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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE DIREITO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO ANÁLISE DE JULGADO DO STF COM REPERCUSSÃO GERAL E DE JULGADO DO STJ EM RECURSO ESPECIAL REPETITIVO, ATRAVÉS DE MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DA RATIO DECIDENDI E DA OBITER DICTUM Direito Processual Civil II Professor Daniel Mitidiero LAURA TRAVIA SCARIOT PORTO ALEGRE 2023 1. INTRODUÇÃO O Superior Tribunal de Justiça define a função do recurso repetitivo como sendo a de representação de um aglomerado de recursos cujas teses são idênticas, com o fito de materializar os princípios da isonomia, celeridade processual e da segurança jurídica. Nesse sentido, após o julgamento do recurso repetitivo, a decisão final é consolidada em forma de Tema Repetitivo, visando facilitar sua assimilação pelos operadores do direito e a aplicação da norma em futuros litígios. Semelhante é o conceito de repercussão geral, que, conforme o Supremo Tribunal Federal, consiste em um instituto processual que objetiva o aumento da unidade e da efetividade das decisões, contribuindo, ainda, para reduzir o sobrestamento dos processos. A principal diferença é que, na repercussão geral, é impossível o exame de recursos que não possuam pertinência política, social, econômica ou jurídica, enquanto este não é um requisito para o julgamento de um recurso repetitivo. Nesse sentido, e, considerando o caráter vinculante dos institutos do recurso repetitivo e da repercussão geral, o presente trabalho busca analisar o Resp 1.755.866/SP, bem como o julgado RE139440 do STF, apontando, em ambos os casos, para a ratio dicidendi e para a obiter dictum da decisão, conformes as definições de Marinoni, Arenhart e Mitidiero, bem como os métodos de Wambaugh e Goodhart e aquele exposto em 18 Halsbury's The Laws of England. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Ratio decidendi e Obiter Dictum Primeiramente, é importante definir o papel das Cortes supremas - Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ) – no que tange à unidade do direito. Por meio de casos concretos, tais órgãos interpretam o direito e dão origem aos chamados precedentes, superando, assim, a equivocidade da linguagem normativa e vinculando futuras aplicações da lei pelos demais membros do poder judiciário, a saber, os juízes de primeiro grau e as Cortes de Justiça. Nessa conjuntura, os precedentes contém princípios em si mesmos que podem ser definidos como razões abstratas, denominadas rationes decidendi. Tais razões são extraídas de forma interpretativa da justificação de certas decisões judiciais das Cortes Supremas, nas quais são assinalados fatos jurídicos relevantes. Para melhor explicar este instituto, Marinoni, Arenhart e Mitidiero oferecem uma analogia: “A ratio decidendi da decisão de inconstitucionalidade da lei municipal X obviamente aplica-se à lei Y, de outro município, cuja dicção é igual ou similar a da lei X, antes declarada inconstitucional. O juiz do tribunal que tem à sua frente a lei Y, ao tomar em conta a ratio decidendi da decisão de inconstitucionalidade da lei X, deve deixar de aplicar a lei Y por inconstitucionalidade.”1 Ainda, diversos doutrinadores buscaram criar fórmulas práticas para auxiliar os juristas a identificar a parte vinculante do precedente. Eugene Wambaugh, por exemplo, desenvolveu a tese da inversão, através da qual a ratio decidendi consiste em uma proposição jurídica cuja inversão altera o resultado da decisão2. Ademais, em “Halsbury's The Laws of England”3, é estabelecido que pode-se encontrar a ratio nas proposições sumárias das Cortes Supremas, que refletem de forma generalizada aquilo que possui força normativa no caso concreto e que realmente resolve o caso trazido à Corte Suprema. Contudo, conforme Goodhart, também é admissível a formação de precedentes a partir de frases soltas nas justificações das decisões que se referem diretamente aos fatos do caso concreto, a exemplo da vinculação do caso Oliver vs Saddler & Co. no direito americano4. Além disso, o autor firmou sua tese principal no sentido de que podem ser caracterizados como ratio decidendi os fatos materiais em cujo magistrado baseou sua decisão, atentando-se para o fato de que, se é evidente que certo fato, apesar de material, foi ignorado pela Corte, então o caso não poderá vincular casos futuros em que apareçam fatos semelhantes. Por outro lado, tudo aquilo que não é ratio decidendi é denominado de obter dictum, parcela da justificação do acórdão, originário de um precedente, que não vincula as decisões judiciais. Assim, em que pese as Cortes Supremas analisem a matéria de fato trazida no caso concreto para a formulação do precedente, esta, quando não for necessária e suficiente para resolver a questão jurídica, não possui força normativa. Goodhart, citando os enigmáticos casos Priestley vs Fowley e Hochster vs Delatour, defende que obiter dictum é a parte da fundamentação judicial que pode ser provada incorreta, sem que haja a invalidade de princípios (ratio dicidendi) baseados nesta. Outrossim, este afirma que elementos como o nome das partes, a data e o local dos fatos são, a menos que seja dito expressamente o contrário, fatos imateriais que não vinculam no precedente, visto que a lei é a mesma para todos em qualquer tempo e qualquer lugar abrangido pela jurisdição da Corte Suprema. Por fim, se o magistrado, na fundamentação da decisão, sugere um fato hipotético e diz qual resolução haveria se tal fato existisse, ou se ele delibera sobre uma 4 GOODHART, Arthur L. Determining the ratio decidendi of a case. Yale Lj, v. 40, p. 161, 1930. 3 18 Halsbury's The Laws of England, 2010. 2 WAMBAUGH, Eugene. The study of cases: a course of instruction. 2. ed. Boston: Little, Brown, and Company, 1894. p. 17. 1 MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Curso de Processo Civil: tutela dos direitos mediante procedimento comum. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019, pág. 658. porção do problema sem de fato resolvê-la, não se está criando uma ratio dicidendi, mas sim um obiter dictum. 2.2 Julgado do STF com repercussão geral Ementa Direito civil. Responsabilidade civil. Danos extrapatrimoniais decorrentes de contrato de transporte aéreo internacional. Inaplicabilidade do Tema 210 da repercussão geral. Distinção. Não incidência das normas previstas na Convenções de Varsórvia e Montreal. Questão constitucional. Potencial multiplicador da controvérsia. Repercussão geral reconhecida com reafirmação de jurisprudência. Recurso extraordinário a que se nega provimento. 1. O entendimento da Corte de origem não diverge da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, no sentido de que a aplicação dos limites das Convenções de Varsóvia e de Montreal, definida no julgamento do Tema 210 da repercussão geral, está adstrita aos casos de indenização por danos materiais. 2. Recurso extraordinário não provido. 3. Fixada a seguinte tese: Não se aplicam as Convenções de Varsóvia e Montreal às hipóteses de danos extrapatrimoniais decorrentes de contrato de transporte aéreo internacional. (RE 1394401 RG, Relator(a): MINISTRA PRESIDENTE, Tribunal Pleno, julgado em 15-12-2022, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-039 DIVULG 02-03-2023 PUBLIC 03-03-2023) No julgado RE139440, de repercussão geral, discutiu-se a respeito de um caso que, na origem, consistia em uma ação de reparação por danos morais ajuizada em face de Deutsche Lufthansa A.G., com sentença de improcedência proferida pelo juízo de primeira instância, aduzindo a aplicabilidade das Convenções de Varsóvia e de Montreal. Posteriormente houve reforma da decisão apelada, tendo a companhia aérea recorrido da decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo por meio de recurso extraordinário. Reconhecida a questão constitucional, bem como a repercussão jurídica, social e econômica da questão, ratificou-se as decisões dos julgados RE 1.221.934-AgR-ED-EDv-AgR/RJ, RE 1.240.833-AgR-EDv-AgR/RJ, RE 1.305.427-ED-AgR/SC, RE 1.332.295-AgR/SP, RE 1.332.687-AgR/SP, RE 1.357.115-AgR/SP,RE 1.336.056-AgR/RJ, Rcl 42.371-AgR/PR e Rcl 50.411-AgR/SP. Percebe-se, portanto, a formação de um precedente, no sentido de que “Não se aplicam as Convenções de Varsóvia e Montreal às hipóteses de danos extrapatrimoniais decorrentes de contrato de transporte aéreo internacional.”, visto que, além de se tratar da frase sumária de autoria da própria Corte Suprema, possui caráter abstrato e consiste em razão necessária e suficiente para a resolução do caso. Além disso, também pode-se considerar ratio a determinação de que o Tema 210 da repercussão geral se aplica somente aos casos de indenização por danos materiais. Isso pois, aplicando-se a teoria da inversão de Wambaugh e acrescentando, por exemplo, que o Tema 210 da repercussão geral se aplica tanto aos casos de indenização por danos materiais quanto por danos extrapatrimoniais, há necessária modificação na decisão da Corte Suprema. Em contrapartida, a informação do nome da companhia aérea Deutsche Lufthansa A.G, pode ser considerada obiter dictum, porquanto o precedente em questão se aplica não apenas à Deutsche Lufthansa A.G, mas a toda e qualquer transportadora internacional de pessoas que, por conseguinte, está sujeita às normas do Código de Defesa do Consumidor acerca de danos extrapatrimoniais. Por último, não consiste em fragmento vinculante da fundamentação a determinação da aplicabilidade das Convenções de Varsóvia e de Montreal a situações de extravio internacional de bagagens, bem como a justificação a respeito da não incidência das convenções sobre transportadoras nacionais, visto que se tratam de questões meramente hipotéticas e a invalidade destas não modifica a resolução do caso, em conformidade com a tese de Goodhart. 2.3 Julgado do STJ em Recurso Especial Repetitivo RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA - ARTIGO 1036 E SEGUINTES DO CPC/2015 - AÇÃO COMINATÓRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DECLARATÓRIA DE NULIDADE CONTRATUAL - PROCEDÊNCIA DA DEMANDA, NA ORIGEM, ANTE A ENTÃO REPUTADA ABUSIVIDADE NA LIMITAÇÃO DE COBERTURA APÓS O TRIGÉSIMO DIA DE INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA - INSURGÊNCIA DA OPERADORA DO PLANO DE SAÚDE VOLTADA À DECLARAÇÃO DE LEGALIDADE DA CLÁUSULA CONTRATUAL DE PLANO DE SAÚDE QUE ESTABELECE O PAGAMENTO PARCIAL PELO CONTRATANTE, A TÍTULO DE COPARTICIPAÇÃO, NA HIPÓTESE DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR SUPERIOR A 30 DIAS DECORRENTE DE TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS. 1. Para fins dos arts. 1036 e seguintes do CPC/2015: 1.1 Nos contratos de plano de saúde não é abusiva a cláusula de coparticipação expressamente ajustada e informada ao consumidor, à razão máxima de 50% (cinquenta por cento) do valor das despesas, nos casos de internação superior a 30 (trinta) dias por ano, decorrente de transtornos psiquiátricos, preservada a manutenção do equilíbrio financeiro. 2. Caso concreto: 2.1 Inviável conhecer da tese de negativa de prestação jurisdicional, pois a simples menção de preceito legal, de modo genérico, sem explicitar a forma como ocorreu sua efetiva contrariedade pelo Tribunal de origem, manifesta deficiência na fundamentação do recurso especial a atrair a incidência da Súmula 284 do STF. 2.2 Inexistindo limitação de cobertura, mas apenas previsão de coparticipação decorrente de internação psiquiátrica por período superior a 30 dias anuais, deve ser afastada a abusividade da cláusula contratual com a consequente improcedência do pedido veiculado na inicial. 3. Recurso especial conhecido em parte e, na extensão, provido. (REsp n. 1.755.866/SP, relator Ministro Marco Buzzi, Segunda Seção, julgado em 9/12/2020, DJe de 16/12/2020.) No julgado REsp n. 1.755.866/SP, repetitivo, discutiu-se a respeito de um caso que, na origem, consistia em uma ação cominatória de obrigação de fazer, para qual foi proferida sentença de procedência pelo juízo de primeira instância, aduzindo que a circunstância de imposição de regime de coparticipação após o 30º dia de internação ensejava a própria restrição do tempo de tratamento/cobertura. Posteriormente houve manutenção da decisão apelada, tendo a seguradora recorrido da decisão do Tribunal de origem por meio de recurso especial. Nesse viés, o Superior Tribunal de Justiça conheceu em parte o recurso especial, reformando o acórdão recorrido e a sentença, e ao mesmo tempo confirmando as decisões dos julgados EAREsp 793.323/RJ, AgInt nos EDcl no REsp 1816945/RJ, AgInt nos EDcl no REsp 1781827/RN, AgInt no AREsp 1287341/DF, AgInt no AREsp 1017280/DF e AgInt no REsp 1631415/DF. Primeiramente, aponta-se para a ratio dicidendi da fundamentação, a qual, segundo exposto em Halsbury's The Laws of England, coincide com a tese firmada pela Corte Suprema: “Nos contratos de plano de saúde não é abusiva a cláusula de coparticipação expressamente ajustada e informada ao consumidor, à razão máxima de 50% (cinquenta por cento) do valor das despesas, nos casos de internação superior a 30 (trinta) dias por ano, decorrente de transtornos psiquiátricos, preservada a manutenção do equilíbrio financeiro”. Além disso, partindo das ideias de Goodhart, nota-se que a Suprema Corte considerou a cobrança do percentual de 50% de coparticipação no caso concreto como fato material, bem como a portabilidade de transtornos psiquiátricos pelo(a) autor(a) da ação. Desse modo, ambas informações, de significante importância, serviram de base para a tomada da decisão, razão pela qual configuram ratio dicidendi e vinculam instâncias inferiores. Já no que tange à obiter dictum, cita-se a alusão à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor aos planos e seguros privados de assistência à saúde, e aos princípios contratuais como o da boa-fé objetiva, além da consequente necessidade de acolher a interpretação mais favorável ao assegurado aderente. Tais questões de direito, assim como o caráter complementar da assistência à saúde de iniciativa privada e o direito fundamental à saúde, são apenas periféricas na fundamentação em análise, porquanto possuem caráter hipotético. Ademais, o diagnóstico de bipolaridade da parte autora também não possui caráter vinculante, pois o precedente não incide somente aos consumidores com tal doença, e sim sobre quaisquer transtornos psiquiátricos. Por fim, o pedido feito pela autora na primeira instância, de que fosse declarada nula a cláusula contratual que limitava a quantidade de dias de internação hospitalar psiquiátrica, da mesma forma pode ser considerado obiter dictum, pois a ratio também pode ser aplicada às demandas que visam reduzir o percentual de coparticipação cobrado pela seguradora, por exemplo. 3. CONCLUSÃO: O presente trabalho objetivou a realização de um exame acerca de dois julgados das Cortes Supremas, bem como o reconhecimento dos princípios vinculantes e do obiter dictum em cada um dos precedentes. Em conclusão, no que tange ao RE139440, identificou-se como ratio dicidendi (I) a não aplicabilidade das Convenções de Varsóvia e Montreal em demandas que versam danos extrapatrimoniais decorrentes de contrato de transporte aéreo internacional, pois assim determinado pelo Supremo Tribunal Federal e (II) a abrangência exclusiva do Tema 210 aos casos de indenização por danos materiais, conforme a teoria da inversão Wambaugh. A obiter dictum do julgado, por outro lado, foi definida como sendo (I) o nome da companhia demandada, pois o precedente vincula qualquer ação indenizatória por danos morais em face de transportadora aérea internacional; e (II) deliberações acerca da aplicabilidade dos tratados internacionais a situações de extravio internacional de bagagens e de transportadoras nacionais, porquanto se tratam de questões hipotéticas e o seu resultado não modifica a resolução do caso, em conformidade com a tese de Goodhart. Ainda, no REsp n. 1.755.866/SP, repetitivo, aponta-se para a ratio dicidendi (I) da não abusividade de cláusulas de cobrança coparticipação em até 50%, nos planos de saúde, nos casos de internação superior a 30 dias por ano, em virtude de transtornos psiquiátricos, na medida em que coincide com a tese firmada pela Corte Suprema e (II) a porcentagemmáxima de 50% nas cláusulas de cobrança de coparticipação nos contratos de plano de saúde e a portabilidade de transtornos psiquiátricos pelo(a) autor(a) da ação, pois são fatos considerados materiais pelo STJ em sua fundamentação, seguindo lógica da tese principal de Goodhart. Por fim, no que se refere à obiter dictum, cita-se (I) questões hipotéticas como a alusão à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor aos planos de saúde, aos princípios contratuais como o da boa-fé objetiva, ao caráter complementar da assistência à saúde de iniciativa privada e ao direito fundamental à saúde; (II) o diagnóstico de bipolaridade da parte Autora, na medida em que o precedente incide sobre quaisquer transtornos psiquiátricos e (III) o pedido autoral na primeira instância de declaração de nulidade da cláusula contratual limitadora da quantidade de dias de internação hospitalar psiquiátrica, pois a ratio também pode ser aplicada às demandas com requerimentos distintos. 4. REFERÊNCIAS: 18 HALSBURY, LAWS OF ENGLAND, 210. GOODHART, Arthur L. Determining the ratio decidendi of a case. Yale Lj, v. 40, p. 161, 1930. MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Curso de Processo Civil: tutela dos direitos mediante procedimento comum. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019, págs. 647 a 675. O que é o rito dos Recursos Repetitivos? Disponível em: https://informativos.trilhante.com.br/aprenda/o-que-sao-os-recursos-repetitivos. Acesso em: 18 dez. 2023. Superior Tribunal de Justiça. Tema ou Recurso Repetitivo. Disponível em: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Precedentes/informacoes-gerais/recursos-repetitivos. Acesso em: 18 dez. 2023. Supremo Tribunal Federal. Sobre a Repercussão Geral. 2022. Disponível em: https://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=jurisprudenciaRepercussaoGeral&p agina=apresentacao. Acesso em: 18 dez. 2023. WAMBAUGH, Eugene. The study of cases: a course of instruction. 2. ed. Boston: Little, Brown, and Company, 1894. p. 17.
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