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ALIMENTOS PROTEICOS DE ORIGEM ANIMAL https://www.researchgate.net/publication/329065393_PREVISAO_DE_CONSUMO_DE_ENERGIA_ELETRICA_UTILIZANDO_A_METODOLOGIA_BOX- JENKINS/figures?lo=1&utm_source=google&utm_medium=organic#fullTextFileContent https://www.researchgate.net/publication/329065393_PREVISAO_DE_CONSUMO_DE_ENERGIA_ELETRICA_UTILIZANDO_A_METODOLOGIA_BOX- JENKINS/figures?lo=1&utm_source=google&utm_medium=organic#fullTextFileContent POR QUE UTILIZAR? • Altos teores de proteína • Proteína com alto valor biológico (VB) • Altos teores de minerais (Ca e P) • Energia pode também agregar • Menos fatores antinutricionais se comparada as de origem vegetal • Menor custo • Traz palatabilidade • Sustentablidade – manejo de dejetos DESTINO DE RECICLAGEM DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL • Integrações de aves, suínos, fábricas de rações comerciais para animais destinados ao abate utilizam farinhas e gorduras; • Fábricas de rações de animais de companhia (PetFood) utilizam farinhas e gorduras; • Indústria de cosméticos, sabões e produtos para higiene e limpeza (saboarias) utilizam gordura animal, principalmente sebo bovino; • Indústria química, que utiliza sebo bovino em fabricação de pneus, tintas, vernizes, lubrificantes e afins; • Indústria petroquímica que fabrica biodiesel à partir de gordura animal, principalmente, sebo bovino; • Exportação de farinhas e gorduras animais para outros países; • Outros fins: como queima em caldeiras e fabricação de adubos (compostagem). https://abra.ind.br/abra/wp-content/uploads/2020/06/I-Diagn%C3%B3stico.pdf https://abra.ind.br/abra/wp-content/uploads/2020/06/I-Diagn%C3%B3stico.pdf CÃES E GATOS: MAIS USADAS oCarne e ossos bovina (61,67%) oVísceras de aves (18,3%) oPenas (15,6%) o Sangue (3,4%) oPeixe (1%) (ABRA, 2014) LIMITAÇÕES • Não usar para ruminantes (IN 8/2004 – MAPA) – proibido o uso de produtos que contém proteína e gorduras de origem animal • Contaminação por microorganismos – processamento e armazenamento • Controle de qualidade -tempo entre abate e processamento - 24 horas • Peroxidação das gorduras • Aminas biogênicas (cadaverina, putrescina, espermidina, espermina etc.)- compostos orgânicos de baixo peso molecular com atividade biológica, produzidas a partir da ação da enzima descarboxilase. Microrganismos utilizados na fermentação de alimentos são capazes de produzi-las. Em maiores concentrações são toxicas aos animais. PROCESSAMENTO ÁGUA TRITURA COCÇÃO DRENAGEM GORDURA (percolagem e prensagem) MOAGEM DO RESÍDUO FARINHA DE CARNE E/OU OSSOS • CONSTITUIÇÃO: Ossos e tecidos, após a desossa completa da carcaça de bovinos, picados, cozidos, prensados para extração de gordura e moídos. • Não deve conter sangue, cascos, unhas, chifres, pêlos, conteúdo estomacal a não ser os obtidos involuntariamente dentro dos princípios de boas práticas de fabricação. • Farinha de carne e ossos mista (FCOM) carcaça de bovinos e/ou ovinos e/ou suínos; moídos, cozidos, prensados para extração de gordura e novamente moídos. • O cálcio não deve exceder a 2,5 vezes o nível de P. • Composição será avaliada conforme a proporção de seus componentes, que devem ser declaradas no rótulo como farinha de carne e ossos mista. . • Muita variação no produto • Adulterações nas farinhas de carne: • aplicação de calcário, • raspa de couro curtido • uréia • Ca até 2,2 vezes o P • 4 a 8% de P e 8 a 15% de Ca • Importante a qualidade no processamento. c c FARINHA DE SANGUE Flash dried • Sangue fresco e limpo, sem contaminantes a não ser aqueles involuntários obtidos dentro das boas praticas de abate. • A água é removida até um estado semi-sólido. A massa semi-sólida será transferida para um secador rápido para remover a umidade restante. Spray dried • Sangue fresco e limpo, sem contaminantes a não ser aqueles involuntários obtidos dentro das boas praticas de abate. • A umidade é removida por evaporação em baixa temperatura até que tenha aproximadamente 30% de sólidos. - e na forma de spray em um equipamento de ar até a umidade chegar a 8% • AVES: 1 a 2% jovens; 1 a 3% (frangos em crescimento); 6 a 7% (poedeiras) • SUINOS: 1 a 2% jovens; 3 a 6% (crescimento e terminação) • Peixes – 4 a 8% • Menos palatável FARINHA DE PENAS Cocção, sob pressão, de penas limpas e não decompostas, obtidas no abate de aves, sendo permitida a participação de sangue desde que a sua inclusão não altere significativamente a sua composição média. Alta disponibilidade no mercado Alta PB – mas baixa digestibilidade e pobre em aa essenciais Quando hidrolizada – melhora a digestibilidade (>75%) Limitado em Lisina AVES: 3 a 4% SUÍNOS: 7,5% ** suplementar aa essenciais FARINHA DE VÍSCERAS • Cocção, prensagem e moagem de vísceras de aves, sendo permitida a inclusão de cabeças e pés. • Não deve conter penas, exceto aquelas que podem ocorrer não intencionalmente, e nem resíduos de incubatório e de outras matérias estranhas à sua composição. Não deve apresentar contaminação com casca de ovo. • Digestiblidade da PB= 85% • Alta gordura • Usada para pets AVES: 3 a 7%; crescimento e poedeiras 3 a 8% SUÍNOS: 3 a 5% inicial; 4 a 6% crescimento; 4 a 7% engorda FARINHA DE PENAS E VÍSCERAS • Composição: Penas limpas e não decompostas, hidrolisadas sob pressão e misturadas com resíduos do abate de aves cozidos e prensados para extração do óleo e moídos (vísceras, pescoço, pés). • Permitida a participação de carcaças de aves abatidas e sangue desde que a sua inclusão não altere significativamente a composição estipulada • FARINHA DE RESÍDUOS DE INCUBATÓRIO É o produto resultante da cocção, secagem e moagem da mistura de cascas de ovos, ovos inférteis e não eclodidos, pintos não viáveis e os descartados, removida ou não a gordura por prensagem. • FARINHA DE VÍSCERAS COM OSSOS É o produto semelhante a farinha de vísceras com a inclusão de ossos e cartilagens obtidos como resíduos da carne mecanicamente separada (CMS). • FARINHA DE VÍSCERAS COM OSSOS E RESÍDUOS DE INCUBATÓRIO É o produto semelhante a farinha de vísceras com a inclusão de ossos e cartilagens obtidos como resíduos da carne mecanicamente separada (CMS) e resíduos de incubatório (cascas de ovos, ovos inférteis e não eclodidos, pintos não viáveis e os descartados). FARINHA INTEGRAL DE PEIXE • E o produto obtido de peixes inteiros e/ou cortes de peixes de várias espécies, não decomposto, com ou sem extração de óleo, tendo sido seco e moído. • Não deve conter mais do que 10% de umidade e o teor de NaCl deve ser indicado (acima de 7% não indicado) • Bom valor biológico - Alta PB (metionina e triptofano em bons níveis) • Adição de antioxidantes • Cuidado com alteração de sabor e odor na carne e ovos • Não usar para animais jovens (aminas biogênicas) • Pouco palatável para suínos • Qualidade variável com o tipo de peixe • AVES e SUÍNOS: 2 a 5% • CÃES E GATOS – muito usada • Não usar próximo ao abate CAMARÃO E CRUSTÁCEOS • Resíduo da produção de crustáceos – casca, cabeça e órgãos cozidos (secagem em estufa) • Usado para organismos aquáticos – alta palatabilidade para peixes • Teor de NaCl até 3% - ideal (máximo 7%) • 46%PB (boa composição de aas) • Alta quitina e material mineral (digestibilidade varia coma espécie) • AVES: 4 a 5% (frangos); poedeiras (6 a 7%) • SUINOS: 4% LEITE • Leite em pó: leite limpo, livre de contaminantes que sofreu desidratação (4% de umidade, 4%EE e 25-30%PB) • Variação nos teores de umidade de gordura • Uso em animais jovens • Soro de leite em pó – porção aquosa que se separa do coágulo da fabricação de queijos, centrifugado, pasteurizado, resfriado e secado • 11%PB; 2%EE; 3%umidade • Animais jovens • Ração inicial de leitões • Diminui poeira - fareladas • 2 a 10% ok – maior diarreia
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