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Devolutiva N1 SOI 4

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CURSO DE MEDICINA - AFYA
NOTA FINAL
Aluno:
Componente Curricular: Sistemas Orgânicos Integrados IV
Professor (es):
Período: 202202 Turma: Data:
N1_Especifica_SOI 4_2022.2_PROVA 2
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA
PROVA 05298 - CADERNO 001
1ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Criança de 5 anos é trazida ao pediatra com queixa de diarreia, dor
abdominal periumbilical, distensão abdominal, náuseas e vômitos
matinais ocasionais há mais de 1 mês. Nega febre, sangue e muco
nas fezes. O médico que a atende suspeita de Giardíase.
Analise a alternativa que contém o padrão da diarreia associada ao
quadro acima.
Alternativas: (alternativa A)
Secretório.
(alternativa B)
Inflamatório.
(alternativa C) (CORRETA) 
Crônico.
(alternativa D)
Osmótico.
Resposta comentada:
A Giardíase costuma se manifestar na criança com quadros de baixa
gravidade de diarreia, dor e distensão abdominais, eructação,
flatulência, náuseas e vômitos, e, geralmente, se não tratada, dura
mais de 4 semanas, tornando-se crônica. A febre é rara, assim como
sangue ou muco nas fezes. Infecções parasitárias persistentes podem
causar diarreia crônica por alguns mecanismos. Os patógenos
associados mais comumente à diarreia crônica incluem os
protozoários Giardia, E. histolytica, sendo que esta última costuma
apresentar quadros clínicos de maior gravidade.
REFERÊNCIA:
JAMESON, J L.; FAUCI, Anthony S.; KASPER, Dennis L.; et al. Manual de
medicina de Harrison. Grupo A, 2021.
2ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Mulher, 28 anos, deu entrada no pronto socorro com dor intensa de
início súbito persistente na região epigástrica erradiando para o dorso.
Apresentou-se descorada, relatando episódios de vômito e febre. Na
anamnese, a paciente relatou que recentemente recebera um
diagnóstico de litíase biliar. Dosagens enzimáticas mostraram amilase
três vezes mais aumentada que os valores de referência.
Baseado no caso acima, qual é a hipótese diagnóstica?
Alternativas: (alternativa A)
Virose.
(alternativa B)
Infecção bacteriana.
(alternativa C)
Hepatite aguda.
(alternativa D) (CORRETA) 
Pancreatite aguda.
Resposta comentada:
A pancreatite se manifesta, classicamente, com quadro de dor
intensa, súbita e persistente na região epigástrica, muitas vezes
descrita “em faixa” no abdome superior (quadrante direito ou
esquerdo), podendo ou não irradiar para o dorso.
Além disso, outros sintomas que podem estar associados à dor
abdominal:
Náuseas e vômitos; Febre/sudorese; Aumento da pressão arterial;
Queda do estado geral. O diagnóstico de pancreatite aguda
compreende suspeita clínica compatível com a doença (sinais e
sintomas citados, aliados a dados colhidos na anamnese, como
história de etilismo e quadro característico de litíase biliar)
associada a alterações laboratoriais e/ou de imagens.
 REFERÊNCIA:
VEGE SS. Clinical manifestations and diagnosis of acute pancreatitis.
Uptodate, 2019.
3ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
000052.98001e.3478ec.7603cf.2b2856.ba9e89.16173c.a5573 Pgina 2 de 19
Enunciado:
Um estudante do 3º ano de medicina foi incumbido de avaliar o valor
relativo dos métodos usados na diferenciação entre obstrução
intestinal funcional e obstrução mecânica. 
I. Na obstrução intestinal complicada ocorrem febre, taquicardia,
leucocitose, amilase sérica elevada e sinais radiográficos de obstrução
grave do intestino delgado.
II. A obstrução mecânica do intestino delgado acarreta acúmulo de
líquido no lúmen e na parede intestinal, além de extravasamento de
líquido para a cavidade peritoneal.
III. Um dos aspectos mais importantes do tratamento é o
reconhecimento precoce do problema e o restabelecimento do volume
extravascular, para restaurar a perfusão do órgão.
IV. A obstrução do intestino delgado em um adulto, em geral, é
causada por aderências, hérnia, doença de Crohn, cálculo biliar ileal ou
tumor.
A respeito desses tipos de manifestações clínicas, julgue e marque a
alternativa correta.
Alternativas: (alternativa A)
Apenas III e IV.
(alternativa B)
Apenas I e II.
(alternativa C) (CORRETA) 
Apenas I, II e III.
(alternativa D)
Apenas II e IV.
Resposta comentada:
Uma obstrução intestinal complicada incluem febre, taquicardia,
leucocitose, amilase sérica elevada e sinais radiográficos de obstrução
grave do intestino delgado. A obstrução mecânica do intestino delgado
acarreta acúmulo de líquido no lúmen e na parede intestinal, além de
extravasamento de líquido para a cavidade peritoneal. O resultado
desses desvios de líquido é uma depleção do volume intravascular e
menor perfusão de todos os órgãos. Portanto, um dos aspectos mais
importantes do tratamento é o reconhecimento precoce do problema
e o restabelecimento do volume intravascular, para restaurar a
perfusão do órgão.
 
 REFERÊNCIA:
Toy, Eugene, C. et al. Casos Clínicos em Cirurgia. Disponível em: Minha
Biblioteca, (4th edição). Grupo A, 2013.
4ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Homem, adulto, comparece à Unidade Básica de Saúde porque
começou a sentir dor acompanhada de queimação na parte superior
do abdome, que aparece 1 a 2 horas após se alimentar, além de ser
acordado pela dor durante a madrugada. Fuma quase dois maços de
cigarros e toma cinco xícaras de café por dia. Não ingere bebidas
alcoólicas. Atualmente, encontra-se estressado por causa do término
da faculdade. Refere uso, por conta própria, de dois comprimidos de
anti-inflamatório por dia nos últimos 10 dias, em decorrência desta
queimação.
Sobre os princípios do tratamento da doença do paciente, analise as
assertivas abaixo:
I. Os antagonistas H2 são fármacos com a melhor eficácia para tratar
a doença do paciente.
II. Os inibidores da bomba H+ devem ser administrados com alimentos
para aumentar a sua biodisponibilidade.
III. Os antiácidos neutralizam o HCl por meio de sua reação com o
ácido, formando água e sais.
IV. Os inibidores da bomba H+ irão bloquear a produção de HCl pela
célula parietal, independente do estímulo recebido pela célula.
Marque a opção que apresenta somente assertivas corretas.
Alternativas: (alternativa A)
 I e II.
(alternativa B) (CORRETA) 
III e IV.
(alternativa C)
II e IV.
(alternativa D)
 I e III.
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i
Resposta comentada:
Os inibidores da bomba H+ irão bloquear a produção de HCl pela célula
parietal independente do estímulo recebido pela célula, e, por isso,
eles possuem eficácia superior aos antagonistas H2. Os alimentos
diminuem a biodisponibilidade dos inibidores da bomba de H+ em
50%, por causa disso eles devem ser ineridos em jejum. Os antiácidos
são utilizados quando necessário para o alívio sintomático da
dispepsia. Esses agentes neutralizam o ácido clorídrico por meio de
sua reação com o ácido, formando água e sais. Os antiácidos mais
largamente utilizados consistem em misturas de hidróxido de alumínio
e hidróxido de magnésio. O íon hidróxido reage com íons hidrogênio
no estômago, formando água, enquanto magnésio e alumínio reagem
com bicarbonato nas secreções pancreáticas e com fosfato da dieta,
produzindo sais.
REFERÊNCIA:
GOLAN, David E. Princípios de Farmacologia - A Base Fisiopatológica
da Farmacologia, 3ª edição. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN,
2014. E-book. 978-85-277-2600-9. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2600-
9/.
5ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
G. V., sexo feminino, 58 anos, hipertensa, tabagista, com história de
diabetes melito tipo 2 há oito anos, é encaminhada para internação.
Refere microalbuminúria há cinco anos. Os exames laboratoriais
indicaram: creatinina sérica de 1,7 mg/dL, proteinúria de 2.800 mg/g
de creatinina, TFG CKD-EPI: 33,6 mL/min/1,73m2; colesterol total de
365 mg/dL, LDL-c de 150 mg/dL e HbA1c de 7,8%. A pressão arterial
é de 175/90 mmHg.
Sobreo caso acima, julgue as alternativas a seguir:
I. A redução na TFG está associada a complicações micro e
macrovasculares, incluindo o desenvolvimento de microalbuminúria
como sinal de nefropatia.
II. Dentre os fatores de risco apresentados pela paciente para doença
renal crônica (DRC) estão a hipertensão arterial sistêmica, diabetes e
tabagismo.
III. Valores ≥ 7% de HbA1c também implicam elevação progressiva no
risco para as complicações.
IV. A paciente encontra-se no estágio 4 da doença renal, conforme o
KDIGO.
É correto o que se afirma em
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Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) 
I, II e III, apenas.
(alternativa B)
I e III, apenas.
(alternativa C)
 I, III e IV, apenas.
(alternativa D)
I, II, III e IV.
Resposta comentada:
O item IV está incorreto, pois a paciente encontra-se no estágio G3b
de doença renal crônica, conforme proposto pelo Kidney Disease
Improving Global Outcomes (KDIGO).
REFERÊNCIAS:
SÁ, J. R. et al. Doença renal do diabetes. Diretriz Oficial da
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2022. DOI:
10.29327/557753.2022-18. Disponível em:
https://diretriz.diabetes.org.br/doenca-renal-do-diabetes/. Acesso em:
12 ago. 2022.
SCHRIER, R. W. Manual de Nefrologia. Rio de Janeiro: Revinter,
2017. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554650469/.
Acesso em: 13 ago. 2022.
VILAR, L. Endocrinologia Clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2020. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737180/.
Acesso em: 13 ago. 2022.
6ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Um paciente de 28 anos queixa-se de náuseas, vômitos, fraqueza e
mialgia, que se iniciaram há 10 dias, com febre de até 39 oC aferida.
Há 2 dias, passou a apresentar icterícia, colúria e acolia e queixa de
dor no hipocôndrio direito, contínua, com sensação de peso. Nega uso
de álcool de forma abusiva, o que foi confirmado pela esposa, que
estava presente na consulta. Nega uso de medicações, chás ou ervas,
com exceção do uso recente de paracetamol 1 g/24h para dor e
febre. Ao exame físico, apresenta icterícia intensa, dor à palpação do
hipocôndrio direito e hepatimetria de 16 cm.
Exames complementares: transaminases e bilirrubinas acima dos
valores de referência. 
Sorologias demonstram: HBsAg positivo, anti-HBc IgM positivo, HBeAg
positivo, anti-HBe negativo, anti-HBs negativo, anti-HAV total positivo,
anti HCV negativo.
Com base no relato de caso, avalie as assertivas abaixo.
I. O paciente apresenta infecção aguda pelo vírus da hepatite B, fase
ictérica. 
II. HBeAg positivo nesse paciente indica replicação viral do vírus da
hepatite B.
III. Há forte indício de se tratar de hepatite medicamentosa,
considerando o uso recente de paracetamol. 
IV. O anti-HAV total positivo indica que o paciente já teve hepatite A ou
foi vacinado, uma vez que há vacina disponível para esse tipo viral.
É correto o que se afirma em
Alternativas: (alternativa A)
IV, apenas.
(alternativa B)
I e II, apenas.
(alternativa C) (CORRETA) 
I, II e IV, apenas.
(alternativa D)
III, apenas.
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Resposta comentada:
Caso típico de hepatite B aguda. A sorologia evidencia o marcador de
fase aguda da doença, o anti-HBc IgM. Os valores altos das
transaminases, acima de 1.000, também ajudam a fechar o
diagnóstico. O HBV infecta o fígado, mas não causa citopatologia
direta, a determinação de qual doença ocorrerá relaciona-se à
resposta imune do indivíduo à infecção. O HBeAg é um antígeno
marcador de replicação viral. Se o vírus estiver replicado naquele
momento, o resultado é positivo. A hepatite medicamentosa ocorre
mais comumente em altas doses de paracetamol e também não
levaria anti-HBc IgM a ficar positivo. O anti-HAV total positivo indica que
o paciente já teve contato prévio com o antígeno ou foi vacinado, pois,
assim como para a hepatite B, há vacina disponível para hepatite A.
REFERÊNCIA:
MURRAY, P. R. Microbiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2017.
JAMESON, J. L. et al. Medicina interna de Harrison. 2 volumes. 20.
ed. Porto Alegre: Grupo A, 2019.
KUMAR; ABBAS; FAUSTO; ASTER. Robins e Cotran - Bases
patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
7ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Mulher, 34 anos, gestante de 26 semanas, deu entrada na Unidade
Básica de Saúde com queixa de dor ao urinar, aumento da frequência
miccional e dor lombar. Relatou que está tomando pouca água. O
médico pediu hemograma e exame de urina tipo 1, suspeitando de
infecção do trato urinário (ITU). Sabe-se que há alguns grupos de
riscos com maior predisposição à infecção urinária. 
Dessa forma, faça o que se pede:
a. Cite 3 desses grupos de risco. (0,3 ponto)
b. Analise e descreva os motivos que levam os grupos citados a
desenvolverem infecção urinária. (0,7 ponto)
Alternativas: --
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Resposta comentada:
a. Gestantes, Idosos, usuários de cateter vesical, lactentes.
b. Gestante: Ocorrem dilatação do ureter, hipotonicidade e
hipomotilidade da musculatura ureteral associados ao incremento do
fluxo plasmático renal que levam a estase urinária. A urina também
reduz sua capacidade antibacteriana pelo fato de o rim perder a
capacidade de concentração máxima. Há ainda o fato do pH urinário
ser mais alcalino nas gestantes e o aumento das taxas urinárias de
progesterona e estrogênio, que podem facilitar a infecção.
Idosos: Alterações anátomo-funcionais, mudanças bioquímicas e
psicológicas, diminuição da resposta imune, doenças concomitantes e
deficit cognitivo, que contribuem casos de infecção urinária.
Usuário de cateter: A sondagem vesical de demora promove acesso à
bexiga, e, quando usada por longos períodos, pode aumentar a
chance de infecção pelo acesso direto a bexiga urinária.
Lactentes: Devido ao sistema imunológico ainda não totalmente
desenvolvido.
 
REFERÊNCIAS: 
CARREIRA, R.S. Doenças do Sistema Urinário. In: MONTENEGRO,
C.A.B. Rezende: Obstetrícia. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2010. p. 597-600.
TAVARES, J.M. de M.; MOURA, M.V. de; TEIXEIRA, M.M. et al. Incidência
de infecção urinária em pacientes hospitalizados em uso de cateter
vesical de demora. Revista Eletrônica Acervo Saúde. v. 12, n. 8, junho/
2020.
SILVA, J.L.A da. FONSECA, C.D. STUMM, E.M.F. et al. Fatores
associados à infecção de trato urinário em Instituição de Longa
Permanência para idosos. Revista Brasileira de Enfermagem, Rio
Grande do Sul, v. 74, suppl 2, p. 1-7, out. 2020.
PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia,8 ed, Guanabara Koogan,
2010.
8ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Homem, 66 anos, com queixa de dor epigástrica há cerca de 8
meses, plenitude pós-prandial e perda de 6 kg nesse período. Traz
resultado de endoscopia digestiva alta com lesão ulcerada de bordos
endurecidos, sobrelevados e aspecto infiltrativo. O anatomopatológico
descreve adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal bem diferenciado
Borrmann II.
Considerando os dados acima, pode-se afirmar que:
 
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Alternativas: (alternativa A)
Trata-se de uma neoplasia maligna precoce, limitada a mucosa.
(alternativa B)
Trata-se de uma neoplasia maligna em que se pode evidenciar células
em anel de sinete.
(alternativa C) (CORRETA) 
 A lesão descrita apresenta glândulas atípicas, atipias nucleares e
pleomorfismo nuclear.
(alternativa D)
A lesão descrita é benigna, por ser bem diferenciada.
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Resposta comentada:
Segundo Pelayo Correa, a carcinogênese gástrica constitui processo
multifatorial que se desenvolve em etapas sucessivas ou sequenciais a
partir da gastrite crônica induzida pela bactéria. As lesões evoluiriam
progressivamente eculminariam no adenocarcinoma gástrico do tipo
intestinal ou difuso. Naqueles do tipo intestinal, a mucosa assemelha-
se, em seu aspecto, ao intestino delgado, o adenocarcinoma gástrico
localiza-se com mais frequência no antro, é mais frequente em
homens de idade avanca̧da e predomina em populacõ̧es de alto risco.
Nos tumores do tipo difuso (menos frequente que o tipo intestinal), a
localizacã̧o principal é o fundo gástrico, acomete pacientes mais
jovens e exibe as células malignas do tipo anel em sinete.
Macroscopicamente, a classificacã̧o morfológica de Borrmann divide
os adenocarcinomas gástricos avançados em quatro grupos:
Tipo I: polipoide, exofıt́ico, papilar ou vegetante, correspon- dente às
lesões que se projetam para o lúmen gástrico e que, variando de
tamanho, podem atingir grandes proporcõ̧es.
Tipo II: são os cânceres ulcerados que medem mais de 3 cm de
diâmetro, bem delimitados, sem infiltracã̧o do tecido vizinho. Suas
bordas são caracteristicamente elevadas, irregulares e mamelonadas.
Apresentam fundo de cor acinzentada, com tecido necrótico mesclado
com coágulos de sangue, podendo apresentar ilhas de mucosa
normal.
Tipo III: câncer ulcerado e infiltrante, com bordas menos salientes
que no tipo II e com disseminacã̧o parcialmente difusa.
Tipo IV: é a infiltracã̧o neoplásica difusa de um segmento da parede
gástrica ou de toda essa parede, podendo ocorrer ulceracõ̧es de
profundidade variável. Quando a infiltracã̧o se estende por todo o
estômago, os limites não são distinguidos pela palpacã̧o, tampouco
por métodos radiológicos ou endoscópicos; é a chamada linitis
plástica, na qual as paredes do estômago tornam-se rıǵidas e o órgão
toma forma tubular sugestiva de uma bota de couro para vinho.
REFERÊNCIAS:
Brasileiro Filho, Geraldo. Bogliolo Patologia. 9ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
Kumar, Vinay; Abbas, Abul K; Aster Jon C. Robbins patologia
básica. 10ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-
277-1970-4/pageid/197
9ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Homem, 32 anos, procura a UPA queixando-se de dor em flanco
direito há 3 dias, tipo cólica, de forte intensidade, com irradiação para
região inguinal do mesmo lado. Refere náuseas, vômitos, febre aferida
em domicílio, além de disúria. Nega alteração de hábito intestinal. Ao
exame físico, sinal de Giordano positivo à direita.
De acordo com o caso, assinale a alternativa que apresenta a
hipótese diagnóstica.
Alternativas: (alternativa A)
Síndrome nefrótica. 
(alternativa B)
Cistite. 
(alternativa C)
Glomerulonefrite.
(alternativa D) (CORRETA) 
Nefrolitíase.
Resposta comentada:
O quadro é típico de nefrolitiase. O excesso de sódio na dieta
aumenta a calciúria, que predispõe à nefrolitíase. A síndrome
disabsortiva causa uma perda de gordura pelas fezes e o oxalato que
se ligaria a essa gordura acaba sendo reabsorvido, levando à oxalúria
e ao aumento do risco de cálculos de oxalato de cálcio. A
hipervitaminose D leva à hipercalcemia e à hipercalciúria e aumenta o
risco de litíase urinária. A dieta rica em cálcio faz com que o oxalato
presente no intestino se ligue ao cálcio ingerido, reduzindo sua porção
filtrada e, consequentemente, sua concentração urinária. É, portanto,
um fator protetor. O pH urinário baixo, especialmente < 6,0, é fator
de risco para a litíase por ácido úrico. A baixa ingestão de água
aumenta a saturação de solutos na urina e é considerada um fator de
risco universal para a nefrolitíase.
 
REFERÊNCIA:
Riella, Miguel Carlos. Princípios de nefrologia e distúrbios
hidroeletrolíticos. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
 
10ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Mulher, 25 anos, é atendida na Unidade Básica de Saúde com
sintomas miccionais, queixando-se de dor e ardência ao urinar.
Temperatura axilar é 37,3 °C. Médico decide prescrever
nitrofurantoína para a paciente.
A partir da situação descrita, avalie as asserções a seguir e a relação
proposta entre elas. 
I. Trata-se de uma cistite não complicada, e as quinolonas não são
primeira escolha para tratamento desse tipo de situação
PORQUE
II. o uso das quinolonas tem como objetivo diminuir a resistência e a
propagação de uropatógenos mais graves e de tratamento difícil em
outros sítios, e assim evitar efeitos adversos, que, apesar de raros,
podem ser graves.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Alternativas: (alternativa A)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.
(alternativa B) (CORRETA) 
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da
I. 
(alternativa C)
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição
verdadeira.
(alternativa D)
As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa
correta da I. 
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Resposta comentada:
As fluoroquinolonas são, em sua maioria, altamente efetivas como
terapia de ciclo curto para a cistite; a exceção é o moxifloxacino, que
pode não alcançar níveis urinários adequados. As fluoroquinolonas
comumente usadas para tratamento da ITU incluem ciprofloxacino e
levofloxacino. As duas principais preocupações acerca do uso das
fluoroquinolonas no tratamento da cistite aguda são a propagação da
resistência às fluoroquinolonas, não apenas entre uropatógenos, mas
também entre outros microrganismos que provocam infecções mais
graves e de tratamento difícil em outros sítios, e seus efeitos
colaterais raros, mas potencialmente graves. Por exemplo, o uso de
quinolona em determinadas populações, incluindo adultos com > 60
anos de idade, foi associado a um risco aumentado de ruptura do
tendão do calcâneo. Outros efeitos colaterais potenciais incluem
neuropatia irreversível. Devido a esses efeitos prejudiciais, a FDA
aconselha não usar as fluoroquinolonas para tratar cistite aguda em
pacientes com outras opções terapêuticas.
REFERÊNCIA:
JAMESON, J L.; FAUCI, Anthony S.; KASPER, Dennis L.; et al. Medicina
interna de Harrison - 2 volumes. [Digite o Local da Editora]: Grupo A,
2019. E-book. 9788580556346. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580556346/.
Capítulo 130
11ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Você está realizando o seu primeiro plantão na Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) e atende uma “ficha” de classificação cor azul
(atendimento não urgente). Paciente vem com uma cultura de urina
solicitada na sua unidade básica de saúde – assintomática – todos os
sinais vitais dentro do parâmetro da normalidade no momento da
triagem. A respeito das infecções de trato urinário, a ausência de
sintomas em pacientes com bacteriúria assintomática pode refletir
características específicas do patógeno, do hospedeiro ou de ambos.
A bacteriúria assintomática é definida como o isolamento de uma
contagem quantitativa especificada de bactérias em uma amostra de
urina adequadamente coletada de um indivíduo sem sintomas de
infecção do trato urinário (ITU).
Sobre a bacteriúria assintomática cite e explique 3 fatores de risco
que implicam o aumento da sua prevalência na população adulta. (1,0
ponto)
Alternativas: --
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Resposta comentada:
Mulheres — A prevalência de bacteriúria assintomática entre
mulheres saudáveis aumenta com o avanço da idade, de cerca de 1%
entre as pré-escolares para > 20% entre aquelas com mais de 80
anos de idade que residem na comunidade. Isso se correlaciona com a
atividade sexual; por exemplo, a prevalência é maior entre as
mulheres casadas na pré-menopausa do que entre freiras da mesma
idade (4,6 versus 0,7%, respectivamente). Mulheres grávidas e não
grávidas têm uma prevalência semelhante (2 a 7%). Em mulheres
jovens e saudáveis,a bacteriúria assintomática é transitória;
raramente dura mais do que algumas semanas.
A prevalência entre as mulheres com diabetes mellitus é de 8 a 14%,
e geralmente está correlacionada com a duração e a presença de
complicações a longo prazo do diabetes, e não com os parâmetros
metabólicos do controle do diabetes.
Homens — A bacteriúria assintomática é rara entre homens jovens e
saudáveis. Entre os homens com mais de 75 anos residentes na
comunidade, a prevalência é de 6% a 15%. Homens com diabetes
mellitus não parecem ter uma prevalência maior de bacteriúria do que
aqueles sem.
Em suma: Idade (aumento da idade), atividade sexual
(sexualmente ativo), comorbidades como DM.
 
REFERÊNCIA:
Uptodate – https://www.uptodate.com/contents/asymptomatic-
bacteriuria-in-adults#H7 - capitulo: Asymptomatic bacteriuria in adults
– acesso em 11/08/2022
12ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Mulher, 29 anos, procurou atendimento no serviço de emergência
com queixa de uma dor abdominal que começou após ter consumido
pizza e muita bebida alcoólica. Relata dor constante, localizada na
parte superior do abdome e irradiada para as costas. Cerca de 5
horas após o início da dor, a paciente vomitou uma grande quantidade
de alimento não digerido, no entanto a êmese não aliviou essa dor.
De acordo com o caso acima, identifique nas alternativas abaixo qual
a provável hipótese diagnóstica.
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Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) 
Pancreatite aguda.
(alternativa B)
Pacreatite crônica.
(alternativa C)
Desidratação.
(alternativa D)
Diabetes mellitus.
Resposta comentada:
A ingestão de álcool é uma das causas mais comuns associadas a
pancreatite aguda. O risco de ter pancreatite aumenta com maior
consumo de bebidas alcoólicas (≥ 4 a 7 doses por dia para os
homens e ≥ 3 doses por dia para as mulheres); já se acreditou que o
risco aumentasse proporcionalmente à duração do consumo de
bebidas alcoólicas, mas as crises de pancreatite aguda podem ocorrer
nos pacientes suscetíveis após curtos períodos de grande consumo de
bebidas alcoólicas.
REFERÊNCIAS:
CUNHA, Elen Freitas de Cerqueira et al. Necrose pancreática
delimitada e outros conceitos atuais na avaliação radiológica da
pancreatite aguda. Radiologia Brasileira, [S.l.], v. 47, n. 3, p.165-175,
jun. 2014.
NEVES, Wallace Ferreira et al. Relato de caso: pancreatite aguda
grave associada à hipertrigliceridemia. Cuidarte Enferm, [S.I], v. 10, n.
2, p.166-171, 2016.
13ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Os cálculos urinários pertencem ao grupo dos biominerais. Diferentes
substâncias orgânicas e inorgânicas com estrutura cristalina ou
amorfa são os principais constituintes dos cálculos. A análise química
dos cálculos renais e a análise bioquímica da urina são importantes na
investigação do motivo pelo qual as pedras se formaram.
Sobre os cálculos renais, julgue as assertivas a seguir:
I. O tipo mais comum são os formados por cálcio.
II. Cálculos de estruvita são frequentemente descobertos de forma
acidental na radiografia simples de abdome, pois são muito grandes
para passar para o ureter.
III. Cristais de colesterol são comuns em pacientes dislipidêmicos. 
É correto o que se afirma em
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Alternativas: (alternativa A)
II e III, apenas. 
(alternativa B)
I e III, apenas. 
(alternativa C) (CORRETA) 
I e II, apenas.
(alternativa D)
I, II e III.
Resposta comentada:
O item III está incorreto, uma vez que os cristais de colesterol indicam
intensa ruptura tissular, nefrite, condições nefríticas, quilúria e
síndrome nefrótica.
REFERÊNCIAS:
TITAN, S. Principios Básicos de Nefrologia. Porto Alegre: Artmed,
2013. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788565852395.
Acesso em: 12 ago. 2022.
REILLY JR., R. F.; PERAZELLA, M. A. Nefrologia em 30 dias. Porto
Alegre: AMGH, 2015. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580554717/.
Acesso em: 12 ago. 2022.
14ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Paciente relatou distensão abdominal com dor intensa e súbita.
Apresentava uma dor parietal com irritação peritoneal. Além disso,
apresentava-se imóvel, limitava ao máximo seus movimentos, a fim
de evitar a exacerbação da dor e não reclamava. A investigação
detalhada da dor tem importância fundamental na abordagem do
abdome agudo.
Com os dados descritos, assinale a alternativa que apresenta a
classificação sugestiva deste tipo de abdome agudo.
Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) 
Perfurativo.
(alternativa B)
Obstrutivo.
(alternativa C)
Inflamatório.
(alternativa D)
Hemorrágico.
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Resposta comentada:
Os pacientes com dor parietal, como a que ocorre na irritação
peritoneal generalizada da úlcera péptica perfurada, geralmente
apresentam-se imóveis. Não reclamam e limitam ao máximo seus
movimentos a fim de evitar a exacerbação da dor. Os pacientes com
dor visceral, ao contrário, podem se contorcer devido à dor.
REFERÊNCIA:
Pires, Marco Tulio, B. et al. Emergências médicas. Disponível em:
Minha Biblioteca, MedBook Editora, 2014.
15ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Homem 65 anos relata que há seis meses iniciou epigastralgia
associada a emagrecimento, queda do estado geral e, no último mês,
evoluiu com melena e hematêmese. Procurou o ambulatório de
Gastroenterologia, onde o exame endoscópico com biópsia que
revelou mucosa gástrica sem erosões com presença de agregados
linfoides, atrofia, metaplasia intestinal, pesquisa de H. pylori positiva,
adjacentes a células epiteliais atípicas que infiltravam em aspecto
Bormann IV.
A junta médica realizou uma reunião para estudar o caso e concluiu
que o paciente
Alternativas: (alternativa A)
apresenta gastrite crônica não erosiva, atrofia, metaplasia intestinal e
leiomioma gástrico indiferenciado.
(alternativa B)
gastrite crônica atrófica não erosiva, metaplasia intestinal e adenoma
gástrico bem diferenciado. 
(alternativa C)
exibe lesão polipoide infiltrativa compatível com adenoma gástrico
bem diferenciado e gastrite crônica não erosiva. 
(alternativa D) (CORRETA) 
apresenta um adenocarcinoma difuso com células em anel de sinete e
gastrite crônica não erosiva. 
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Resposta comentada:
Os adenocarcinomas gástricos são classificados de acordo com
Lauren 1989, em dois tipos. Adenocarcinomas gástricos difusos com
células em “anel de sinete”, apresentando infiltração com células
isoladas provenientes de mutações e desdiferenciações em célula
gástrica. O segundo tipo de adenocarcinoma é o adenocarcinoma
gástrico com padrão intestinal que surge por mutações em células
antes metaplásicas intestinais gástricas presentes em ambientes de
gastrites crônicas com atrofia e metaplasia intestinal. As gastrites
crônicas podem ser classificadas em erosivas e não erosivas, sendo
as não erosivas divididas em tipo A autoimunológicas e B infecciosas
por Helicobacter pylori.
REFERÊNCIAS:
Rugge M, Meggio A, Pennelli G, Piscioli F, Giacomelli L, De Pretis G,
Graham DY. Gastritis staging in clinical practice: the OLGA staging
system. Gut. 2007 May;56(5):631-6. doi:
10.1136/gut.2006.106666. Epub 2006 Dec 1. PMID: 17142647;
PMCID: PMC1942143.
GI/Liver Secrets Book • Fourth Edition • 2010
https://www.sciencedirect.com/topics/medicine-and-dentistry/gastritis
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