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Infecções de Pele por Staphilococcus Aureus Lipase(degrada lipídio); Nuclease(degrada ácido nucleico); Fibrinolisina; Coagulase (formação de coágulos); Hialuronidase; Produz toxinas; Cápsula; Apresenta resistência aos antimicrobianos(ATM); Foliculite Hordéolo (terçol); Furúnculos; Carbúnculo (acomete tecidos mais profundos); Impetigo; Síndrome da pele escaldada; Infecção de feridas; Síndrome do choque tóxico: acometimento da pele, é sistêmico; Gram positiva; Cocos e se organizam como estafilococos; Localizadas nas fossas nasais, pele.. Fatores de virulência: Infecções de pele : Staphylococcus Aureus Ana Caroline Mascarenhas de Almeida Medicina É essencialmente clínico: analisar as lesões; Dor, sinal de Nikolsky positivo; Pródromos: mal-estar, febre, irritação e eritema cutâneo; Camadas mucosas geralmente são poupadas Tratamento: Medidas de suporte: analgesia,hidratação, curativos; Antibioticoterapia para eliminar o foco da infecção; Corticoides podem exacerbar as lesões; Acomete principalmente crianças de até 2 anos; Resolução em 7 a 10 dias, com formação de anticorpos; Não deixa cicatrizes; Acomete somente a camada superior da epiderme; Quando os adultos imunocomprometidos ou com doença renal apresentam essa síndrome, a mortalidade chega aos 60%; - pessoas imunocomprometidas (dificuldade na produção de anticorpos, ou seja, não apresentam anticorpos neutralizantes para neutralizar a toxina). Pessoas com doença real (a toxina é excretada pelos rins, mas pessoas com problemas nos rins não excretam, ou seja, a toxina permanecerá por mais tempo no organismo); Diagnóstico: S. aureus fagotipo 2 (1 e 3 encontrados em menor quantidade); É uma dermatite esfoliativa bolhosa, é provocada por uma toxina esfoliativa; Bactéria produz a toxina esfoliativa B (ETB), é uma protease, ou seja degrada proteínas. Cliva as moléculas de adesão- bolhas (No fagotipo 2 tem-se a formação dessa toxina); Caracterizada por um eritema perioral (pr´´oximo a boca) seguido de disseminação (em 2 dias); Bolhas com fluído claro e sem leucócitos e microorganismos; Apresenta como característica o sinal de Nikolsky positivo: leve pressão já desloca a pele; Síndrome da pele escaldada Impetigo Bolhoso Essencialmente clínico: análise das lesões; Culturas; Uso de antisépticos e antimicrobianos tópicos; Antibioticoterapia sistêmica em lesões muito extensas; Forma localizada da síndrome da pele escaldada; Toxina esfoliativa A (ETA) - Não acomete áreas muito grandes; Dermatite esfoliativa bolhosa; Pequenas vesículas que se transformam em bolhas(até 2 cm)- material purulento; Base eritematosa, brilhante e úmida; Localizada principalmente na face; Mais comum em crianças, principalmente neonatos; Apresenta potencial de disseminação ; Sinal de Nikolsky ausente; ATM tópico ou VO; Pode ser chamada de pênfigo neonatal ou impetigo do recém nascido; Diagnóstico: Tratamento: Essencialmente clínico: análise das lesões; Culturas para identificação; Limpeza e remoção das crostas; Antibioticoterapia tópica (lesão pequena); Antibioticoterapia sistêmica em lesões disseminadas; Diagnóstico: Tratamento: Diagnóstico pela análise da lesão ou cultura, antibiograma em casos refratários ao tratamento; Com ATM tópico ou VO; É uma infecção piogênica dos folículos pilosos, podem estar na barba, couro cabeludo, olhos… Base do folículo elevada e avermelhada, com pus; Hordéolo (terçol): base da pálpebra; Pode ser provocada por outros patógenos; Inflamação extensa: destruição do folículo piloso, podendo causar dificuldade no crescimento do pelo; Geralmente cura espontânea; Diagnóstico: Tratamento: Foliculite Ana Caroline Mascarenhas de Almeida Medicina S. aureus, S. pyogenes ou as duas espécies de maneira concomitante; Mais comum em crianças pequenas; Atinge principalmente a face e os membros; Pequena mácula que evolui para pústula com base eritematosa; Rompimento da vesícula e aparecimento de crosta; Vesículas em diferentes estágios causando disseminação; Impetigo Furúnculos ATM, compressas quentes para facilitar a drenagem, drenagem por incisão É a extensão da foliculite: acometimento da glândula sebácea anexa; Nódulos elevados, grandes e dolorosos - abscessos; A penetração do ATM é prejudicada, é difícil chegar; Podem drenar espontaneamente; Tratamento: MRSA – até mesmo na comunidade (Não está presente apenas em ambientes hospitalares); Sintomas sistêmicos: febre e mal-estar –ATM VO (antimicrobiano via oral); Fonte Endógena- fossas nasais; Aberturas cutâneas naturais – folículo piloso; A transmissão é facilitada pelo contato; Pequenas ou grandes lesões (ferida traumática, cirúrgica); Autoinoculação; Transmissão das infeccções Ana Caroline Mascarenhas de Almeida Medicina ATM, compressas quentes para facilitar a drenagem, drenagem por incisão, uso de sabonete antisséptico (com triclosan) Furúnculos que coalescem e se estendem para o tecido subcutâneo mais profundo; Sintomas sistêmicos: calafrios e febre (e bacteremia); Drenagem nem sempre espontânea; Tratamento: Carbúnculo Remoção do corpo estranho e drenagem do pus; Análise da lesão,cultura; Podem aparecer após procedimentos cirúrgicos ou traumas; Geralmente ocorre em imunocomprometidos ou na presença de corpo estranho; - Pé diabético(dificuldade de cicatrização); Edema, eritema, dor e acúmulo de material purulento- processo inflamatório; Tratamento: Diagnóstico: Infecções de Feridas Pode provocar Bacteremia, pneumonia e infecções na pele e tecidos moles (menos comuns); Fatores de risco: dispositivos invasivos, antibioticoterapia, internação em UTI, cirurgia, hemodiálise e tempo de hospitalização; Dispositivos invasivos –formação de biofilmes, facilita a infecção; Colonização - aumenta o risco da infecção, pois já possui a bactéria aumenta também com antibioticoterapia; Infecções na pele e tecidos moles principalmente; Compartilhamento de objetivos, lesões na pele (barbear, uso de drogas e medicamentos injetáveis); Contato com portadores; Relação com HA-MRSA; É um tipo de Staphylococcus Aureus que apresenta resistência, não só a oxacilina, mas a outros tipos de penicilinas; É uma bactéria que pode estar presente nas regiões que o Staphylococcus Aureus se localizam; Não está somente nos hospitais HA-MRSA → É adquirido nos hospitais; CA-MRSA → É adquirido na comunidade; MRSA Infecções na pele e tecidos moles, otites e até infecções disseminadas; Contato com criações (bovinos, suínos- principalmente e aves); Contaminação ambiental: microrganismos contaminam o ambiente; Transmissão por alimentos; Cultura; Identificação por provas fenotípicas; Testes moleculares; Fazem provas adicionais para confirmar se é MRSA; Uso racional de ATM; Prevenção de infecções; Identificação de portadores; A disseminação de bactérias resistentes está ligada a pressão seletiva a qual as bactérias estão sujeitas, quanto mais antimicrobianos é utilizado mais seleciona bactérias resistentes - dose necessária para combater pelo tempo necessário; Higiene das mãos; Rastreamento dos portadores: muito difícil de se realizar; Vigilância: reportar e conhecer a dimensão do problema ; Isolamento: estudos não comprovam a eficácia; Descolonização dos portadores: descoloniza as pessoas que serão submetidos a procedimentos invasivos (uso de mupirocina, clorexidina-resistente); Tratamento das infecções sintomáticas; LA-MRSA → É adquirida pelos animais; Diagnóstico: Prevenção: Manejo: Medidas para prevenção de IRAS; Rastreamento por laboratórios de referência; Investigação e descontaminação de pacientes de alto risco (no pré-operatório); Uso racional de ATM- precisa de receita; Tratamento: Existem algumas opções terapêuticas para tratar MRSA: No Brasil: Seleção do fármaco: O uso racional do antimicrobiano-gama de microorganismos que o antimicrobiano é capaz de eliminar; Antibiograma (técnica na qual é testado vários antimicrobianos para saber qual funciona melhor contra o microorganismo); Identificação da bactéria; Tratamento empírico; Ana Caroline Mascarenhas de Almeida Medicina
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