicardia ventricular monomórfica Taquicardia ventricular polimórfica - Resumindo: Conduta para cada uma das situações: TAQUI SUPRA Estável: manobra vagal ou manobra de valsalva. Se não funcionar dar adenosina 6mg. Se não funcionar administrar mais 6mg de adenosina. Instável: Cardioversão elétrica (CVE) 50-100 J (sincrônica) tem que manter a pá em cima do paciente após a cardioversão. OBS: A adenosina causa períodos breves de assistolia ou bradicardia após a infusão, tem que avisar ao paciente que ele vai sentir uma sensação ruim (de morte). TAQUI VENTRICULAR MONOMORFICA Estável: Primeiro administra amiodarona 150mg em 10 min (≠ da parada que é 300mg), depois repete se for necessário. Quando sair da taqui. dar dose de manutenção, que é 1mg/min em 6hs (360mg IV em 6hs) seguido de 0,5mg/min em 18hs (540mg em 18hs) Instável: CVE 100 J (sincrônica) FIBRILAÇÃO ATRIAL Estável: controle da frequência com beta bloqueador, estabelecer tempo da arritmia, solicitar ECO TE se necessário e programar cardioversão. Instável: CVE 120-200 J (sincrônica) TAQUI VENTRICULAR POLIMORFICA Sempre Instável: Única que a CVE é feita com 200J em modo assincrônico (desfibrilação). A TVP não responde à fármaco. Ocorre, pois, existem diferentes focos despolarizando ao mesmo tempo. É um ritmo pré fibrilatório, por isso tem que desfibrilar. OBS: O choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco. A desfibrilação é feita na PCR (FV/TV) e em pacientes om TV polimórfica. FLUTTER ATRIAL Estável: Controle da frequência com beta-bloq, estabelecer tempo da arritmia, solicitar ECO TE se necessário (para ver trombo), cardioversão programada -> nessa ordem. Instável: cardioversão elétrica e anticoagulaçao plena. Carga programada para a cardioversão elétrica em cada caso:
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