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PARVOVIROSE → Acomete carnívoros no geral → Hoje em dia, é controlada → Acomete normalmente em filhotes mas pode acometer idosos também → Caracterizada por diarréia sanguinolenta, vômito, odor fétido característico e pode apresentar infecções bacterianas secundárias, causando debilitação no paciente ETIOLOGIA → Agente: Parvovírus canino (CPV-2) → CPV – 2a; CPV – 2b → DNA → Não envelopado - maior resistência → Resistente no ambiente → CPV – 1: não patogênico → Principal utilizado em vacinas → CPV – 2: patogênico → Caso algum animal precise ser exposto a algum ambiente contaminado, orientar para entrar somente após protocolo vacinal completo (pelo menos, 21 dias) EPIDEMIOLOGIA → Distribuição mundial → Alta resistência no ambiente → Susceptíveis: canídeos → Incluindo ciclo silvestre → Transmissão direta e indireta (fômites) → Raças: Dobermann, Rottweiler, Labrador, Scottish Terrier, Pastor Alemão PATOGENIA → Alta prevalência do agente no ambiente SINAIS CLÍNICOS → Prostração súbita. → Anorexia. → Vômitos frequentes. → Sialorréia (salivação intensa). → Febre. → Dor abdominal. → Diarreia hemorrágica. → Podendo vir à óbito por choque hipovolêmico → Síndrome miocárdica: → Miocardite → Ninhada síndrome miocárdica → Neonatos (infecção intrauterina) até 6 semanas de idade; → Morte súbita → Sinais inespecíficos → Insuficiência cardíaca DIAGNÓSTICO → Presuntivo: → Pode ser utilizado para tutores com renda familiar carente → Definitivo: → ELISA (Ag – fezes) * → PCR * (fezes com swab) → HA → IHA → Para triagem: teste rápido TRATAMENTO → Suporte → Fluidoterapia → Antibioticoterapia secundária e de amplo espectro → Anti-heméticos → Isolamento do animal CONTROLE → Isolamento em local específico. → Limpeza de ambiente e utensílios. → Com quartenário de amônia por 30 minutos → Colostro. → Muito importante - por conta da janela imunológica mais longa → Vacinação. → Restringir o acesso a rua até que a série de vacinação esteja completa. CINOMOSE → Apresenta sinais clínicos inespecíficos → Para identificar podemos realizar teste rápido e PCR → Como é uma doença sistêmica, precisamos coletar bem específico ETIOLOGIA → Agente: Vírus da cinomose canina (VCC) → Família: Paramyxoviridae. → Gênero: Morbillivirus. → RNA. → Possui envelope lipoproteico. → Não tem alta resistência ambiental → O envelope auxilia na interação entre o vírus e a célula → Sensível ao calor e ressecamento. → Sensível a formol (0,5%) e quaternário de amônio (0,3%). EPIDEMIOLOGIA → Os animais suscetíveis são do gênero, Canidae, Procyonidae, Mustelidae e Felidae (somente os selvagens) → Distribuição mundial. → Animais de qualquer idade (maior frequência em jovens de 3-6 meses). → Transmissão: aerossóis e perdigotos. → Morbidade: 25 a 75%. → Mortalidade: 50 a 90%. → 2 doses da vacina já são eficazes → Prognóstico: depende dos sinais clínicos PATOGENIA → Viremia 2 semanas - 2 meses → Fêmea positiva pode passar para o filhote? → Animais desnutridos / má alimentação SINAIS CLÍNICOS → Gerais: → Febre → Anorexia → Desidratação → Depressão → Sendo bem repentinos por conta do aumento da viremia → Ocular: → Conjuntivite com a presença de exsudato mucopurulento → Sistema respiratório: → Dispneia → Descargas nasais → Tosse → Pneumonia (Bordetella bronchiseptica - comensal oportunista) → Sistema gastrointestinal: → Vômito → Diarreia → Pele: → Pústulas (exantema vesicular) → Hiperqueratose (coxins/nasal) → Diagnóstico diferencial: sarna demodécica → Sistema nervoso: → Mioclonia (espasmos musculares). → Andar em círculos. → Paresia (perda do tônus muscular). → Hiperestesia. → Rigidez muscular. → “Mascar chicletes”. → Convulsões. → Incoordenação. → Ataxia. → Rigidez cervical. → Tetraplegia. → Vocalização de dor. → Outras alterações: → Hipoplasia de esmalte (normalmente aparece após a recuperação. DIAGNÓSTICO → Presuntivo: → Anamnese → Histórico de vacinações → Sinais clínicos → Hematologia: Leucopenia com Linfopenia e Corpúsculos de Lentz células sanguíneas e epiteliais → Em 40 - 60% das lâminas é possível observar → Definitivo: → Direto (agente): IFD, PCR → Indireto (anticorpo): IFI e ELISA TRATAMENTO → Não tem um tratamento específico → Hidratação → Fluidoterapia IV → Vitaminas do complexo B → Vitamina E → Antieméticos: Metoclopramida → Antibiótico: Ampicilina, Cloranfenicol, Enrofloxacina (?). → Convulsões: Fenobarbital → Soro hiperimune? → Tem difícil acesso → Custo elevado → Não tem eficácia comprovada CONTROLE → Vacinação * → Pelo menos, 120 dias → Manter animais doentes isolados. → Para introduzir novos animais, desinfetar local. → Vacinar animais novos (via subcutânea). → Filhotes não devem sair de casa antes que o esquema de vacinação esteja completo. CORONAVIROSE → Promove diarreia nos cães → Em canis, pode ter surtos comuns → A infectividade fica baixa após 4 horas e se dá através do contato oro-fecal ETIOLOGIA → Agente: Coronavírus canino (CoVC) → Família: Coronaviridae. → Gênero: Alphacoronavirus. → RNA fita simples. → Tipos: I (CoVC-I) e II (CoVC-II). → Pouca resistência no ambiente (envelopado). → Susceptibilidade a detergentes e desinfetantes comerciais. EPIDEMIOLOGIA → Distribuição mundial. → Possui rápida disseminação. → Filhotes são os mais susceptíveis. → Transmissão direta e indireta. PATOGENIA → Pantrópico: pode ter qualquer sinal clínico → Atração por diversas células SINAIS CLÍNICOS → Diarreia com início súbito. → Vômito. → Perda de apetite. → Letargia. → Pantrópico: → Febre → Diarreia hemorrágica → Leucopenia → Sinais neurológicos → Morte → Importante diferenciar da Parvovirose!! DIAGNÓSTICO → Direto: → Microscopia eletrônica → PCR → Indireto: → ELISA → Pode ter falso-positivo TRATAMENTO → Suporte: → Fluidoterapia → Antibioticoterapia → Anti-heméticos PREVENÇÃO → Vacinação * → Manter os animais doentes isolados → Filhotes não devem sair de casa antes que o esquema de vacinação esteja completo
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