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APONTAMENTOS 
SOBRE 
NEUROCIÊNCIA 
Professora : 
Me. Patrícia Rodrigues da Silva 
Objetivos de aprendizagem 
• Apresentar aspectos centrais sobre Neurociência. 
• Aprender sobre as principais funções cognitivas e a sua relação com o cérebro, compreendendo como as estruturas neurais 
produzem comportamentos e outros fenômenos psicológicos no ser humano. 
• Conjecturar sobre a integração entre neurociências e estudos do comportamento organizacional e a sua contribuição para o 
alcance de resultados. 
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/neuroaplicgestresultuni1/p�gina-inicial
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/neuroaplicgestresultuni1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/neuroaplicgestresultuni1/p%C3%A1gina-inicial
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• O que é neurociência; 
• O cérebro e a aprendizagem; 
• Neurociência, aprendizagem, comportamento, resultados. 
Introdução 
Caro(a) aluno(a), bem vindo! 
Em nosso material, estudaremos a Neurociência e os elementos que de alguma forma se vinculam e influenciam no 
desenvolvimento da aprendizagem e na busca por melhores resultados. Falaremos assim, das neurociências cognitiva e 
comportamental. 
Você será convidado(a) a conhecer aspectos introdutórios da neurociência, que têm sido objeto de estudo de áreas diversas, dada 
a contribuição principalmente para estudos sobre o comportamento humano. Nesta linha de pensamento, estudaremos a 
neurociência segundo Relvas e o termo guarda-chuva. 
Na área organizacional, pode trazer contribuições valiosas para gestores, executivos, profissionais de gestão de pessoas em busca 
do entendimento do processo de aprendizagem e em busca de práticas adequadas para estimular o resultados das pessoas e das 
organizações. 
Assim, as neurociências serão apresentadas tendo como tarefa explicar o comportamento no que tange o funcionamento cerebral, 
de forma a elucidar sobre como o cérebro organiza e articula os milhões de células nervosas individuais e como estas células são 
influenciadas pelo ambiente externo, gerando o comportamento. Falaremos assim, de elementos que compõem o sistema nervoso, 
da comunicação entre esses elementos, compreenderemos os seus significados e como repercutem no comportamento. 
Ressalto, caro(a) aluno, que o conhecimento sobre esses assuntos lhe oferecerão respaldo para o entendimento do 
comportamento humano, e, principalmente para o desenvolvimento de práticas formativas e de orientação que estimulem 
adequadamente os indivíduos no mundo das organizações. São conceitos que nos permitirão perceber a importância do sistema 
nervoso do indivíduo no desenvolvimento de sua aprendizagem. 
Boa leitura! 
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Avançar 
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O que é Neurociência 
Quando abordamos a Neurociência em sua vertente voltada para as organizações, procuramos elementos que deem subsídios a 
nós gestores para a compreensão dos processos comportamentais manifestados pelos indivíduos no mundo organizacional. 
Podemos dizer que a o neurobusiness é o resultado da soma “neurociências + elementos da gestão empresarial”. Assim sendo, 
vamos agora conhecer aspectos gerais sobre neurociência, que serão fundamentais para o desenvolvimento do nosso estudo 
sobre Neurobusiness . 
Do que Trata a Neurociência? 
Uma das vertentes dos estudos em Neurociência se volta a suscitar o entendimento da aprendizagem, do funcionamento do 
cérebro nas mais variadas formas de construção do conhecimento, trazendo à tona elementos que favorecem ou dificultam a 
aprendizagem. Mas antes de explorar essa vertente vamos compreender aspectos fundamentais das neurociências. 
Segundo Relvas (2016, on-line), a neurociência pode ser compreendida como um termo “guarda-chuva” por englobar todas as 
áreas da ciência: biologia, fisiologia, medicina, física e psicologia, e, que detêm interesse sobre a estrutura, função, 
desenvolvimento, evolução e disfunções do sistema nervoso. Acrescento aqui, caro(a) aluno(a), a área organizacional. 
Brandão (2004) nos mostra que a neurociência nos traz os estudos e discussões acerca dos processos que permitem ações e 
comportamentos. O autor descreve que o cérebro funciona de maneira orquestrada, integrando componentes de um 
comportamento ou de uma função mental, assim, as neurociências investigam as ações independentes destes componentes e 
propiciam a compreensão sobre os comportamentos. 
Complementando, Kandel et al (2003) nos trazem que a tarefa das neurociências está em explicar o comportamento no que tange 
ao funcionamento cerebral, de forma a elucidar sobre como o cérebro organiza e articula os milhões de células nervosas 
individuais e como estas células são influenciadas pelo ambiente externo, gerando o comportamento. 
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O que somos, fazemos, pensamos e desejamos é resultado do funcionamento do sistema nervoso e sua interação com o 
corpo, juntamente com a história de vida de cada um, a cultura, a sociedade, e a genética fazem de nós o que somos, 
individualmente, como seres humanos, e como animais racionais (RELVAS, 2016, p. 1, on-line). 
Robert Lent (2010) afirma que precisamos falar em “Neurociências”, no plural, visto que há modos de classificá-las de acordo com 
os níveis de abordagem a que se propõe a investigação que se deseja realizar. O autor traz um modo esquemático de compreender 
as neurociências, conforme apresentado no quadro a seguir: 
Quadro 1 - Modo esquemático de compreender as neurociências 
Fonte: adaptado de Lent (2010, p. 6). 
Vemos assim, caro(a) aluno(a) que as ciências que “formam” a neurociências, atuam em busca de investigar o sistema nervoso para, 
assim, entender como ele se desenvolve e funciona, e, por meio dessas investigações nos revelar como o nosso cérebro produz 
comportamentos, emoções, sensações, nos levando a tomada de decisões. Dialogando com o campo da educação, as neurociências 
nos revelam como os indivíduos aprender e/ou podem aprender. 
Ressalto ainda, que em nossos estudos nos valeremos dos aspectos que compõem a neurociência cognitiva e comportamental, 
visto que tais vertentes oferecerão subsídios a gestores, executivos e demais profissionais, como os de recursos humanos, por 
exemplo, na busca de um diferencial para a prática organizacional no que diz respeito ao comportamento das pessoas. 
Mesmo assim, vale destacar a perspectiva de Lent (2010) de que os limites existentes entre essas disciplinas das neurociências não 
são nítidos, o que nos obriga muitas vezes a saltar de uma disciplina a outra, sempre que tentamos compreender o funcionamento 
do sistema nervoso. Muito interessante não é mesmo? 
Vemos assim, que a neurociência é interdisciplinar e reúne áreas, linhas e diferentes disciplinas científicas. Estudá-la é sempre uma 
experiência muito rica, pois, adentramos em um universo que sempre poderá ser explorado de forma diferente, em busca de 
resultados diferentes. Para nós gestores e executivos, a neurociência desvenda caminhos para a compreensão de fatores que 
levam ou impedem o indivíduo a aprender, quando entramos no âmbitoda neurociência cognitiva , como também ao 
entendimento sobre as formas de se comportar, quando consideramos a vertente da neurociência comportamental : 
[...] a neurociência cognitiva está entrelaçada nos saberes. É necessário pensar que ela está para além de 
mapear o cérebro, a importância está em desvendar meandros de seu funcionamento, compreendendo 
fluxos e refluxos dos neurotransmissores, acompanhadas de dinâmicas complexas que transformam passos 
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de resolução de problemas, observando, diagnosticando, diferentes segmentos que implicam na aquisição 
de conhecimentos (LÉO, 2010, p. 9). 
Complementando, de acordo com Thompson (2005), os neurocientistas cognitivos estudam o comportamento e a atividade do 
cérebro e como ambos se relacionam. Quando falamos da neurociência comportamental, estamos “pisando” em um chão que 
busca compreender os comportamentos manifestados pelas pessoas nos diversos ambientes em que elas estão inseridas, 
considerando para isso as bases neurocientíficas. 
Deixo claro, caro(a) aluno(a), que o nosso intuito aqui não é “invadir” o campo da psicologia quanto a esses entendimentos, mas 
oferecer elementos que lhe ajudem a entender a forma como a neurociência nos auxilia a compreender os comportamentos das 
pessoas nas organizações. Por exemplo, o método das imagens cerebrais tem sido muito utilizado por permitir visualizar as 
operações do cérebro, como as pessoas veem, percebem, prestam atenção, pensam, imaginam e aprendem em estudos 
relacionados ao marketing, propaganda, recursos humanos etc. 
O desenvolvimento atual das Neurociências é verdadeiramente fascinante e gera grandes esperanças de 
que, em breve, tenhamos novos tratamentos para uma grande gama de distúrbios do sistema nervoso, que 
debilitam e incapacitam milhões de pessoas todos os anos (BEAR; CONNORS, 2008, p. 21). 
Como as neurociências podem ajudar na gestão de pessoas e na qualidade de vida no trabalho? Todo 
conhecimento científico exige responsabilidade e seriedade para sua utilização e sabemos que para poder 
aplicar as neurociências no mundo corporativo é necessária uma formação adequada a partir de estudos 
contínuos por parte do gestor ou mesmo do consultor que presta serviços à organização. As neurociências 
começaram a ganhar espaço a partir dos anos 90 e se desenvolveram substancialmente desde então. No 
Brasil, o interesse vem crescendo bastante, apesar do pouco investimento nessa área. 
Fonte: RHJR (2016, on-line). 
Conforme nos traz Relvas (2016, on-line), quando a neurociência, ao dialogar com a educação, promove ao professor caminhos 
para tornar-se mediador no processo de ensino-aprendizagem. Estendo essa reflexão de Relvas para as organizações, pois a partir 
do momento em que o gestor em seu cotidiano ofereça a capacitação, formação e os estímulos corretos e no momento certo, 
possibilita ao indivíduo integrar, associar e entender, ou seja, aprender de forma significativa e prazerosa gerando resultados 
muito mais eficiente e eficazes. 
Como Deepak Chopra e Rudolf Tanzi enxergam a mente nos próximos anos. Tente incorporar esses 
pensamentos a sua vida. Entramos em uma era de ouro para a pesquisa em neurociência, porém todos os 
novos achados não focam o indivíduo. Ainda assim, as descobertas apontam que é possível a todos melhorar 
seus cérebros. Sucintamente: Seu cérebro se renova constantemente. Seu cérebro pode curar cicatrizes do 
passado. As experiências mudam o cérebro constantemente. As experiências que você fornece ao seu 
cérebro formam novos caminhos neuronais. Quanto mais experiências positivas, melhor seu cérebro irá 
funcionar. 
Fonte: CARBONIERI (2013, on-line). 
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O cérebro e a aprendizagem 
Neste momento, vamos conhecer aspectos básicos do sistema nervoso, em particular sobre o cérebro e a sua relação com a 
aprendizagem. Uma das formas de encará-lo, diz Lent (2010), é como um objeto desconhecido, capaz de produzir comportamentos 
e consciência, vistas como propriedades emergentes do sistema nervoso. 
Vamos então conhecer tais aspectos básicos e compreendê-los dentro do nosso âmbito organizacional, ou seja, pensando a sua 
relação com a aprendizagem, desenvolvimento de pessoas e gestão voltada ao resultado. 
O Sistema Nervoso 
O sistema nervoso pode ser dividido em: sistema nervoso central (SNC), sistema nervoso periférico (SNP) e sistema nervoso 
autônomo (SNA). Podemos dizer que no SNC estão as partes situadas dentro do crânio e da coluna vertebral – encéfalo e medula 
espinhal. No SNP, estão raízes, plexos e nervos distribuídos por todo o organismo. O SNP coloca o SNC em contato com os órgãos 
efetores – principalmente músculos voluntários, e também trazem informações periféricas como sensibilida des e sentidos (LENT, 
2010; MAIA, THOMPSON, 2011). 
No sistema nervoso central (SNC) está a maior parte das células nervosas, seus prolongamentos e os contatos que estabelecem 
entre si. Já no sistema nervoso periférico (SNP) ficam relativamente poucas células, mas um grande número de prolongamentos 
denominadas fibras nervosas, que estão agrupadas em filetes alongados denominados nervos (LENT, 2010). O sistema nervoso 
autônomo (SNA) é composto por estruturas centrais e periféricas relacionadas apenas ao controle involuntário das funções 
orgânicas (MAIA; THOMPSON, 2011). 
Para auxiliar na compreensão acerca do SNC, veja a seguinte representação: 
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Figura 1 - Sistema nervoso. 
Fonte: MAIA; THOMPSON, 2011. 
O cérebro e o comportamento são muito diferentes, mas estão ligados. O cérebro é um objeto físico, um 
tecido vivo, um órgão do corpo. O comportamento é uma ação, momentaneamente observável, porém 
passageira. Ainda assim, um é responsável pelo outro, que é responsável pelo outro, que é responsável pelo 
outro, e assim por diante. 
Fonte: KOLB (2002, p. 3). 
Faz-se importante ressaltar, caro(a) aluno(a), que o sistema nervoso, por meio de seu conjunto de órgãos, é altamente responsável 
pela vida mental e de relação do indivíduo, como também pelo funcionamento de outros órgãos do nosso corpo. Então, conhecer 
essas especificidades permite compreendermos a origem de muitos comportamentos, como também as dificuldades ou facilidades 
de aprendizagem. 
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Figura 2 - Estrutura do cérebro humano. 
Fonte: Enciclopédia Global ([2017], on-line) 
É claro, que em tão pouco tempo não conseguimos – e nem é o objetivo aqui – esgotar as possibilidades de estudos e 
interpretações e muitos menos tratar de toda a complexidade em que se assenta o sistema nervoso e os estudos sobre o cérebro 
humano. O intuito está em trazer subsídios para criar as bases de entendimento do comportamento e aprendizagem. 
O córtex cerebral é o que faz os seres humanos serem como são. Dentro do grande córtex humano situa-se 
uma parte expressiva do segredo da consciência humana, nossas capacidades sensoriais e sensibilidades 
extraordinárias do mundo externo, nossas habilidades motoras, aptidões para o raciocínio e a imaginação, e 
acima de tudo, nossas capacidades únicas de linguagem. 
Fonte: Thompson (2005, p. 19). 
Continuando as nossas conjecturas, Maia e Thompson (2011) salientam que as principais funções do sistema nervoso são: 
• Funções cognitivas, como: pensamento e emoção. 
• Motricidade e equilíbrio. 
• Sensibilidades, como: tato, dor, temperatura, pressão, vibração. 
• Sentidos, como: visão, audição, gustação e olfato. 
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• Controle domeio interno, como: respiração, circulação, liberação hormonal. 
Os autores ainda destacam o cérebro, enquanto a estrutura mais desenvolvida e complexa dentro do SNC, é o que tem atribuições 
mais complexas dentre as funções que foram citadas, incluindo: 
[...] projeção sensorial e cognição, planejamento e iniciação de movimentos voluntários, processos mentais 
complexos (pensamento, raciocínio), compreensão e expressão da linguagem, memória e aprendizagem, 
experiências emocionais e motivacionais (MAIA, THOMPSON, 2011, p. 21). 
Percebe, caro(a) aluno(a), qual a importância de os gestores, principalmente aqueles que atuam diretamente com a gestão de 
comportamento humano nas organizações, aprenderem e se apropriarem do conhecimento a respeito do sistema nervoso central, 
em especial sobre o cérebro? Ao tomarmos esses aspectos como pano de fundo do comportamento e aprendizagem, nos 
apoderamos de um conhecimento direcionador das práticas organizacionais e em como elas se constroem no cotidiano da 
organização. 
Ao estudar e compreender sobre o funcionamento do cérebro, gestores podem melhor utilizar os recursos 
disponíveis, assim como implementar novos recursos para que estimulem a aprendizagem e alcancem 
resultados satisfatórios com as suas equipes. 
Fonte: a autora. 
Notamos então que inúmeros são os vínculos que se estabelecem entre tecidos, cognição, afetividade, sensibilidade e motricidade. 
Mas, quem é o responsável pelo estabelecimento desses vínculos? O neurônio. Segundo Thompson (2005, p. 2), “o neurônio é a 
unidade funcional do cérebro”. A sua finalidade está em transmitir informações para outros neurônios, células musculares ou 
células glandulares. 
A principal diferença entre um neurônio e outras células está na membrana: ela se especializou para 
transmitir informações. Os corpos celulares dos neurônios possuem fibras que se estendem externamente. 
Uma destas fibras, o axônio, conduz informações do corpo celular do neurônio para outras células. As 
terminações do axônio são muito especializadas e chamadas de sinapses: elas liberam transmissores 
químicos sobre as outras células (THOMPSON, 2005, p. 32). 
Segundo Lent (2010), a sinapse é a unidade processadora de sinais do sistema nervoso, sendo compreendida como uma estrutura 
microscópica de contato entre um neurônio e outra célula. É através da sinapse que acontece e se dá a transmissão de mensagens 
entre as duas, podendo, ao serem transmitidas, serem modificadas no processo de passagem de uma célula à outra, caracterizando 
a grande flexibilidade funcional do sistema nervoso. 
O neurônio é capaz de produzir e conduzir impulsos elétricos, levando e tratando a informação de modo que se crie a denominada 
rede neural. Para Maia e Thompson (2011), o aprendizado ocorre quando a rede neural atinge uma solução generalizada para uma 
classe de problemas. Sobre as sinapses, os autores reforçam que essas são dotadas de plasticidade, um conceito visto como a 
capacidade de regeneração ou recuperação funcional das células nervosas, que atualmente se amplia também ao processo de 
aprendizagem. 
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Figura 3 - Estrutura do neurônio. 
Fonte: Ajuda Escolar ([2017], on-line) 
Sobre o conceito de plasticidade cerebral aplicado à educação, Léo (2010) nos diz que se relaciona à disposição de o sistema 
nervoso acordar diante do ambiente durante todo o desenvolvimento humano, restaurando e restituindo funções que foram 
desorganizadas por condições patológicas. A abordagem experimental é a mais comum da plasticidade cerebral, mas também pode 
ser vista na probabilidade concreta da existência e expressão funcional do sistema nervoso, na motricidade, percepção e 
linguagem, por exemplo (LÉO, 2010, p. 10). 
A atividade nervosa é fundamental para o animal viver em equilíbrio com o meio externo. Para melhor se 
adaptar ao meio ambiente, lança mão de três propriedades: irritabilidade, condutibilidade e contratilidade. 
Basta haver ação e reação para que se configure uma atividade nervosa. 
Fonte: Maia e Thompson (2011, p. 21). 
Compreendendo essas características do sistema nervoso, podemos inferir que novos comportamentos e aprendizagem 
dependem do cérebro e resultam dos processos que ocorrem no cérebro de cada pessoa. Por exemplo, ao ler este material, você 
está se apropriando de um conhecimento e consequentemente o seu cérebro está gerando uma aprendizagem. 
Quando partimos para o âmbito da aprendizagem nas organizações, podemos dizer que as estratégias e práticas utilizadas pelos 
gestores, executivos, líderes nos ambientes de trabalho, assim como as práticas e vivências no cotidiano familiar e social, são 
estímulos e provocarão (ou não) uma reorganização no sistema nervoso do indivíduo, levando-o à aprendizagem, como também a 
mudanças comportamentais. 
Cientistas da IBM conseguem desenvolver neurônios e sinapses artificiais Cientistas da IBM deram um 
grande passo para tornar máquinas e sistemas capazes de ter um aprendizado similar ao do nosso cérebro, 
ainda que em escala bem menor. Os pesquisadores conseguiram criar pela primeira vez neurônios e 
sinapses artificiais utilizando memórias de mudança de fase (PCM, na sigla em inglês), tornando-se um 
marco no desenvolvimento de energia e redes neurais densas. 
Fonte: CanalTech (2016, on-line). 
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Neurociência, Aprendizagem, 
Comportamento, Resultados 
Neste momento, caro(a) aluno(a), vamos nos aprofundar um pouco mais a respeito do aprendizado do ser humano. As nossas 
discussões se guiarão pelo entendimento a respeito da percepção, memória, funções executivas e funções expressivas. 
Aspectos Neurocientíficos para a Compreensão da Aprendizagem 
Quais fatores cognitivos influenciam na aprendizagem do indivíduo? Como acontece o processo de aprendizagem? O que impede o 
processamento de informações e a aprendizagem significativa? 
Estas são questões que podem nos inquietar continuamente em nosso dia a dia. Por esse motivo, vamos compreender de que 
forma se constrói o processo de aprendizagem, amparado as funções cognitivas do aprendente. 
Na concepção de Maia (2011), o aprendizado se constitui em um processo que requer prontidões neurobiológicas, cognitivas, 
emocionais e pedagógicas, como também os estímulos apropriados. Dessa forma, o ser humano aprende não somente no ambiente 
escolar, mas imerso no meio social, que abarca a família e a escola. Este meio social também vai determinar a natureza e a 
qualidade do aprendizado. 
Denominamos funções cognitivas, o conjunto de funções cerebrais básicas que permitem a recepção e o processamento de 
estímulos e as respostas. Ao mesmo tempo, representam o que muitas vezes chamamos de pensamento, que possibilita o 
raciocínio e a emoção, atributos que encontram a sua “máxima” expressão na espécie humana (MAIA, 2011). 
As funções cognitivas são a “[...] expressão do funcionamento do córtex cerebral em estreita relação com diversas estruturas 
encefálicas subcorticais e aferências sensoriais” (MAIA, 2011, p. 31). 
Pensando na construção do processo de aprendizagem, vamos refletir: o que acontece na mente de um indivíduo quando lhe 
propomos algo? Considerando a percepção e memória, Maia (2011) nos diz que a função de percepção acontece quando o 
indivíduo recebe a informação e lhe dá significado, e a função de memória quando a informação é registrada, pelo menos de forma 
temporária. 
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Buscando uma relação com a gestãodos ambientes organizacionais, podemos dizer que esse processo cognitivo ocorre na mente 
dos indivíduos na medida em que eles são recebem atribuições responsabilidades e tarefas em seu dia a dia. Complementando esta 
ação e nos amparando na concepção de Maia (2011) ainda termos: as funções executivas, quando o indivíduo processa a 
informação, correlacionando-a com materiais já armazenados em sua memória, e, as funções expressivas, quando o indivíduo dá 
sua resposta utilizando de alguma forma de comunicação. 
A sensação e a percepção são o ponto de partida para a pesquisa moderna dos processos mentais. Os cinco 
órgãos dos sentidos são canais de captação dessas novas informações, mas eles apresentam algumas 
limitações. Por exemplo, nem todas as frequências sonoras são percebidas pelo nosso sistema auditivo, isto 
é, nem todos os sons que percebemos, são interpretados pelo nosso encéfalo. Além disso, nossas 
percepções diferem qualitativamente das propriedades físicas dos estímulos, visto que o sistema nervoso 
extrai somente determinadas partes da informação de cada estímulo, enquanto ignora outras, e assim 
interpreta essa informação no contexto das estruturas encefálicas e das experiências prévias. 
Fonte: Muller (2017, on-line). 
Vamos compreender algumas das características dessas funções: 
• Percepção : se inicia quando uma forma qualquer de energia incide sobre as interfaces situadas entre o corpo e o ambiente. Os 
receptores sensoriais são o que denominados de sentidos: visão, olfato, audição, sensibilidade corporal e gustação. Neste 
processo, o nosso SNC recebe essas informações provenientes do meio externo, dando-lhe um significado (LENT, 2010). 
• Memória : compreendida em nossas discussões como a segunda etapa do processo de aprendizagem, a memória corresponde a 
capacidade do aprendente reter as informações que recebeu do ambiente externo, e também de acessar informações previamente 
armazenadas. 
• Funções executivas : o conjunto de habilidades que permitem o desempenho de ações voluntárias orientadas para metas, que 
podem ser intelectuais ou emocionais. São aquelas habilidades que permitem ao indivíduo iniciar e desenvolver uma atividade com 
objetivo final determinado (COSTA, MAIA, 2011). 
• Funções expressivas : são aquelas que se voltam a alguma forma de comunicação. Podemos dizer que a linguagem oral e a 
linguagem escrita são as principais e/ou mais utilizadas pelos indivíduos. 
Brandão (2001) nos retrata que aprendizagem e memória estão imbricadas em um processo contínuo de estágios. O primeiro 
estágio corresponde à memória de curto prazo – memória de trabalho, uma memória sensorial ou imediata que ocorre em uma 
fração de segundo, como guardar um número de telefone, por exemplo. Essa memória tem duração pequena – alguns segundos, 
minutos ou horas – mas, por meio da repetição mental do conteúdo da informação pode se converter em memória de longo prazo, 
passa a integrar o sistema duradouro de armazenamento. 
No cérebro, todo o córtex e as estruturas subcorticais trabalham para permitir a linguagem. Neste processo, 
os sentimentos, desejos e palavras são transformados, sendo que, as partes – aspectos verbais, mediados 
pelo hemisfério dominante – e o todo, que são os aspectos não verbais, mediados pelo hemisfério não 
dominante, são igualmente importantes para que haja coerência no ato comunicativo. 
Fonte: Maia (2011). 
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Considerando esses aspectos, e concepção de Kolb (2002) acerca do comportamento como qualquer tipo de movimento em um 
organismo vivo, podemos inferir, caro (a) aluno(a), que o ambiente organizacional está imbricado de ações e manifestações que 
envolvem: percepção, memória, funções executivas e funções expressivas. 
No mundo dos negócios, a orientação para resultados trata ainda sobre o PNL (Programação Neurolinguística), visto,segundo 
Knight (2001), como uma ferramenta de modelagem que trabalha processos conscientes e inconscientes do indivíduo, de forma a 
produzir melhores resultados, relacionando-o ainda aos processos de aprendizagem. 
“A PNL funciona de acordo com o princípio segundo o qual, embora não possa mudar o mundo, você pode mudar a maneira como 
você representa o mundo em seu modo de pensar” (KNIGHT, 2001, p. 14). Pensando nas aplicações da PNL, Knight (2001) destaca: 
• Aprender como estabelecer e aprimorar relacionamentos por novos contatos ou outros que já existam. 
• Desenvolver técnicas de autogestão. 
• Aprender a reconhecer talentos naturais. 
• Aprender como fazer para que haja aceitação das mudanças. 
• Aprimorar a capacidade de inspirar e motivar pessoas. 
• Encorajar a responsabilidade. 
São muitos outros desdobramentos que envolvem os processos de aprendizagem e as neurociências. O nosso material não esgota 
as discussões sobre o assunto, assim, recomendo que você continue as suas pesquisas, explore o tema. 
Existem materiais fantásticos para pesquisa sobre o assunto ao explorarmos o campo da neurociência. Por exemplo, o uso de 
técnicas de imagem funcional para as áreas cerebrais para compreender as regiões impactadas ao ouvir, ler, falar ou imaginar 
palavras, como outras tantas pesquisas. 
Não pare por aqui suas pesquisas sobre este assunto! Aprofunde os seus conhecimentos! 
O que a Neurociência pode fazer para ajudar no desempenho nas atividades laborais? 
Acesse o link disponível abaixo e saiba mais. 
Fonte: Alelo, 2019, online. 
Disponível 
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ATIVIDADES 
1. Vimos em nossos estudos que uma das vertentes dos estudos em Neurociência se volta a suscitar o entendimento da 
aprendizagem, do funcionamento do cérebro nas mais variadas formas de construção do conhecimento, trazendo à tona 
elementos que favorecem ou dificultam a aprendizagem. Sobre a neurociência, assinale V para verdadeiro e F para falso nas 
sentenças a seguir: 
( ) A neurociência pode ser compreendida como um termo “guarda-chuva” por englobar todas as áreas da ciência. 
( ) A neurociência no traz os estudos e discussões acerca dos processos que permitem ações, comportamentos. 
( ) A tarefa das neurociências está em explicar o comportamento no que tange ao funcionamento cerebral, focando unicamente na 
função celular. 
( ) Há modos diferentes de classificar as neurociências de acordo com nos níveis de abordagem a que se propõe a investigação que 
se deseja realizar. 
( ) Na neurociência cognitiva estão concentrados os estudos que se valem das questões de aprendizagem, ensino, didática e o 
universo de sala de aula. 
Assinale a alternativa correta: 
a) V, V, F, V, V. 
b) F, F, V, V, V. 
c) V, V, V, V, V. 
d) F, V, V, F, V. 
e) V, V, F, V, F. 
2. Sabemos que o sistema nervoso pode ser dividido em: sistema nervoso central (SNC), sistema nervoso periférico (SNP) e 
sistema nervoso autônomo (SNA). Analise as afirmações a seguir, acerca do sistema nervoso: 
I) No sistema nervoso central (SNC) estão os músculos voluntários, e as informações periféricas como sensibilidades e sentidos. 
II) No SNC estão as partes situadas dentro do crânio e da coluna vertebral – encéfalo e medula espinhal. 
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https://sites.google.com/unicesumar.com.br/neuroaplicgestresultuni1/p%C3%A1gina-inicialIII) O sistema nervoso periférico (SNP) coloca o SNC em contato com os órgãos efetores. 
IV) No sistema nervoso central (SNC) está a maior parte das células nervosas, seus prolongamentos e os contatos que 
estabelecem entre si. 
V) O sistema nervoso autônomo (SNA) é composto por estruturas centrais e periféricas relacionadas apenas ao controle 
involuntário das funções orgânicas. 
Está correto somente o que se afirma em: 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) I, II e III. 
d) II, III IV e V. 
e) I, III, IV e V. 
3. As funções cognitivas são as funções cerebrais básicas que permitem a recepção e o processamento de estímulos e as respostas 
aos mesmos. Analise as afirmações a seguir: 
“[...] o significado dado a informação quando ela é recebida pelo cérebro”. 
“[...] registro da informação, mesmo que de forma temporária”. 
Os trechos apresentados correspondem, respectivamente, a quais funções cognitivas? Assinale a alternativa correta. 
a) Linguagem e expressão. 
b) Executivas e expressivas. 
c) Percepção e memória. 
d) Armazenamento e inteligência. 
e) Leitura e aprendizagem. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Neste encontro pudemos conhecer aspectos voltados a neurociência e o desenvolvimento da aprendizagem. Tivemos a 
oportunidade de estudar elementos da neurociência, em sua vertente relacionada ao comportamento humano. 
Também pudemos conhecer os aspectos básicos da estrutura do sistema nervoso central que se relacionam com a aprendizagem. 
Fizemos discussões que trouxeram à tona estes elementos, sempre nos voltando a aprendizagem do indivíduo. Dessa forma, 
aprendemos sobre as principais funções cognitivas e a sua relação com o cérebro, conjecturando sobre a integração entre prática 
formativas e neurologia da aprendizagem. 
Destarte, nos voltamos a tratar sobre a importância de o gestor, o executivo, o profissional de gestão de pessoas aprender e se 
apropriar do conhecimento a respeito do sistema nervoso central, em especial sobre o cérebro. 
Pudemos ainda constatar que o aprendizado se constitui em um processo que requer prontidões neurobiológicas, cognitivas, 
emocionais e comportamentais, como também os estímulos apropriados. E que as funções cognitivas permitem a recepção e o 
processamento de estímulos e as respostas, possibilitando o raciocínio e a emoção. 
As funções cognitivas foram tratadas por meio da percepção, memória, funções executivas e funções expressivas. Ao final de 
nossas discussões, tratados sobre o PNL (Programação Neurolinguística), como uma ferramenta de modelagem comportamental 
que muito pode contribuir para a formação de pessoas com os mais diversos tipos de direcionamentos, sempre em busca de 
melhores resultados, individuais e organizacionais. 
Espero que este material tenha lhe ajudado, caro(a) aluno(a), a tecer reflexões sobre os elementos da neurociência que se voltam 
ao processo de aprendizagem, e, principalmente, em refletir sobre práticas formativas e estimuladoras que podem ser 
desenvolvidas e aplicadas ao cotidiano organizacional propiciando o desenvolvimento adequado aos indivíduos. 
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Material Complementar 
Na Web 
Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a Pessoa Certa no Lugar Certo”, fala 
sobre as descobertas da neurociência que são úteis para que comanda 
equipes. 
Para saber mais, acesse : https://www.youtube.com 
/watch?v=71-5QXswRMU . 
Entrevista com Marcelo Peruzzo sobre alguns aspectos a respeito do 
Neuromarketing, uma das vertentes da neurociência aplicada aos 
negócios. 
Para assistir ao vídeo, acesse : https://www.youtube.com 
/watch?v=J5ZeheiKZ7w. 
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REFERÊNCIAS 
BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W. Neurociências : Desvendando o Sistema Nervoso. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
BRANDÃO, M. L. As bases biológicas do comportamento : introdução à neurociência. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 2004. 
BRANDÃO, M. L. Psicofisiologia : as bases fisiológicas do comportamento. São Paulo: Atheneu, 2001. 
COSTA, C. R. C. M; MAIA, H. Funções executivas. In: MAIA, H. (org.). Neurociências e desenvolvimento cognitivo . Rio de Janeiro: 
Wak Editora, 2011. 
KANDEL, Eric R.; SCHWARTZ, James H.; JESSELL, Thomas M. Princípios da neurociência . 4. ed. Barueri - SP: Manole, 2003.p. 
5-17. 
KOLB, B. Neurociência do Comportamento . Barueri: Manole, 2002. 
KNIGHT, S. Introdução à neurolinguística . São Paulo: Nobel, 2001. 
LENT, Roberto. Fundamentos da Neurociência. In: LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios : conceitos fundamentais de 
neurociência. São Paulo: Atheneu, 2010. 
LÉO, M. F. G. Neurociência e Educação . 2010. 69 f. Monografia (Especialização em Psicopedagogia) - Projeto A vez do Mestre, 
Universidade Candido Mendes, Niterói, 2010. 
MAIA, H.; THOMPSON, R. Cérebro e aprendizagem. In: MAIA, H. (org.). Neurociências e desenvolvimento cognitivo . Rio de 
Janeiro: Wak, 2011. 
MAIA, H. Funções cognitivas e aprendizado escolar. In: MAIA, H. (org.). Neurociências e desenvolvimento cognitivo . Rio de 
Janeiro: Wak, 2011. 
THOMPSON, R. O cérebro : uma introdução à Neurociência. São Paulo: Santos Editora, 2005. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
Academia Médica. O Futuro da Neurociência . Disponível em: https://academiamedica.com.br/blog/o-futuro-da-neurociencia . 
Acesso em: mar. 2023. 
ALELO. Neurociência e Produtividade. O que a neurociência tem a ver com a produtividade no trabalho? Disponível em: 
https://blog.alelo.com.br/o-que-a-neurociencia-tem-a-ver-com-a-produtividade-no-trabalho/ . 2019. Acesso em mar. 2023. 
Ajuda Escolar. Disponível em: http://ajudaescolar.weebly.com/tecido-nervoso.html . Acesso em: mar. 2023. 
Canalthec. Cientistas da IBM conseguem desenvolver neurônios e sinapses artificiais . 2016. Disponível em: 
https://canaltech.com.br/noticia/ibm/cientistas-da-ibm-conseguem-desenvolver-neuronios-e-sinapses-artificiais-75915/ . Acesso 
em: 20 out. 2017. 
Enciclopédia Global. Cérebro, Estrutura Encefálica do Ser Humano . Disponível em: http://www.megatimes.com.br/2015/05 
/cerebro-estrutura-encefalica-do-ser.html . Acesso em: mar. 2023. 
Sociedade Brasileira de Neurociência. NEUROCIÊNCIA COGNITIVA E A NOSSA REALIDADE . Disponível em: 
http://www.sbneurociencia.com.br/drrobertomuller/artigo1.htm . Acesso em: mar. 2023. 
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APROFUNDANDO 
Vamos começar falando sobre PNL – Programação Neurolinguística e Mundo dos Negócios. 
O PNL não é uma técnica nova, contudo, é uma técnica que vem sendo aprimorada constantemente e sendo aplicada aos mais 
diversos campos no mundo das organizações e também na vida pessoal das pessoas. 
Alguns profissionais tratam o PNL como uma mudança de padrão de vida do indivíduo, afirmando inclusive, que quando ele 
incorpora esta prática para a criação de modelos comportamentais, manifesta formas de pensamento e de ação sem ao menos 
“pensar” sobre elas, ou seja, um comportamento incorporado. 
Dessa forma, podemos dizer que os estudo de PNL buscam explorar como cérebro e mente funcionam e criam pensamentos, 
sentimentos, estados emocionais e consequentemente comportamentos, oferecendo subsídios ao indivíduo, e no caso das 
organizações aos gestores, para direcionar e otimizar esse processo. Ou seja, como fazer este ser humano, este indivíduo, 
“funcionar”. 
Jairo Mancilha ([2017]), do Instituto de Neurolinguística Aplicada, afirma que PNL e aprendizagem estão interligados, e que o 
resultado acontece por meio da soma: indivíduo + comportamento. Assim sendo, afirma este autor que a aprendizagem envolve a 
capacidade do indivíduo em estabelecer mapas cognitivos e experiências de referência, percebendo o estado do ambiente, para 
que experiências adequadas sejam ativadas. Com esse processo resultados desejados no contexto e causa são produzidos. 
Dessa forma, o ciclo de aprendizagem envolve a aquisição de um conjunto de estratégias e aptidões com vistas a acelerar e 
melhorar a eficácia do indivíduo, facilitando a transferência de habilidades do contexto onde se aprendeu algo, para outras 
situações como da vida pessoal, por exemplo. Para isso, Mancilha ([2017]) diz ser necessário: estabelecer metas em passos viáveis 
e motivantes o suficiente para manter o interesse do indivíduo; e, metacognição, que corresponde a capacidade de se observar, 
tornando o indivíduo cada vez mais consciente dos seus próprios processos de pensamento, inclusive, enquanto aprende e/ou 
participa de uma atividade ou tarefa. 
Complementando essas discussões, Sue Knight ([2017]) nos traz uma definição para o PNL, como sendo: o estudo do que promove 
êxito no pensamento, na linguagem e no comportamento, e uma forma de codificar e reproduzir a excelência que lhe permite 
alcançar consistentemente os resultados que deseja tanto para si mesmo quanto para os seus negócios. 
Dessa forma, Knight ([2017]) diz que o PNL permite codificar a excelência e ampliá-la, com o fim de definir o que realmente dá 
resultado para o indivíduo em um ambiente específico, levando a: 
• Aceleração da capacidade de aprendizado. 
• Definição de resultados mais atraentes. 
• Desenvolvimento de relacionamentos de alta qualidade. 
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• Aumento da sensibilidade em relação a si mesmo e aos outros. 
• Desenvolvimento da flexibilidade em relação ao cotidiano. 
• Gerenciamento de pensamentos e sentimentos. 
• Desenvolvimento da capacidade de aproveitamento melhor do poder e potencial interior. 
Podemos dizer assim, caro(a) aluno(o), que o PNL pode ser uma importante ferramenta do meio organizacional para a 
potencialização de características individuais e alcance de resultados mais otimizados. 
Explore este assunto! 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
REFERÊNCIAS 
KNIGHT, Sue. A Programação Neurolinguística e o Sucesso nos Negócios . Disponível em: http://www.rbenche.com.br . Acesso em: 
mar. 2023. 
MANCHILHA, Jairo. Programação Neurolinguística aplicada a aprendizagem . Instituto de Neolinguística, [2017]. Disponível em: 
https://boock.files.wordpress.com/2008/02/programacaoneurolinguisticaaplicadaaoensinoeaprendizagem-mancilhajairo.pdf . 
Acesso em: mar. 2023 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; SILVA, 
Patrícia Rodrigues da Silva; 
Neurobusiness e gestão voltada ao resultado . 
Patrícia Rodrigues da Silva; 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. Reimp. 2023. 
32 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Neurobusiness. 2. Gestão. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 658.4 
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Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
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Equipe Produção de Materiais 
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GESTÃO DO 
COMPORTAMENTO 
NAS ORGANIZAÇÕES 
Professora : 
Me. Patrícia Rodrigues da Silva 
Objetivos de aprendizagem 
• Conhecer aspectos individuais do comportamento humano. 
• Conhecer aspectos e elementos do comportamento emocional e a sua relação com o mundo das organizações. 
• Conjecturar a respeito da inteligência e a aprendizagem dos indivíduos. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Aspectos do comportamento humano; 
• Comportamento emocional; 
• Inteligência e aprendizagem. 
Introdução 
Olá, caro(a) aluno(a)! Seja bem-vindo(a) ao escopo de discussões acerca dos aspectos do comportamento humano, 
comportamento emocional, inteligência e aprendizagem. 
Neste estudo, teremos a oportunidade de conhecer aspectos importantes relacionados aos comportamentos dos indivíduos, o que 
possibilita a nós gestores o entendimento sobre a importância do ambiente em que a pessoa está inserida, para o seu agir. Como o 
nosso estudo se ampara nas bases neurocientíficas,o cérebro continuará sendo o nosso regente principal. 
Assim sendo, falaremos sobre a “atenção” e a sua manifestação pelo indivíduo. Partiremos do pressuposto de que sem a atenção 
devida as pessoas não aprendem, e, se não aprendem, não desenvolvem adequadamente as suas tarefas/atividades, e com isso não 
alcançam os resultados esperados. O intuito, caro(a) aluno(a), é justamente provocar algumas inquietações para pontos que em 
muitos momentos passam despercebidos dos olhos dos gestores nos ambientes organizacionais. 
Assim, traremos de nuances acerca do comportamento emocional, que embora apresentado sequencialmente, está imbricado no 
processo de desenvolvimento humano. Como as nossas discussões se amparam nos princípios da neurociência, falaremos sobre o 
sistema límbico e em como ele controla as emoções e funções de aprendizado e da memória. 
Fecharemos as discussões desse nosso estudo tratando sobre a relação inteligência, e a aprendizagem. Teceremos comentários 
sobre o conceito de inteligência, conhecendo as perspectivas dos conceitos de inteligência emocional e inteligências múltiplas e 
em como essas se relacionam com a gestão. 
Você verá que, nós gestores, temos uma série de desafios com o desenvolvimento das pessoas no ambiente organizacional e 
criação do comprometimento neste espaço. Veremos ainda que os princípios neurocientíficos oferecem informações importantes 
para o entendimento do desenvolvimento e aprendizagem, e as suas manifestações de comportamento. 
Boa leitura! 
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Aspectos do comportamento humano 
Neste momento de nossas discussões, caro(a) aluno(a), vamos inferir que os comportamentos manifestados pelos indivíduos 
repercutem diretamente em sua aprendizagem e produção de resultados. 
Vale destacar ainda que, embora a organização seja um ambiente heterogêneo no qual são desenvolvidas ações e práticas 
coletivas, o comportamento se caracteriza como um fenômeno unitário e muito particular. Por esse motivo, precisamos estar 
atentos às manifestações de comportamento nos ambientes organizacionais. 
Dessa forma, vamos tratar sobre alguns processos do comportamento humano manifestados e que influenciam o mundo das 
organizações. 
O Comportamento Individual 
É fato que o atual mundo dos negócios é complexo. Conforme apresentado por Vergara (2011), uma das características do mundo 
contemporâneo é a velocidade com que as mudanças ocorrem, assim sendo, o foco nos resultados por meio de um trabalho 
orientado e articulado com as pessoas que fazem este ambiente é fundamental. 
A mesma autora destaca que, à medida que as organizações passam a desempenhar papéis cada vez mais expressivos na 
sociedade, também aumentam as suas possibilidades de serem fontes de distúrbios e desequilíbrios no ambiente em que operam 
(VERGARA, 2011). Dessa forma, considerar os elementos do comportamento humano faz-se cada vez mais necessário, 
principalmente pelos ambientes organizacionais serem fontes de diversidade e heterogeneidade. 
O atual mundo das organizações é marcado por um acelerado desenvolvimento tecnológico, acirrada 
competição global, elevação da consciência do consumidor e dos trabalhadores. Como pode o executivo, o 
gestor colaborar para a otimização de resultados neste contexto? 
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Fonte: a autora. 
Colaborando para as nossas discussões, Bock, Furtado e Teixeira (2002) nos dizem que o ser humano pode ser compreendido como 
uma combinação complexa que se forma a partir da inter-relação entre seus aspectos genéticos e o ambiente ao seu redor, e é 
permeado pelas experiências e relações ao longo da vida. Nesse contexto, o indivíduo se vê embebido em um processo no qual 
precisa se ajustar e se adaptar a todo o tempo. Os comportamentos são variados inclusive em relação a si mesmo. 
Com um mínimo de capacidade de auto-observação, você já deve ter concluído que suas características 
essenciais se mantêm ao mesmo tempo que se modificam, conforme você amadurece ou enfrenta desafios, 
conforme está em um grupo ou em outro. Com algumas pessoas, você pode ser mais extrovertido; com 
outras, mais reservado. Também já deve ter notado que os grupos dos quais faz parte se alteram com a 
passagem do tempo, ou conforme entram novas pessoas ou saem as antigas. Também os grupos são 
diferentes entre si e de si próprios, em diferentes momentos e situações. A participação em grupos afeta 
seu comportamento (MAXIMIANO, 2008, p. 224). 
Percebemos assim, caro(a) aluno(a), que o comportamento humano é variável e ao mesmo tempo variante. Encontrar formas que 
auxiliem na gestão desse comportamento de maneira eficaz nos ambientes organizacionais, faz do gestores e executivos 
desenvolvedores de pessoas e ao mesmo tempo, focados em resultados no contemporâneo mundo das organizações. 
Destarte, o entendimento das diferenças individuais não é somente essencial em muitos aspectos da gestão das organizações, mas 
também é uma ferramenta de apoio para compreender como as pessoas são e como agem, o que ajuda a preparar e tomar 
decisões, bem como a trabalhar e conviver melhor com os pares de trabalho. 
Algo que torna esse cenário animador é o fato de que a capacidade de adaptação dos indivíduos é muito grande, principalmente 
quando nos amparamos em bases neurocientíficas para fazer essa afirmação, trata-se da plasticidade cerebral. Em uma 
perspectiva de formação e educação a plasticidade cerebral corresponde a: 
[...] apreciação à disposição do sistema nervoso em acordar-se frente as extensões ambientais durante todo 
o desenvolvimento humano, restaurando e restituindo funções desorganizadas por condições patológicas. 
Sobressair os vínculos dos fenômenos plásticos cerebrais com o desenvolvimento do sistema nervoso em 
sua captação sócio-histórico-educativa, percebendo a capacidade de resposta compensatória frente não 
apenas a lesões patológicas, mas também, às influências externas (LÉO, 2010, p. 10). 
E, conforme tratado por Brandão (2001), o indivíduo dentre os mais diversos comportamentos possíveis escolhe aquele que o 
capacita a atingir um objetivo imediato ou realizar um ato necessário, ou seja, dentre todos os programas de ação que temos 
armazenados em nosso cérebro, escolhemos aquele que se mostra essencial ou necessário para realizar as tarefas ou atividades 
mentais imediatas. 
Você sabe o que é mindfulness? 
Também conhecido como atenção plena, é um tema popular nos dias de hoje. Pode ser chamada também de 
consciência, atenção, foco, presença ou vigilância. Uma técnica muito utilizada para a evolução do indivíduo 
no que diz respeito a sua capacidade de absorção e desenvolvimento. 
Fonte: Maes (2014, on-line). 
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Dessa forma, a atenção é elemento essencial para o processo de aprendizagem. Brandão (2001) nos afirma que toda atividade 
mental humana organizada, detém de algum grau de direção e de seletividade, e que, dentre os muitos estímulos que nos atingem, 
respondemos somente aos que são particularmente importantes, com base em nossos interesses, intenções ou tarefas imediatas. 
O cérebro exerce um controle seletivo sobre todas as informações que chegam pelos canais sensoriais do 
organismo. Não se trata apenasde um processo passivo de armazenamento de todos os estímulos 
ambientais que recebemos, mas o SNC possui mecanismos que nos permitem dirigir nossa atenção para os 
estímulos que são relevantes para nós. Atenção é o nome dado ao caráter direcional e a seletividade dos 
processos mentais organizados. Esta atenção seletiva é um processo complexo, com vários componentes, 
como o alerta, a concentração, a seleção, a perscrutação e a exploração. Este processo envolve atividades 
cooperativas na formação reticular, sistema límbico e estruturas corticais e subcorticais associadas à função 
sensorial e motora. Através deste processo mantemo-nos vigilantes sobre o curso e o desenvolvimento de 
nossas ações de acordo com os planejamentos preestabelecidos (BRANDÃO, 2001, p. 172). 
Imagine este processo básico em um ambiente organizacional. Teremos a atenção dos indivíduos na medida em que as práticas, 
atividades e ações propostas despertarem o seu interesse, e nelas serem encontrados significados. 
Eles precisam se sentir motivados a aprender, a fazer, e este despertar está ligado ao que acontece em seu cérebro. Um que 
acontecerá na medida em que ele consiga se conectar a atividade, percebendo-a como importante, e alinhada aquilo que ele quer, 
aquilo que percebe como importante e aos resultados que são esperados. 
O desenvolvimento da atenção é dividido em dois momentos conhecidos como: atenção involuntária e 
voluntária. A atenção involuntária é reconhecida facilmente quando se está realizando alguma atividade e 
qualquer coisa que desperte a atenção não consciente, e sim por reflexos ou instinto é considerado uma 
atenção involuntária. A atenção voluntária ocorre por interesse do sujeito em determinado assunto, sendo 
dividida em: atenção seletiva, atenção alternada, atenção dividida. 
Fonte: Dal’Olio (2011). 
Complementando as nossas discussões, Maximiano (2008) nos diz que a atenção do indivíduo está intrinsecamente ligada à 
percepção, sendo compreendida como o processo de selecionar, organizar e interpretar os estímulos do ambiente. A interpretação 
seria uma decodificação que empresta significado e valor ao estímulo. 
É o processo de percepção que transforma a realidade em um padrão que você e muitas outras pessoas 
reconhecem. A percepção é também definida como o produto da interação entre o estímulo [...] e o 
observador [...]. Nessa interação, o estímulo influencia o observador e é por ele influenciado. Diferentes 
pessoas reagem de forma diferente ao mesmo estímulo. Assim, a realidade percebida provoca percepções 
diferentes conforme muda o observador (MAXIMIANO, 2008, p. 225). 
Que práticas poderíamos então desenvolver nos ambientes organizacionais para estimular comportamentos assertivos e voltados 
ao desenvolvimento dos indivíduos e consequentemente alcance de resultados? Eis o nosso desafio, caro(a) aluno(a). Não temos 
em mãos métodos exatos que nos possibilitem respostas 100% corretas. 
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A boa notícia é que podemos apontar alguns fatores que influenciam na percepção dos indivíduos, e que ao nos atentarmos a eles 
contribuir com o processo de desenvolvimento do comportamento, amparando-nos nas bases neurocientíficas. Esses fatores por 
Maximiano (2008) como: 
• Observação : atitudes, motivações, interesses, experiências e expectativas determinam como os estímulos são percebidos e 
avaliados. 
• Estímulo : intensidade, frequência, tamanho e outras características afetam a capacidade de perceber os estímulos. 
• Situação : O ambiente empresta significado ao estímulo. 
• Maximiano (2008) chama atenção a algumas ideias sobre esse assunto: 
• As pessoas são seus próprios referenciais na percepção dos outros. 
• O autoconhecimento ajuda a aprimorar a percepção dos outros. 
• As características de cada pessoa influenciam a identificação e avaliação de características em outras. 
• As pessoas que conhecem e aceitam a si próprias têm mais facilidade para perceber aspectos favoráveis em outras pessoas e 
entendê-las. 
Temos um grande desafio pela frente não é mesmo? Mas a neurociência é um campo que muito pode nos ajudar para vivenciar e 
trabalhar neste processo. Vamos em frente! 
Comportamento emocional 
Administrar cérebros se tornará a busca pelo equilíbrio entre a razão e a emoção. 
Armando Ribeiro das Neves Neto 
Professor de Psicologia Aplicada à Administração do Instituto de Ensino e Pesquisa Insper 
Conforme vamos construindo as nossas discussões sobre o comportamento humano, nos remetemos ao entendimento de que 
tendo por suporte as bases da neurociência, é necessário que o gestor reflita constantemente sobre as características individuais 
do ser humano e os seus processos de desenvolvimento. 
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Neste momento, vamos abordar uma vertente de discussão que cada vez mais vem sendo explorada e tratada na perspectiva da 
neuroeducação, que é o comportamento emocional. Vamos caracterizar os seus principais preceitos. 
O Comportamento Emocional e o Desenvolvimento do Indivíduo 
Ao discutir sobre a emoção, Lent (2010) nos propõe que esta é uma experiência subjetiva acompanhada de manifestações 
fisiológicas comportamentais detectáveis. Quando falamos do ser humano, a descrição do componente subjetivo da emoção é de 
difícil controle, pois, somente o próprio indivíduo tem acesso a ele. A emoção tem sido objeto de estudo de diversas áreas e 
apresenta uma relação estreita com a motivação do indivíduo (BRANDÃO, 2001). 
Mesmo assim, tomando os princípios e métodos da Neurociência, podemos analisar uma emoção acompanhando as suas 
manifestações orgânicas e compor tamentais, e ainda realizar os registros de atividades cerebrais por meio de imagens do 
funcionamento do cérebro (LENT, 2010). 
As regiões neurais envolvidas quando falamos das emoções, são geralmente reunidas no denominado sistema límbico, que agrupa 
regiões corticais e subcorticais, situadas – não exclusivamente, mas geralmente – em regiões mais mediais do cérebro. No cérebro 
dos mamíferos o sistema límbico é responsável pelas emoções e comportamentos sociais. 
As regiões corticais são aquelas que compõem o córtex cerebral, como o lobo frontal, parietal, occipital e temporal, responsáveis 
pela capacidade de realizar funções mentais superiores. As estruturas subcorticais estão situadas em uma região sob o córtex 
cerebral, compondo a base do cérebro e é composta por cerebelo, bulbo raquidiano, sistema reticular, tálamo, hipotálamo, 
amígdala e hipocampo. 
Conhecendo o sistema límbico 
O sistema límbico é o responsável basicamente por controlar as emoções e as funções de aprendizado e da 
memória. Localizado nas estruturas do cérebro, tem formato de um anel cortical de cor acinzentada e 
formado por neurônios, possui várias estruturas e cada uma delas tem suas funções. 
Fonte: Portal Educação (2013, on-line). 
Continuando as nossas discussões acerca das emoções e comportamentos sociais, na figura 1 a seguir podemos visualizar a 
estrutura do sistema límbico. 
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Figura 1 - Estrutura do sistema límbico 
Fonte: Guia Heu ({2017, on-line) 
Figura 2 - Esquema explicativo simplificado das funções do córtex pré-frontal 
Fonte: Lent (2010, p. 744). 
O córtex pré-frontal é a parte anterior do lobo frontal do cérebro responsável pela integração e coordenação de estruturas 
corticais e subcorticais, tendo um papel significativo no estado de atenção, estresse e emoção. O córtex pré-frontal também se 
envolve com funções cognitivas complexas como: ter atenção, comunicar, imaginar, ter lembranças, refletir, planejar, modificar 
ações, decidir, sentir etc. A sua importância também se estende para a definição e ajuste da personalidadedo indivíduo. 
Por meio da figura 2, Lent (2010) nos apresenta que o uso da razão começaria medialmente pela atividade do córtex cingulado 
anterior, representado na figura em azul, encarregado de focalizar a atenção perceptual e cognitiva, modulando também a 
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atividade das áreas funcionais correspondentes. As áreas em amarelo, denominadas dorsolaterais, e as em violeta, que são as 
ventrolaterais do córtex pré-frontal seriam encarregadas de comparar informações novas com antigas. O córtex pré-frontal 
ventromedial – não está representado na figura, o responsável pelo ajuste de tudo com os objetivos do indivíduo e as 
circunstâncias sociais. 
Conforme Lent (2010), as emoções detêm de 3 (três) grandes habilidades que são: (1) a sobrevivência do indivíduo, (2) a 
sobrevivência da espécie e (3) a comunicação social. Por exemplo, diante de uma situação ameaçadora o indivíduo tem 
comportamentos defensivos que possam neutralizar a ameaça ou então reações de medo que lhe possibilitem a fuga ( própria 
sobrevivência ). Ao atingir a idade adulta, o indivíduo precisa assegurar a sobrevivência da espécie, assim sendo, desenvolve 
comportamentos emocionais apropriados para atrair o sexo oposto ( sobrevivência da espécie ). Como forma de comunicação, o 
indivíduo desenvolve comportamentos emocionais que permitem a interação e a expressão dentro do grupo ( comunicação social ) . 
Vale ressaltar, caro(a) aluno(o), que estes comportamentos – sendo os dois primeiros mais nítidos em animais, embora também 
presentes no homem -, também permeiam o ambiente das organizações. As manifestações emocionais dos indivíduos, em muito 
pode influenciar em sua aprendizagem, processos de desenvolvimento e alcance de resultados. Podemos facilmente identificar 
emoções como: alegria, tristeza, amor, raiva, agonia, desprezo, pânico, inveja, solidariedade e tantas outras mais. Um ponto 
fundamental neste processo, é o gestor ter a percepção para dar a tratativa adequada as emoções manifestadas. 
Lent (2010) salienta que as emoções podem ter caráter positivo e negativo. Nas de valor positivo, os comportamentos que as 
suscitam tendem a ser repetidos. Já nas de valor negativo, os comportamentos que as provocaram tendem a ser eliminados. É 
importante destacarmos independentemente do valor, as emoções manifestadas provocam comportamentos motivados. 
Esses comportamentos motivados – de valor positivo ou negativo – têm como elemento comum o reforço , que pode ser um 
estímulo positivo que o torna prazeroso ou então estímulo negativo que o torna desagradável. O resultado desse processo será a 
motivação em prolongar ou interromper a experiência emocional. 
No ambiente organizacional, por exemplo, é comum um indivíduo se exaltar e em um momento de raiva gritar com outro ou até 
mesmo com o seu gestor, ou se não exprimir por meio da fala, ter ações que permitem identificar este momento de desequilíbrio 
emocional. Quando isso acontece, a intervenção do gestor, liderança ou gerência faz-se fundamental, tratando-o adequadamente. 
O tipo de reforço dado a esse indivíduo no momento e devido a sua manifestação da raiva, determinará a sua motivação posterior 
em prolongar ou interromper este comportamento. “Quando o reforço é positivo, chama-se recompensa ou estímulo apetitivo, e 
quando é negativo se chama punição ou estímulo aversivo” (LENT, 2010, p. 716). 
Podemos dizer ainda que as emoções positivas provocam prazer, manifestações de amor e amizade, enquanto as emoções 
negativas levam ao desprazer, e comportamentos manifestados como o medo, o estresse, a raiva, a tristeza. 
Emoção e motivação direcionam o sistema de atenção, que decide então que informações serão arquivadas 
nos circuitos neurais, e assim, aprendidas. 
Fonte: a autora. 
Sobre a dimensão afetivo-emocional, amplamente falando, esta dimensão enfoca: a carência, as impossibilidades, a falta de algo, 
ou seja, emoções manifestadas no indivíduo. Em suma, é importante que estejamos atentos aos sinais, não os interpretando 
unicamente como desatenção ou indisciplinas. Ao não ser realizada corretamente, essa interpretação dos comportamentos 
manifestados pelo indivíduo pode incidir por uma insistência na contenção do seu movimento, como uma forma de assegurar o seu 
controle e desempenho. 
Coll, Marchesi e Palacios (2007) complementam as nossas discussões, destacando que os problemas emocionais e sociais acabam 
por desempenhar um papel importante nas dificuldades gerais de aprendizagem e também no rendimento, podendo ocorrer por 
exemplo, deficiências na motivação, na concentração, na conduta, no relacionamento com demais pessoas, baixa autoestima, 
ansiedade excessiva etc. Ressalta-se ainda que sintomas específicos como, enurese, terrores noturnos, sucção do polegar, tiques, 
encoprese podem se manifestar. 
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Complementando essa ideia, Brandão (2001) salienta que a experiência emocional é o resultado de vários eventos e pode 
acarretar em alterações endócrinas e autonômicas importantes, tais como: garganta e boca secas, sudorese em mãos e axilas, 
aumento de batimentos cardíacos e respiração ofegante, rubor facial, tremores nas mãos, e dependendo da intensidade da 
experiência emocional micção e defecção. 
Para Lent (2010), as manifestações apresentadas podem ocorrer em situações de medo e raiva, sendo as duas últimas – micção e 
defecção – mais frequentes durante o medo, raramente durante a raiva. Outro ponto destacado pelo autor é o de que na esfera 
comportamental, geralmente o indivíduo com raiva grita, e o que está com medo, chora ou então grita de modo diferente. Quanto 
aos gestos, os do indivíduo com raiva são ofensivos, de aproximação e/ou ataque. E os da pessoa com medo são de afastamento, 
fuga e defesa com os braços e o corpo. 
Como gerenciar emoções no ambiente de trabalho 
Colegas de trabalho irritados. Chefes críticos e arrogantes. Clientes estressados. Essa situação lhe parece 
familiar? As emoções fazem parte de quem somos e estão presentes em qualquer lugar, principalmente 
onde existem pessoas interagindo. E no ambiente de trabalho, não é diferente. Claro que existem regras que 
nos ajudam a controlar o nosso próprio comportamento e que nos dizem quais emoções podemos expressar 
e de que forma. Mesmo assim, não é incomum encontrarmos situações de conflitos nas organizações e 
problemas de comunicação que ativam emoções, nem sempre desejáveis. No ambiente de trabalho, algumas 
emoções também podem ser úteis. O entusiasmo, por exemplo, é essencial para acordarmos cedo todos os 
dias e irmos trabalhar, cumprindo todas as tarefas que nos são designadas. Outras emoções podem ser 
extremamente prejudiciais, como a raiva mal dosada. No dia a dia do trabalho podem acontecer situações 
que consideramos como injustas ou alguém pode dizer algo que nos ofenda. Tudo isso pode nos deixar com 
raiva. E quando essa raiva é guardada, os problemas não se resolvem e ela tende a se acumular e gerar 
estresse e conflitos desnecessários. 
Fonte: RH (2017, on-line). 
Enfim, são muitos pontos importantes, não é mesmo, caro(a) aluno(a)? É claro que há uma infinidade de conteúdos e materiais que 
podem ser explorados e servir de base para que estejamos atentos e interpretemos o comportamento dos indivíduos. Não deixem 
de pesquisar sobre o assunto, e também realizar “leitura” de seus ambientes organizacionais. 
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Inteligência e aprendizagem 
Nesse momento do nosso estudo, vamos tratar de alguns aspectos relacionados à inteligência e a sua relação com o 
funcionamento cerebral. Assim, caro(a) aluno(a), temos a oportunidade de compreender ainda mais os comportamentos eações 
manifestadas pelos indivíduos, nos dando possibilidade de desenvolver práticas a ações que influenciem adequadamente o seu 
processo de aprendizagem e desempenho. 
Vamos lá! 
Apontamentos sobre a Inteligência 
Os estudos acerca da inteligência humana são diversos e ao mesmo tempo controversos. Não estamos tratando aqui, caro(a) 
aluno(a), especificamente sobre os testes de inteligência, até mesmo porque não compõem a nossa expertise , mas assim, das 
abordagens a respeito deste aspecto comportamental do indivíduo que acaba por muitas vezes sendo explorado e caracterizado 
de forma generalista. 
Sobre o conceito de inteligência, Consenza e Guerra (2011) afirmam que se trata de um tema amplo e com variado significado ao 
longo do tempo e em diversos ambientes culturais. O que os autores nos trazem é que a inteligência pode ser interpretada e 
considerada a habilidade de o indivíduo se adaptar ao ambiente e aprender com a experiência. 
Em uma definição mais abrangente, a inteligência é vista como a capacidade que envolve as habilidades de raciocinar, planejar, 
resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas, aprender rapidamente por meio da experiência 
(CONSENZA; GUERRA, 2011). Vemos assim, que não se trata de apenas uma habilidade acadêmica, mas também de um conjunto 
de habilidades importantes e quem constituem o ambiente organizacional. 
Refletimos assim, caro(a) aluno(a), sobre como o conceito de inteligência é interpretado e utilizado equivocadamente. Ao dizermos 
que uma pessoa é ou não é inteligente, faz-se necessário que sempre pensemos o seguinte: “ Inteligente em que? ”. Em nossos 
estudos, que se utilizam das bases neurocientíficas, vimos que o cérebro se desenvolve de maneiras diferentes, se adapta a 
situações externas, e, que por meio de seu funcionamento manifestações comportamentais acontecem. Tais características vão ao 
encontro da necessidade não tratar a inteligência como um conceito genérico. 
A neurociência da inteligência 
Estudos com imagens revelam como o funcionamento cerebral varia de uma pessoa para outra e confirmam 
que temos jeitos específicos de assimilar informações. Pela primeira vez, pesquisadores da inteligência 
começam a agregar uma quantidade enorme (e inédita) de conhecimentos sobre o funcionamento neural. 
Estudos com imagens vêm desvendando indicações de como a estrutura e as funções cerebrais dão origem 
a diferenças individuais na inteligência. Até o momento, os resultados confirmam uma visão que muitos 
especialistas têm há décadas: nem todos operamos da mesma forma. Pessoas com igual quociente 
intelectual (QIs) podem resolver um problema com a mesma velocidade e exatidão, usando uma 
combinação diferente de áreas do cérebro. 
Fonte: HAIDER (2009, on-line). 
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Conforme salientam Consenza e Guerra (2011), indivíduos costumam manifestar rigor ou fraqueza em relação ao funcionamento 
cognitivo. Por exemplo, uma pessoa pode apresentar boa percepção espacial e não ser tão boa na expressão verbal, ou vice-versa. 
As autoras complementam ainda que a inteligência pode se dividir em dois componentes: inteligência fluida e inteligência 
cristalizada. 
A inteligência fluída seria a capacidade de lidar com problemas novos, que exigem velocidade e flexibilidade 
mental. A inteligência cristalizada, por outro lado, se refere à habilidades já existentes e ao conjunto de 
informações acumuladas, que se aplicam para resolver problemas semelhantes aos que já foram 
encontrados em outras ocasiões. A inteligência fluída é prejudicada pelo uso de drogas, a fadiga, o 
envelhecimento e a depressão. A inteligência cristalizada tende a aumentar com a idade (CONSENZA; 
GUERRA, 2011, p. 120). 
Complementando as nossas discussões, Braghirolli et al (2014) descrevem que uma pesquisa realizada por Frank S. Freeman em 
1976, permitiu dividir a inteligência em três grandes grupos. O primeiro grupo enfatiza a capacidade de ajustamento e adaptação 
do indivíduo ao meio, ou seja, a pessoa mais inteligente seria aquela com maior facilidade em mudar o seu comportamento em 
função das exigências da situação. O segundo grupo diz que a inteligência se relaciona a capacidade de aprender, isto é, pessoa 
mais inteligente é aquela que aprende mais e mais depressa. Já o terceiro grupo, postula a inteligência como a capacidade de 
pensar abstratamente, utilizando-se para isso de conceitos e símbolos nas mais variadas situações. 
A partir do desenvolvimento de novas habilidades e aptidões, altera-se a compreensão dos indivíduos sobre 
a realidade. Novos conhecimentos e sensibilidades são então incorporados, modificando seus modelos 
mentais, compostos de ideias profundamente arraigadas, generalizações ou mesmo imagens que 
influenciam nosso modo de encarar o mundo e nossas atitudes. 
Fonte: Senge (2013). 
Vale destacar que essas três maneiras de conceber a inteligência não são excludentes, mas sim, aspectos de um mesmo processo 
(BRAGHIROLLI et al, 2014). Por meio dessas reflexões, caro(a) aluno(a), podemos inferir que a inteligência corresponde a uma 
capacidade global do indivíduo em se adaptar no contexto em que vive, expressado pela sua facilidade em aprender e pensar 
abstratamente. 
Sobre a mensuração da inteligência, Braghirolli et al (2014), nos diz que foi um tema muito estudado por psicólogos que 
desenvolveram variados instrumentos para medi-la. Os testes realmente detectam diferenças entre os indivíduos, sendo os seus 
resultados altamente correlacionados, tornando-se assim, instrumentos úteis para predizer desempenho futuro, muito utilizados 
em processos seletivos e de orientação vocacional. 
Neste contexto, é importante que contemos com o apoio de profissionais específicos da área, psicólogos, para a aplicação de testes 
de inteligência quando identificada essa necessidade. Em um contexto organizacional, por exemplo, os testes de inteligência e/ou 
psicográficos podem ser muito úteis em processos seletivos e/ou avaliações de desempenho. 
Vemos, assim, caro(a) aluno(a), que as discussões sobre inteligência são diversas e podem construir diferentes inferências 
conforme as áreas e aspectos sobre os quais se amparam. Outro ponto que se fala muito nos dias de hoje, e que se tornou alvo de 
muitas discussões, é o conceito de educação emocional , algo que se desenvolveu a partir dos preceitos sobre Inteligência 
emocional , popularizado nos anos 1990 pelo psicólogo Daniel Goleman, e muito utilizado como ferramenta para obtenção de 
sucesso nos meios de comunicação e empresariais. 
Segundo Vandenbos (2010), trata-se de um: 
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[...] tipo de inteligência que envolve a capacidade de processar informações emocionais e usá-las no 
raciocínio e em outras atividades cognitivas [...] a inteligência emocional compreende quatro capacidades: 
perceber e avaliar as emoções com precisão, acessar e evocar emoções quando elas facilitam a cognição, 
compreender a linguagem emocional e fazer uso de informações emocionais, e regular as emoções tanto 
próprias quanto dos outros para promover crescimento e bem-estar (VANDENBOS, 2010, p. 522). 
Dessa forma, a inteligência emocional traz como pressuposto a habilidade que o indivíduo detém de perceber os seus próprios 
sentimentos e emoções, expressando-os de forma precisa, obtendo facilidade de relacionamentos e crescimento pessoal. Uma 
teoria que ainda apresenta resultados controversos não sendo validada por uma série de pesquisadores. 
Outra teoria que apoiou o desenvolvimento e propagação de estudos e pesquisas sobre a educação emocional, foi a teoria da 
Inteligências Múltiplas de Howard Gardner. Segundo ele, existiam oito inteligências nos indivíduos: verbal, lógico-matemática, 
espacial, corporal-cinestésica, musical,

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