Buscar

Órtese e Prótese

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Órteses = suporte/apoio que
é colocado externamente no
corpo para auxiliar
no funcionamento de alguma
parte que tenha sido
prejudicada por acidente ou
problemas de saúde 
Próteses = substitutas de
membros, órgãos ou tecidos
que tiveram que
ser amputados ou removidos.
As órteses começaram a ser usadas no
antigo Egito e as próteses são da Rússia,
mas foi durante a Guerra Mundial, com as
diversas amputações e lesões dos
soldados, é que houve o desenvolvimento
desses dispositivos. No início, eram
utilizados couro, madeira, feltro, aço etc.
Segundo o COFFITO: “O Sistema Único de
Saúde (SUS) reconhece o direito desses
profissionais de prescrever “órteses,
próteses e materiais especiais não
relacionados ao ato cirúrgico”, por meio da
publicação da Portaria SAS/MS N° 661, de
2 de dezembro de 2010. Tal conquista
amplia significativamente a atuação dos
Fisioterapeutas e Terapeutas
Ocupacionais no SUS e em clínicas e
hospitais particulares por todo o país.”
Obs: cadeira de rodas e bengalas não são
considerados órteses e sim dispositivos
auxiliares de marcha.
também conhecidas como
colares, auxiliam na imobilização da
coluna cervical.
Podem ser feitas sob medida, mas
normalmente compra-se pronto. Os
colares cervicais podem flexíveis, semi
rígidos ou rígidos:
1. Colares flexíveis - feitos de espuma de
borracha, plástica ou feltro e algodão.
2. Semi rígidos - possuem laminados de
polietileno para dar maior estabilidade.
3. Colares rígidos - feitos de polipropileno
e forrados nas beiras com espuma - são
indicados para casos de
hipermobilidade, pós traumatismo,
cervicalgias, pós-operatório e artroses
e artrite.
Colar Philadelphia
Indicado quando a exigência de
imobilidade cervical, controle da
cicatrização e queimaduras.
SOMI (Imobilizador
esterno-occipito-mandibular)
Indicada para imobilização
cervical podem ser encontradas
com 2 (limitam a flexão e a
extensão), 3 ou 4 hastes.
Órtese Minerva
Indicada para imobilização máxima do
pescoço em situações de fratura da coluna
cervical com ou sem lesão; limita o
movimento ao nível de C3 e occipito e é
fixada na lâmina óssea externa do crânio 4
parafusos.
Órtese Milwaukee
Consiste em um colar cervical e uma cinta
pélvica com almofadas que vão controlar
passivamente a curvatura da coluna
vertebral.
- Parte Lombo-Sacra: vai de 1 cm da
sínfise púbica até 1 cm do apêndice
xifóide anteriormente; na lateral há o
contorno das cristas ilíacas e
posteriormente apoia no terço inferior
dos glúteos.
- Parte Cervical: apresenta um colar
cervical com apoio posterior nos
occipitais e anterior na mandíbula.
Órtese de Boston
É uma órtese tóraco-lombo-sacral
indicada para controle da escoliose, porém
não possui o colar cervical. Também pode
ser utilizada para pessoas com
espondilólise e espondilolistese. A órtese
deve ser posicionada abaixo da escápula.
As órteses tóracolombosacras são
indicadas para controlar a flexão e
extensão do tronco, a flexão lateral e
restringir a flexão, extensão e rotação do
tronco.
As órteses lombossacras envolvem o
tronco desde o processo xifóide até a
sínfise púbica anteriormente e posterior
do ângulo inferior da escápula até acima
das nádegas, como o colete de Wiliams,
que é indicado para hiperlordoses.
O colete tipo Putti reduz a sobrecarga nos
paravertebrais promovendo alívio lombar,
indicada para além de lombalgia, fraturas
lombares e pós operatórios lombares.
As órteses sacroilíacas, as cintas, são
indicadas para diminuir a diástase
sacroilíaca e da sínfise púbica, além de
aliviar a pressão lombossacral em
indivíduos que carregam muito peso.
Indicadas para:
● Facilitar/auxiliar o ortostatismo;
● Imobilizar segmentos articulares
durante processos inflamatórios ou
após intervenções cirúrgicas;
● Prevenir/evitar/corrigir a instalação de
deformidades;
● Evitar ou minimizar a dor;
● Permitir/facilitar/garantir uma marcha
funcional e segura para a pessoa com
deficiência de natureza transitória ou
definitiva.
Existem 4 categorias de órteses:
1. AFO (Órteses Suropodálicas ou
Tornozelo-Pé)
Usadas para substituir a função, prevenir
deformidades em equino (“rodado para
dentro”), ganho de ADM e controlar o
alinhamento e a movimentação do
pé/tornozelo
-> contribuição para descarga de peso,
alinhamento corporal, equilíbrio e marcha.
Para algumas pessoas pode ser
indicada a órtese de reação ao
solo, que possui uma faixa
semi-rígida anterior próxima
ao joelho que auxilia na
estabilização do joelho e no
controle da sua flexão.
Outro tipo de órtese AFO são as órteses
suropodálicas não articuladas flexíveis,
como a mola de Codivila, e as órteses
suropodálicas espiral e semiespiral que
podem ser utilizadas como auxiliares
durante a marcha pois permitem algum
grau de movimento da articulação do
tornozelo.
Existem ainda as órteses supramaleolares
indicadas para os casos em que não há
deformidade em varo ou em valgo do
retropé.
2. KAFO (Cruropodálicas ou Tutores
Longos) - órtese de joelho, tornozelo e
pé
3. HKAFO (Pelvicopodálicas ou Tutores
Longos com Cinto Pélvico) - órtese de
quadril, joelho, tornozelo e pé
Indicadas para pessoas com perda de
movimento dos MMII/paraplegia,
deambulação funcional e proporcionar
ortostatismo.
Para que a pessoa consiga utilizar essas
órteses é necessário que ela possua um
bom controle do tronco, do pescoço e da
cabeça, para conseguir ficar de pé.
4. THKAFO ( - órtese de tronco, quadril,
joelho e tornozelo
PALMILHAS
São utilizadas dentro de calçados
exercendo influência na pressão do pé com
o solo. O objetivo é a manutenção da
postura, o alívio de dores e a marcha
adequada.
Utilizadas em sapatos que não tenham
solado elevado, o que promove
desalinhamento da marcha. Devem ser
resilientes o suficiente para absorver
choques, gerar conforto e redistribuir as
pressões plantares. Além disso, são usadas
para úlceras, calosidades e o suporte dos
arcos longitudinal e transversal do pé.
Em pessoas com deformidades irredutíveis
(pé neuropático e pé hansênico) a palmilha
tem a função de dar suporte e estabilidade
e limitar o movimento, quando necessário,
melhorando o funcionamento do pé, de
forma a acomodar as deformidades,
diminuindo a pressão excessiva na
superfície plantar.
Pé Neuropático
Pé Hansênico
Tipos de Palmilhas:
1. Calcanheiras (apoio somente para
calcanhar)
2. Palmilhas ⅔ (termina antes dos
metatarsos)
3. Palmilhas ¾ (termina na cabeça dos
metatarsos)
4. Palmilhas inteiras (para todo o pé)
A avaliação do pé deve incluir o exame da
pele, a verificação de deformidades; a
análise da temperatura (frios = alteração
vascular / quentes = processo
inflamatório); existência de calosidades
que indicam áreas de pressão elevada ou
de atrito; e alteração de sensibilidade que
podem favorecer o aparecimento de
lesões.
No início do uso das palmilhas indica-se o
uso por 1h, seguido de análise de
vermelhidão, sensibilidade etc. Caso algo
esteja errado, devem ser feitos ajustes o
quanto antes.
Obs: a higienização é necessária
constantemente -> água, sabão,
álcool…visto que infecções podem ser
desenvolvidas, principalmente em pé
diabético.
- Por que a reabilitação do amputado
antes da cirurgia?
Maiores chances de ser bem sucedida e de
recuperar função.
Fases da Reabilitação
1. Pré-operatória
2. Pós-operatória
3. Pré-protetização
4. Pós-protetização
Avaliação Físico-Funcional Pré-Operatória
1° Avaliação antes da cirurgia: anamnese,
avaliação da funcionalidade, condições
psíquicas e sociais, prognóstico funcional,
explicação sobre a sensação fantasma e
esclarecimento sobre objetivos e metas da
reabilitação a curto, médio e longo prazo.
Obs: a família também deve ser orientada
para prevenir complicações no coto
(posicionamento/mudança de decúbito)
Os principais objetivos são o controle da
dor, a manutenção da ADM e da força,
correção/prevenção de deformidades,
equilíbrio, condicionamento físico, treino
de transferência e marcha e orientação
quanto as AVDs.
-Mini Exame do Estado Mental de Folstein
(MEEM): são avaliados a orientação
temporal e espacial, memória, atenção,
cálculo, evocação e linguagem.-Avaliação Sensorial: alterações visuais,
proprioceptivas e distúrbio auditivo.
-Avaliação da capacidade
cardiorrespiratória
-Avaliação do Membro Sadio: alterações
sensitivas, motoras e posturais +
capacidade funcional (pré e pós
operatório) + grau de independência +
avaliação da ADM/força muscular
-Nível da amputação
✓Fase 1: Pré-operatória
✓ Fase 2: Cirurgia de amputação e
curativos
Determinação da altura do coto ósseo,
tratamento dos nervos, sutura muscular,
curativo.
✓ Fase 3: Período pós-operatório imediato
Controle da dor e apoio psicológico
✓ Fase 4: Período pré-protético
Modelagem do coto, recuperação do
equilíbrio e aumento da força muscular.
✓ Fase 5: Prescrição e Confecção da
Prótese
✓ Fase 6: Treinamento com a prótese
✓ Fase 7: Reintegração do amputado à
comunidade
✓ Fase 8: Reabilitação vocacional
✓ Fase 9: Seguimento do paciente
Avaliação Físico-Funcional Pós-Operatório
Anamnese, agilidade (interdependência
nas AVDs), compreensão, força muscular,
ADM (contraturas/retração) e coto* devem
ser avaliados.
*Avaliação do coto:
Palpação: pele, tecido subcutâneo, dor,
sensações anormais, temperatura;
Mensuração do comprimento e
circunferência (geralmente amputações
transfemorais e transtibiais);
-Transfemorais médias e longas: medida a
partir do trocânter maior do fêmur até
extremidade do coto;
-Curta: a partir da espinha ilíaca
anterossuperior;
-Transtibiais médias e longas: da
tuberosidade da tíbia até a extremidade
distal do coto.
-Curta: a partir da borda inferior da patela;
-Medida da circunferência: da extremidade
a cada 5cm (fita métrica)
Formato do coto: globosa, cônica ou
irregular.
Cicatrização: normal, inadequada
(secreção ou não fechamento) ou aderida
(tecidos adjacentes aderidos à cicatriz).
● Casos de Mioplastia (agonistas
inseridos em antagonistas)
-Mioplastia Funcional: indivíduo consegue
realizar movimentos do coto
-Sensação do membro fantasma
● Cuidados pós cirúrgicos agudos
Priorizar a prevenção de complicações
secundárias, controlar a dor, ganhar
independência e mobilidade.
Cuidados com a cicatrização para evitar
infecções, edemas ou formação de
neuromas. Enfaixamento compressivo de
distal para proximal e meias compressivas.
Deve-se evitar longos períodos na mesma
posição, não apoiar o coto na muleta e
manter o alinhamento do membro inferior.
Prescrição da prótese
A inviabilidade de uso de próteses
ocorrerá devido a alterações clínicas
graves, coto muito curto ou incapacidades
sensório-cognitivas graves, por isso, essas
questões devem ser avaliadas e se
necessário realizar tratamento
fisioterapêutico.
Nessa fase são avaliadas:
● Condições gerais do coto;
● Presença de cicatriz hipertrófica;
● Infecção;
● Aderências;
● Distúrbios de sensibilidade;
● Espículas ósseas;
● Neuromas;
● Medidas de comprimento e
circunferência;
● Acompanhamento radiográfico.
O objetivo da fisioterapia é a cicatrização
da ferida e a reabilitação da função
motora e sensorial.
Além do acolhimento do paciente e da
família com a devolução das AVDs,
treinamento de transferências e equilíbrio,
recuperação da força muscular e da ADM,
impedir contraturas, modelar o coto e
reduzir a dor.
1° mês
● Cicatrização;
● Exercícios isométricos 2/3x por dia;
● Enfaixamento compressivo;
● Mudança de decúbito (ventral 15min,
3x/dia);
● Dessensibilização do coto (algodão,
esponja, lixa, temperatura,
estesiômetro*);
● Treinamento de transferências e AVDs.
*Estesiômetro ou Monofilamentos de
Semmes Weinstein
Avalia a sensibilidade (toque leve ou limiar
de pressão) para casos de compressão de
nervos ou déficit sensoriais associados a
doenças crônicas.
O kit pode ter de 5 a 20 filamentos de
Nylon de diâmetro diferente que são
aplicados por 1,5s.
CINESIOTERAPIA
✓ Alongamento
✓ Exercícios ativos livres e assistidos
✓ Exercícios de estiramento ou pendulares
✓ Exercícios de equilíbrio e coordenação
✓ Exercícios de fortalecimento muscular
✓ Exercícios isotônicos
✓ Exercícios de propriocepção
✓ Transferência de peso e treino de
marcha para futura protetização
No treino de marcha deve-se reduzir a
descarga de peso no lado amputado,
fortalecer os músculos de estabilização do
tronco e MMSS e também o
condicionamento pulmonar.
Treinamento com a prótese
O paciente deve ser ensinado a colocá-la
de forma correta, assim como, equilíbrio,
marcha, funcionalidade e transferências.

Continue navegando