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Transporte Internacional Terrestre

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Prévia do material em texto

Transporte terrestre internacional
Prof. Aurélio Lamare Soares Murta
Descrição A utilização do transporte terrestre internacional como forma de
comercializar mercadorias entre os países e viabilizar o transporte
internacional de passageiros.
Propósito A compreensão sobre o funcionamento do transporte terrestre
internacional, suas regras e estrutura funcional é essencial para
profissionais que atuam no setor de comércio internacional de bens e
serviços.
Objetivos
Módulo 1
O transporte
terrestre e sua
importância
Módulo 2
O transporte
terrestre nos
blocos
Módulo 3
O Mercosul e o
transporte
Analisar o funcionamento
do transporte terrestre
internacional.
econômicos
mundiais
Reconhecer a importância
do sistema de transporte
terrestre para o comércio
internacional em blocos
econômicos.
terrestre
internacional
Identificar a importância e
os processos do transporte
terrestre para o Mercosul.
Introdução
O sistema de transporte terrestre possui grande importância para a
distribuição e comercialização de produtos por todo o mundo. Graças a ele,
é possível o deslocamento de mercadorias entre as diversas nações e o
estabelecimento de rotas comerciais entre os países que possuem ligação
terrestre.
Naturalmente, os países e continentes afastados geograficamente pelos
oceanos ou mares necessitam utilizar o sistema de navegação ou aviação
para o estabelecimento do comércio. Apesar do alto custo, aeronaves
podem ser rápidas e eficientes no transporte de cargas de alto valor
agregado para distâncias maiores. O modal aquaviário é recomendado
para o transporte de mercadorias com grande volume sem fortes
restrições de tempo de frete. Entretanto, dentro do mesmo continente,
vários países possuem ligações com sistemas de transporte que utilizam
vias terrestres como elo entre esses países, permitindo a integração
comercial entre eles.
Basicamente, os sistemas de transporte terrestre são compostos por
sistema de transporte rodoviário, sistema de transporte ferroviário e
sistema de transporte dutoviário. A evolução desses sistemas permitiu que
cada qual operasse em determinadas áreas e com determinados tipos de
carga, sendo complementares entre si. As diferenças de atuação entre eles
permitem inclusive que se aumente a disponibilidade física para o

transporte de diversos tipos de mercadorias, oferecendo aos clientes maior
diversidade de serviços de transporte customizados.
1 - O transporte terrestre e sua importância
Ao �nal deste módulo, você será capaz de analisar o funcionamento do transporte terrestre
internacional.
Transporte rodoviário internacional
Neste vídeo, apresentaremos as características do transporte rodoviário
internacional no Brasil e no Mercosul, comentando suas vantagens e
desvantagens.
O sistema de transporte terrestre permite o deslocamento de mercadorias e
passageiros entre as diversas cidades, estados e países de um mesmo
continente ou até mesmo entre continentes, quando há ligação terrestre. Por
diversos motivos, pessoas e mercadorias precisam ser transportadas a todo
momento, o que impõe ao sistema de transporte terrestre grandes desafios
relacionados à pontualidade, regularidade e condições adequadas para um
transporte eficiente.
Esse sistema permite que as trocas comerciais sejam realizadas de maneira
rápida e precisa, o que contribui para que o comércio internacional permaneça
ativo e atraente aos consumidores, do mesmo modo que a força de trabalho e o
turismo sejam viabilizados de um país para outro.
Neste tópico, vamos focar o sistema de transporte terrestre de cargas, dada a
necessidade de as trocas comerciais serem devidamente detalhadas. Vamos
estudar os três principais modais do sistema de transporte terrestre
internacional:
Rodoviário Ferroviário Dutoviário
O Brasil possui uma situação geográfica bastante favorável para manter acordos
comerciais entre os diversos países fronteiriços. Esses acordos gerais precisam
servir como base para outros acordos específicos de transporte internacional
terrestre, principalmente rodoviário, com quase todos os países da América do
Sul, uma vez que esse é o modo de transporte mais utilizado no Brasil.
No âmbito do Mercado Comum do Sul
(Mercosul), que é um tratado de
integração, observa-se que a criação
desse mercado comum absorveu o
Acordo de Transportes do Cone Sul.
Isso resultou em maior facilitação de
comércio, turismo e cultura entre os
países no que tange ao transporte de
bens e pessoas, permitindo que
veículos e condutores de um país
possam circular com segurança e com
trâmites fronteiriços simplificados nos
territórios dos demais países.
Bandeira do Mercosur.
No caso do Mercosul, o estágio de integração do transporte terrestre já se
encontra avançado, uma vez que foram adotadas normas técnicas comunitárias
entre os países. Em geral, a evolução do transporte terrestre internacional se
desenvolve por meio de negociações conjuntas e frequentes, que visam atender
às necessidades das partes envolvidas, incorporando avanços tecnológicos e
operacionais, permitindo maior segurança e dando mais agilidade aos processos
aduaneiros e imigratórios.
Assim, pode-se observar que o mercado de movimentação de fluxos
internacionais de bens e passageiros tem-se mostrado cada vez mais dinâmico,
competitivo e seguro para as empresas dos diversos países. Na maioria das
vezes, o transporte terrestre doméstico de cada país não pode ser executado por
empresas estrangeiras.
Para complementar os acordos básicos dos mercados comuns de comércio, são
estabelecidos acordos que possuem caráter mais específico, como, por
exemplo, o transporte de produtos perigosos. Eles possuem características
específicas que precisam ser detalhadas e obedecidas, além de ser necessária a
criação de regulamentação apropriada para esse tipo de carga, visando à maior
segurança operacional e ambiental.
Vantagens e desvantagens
O modo de transporte rodoviário possui algumas vantagens e desvantagens
inerentes à sua utilização e que devem ser cuidadosamente observadas ao se
realizar a contratação desse serviço para o transporte das mercadorias ou
passageiros.
Entre as vantagens podemos destacar:
É um sistema que permite um deslocamento das mercadorias da porta
do fabricante até a porta do consumidor final, sem a necessidade de
outros modos de transporte para a integração.
Serviço porta a porta 
Maior frequência e disponibilidade de vias de acesso 
É um sistema que conta com uma maior disponibilidade de vias de
acesso rodoviárias na maioria dos países, o que acaba gerando maior
frequência de linhas regulares para o transporte das mercadorias. Essa
disponibilidade também permite maior alcance desse sistema, uma vez
que as estradas e rodovias chegam a praticamente todos os locais dos
países.
É um sistema no qual, em geral, as mercadorias transportadas possuem
grande facilidade de manuseio, não necessitando, na maioria das vezes,
de equipamentos específicos ou difíceis de se encontrar. Devido à sua
capacidade, haverá maior agilidade no embarque e desembarque de
cargas.
É um sistema que utiliza veículos de menor porte e, por isso, quando
comparados a outros sistemas de transporte, os veículos rodoviários
podem ser facilmente substituídos quando houver qualquer tipo de
problema que os impeça de continuar o percurso.
É um sistema bastante eficiente para a operação em curtas e médias
distâncias, devido à sua rapidez e facilidade de deslocamento de cargas
e passageiros.
É um sistema com um processo mais simplificado. Em alguns países,
como é o caso do Brasil, existe uma baixa regulamentação do serviço de
Maior agilidade e flexibilidade na manipulação das cargas 
Facilidade na substituição de veículos, no caso de acidente ou
quebra 
Ideal para viagens de curta e média distâncias 
Menos burocracia 
transporte rodoviário, o que tende a torná-lo mais simples em termos de
burocracia necessária ao deslocamento de cargas e contratação de
fretes.
É um sistemaque, quando comparado a outros sistemas de transporte,
que precisam realizar seus próprios investimentos em expansão ou
manutenção do sistema, se beneficia dos investimentos realizados por
parte do governo, o que também beneficia, sem distinção, a todos os
usuários das rodovias.
Entre as desvantagens observadas no sistema de transporte rodoviário terrestre,
pode-se citar:
É um sistema com menor capacidade de carga, o que o impede de
transportar determinados tipos de produtos. Quando os produtos são
fracionados, são necessárias várias viagens para se transportar uma
grande quantidade desses itens.
É um sistema no qual os custos por tonelada-quilômetro transportado
são maiores do que nos sistemas de grande capacidade, como
ferroviário e aquaviário, o que irá exigir do contratante bastante atenção
com relação à sua utilização em determinados tipos de rotas para o
transporte de alguns tipos de cargas.
Investimentos por conta do governo 
Menor capacidade de carga comparado aos modais hidroviário e
ferroviário 
Maior custo operacional, comparado ao frete ferroviário e
aquaviário 
Diminuição da eficiência das estradas em épocas de grandes
congestionamentos 
É um sistema no qual, durante períodos festivos ou datas
comemorativas, as rodovias costumam ficar congestionadas, o que
impede o fluxo normal dos veículos de transporte de carga, causando
prejuízos de tempo para os clientes.
É um sistema em que não é raro o roubo ou extravio de cargas, além da
possibilidade de acidentes rodoviários, uma realidade em países com
rodovias em mau estado de conservação. Esses fatores tendem a gerar
grandes prejuízos para os proprietários da carga, dos veículos e os
clientes finais.
Características técnicas e operacionais
O sistema rodoviário oferece um serviço de transporte de produtos acabados e
semiacabados com uma extensão maior para carga incompleta de caminhão
(LTL – less than truck load) em comparação com a carga completa (TL – truck
load). Além disso, o modal rodoviário movimenta fretes com carregamentos de
tamanhos médios menores que o ferroviário. Mais da metade dos
carregamentos por caminhões pesa menos que 10 mil libras (4.535,9 kg), ou são
volumes de cargas incompletos (LTL).
Neste modal de transporte, os serviços são de “porta a porta”, de modo que
nenhum carregamento ou descarregamento é exigido entre a origem e o destino,
como frequentemente acontece nos modais ferroviário, aquaviário e aéreo. Além
disso, conta com uma frequência e disponibilidade de serviço, sua velocidade de
porta a porta e conveniência. Porém, o preço médio por tonelada-quilômetro
transportada no modal rodoviário é o segundo mais alto, ficando atrás apenas do
modal aeroviário.
Mais riscos de extravios, sinistros e acidentes 
Devido às restrições de tamanho e
peso de cargas a serem transportadas
ou segurança das vias, o transporte
rodoviário pode ser considerado
menos capacitado para o transporte
do que o ferroviário quando se avaliam
todos os tipos de cargas.
Entretanto, este modal oferece uma
entrega razoavelmente rápida e
confiável para embarques LTL, além
do que o carreteiro precisa completar
apenas uma carreta antes de
movimentar a carga, enquanto o
modal ferroviário precisa completar a
composição inteira. O rodoviário ainda
tem vantagem no mercado de
carregamentos pequenos.
Caminhão e trem fazendo transporte de cargas.
Transporte ferroviário internacional
Neste vídeo, apresentaremos as características do transporte ferroviário
internacional no Brasil e no Mercosul, comentando as vantagens e desvantagens
deste modal.
A história da ferrovia no mundo se inicia com a Revolução Industrial, a partir do
século XIX na Europa, principalmente na Inglaterra, onde se obteve um aumento
na produção devido ao emprego de máquinas na fabricação de produtos.
Antes da Revolução Industrial, os meios de produção eram dispersos em
pequenas manufaturas e, com o aumento de produção, houve a necessidade de
transportar os produtos de modo eficiente para os diversos mercados
consumidores. Com isso, os empresários ingleses apoiaram George Stephenson
(1781-1848), que apresentou a sua primeira locomotiva em 1814. Antes disso,
muitos outros haviam apresentado veículos semelhantes à locomotiva de
Stephenson sem, no entanto, alcançar sucesso com seus inventos.
George Stephenson
Foi um engenheiro inglês que inventou a locomotiva a vapor e é conhecido
como pai das ferrovias.
Assim, Stephenson, em associação
com seu filho Robert Stephenson
(1803-1859) fundou, em 1823, a
primeira fábrica de locomotivas do
mundo e construiu a primeira ferrovia.
A data mais marcante daquele período
ocorreu quando a locomotiva
“Locomotion” se deslocou de
Darlington a Stockton, em um total de
51 km, transportando 600 passageiros
e 60 toneladas de carga.
Em um concurso patrocinado pelos
donos da E.F. Liverpool-Manchester,
outra locomotiva de Stephenson, a
“Rocket”, ganhou o prêmio de 500
libras ao atingir a velocidade de 47
km/h.
Locomotion No. 1.
Nos EUA, dia 25 de dezembro de 1839, com uma locomotiva importada da
Inglaterra, circulou o primeiro trem exclusivamente para passageiros, entre
Charleston e Hamburg, na Carolina do Sul. Na década de 1850 foi investida
grande soma de recursos na construção e exploração de ferrovias. O que foi de
fundamental importância para o desenvolvimento ferroviário norte-americano.
A história da ferrovia no Brasil começa
em 1852, quando Irineu Evangelista
de Sousa (1813- 1889), mais tarde
conhecido como Barão de Mauá ou
Visconde de Mauá, iniciou e financiou
quase a totalidade da construção da
primeira ferrovia brasileira.
A ferrovia, denominada estrada de
ferro Mauá, foi inaugurada em 30 de
abril de 1854 e ligava o porto de Mauá
(interior da Baía de Guanabara) ao
início da Serra de Petrópolis. Seus
14,50 km de extensão eram
percorridos em 23 minutos pela
locomotiva “Baronesa”, batizada por D.
Pedro II em homenagem à esposa do
Barão.
Irineu Evangelista de Sousa, o Visconde de Mauá.
Vantagens e desvantagens
Apresentaremos a seguir as principais vantagens e desvantagens no uso do
modal ferroviário.
Entre as vantagens podemos destacar:
É um sistema bastante atrativo com relação aos baixos custos
operacionais, uma vez que combustíveis e taxas envolvem menores
gastos. Isso se deve em função da grande capacidade de transporte de
carga de uma única vez, que tende a dividir os custos por cada tonelada
transportada.
É um sistema que oferece um grande atrativo para os clientes, uma vez
que é possível transportar grandes quantidades de carga de uma única
vez ou cargas de grande porte, que não seriam possíveis no sistema
Baixo custo 
Alta capacidade de transporte 
rodoviário. Conforme visto no item anterior, esse fator tende a reduzir os
custos de transporte por unidade transportada.
É um sistema no qual se verifica pouca incidência de roubos às cargas
ferroviárias, bem como a menor possibilidade de acidentes envolvendo
ferrovias, o que são aspectos muito importantes.
Entre as desvantagens observadas no sistema de transporte ferroviário,
podemos citar:
É um sistema no qual os investimentos necessários à construção de toda
sua estrutura, bem como a sua equipagem, são altos e tendem a ser uma
barreira a novos investimentos.
É um sistema no qual, por demandar investimentos de grande porte,
sempre haverá uma dependência dos recursos governamentais ou
parcerias em financiamentos por parte de bancos públicos, que nem
sempre estão disponíveis para se construir novas rotas ferroviárias.
É um sistema que, por ser composto por linhas ferroviárias com trilhos
fixos, não permite flexibilidade da mudança de rotas, tornando-as
exclusivas para determinadas regiões. Outro fator importante é que, em
alguns casos, as linhas ferroviárias de uma região não podem ser
integradas a outras, uma vez que poderá haver diferenças entre as bitolas
Maior segurança 
Altos investimentos na construção 
Falta de investimento do governo
Inflexibilidade de rotas 
(distância entre os trilhos ou largura da via) das linhas ferroviárias em
questão.
É um sistema que não permite, na maioria das vezes, o deslocamento
das cargas de porta a porta, ou seja, diretamente do produtor ao
consumidor, ficando, portanto, na dependência de outros sistemas de
transporte de integração que permitam unir as pontas da rota de
transporte aos seus respectivos pontos de origem e destino. Nesse caso,
o sistema rodoviário é bastante usado nessa integração, sendo utilizado,
por exemplo, para se levar as cargas das fábricas até o primeiro terminal
ferroviário e na outra ponta, levar essa mesma carga do último terminal
ferroviário até o cliente.
Características técnicas e operacionais
Sob o ponto de vista operacional, a ferrovia é basicamente um transportador de
longo curso e um movimentador lento de matéria-prima (carvão, minério,
produtos químicos etc.) e de produtos manufaturados de baixo valor (alimentos,
papel e produtos de madeira) e prefere mover embarques de carregamento
completo.
A distância média de transporte é de 720 milhas (1.158,7 km) e os trens viajam a
uma velocidade média de 22 milhas por hora (35,4 km/h). A distância média
percorrida pelos trens é de 64 milhas por dia (103 km/dia) em linha de
transporte. Essa velocidade relativamente baixa e a pequena distância percorrida
em um dia refletem o fato de que a maior parte do tempo (86%) dos carros
fretados é gasta nas operações de carregamento e descarregamento, movendo-
se de um lugar a outro entre os terminais, classificando e montando vagões nos
trens ou ficando ociosos durante uma queda sazonal de demanda.
O modal ferroviário caracteriza-se, especialmente, por sua
capacidade de transportar grandes volumes, com elevada
eficiência energética, principalmente em casos de
deslocamentos a médias e grandes distâncias. Apresenta,
ainda, maior segurança, em relação ao modal rodoviário, com
Dependência de integração com outros modos de transporte 
menor índice de acidentes e menor incidência de furtos e
roubos.
Podemos citar como cargas típicas do modal ferroviário:
Produtos siderúrgicos;
Grãos;
Minério de ferro;
Cimento e cal;
Adubos e fertilizantes;
Derivados de petróleo;
Calcário;
Carvão mineral e clínquer;
Contêineres.
O sistema ferroviário brasileiro é o maior da América Latina em termos de carga
transportada.
Transporte dutoviário internacional
Neste vídeo, apresentaremos as características do transporte dutoviário
internacional, comentando as vantagens e desvantagens desse modal.
O transporte dutoviário é aquele efetuado no interior de uma linha de tubos ou
dutos realizado por pressão sobre o produto a ser transportado ou por arraste do
produto por meio de um elemento transportador. Assim, toda dutovia deve ser
constituída de três elementos essenciais:
 
Os tubos.

As juntas de união dos tubos.
Os terminais, com os
equipamentos de propulsão
do produto.
Neste modal, diferente dos demais, o veículo que efetua o transporte é fixo
enquanto o produto a ser transportado é que se desloca, não necessitando
assim, na maior parte dos casos, de embalagens para o transporte.
As suas características técnicas, operacionais e econômicas, a pouca
interferência com os demais modais e a reduzida necessidade de manuseio de
carga convertem o sistema de dutos em meio seguro e econômico para o
transporte de certos produtos, como petróleo e seus derivados, gás, água e
minério, interligando regiões produtoras a centros consumidores.
Vantagens e desvantagens
Entre as características técnicas, operacionais e econômicas do transporte por
dutos podemos mencionar:
É um modal baseado no uso de tubulações, e cuja implantação é
condicionada apenas às possibilidades do emprego dos equipamentos
especializados no seu lançamento (implantação) e às facilidades de
futuro acesso para sua inspeção e manutenção. Ao contrário das
rodovias e ferrovias, nas quais as rampas máximas dificultam bastante a
escolha da diretriz, as tubulações podem ser lançadas em rampas de até
90°, como no caso de gasodutos, tornando o trajeto entre os pontos
extremos o mais direto possível.
É um modal cuja operação não conhece o entrave de alternâncias diurnas
e noturnas, nem contingências climáticas e atmosféricas, adaptando-se,
assim, ao trabalho contínuo. A tubulação, em geral, é enterrada a uma
profundidade mínima de 80 cm, o que torna o transporte por dutos
dificilmente sujeito a acidentes.
Facilidade de implantação 
Alta confiabilidade 
É um modal que necessita de um mínimo de energia em relação à massa
transportada e será empregada exclusivamente na transferência do
produto. Essa vantagem é ainda melhorada com a supressão da
necessidade do retorno de embalagens vazias ao ponto de carregamento
e pela economia de derivados de petróleo, uma vez que o acionamento
das bombas, em geral, é feito por motores elétricos. Ressalta-se aqui a
utilização, em alguns casos, de energia elétrica gerada por termelétricas,
que utilizam combustíveis fósseis no seu funcionamento, e, portanto,
poluentes. No entanto, não há relatos de criação de usinas termelétricas
exclusivas para abastecer dutovias, e sim a utilização de usinas já
existentes.
É um modal que demanda uso da automação com necessidade de uma
mão de obra especializada, porém reduzida, para sua operação e o
emprego de modernas tecnologias como o Sistema de Informações
Geográficas (SIG), que permite a visualização do traçado da dutovia ou de
pontos dela, ou com o global positioning system (GPS) que fornece
informações de posicionamento em tempo real e transmitidas via
satélite.
É um modal que tem um baixo custo de operação devido ao baixo
consumo de energia e pela reduzida mão de obra utilizada.
Entre as desvantagens observadas no sistema de transporte ferroviário, pode-se
citar:
Altos investimentos na construção
Baixo consumo de energia 
Alta especialização 
Baixos custos operacionais 
Nesse sistema, apesar de todas as suas vantagens, existe uma
necessidade de consideráveis somas de recursos no momento da sua
construção, podendo se tornar pouco atrativo para alguns
empreendedores, o que inviabiliza sua implantação em determinados
locais.
Reduzida �exibilidade
Nesse sistema, as tubulações que compõem a dutovia são fixas e, na
maioria das vezes, encontram-se enterradas no subsolo, o que impede
que elas sejam retiradas e realocadas para outras rotas de transporte
de cargas. Outro ponto trata da inflexibilidade de mudança na entrada e
saída dos materiais nas dutovias, já que os pontos de origem e destino
são fixos e os meios físicos, em sua quase totalidade, não podem ser
transferidos para outras frentes de transporte, como acontece em
outras modalidades.
Risco de acidentes ambientais
Nesse sistema, na maioria das vezes, as dutovias encontram-se
enterradas no subsolo, o que torna a sua manutenção mais complicada.
Assim, caso não haja manutenção adequada, poderá haver desastres
ambientais com derramamento de combustíveis ou óleo bruto, o que
poderá causar grandes prejuízos ao meio ambiente.
Características técnicas e operacionais
O modal de transporte dutoviário, que surgiu na Antiguidade para abastecimento
de água e evoluiu no cenário mundial do transporte de cargas, apresenta
algumas particularidades que o colocam em posição de vantagem em relação
aos demais modais, como, por exemplo:
 O elemento de transporte é fixo enquanto a carga a ser
transportada é que se desloca, o que reduz os riscos de
id
Apesar de ser um dos mais antigos sistemas de transporte, o transporte
dutoviário foi o que menos se beneficiou dos avanços tecnológicos ocorridos até
o início da década de 1980.
A partir da década de 1990 suas particularidades, contingências de mercado e a
utilização de fontes alternativas de energia fizeram com que esse modal
assumisse posição privilegiada entre os meios de transporte. O desenvolvimento
de materiais feitos com ligas metálicas especiais, mais resistentese mais leves,
como o aço-carbono que constitui os tubos, faz com que esse sistema seja
utilizado por um número crescente de produtos em maiores vazões e distâncias
cada vez mais longas. Sistemas mais desenvolvidos de controle e medição de
vazão e pressão do fluido, fazem desse modal um meio seguro e ecológico.
Comentário
Atualmente, o transporte por dutovias oferece uma faixa muito limitada de
serviços e capacidades. Os produtos economicamente viáveis de se transportar
por dutos são o petróleo cru, seus derivados e gás combustível. Entretanto, há a
movimentação de produtos sólidos mergulhados em líquidos, chamados de
“pasta fluida”, ou contendo os produtos sólidos em cilindros (cápsulas) que
movem-se em um líquido.
acidentes.
 O acionamento para impulsão do produto é realizado por
motobombas elétricas, o que elimina problemas
decorrentes da emissão direta de gases da combustão de
motores.
 A tubulação, na maioria das vezes, é subterrânea, o que
permite que a camada de solo acima dela possa ser
utilizada para outros fins, como para pequenas plantações
agrícolas e pastagens.
A movimentação de produtos por meio de dutos é muito vagarosa, cerca de 3 a 4
milhas por hora (4,8 e 6,4 km/h). Entretanto, essa lentidão é abrandada pelo fato
de que os produtos se movimentam 24 horas por dia e 7 dias por semana. Isso
torna a velocidade efetiva muito maior quando comparada com outros modais. A
capacidade da dutovia é alta, considerando que um fluxo de 5 km/h em um duto
de 12 polegadas (30,5 cm) de diâmetro pode movimentar 337 m3/h.
Com relação ao tempo de trânsito, o serviço de dutovias é o mais confiável de
todos os modais, porque há poucas interrupções que podem causar a
variabilidade no tempo em trânsito. O clima não é um fator significativo e o
equipamento de bombeamento é altamente confiável. A disponibilidade da
capacidade da dutovia é limitada apenas pelo uso que outros embarcadores
poderão fazer das instalações quando a capacidade é desejada.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Fazem parte do sistema de transporte terrestre internacional os seguintes
modos de transporte
A rodoviário, ferroviário e dutoviário.
B dutoviário, hidroviário e ferroviário.
C ferroviário, aeroviário e rodoviário.
D hidroviário, aeroviário e ferroviário.
Parabéns! A alternativa A está correta.
O sistema de transporte terrestre internacional é constituído pelos sistemas
rodoviário, ferroviário e dutoviário, uma vez que eles necessitam apoiar suas
vias de transporte sobre o solo terrestre.
Questão 2
O sistema de transporte rodoviário internacional permite o deslocamento de
mercadorias e passageiros
Parabéns! A alternativa C está correta.
O sistema de transporte rodoviário internacional permite o deslocamento de
mercadorias e pessoas para países que fazem fronteira, uma vez que irá
necessitar das vias rodoviárias de transporte (estradas) para executar esses
deslocamentos.
E aeroviário, rodoviário e hidroviário.
A para qualquer país do mundo.
B entre ilhas.
C entre países fronteiriços.
D para localidades que estão nos círculos polares.
E para países que estão em continentes diferentes.
2 - O transporte terrestre nos blocos econômicos mundiais
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a importância do sistema de transporte
terrestre para o comércio internacional em blocos econômicos.
Blocos econômicos mundiais
Neste vídeo, apresentaremos as características dos blocos econômicos
mundiais e os tratados e acordos para reduzir as barreiras à comercialização de
produtos e trânsito de pessoas.
O papel do sistema de transporte no desenvolvimento dos blocos econômicos
mundiais é fundamental para o crescimento de sua economia e o aumento da
escala de comercialização de produtos entre as diversas nações que compõem
os blocos. O setor de transportes representa um dos objetos de profundas
alterações no arcabouço jurídico institucional, de modo que se possa viabilizar o
trânsito de forma legalizada entre as diversas nações que fazem parte dos
acordos e tratados comerciais.
A tendência contemporânea de aglutinação de economias nacionais em
comunidades, somada aos efeitos da globalização econômica, demonstraram a
importância de políticas públicas que incentivem a utilização de sistemas de
transporte, inclusive terrestres, para a viabilização da comercialização de
produtos e deslocamento de passageiros para os diversos locais de interesse.
É importante lembrarmos que os blocos econômicos são tratados e acordos que
objetivam reduzir as barreiras à comercialização de produtos e trânsito de
pessoas e se dividem em:
União aduaneira
Trata-se de uma zona de livre comércio com tarifa externa comum
(TEC), configurando-se como uma taxa que incide sobre os produtos
oriundos de países que não são do bloco. Como exemplo, podemos
citar o Mercado Comum do Sul (Mercosul).
Zona de livre comércio
Trata-se de um meio de facilitar o comércio por meio da eliminação de
tarifas e barreiras alfandegárias, com o objetivo de garantir o
desenvolvimento econômico e comercial. Como exemplo, temos o
Tratado de Livre Comércio das Américas (NAFTA) e a Comunidade
Andina (CAN).
Mercado comum
Trata-se de um bloco econômico com alto padrão de integração e que
permite o livre comércio e a livre circulação de pessoas, informações,
capitais e bens. Pode-se constatar que nesses blocos as fronteiras
físicas praticamente não existem. Como exemplo, podemos citar o
Mercado Comum do Sul (Mercosul).
União política e monetária
Trata-se de uma integração ampla, inclusive, no campo econômico,
permitindo o desenvolvimento do comércio (importação e exportação)
e, também, do campo político, o que permite a adoção de políticas
comuns entre os países e a criação e adoção de uma moeda única
pelos membros. Como exemplo, pode-se citar a União Europeia.
Zona de preferência tarifária
Trata-se de um tipo de integração no qual são adotadas vantagens
tarifárias apenas para alguns grupos de produtos, de modo que se
possa torná-los mais baratos para países não participantes do bloco.
Como exemplo, pode-se citar a Associação Latino-americana de
Integração (ALADI).
O sistema de transporte terrestre que irá viabilizar as trocas comerciais inerentes
ao bloco poderá atuar de forma diferente e com regulamentação específica a
depender do tipo de bloco econômico. A seguir serão detalhados os principais
blocos econômicos mundiais e seus sistemas de transporte terrestre.
União Europeia
Neste vídeo, apresentaremos a União Europeia e o funcionamento do transporte
terrestre dentro do bloco econômico.
A União Europeia é constituída por Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre,
Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França,
Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,
Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia e Suécia. Foi criada em 1957,
tendo como principal função promover a livre circulação de pessoas e o
desenvolvimento econômico entre os membros. É caracterizada atualmente
como uma união política e monetária.
Simbolos de comércio e bandeira da União
Europeia ao fundo.
Sabe-se que o sistema de transporte
contribui enormemente para a
economia europeia, uma vez que
facilita o correto funcionamento de
outros serviços e atividades
econômicas. Nesse bloco econômico
entende-se que o transporte é uma
atividade logística das mais
importantes e que contribui para o
aumento do valor agregado das
mercadorias que são comercializadas,
além dos empregos que são gerados
nos diversos países.
A Europa promove diversas inovações nas cadeias de abastecimento, sobretudo,
naquelas que utilizam o transporte terrestre como meio de deslocamento de
mercadorias e pessoas. Nos últimos anos, o transporte nesse bloco econômico
tem experimentado um crescimento significativo nos setores de saúde,
medicina, indústria farmacêutica e comércio eletrônico. A adoção dessenovo
sistema de compras on-line permite, inclusive, que novas formas de transporte
sejam utilizadas para o deslocamento dessas mercadorias, como é o caso do
uso de drones para entregas residenciais em alguns países do bloco, por
exemplo.
Entre os problemas identificados, a União Europeia tem passado por algumas
crises relacionadas à mão de obra qualificada para o trabalho nos serviços de
transporte terrestre, o que demonstra a escassez desse tipo de mão de obra e
uma certa fragilidade nesse setor. Isso acaba ocasionando a utilização
improdutiva dos meios de transporte e uma incapacidade de se responder às
necessidades dos clientes, de modo eficiente e com uso eficaz dos meios de
transporte.
O transporte rodoviário enfrenta os
desafios relacionados às emissões de
dióxido de carbono (CO2), uma vez
que as políticas de redução de
emissões de gases do efeito estufa
(GEE) na Europa são bastante rígidas
e estão em constante atualização.
Assim, optar por sistemas de
transporte terrestres que possuam
baixas emissões de GEE pode
significar uma grande economia para
os custos de transporte, além dos
ganhos relacionados a uma maior
eficiência logística. Isso ocorre porque
os modos de transporte terrestre de
grande capacidade são mais
econômicos quando comparados os
custos por tonelada transportada, e
porque estão menos sujeitos à
taxação por emissão de carbono, que
tem sido praticada no bloco.
Caminhões e carros soltando dióxido de carbono
na atmosfera.
Entre as políticas de transporte que incentivam o uso de sistemas de grande
capacidade, a Comissão Europeia (2011) espera que até 2030, cerca de 30% do
transporte que percorra mais de 300 quilômetros seja substituído por sistemas
de transporte hidroviário ou ferroviário e, adicionalmente, espera-se que esse
percentual suba para 50% até 2050. Isso faz com que as empresas de logística
internacional tenham que se reorganizar quanto aos seus sistemas de
distribuição de mercadorias pelos diversos países que compõem o bloco
econômico, de modo que se possa otimizar o sistema de transporte e torná-lo
cada vez mais eficiente, com menor potencial poluidor e com menores taxas de
emissão de GEE.
Acordo de Livre Comércio da América do
Norte (NAFTA)
Neste vídeo, apresentaremos o North American Free Trade Agreement (NAFTA) e
as principais características do comércio dentro desse bloco econômico.
O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (North American Free Trade
Agreement/ NAFTA), criado em 1994, tem como objetivo principal desenvolver o
comércio entre Estados Unidos, México e Canadá, por meio da redução das
barreiras econômicas e alfandegárias entre esses países. Segundo o tratado,
esse processo seria gradativo e chegaria à criação de uma zona de livre
comércio, na qual haveria a abolição total de tarifas aduaneiras de importação.
Esses três países formam um dos maiores blocos econômicos do mundo com o
volume de comércio internacional de bens e serviços atingindo mais de 1, 2
trilhão de dólares em 2020. Os EUA, por sua vez, destinam 49% de seu comércio
exterior aos seus parceiros do bloco norte-americano. Esse patamar cai para
27% no Canadá e 24% no México.
Comentário
O NAFTA é diferente da União Europeia, uma vez que não há integração total
entre os estados-membros. Por exemplo, as pessoas nascidas em qualquer um
dos estados-membros da União Europeia são considerados cidadãos da União
Europeia, o que lhes permite a livre circulação e o estabelecimento de residência
em qualquer um dos outros países. Já o NAFTA criou apenas uma zona de livre
comércio entre esses países, mantendo-se as restrições para os demais
assuntos relacionados à imigração.
Uma vez que os três países pertencentes a esse bloco econômico são grandes
produtores de bens de consumo, como automóveis, eletrônicos, entre outros, a
comercialização desses produtos via transporte terrestre ocorre de maneira
bastante intensiva, permitindo que os produtos sejam deslocados entre os
países, respeitando sempre o acordo comercial.
As barreiras para o trânsito das
mercadorias pelo sistema de
transporte são, na maioria,
desburocratizadas, o que facilita o
trânsito logístico, a redução de custos
e mais rapidez para a chegada dos
produtos aos seus clientes finais.
No NAFTA, observa-se uma grande
relação de dependência do Canadá
em relação aos Estados Unidos, uma
vez que as exportações do Canadá
para os Estados Unidos aumentaram
para 80% de tudo que o país produz,
com destaque para matérias-primas.
Também no caso do México existe uma forte relação de dependência dos
Estados Unidos, já que que mais de 70% das exportações e quase 60% das
importações mexicanas são realizadas com os EUA. As indústrias norte-
americanas se instalaram no México nas proximidades da fronteira entre os dois
países, já que podem contar com mão de obra mais barata, acesso fácil às
matérias-primas, leis trabalhistas mais flexíveis e legislação ambiental menos
restritiva.
Para os Estados Unidos, sua participação no NAFTA propiciou
grandes ganhos com exportações para o Canadá e México,
além de redução dos seus custos de importações de
matérias-primas e produtos industriais básicos.
Sob o argumento de modernizar o antigo acordo existente entre os três países
da América do Norte, em meados de 2018, o então presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, propôs algumas mudanças em relação ao comércio entre
os países, alegando a proteção de empregos dentro de seu país.
A ideia seria fortalecer a zona de livre comércio entre os membros incluindo
dispositivos de protecionismo contra produtos importados de países de fora do
bloco. Assim, o bloco foi rebatizado em 2020, por meio da assinatura de um
novo tratado, adotando o nome de USMCA – United States – Mexico – Canada
Agreement (Acordo Estados Unidos – México – Canadá).
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O sistema de transporte terrestre internacional é de suma importância para o
desenvolvimento dos blocos econômicos mundiais. Entre os exemplos de
blocos econômicos mundiais pode-se citar a união aduaneira, que é
caracterizada por
A
facilitar o comércio por meio da eliminação de tarifas e
barreiras alfandegárias, com o objetivo de garantir o
desenvolvimento econômico e comercial.
B
ter uma zona de livre comércio com tarifa externa comum
(TEC), que se configura como uma taxa que incide sobre os
produtos oriundos de países que não são do bloco.
C
ser um bloco econômico com alto padrão de integração e que
permite o livre comércio e a livre circulação de pessoas,
informações, capitais e bens.
D
consistir em uma integração ampla, inclusive, no campo
econômico, permitindo o desenvolvimento do comércio
(importação e exportação) e, também, do campo político, o
que permite a adoção de políticas comuns entre os países e a
criação e adoção de uma moeda única pelos membros.
E
tratar de um tipo de integração no qual são adotadas
vantagens tarifárias apenas para alguns grupos de produtos,
Parabéns! A alternativa B está correta.
A União Aduaneira estabelece uma zona de livre comércio, criando inclusive,
uma tarifa externa comum (TEC). A TEC deverá ser aplicada a todos os
produtos provenientes de países que são parceiros comerciais, mas que não
fazem parte do bloco. Deste modo, a importação de produtos de países fora
do bloco será tarifada igualmente para todos.
Questão 2
A União Europeia se configura como um dos blocos econômicos mais
completos do mundo, utilizando maciçamente o sistema de transporte
terrestre internacional. A utilização desse sistema permite que as trocas
comerciais, turísticas, relações de trabalho e outras finalidades sejam
realizadas com a mínima burocracia possível. O tipo de bloco econômico que
caracteriza a União Europeia é
Parabéns! A alternativa C está correta.
A União Europeia se enquadra em um tipo de bloco econômico denominado
união política e monetária, uma vez que permite uma integração amplade modo que se possa torná-los mais baratos para países não
participantes do bloco.
A mercado comum.
B zona de preferência tarifária.
C união política e monetária.
D zona de livre comércio.
E união aduaneira.
inclusive no campo econômico, possibilitando o desenvolvimento do
comércio e a adoção de políticas comuns entre países, inclusive, com a
criação de uma moeda única pelos membros.
3 - O Mercosul e o transporte terrestre internacional
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car a importância e os processos do transporte
terrestre para o Mercosul.
Caracterização do bloco econômico
Neste vídeo, apresentaremos as características do Mercosul e sua importância
econômica para os países-membros.
Assim como em diversas outras partes do mundo, a América do Sul resolveu
criar o seu próprio bloco econômico, de modo que pudesse estabelecer regras
mais flexíveis para a comercialização de produtos e o trânsito de pessoas, o que
facilita o transporte terrestre entre os países-membros.
Assim, foi criado o Mercado Comum do Sul (Mercosul), uma organização
intergovernamental, fundada a partir do Tratado de Assunção em 26 de março
de 1991.
Bandeira do Mercosul e dos países que fazem
parte do bloco.
Esse tratado estabelece uma
integração regional, inicialmente para
fins econômicos, que se enquadraria
como união aduaneira e permitiria o
livre comércio entre os países
membros. Todos esses países estão
situados na América do Sul, sendo que
atualmente os membros plenos são
Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A
Venezuela aderiu ao bloco
posteriormente, no entanto,
atualmente encontra-se suspensa.
O Mercosul encontra-se em fase de expansão, uma vez que a
Bolívia aguarda o aceite de sua adesão ao bloco como
membro pleno e o processo está sendo avaliado por parte
dos demais países que compõem o bloco.
Além da criação de uma zona de livre comércio e uma gradual integração entre
os países, o Mercosul permite a livre circulação de pessoas e serviços. Isso
acaba permitindo que profissionais de diversas áreas, como médicos,
professores, jornalistas e outros, possam exercer suas funções em qualquer um
dos países signatários do bloco sem restrições, desde que tenham o seu
diploma validado para tal.
Além disso, para a entrada no país, necessitam apenas do documento de
identidade do país de origem, que automaticamente será reconhecido. Também
é permitida a circulação de veículos em qualquer um dos países, inclusive
veículos de serviço e carga, utilizando-se para isso o documento de registro do
veículo no país de origem e a carteira de habilitação do país do condutor, que
também será reconhecida normalmente.
Comentário
De acordo com dados publicados por países do Mercosul, percebeu-se que as
trocas comerciais entre esses países aumentaram o seu poder de negociação e
se o Mercosul, conjuntamente, fosse comparado às maiores economias do
mundo, estaria entre as cinco primeiras, com um produto interno bruto (PIB) de
quase 2,8 trilhões de dólares. O bloco também privilegia investimentos,
associações empresariais, turismo, comércio e outras atividades econômicas de
interesse comum.
Nos últimos anos, as atividades turísticas cresceram substancialmente entre
Argentina e Brasil, além do fato que diversas multinacionais abriram filiais nos
países-membros a fim de exportar os produtos para os demais.
Apesar de todas as vantagens e benefícios da criação de um bloco econômico, é
importante salientar que, caso haja alguma crise em um dos países, os demais
poderão ser afetados, como ocorreu em 1999 com a desvalorização da moeda
brasileira.
Circulação de bens e serviços
Neste vídeo, apresentaremos o comércio do Mercosul e as regras para a
circulação de bens e serviços.
Para o sistema de transporte terrestre, a criação de um bloco econômico é de
suma importância para que as operações de deslocamento de produtos sejam
facilitadas e desburocratizadas.
A utilização das vias de tráfego pelos diversos modos de transporte precisa
passar por regulamentações que sejam aceitas por todos os membros do bloco,
entretanto, é necessário que as mesmas regulações sejam flexíveis e favoráveis
ao tráfego facilitado de bens, serviços e passageiros.
A livre circulação de bens, serviços e demais fatores produtivos entre os países,
deverá ser conseguida por meio da eliminação de direitos alfandegários
individuais e restrições não tarifárias unilaterais à circulação das mercadorias
em seus meios de transporte e de qualquer outra medida de mesmo efeito. Para
que o transporte seja beneficiado de forma plena, deve-se estabelecer uma tarifa
externa comum (TEC) e a adoção de uma atrativa política comercial em relação
a outros países não membros, ou mesmo, a outros blocos econômicos que
desejam se tornar parceiros do Mercosul.
Atenção!
É necessário que haja o mesmo tratamento a produtos originários dos países-
membros do bloco em relação aos produtos nacionais, de modo que se viabilize
a comercialização e o transporte dessas mercadorias de maneira justa e
equilibrada em todo o território do bloco. Em outras palavras, um produto
fabricado no país A precisa ter os mesmos incentivos para ser comercializado
no país B, que também fabrica o mesmo tipo de produto. Só assim os produtos
terão os mesmos benefícios e direitos de comercialização.
Para que haja um pleno desenvolvimento da economia do bloco, torna-se
necessária a coordenação de políticas de comércio exterior, agrícola, industrial,
fiscal, monetária cambial e de capitais que permitam assegurar condições
adequadas de concorrência entre os membros, com o compromisso de que
esses países harmonizem a sua legislação no sentido de fortalecer o processo
de integração do bloco econômico.
No que se refere aos países que não são signatários do bloco, mas que fazem
fronteira territorial, é necessário que se assegure condições equitativas para o
transporte de mercadorias entre esses países. Assim, o transporte terrestre
entre os países poderá ser facilitado mesmo quando não haja as mesmas
facilidades em relação aos países que são membros do bloco.
Ou seja, mesmo os países que não participam do bloco, mas que possuem
interesses econômicos comuns com o bloco ou pelo menos com alguns de seus
membros, poderão se beneficiar de acordos comerciais com o bloco.
A não participação no bloco econômico não deverá ser um
fator impeditivo para a sua participação nas relações
comerciais e, principalmente, no deslocamento das
mercadorias e passageiros com os países, desde que sejam
respeitados os interesses maiores do bloco.
Regulamentação do transporte terrestre
internacional no Mercosul
Neste vídeo, falaremos da regulamentação do Mercosul, detalhando as normas e
documentações necessárias para o transporte terrestre dentro do bloco.
Para o transporte internacional de cargas no Mercosul, sobretudo o rodoviário,
que é o mais utilizado, existem algumas regras que devem ser obedecidas, uma
vez que o não cumprimento pode interferir em todo o processo e causar alguns
tipos de problemas que impeçam o deslocamento eficiente das mercadorias
entre os países. E esse deslocamento deverá ser precedido por um bom
planejamento da movimentação, bem como de toda a documentação e
procedimentos necessários para a movimentação dos produtos.
O modo rodoviário de transporte é um dos mais utilizados nas
movimentações de cargas internacionais entre os países
integrantes do Mercosul, sendo essencial para a integração
econômica dos mercados desses países que fazem parte do
grupo.
Para que o transportador rodoviário de cargas possa operar no transporte
rodoviário internacional, ele deverá obter a licença originária no Brasil e a
respectiva licença complementar no país de destino, sendo necessária a
comprovação junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Diante da demanda crescente por movimentações internacionais, torna-se
necessário seguir todas as regras de transporte de carga no Mercosul, além de
todas as negociações eacordos estabelecidos entre as partes que integram o
tratado. Dessa forma, será assegurada a movimentação das mercadorias com
mais agilidade e eficiência dos processos aduaneiros ou imigratórios.
Normas para o transporte terrestre internacional
Todas as regras para o transporte de carga possuem como objetivo principal
integrar as informações de transporte entre os países que fazem parte do bloco.
É necessário que a empresa transportadora mantenha o seu cadastro atualizado
junto aos órgãos de regulação responsáveis, tenha atenção às renovações de
documentação e licenças necessárias e os eventuais cancelamentos de licenças
originais e complementares, que são necessárias para o transporte internacional
de cargas estabelecidos entre acordos firmados, como o Acordo sobre o
Transporte Internacional Terrestre (ATIT).
A Resolução nº 5.840 de 22/01/2019, da ANTT, dispõe sobre o transporte
rodoviário internacional de cargas, estabelecendo as normas para esse tipo de
transporte. A prestação do serviço de transporte rodoviário internacional de
cargas pelo transportador brasileiro em caráter regular irá depender de:

Autorização de viagem de
caráter ocasional.

Autorização de transporte
rodoviário internacional de
carga própria.

Autorização de trânsito por
terceiros.
A depender do atendimento aos requisitos estabelecidos nos acordos
internacionais de transporte, a resolução pode outorgar também:
 Licença originária para transportador brasileiro.
 Autorização de viagem ocasional para transportador
brasileiro.
 Autorização de transporte rodoviário internacional com
carga própria para pessoa física e pessoa jurídica.
Função do operador de transporte internacional
terrestre
Todas as regulamentações devem ser seguidas pelo embarcador e pela
transportadora, visando garantir um frete seguro e dentro dos padrões legais.
Segundo as regras para transporte de cargas, as empresas transportadoras
brasileiras deverão seguir algumas regras básicas no Mercosul. Veja a seguir:
Ser constituída nos termos da legislação brasileira;
Ser proprietária de frota com capacidade dinâmica e mínima de 80
toneladas;
Ter infraestrutura com escritório e meios de comunicação;
Atender às especificações da Resolução Mercosul nº 25/11.
Naturalmente, transportar com excelência deverá aumentar as chances de
progresso e serviços para a transportadora no mercado internacional, tornando-a
uma boa referência para os demais concorrentes, que tendem a seguir a mesma
trajetória. Dispor de experiência internacional no transporte de cargas é um
requisito primordial e bastante importante para que a transportadora possa
desempenhar as suas funções no transporte de cargas no Mercosul com a
devida eficiência e qualidade esperada.
Diversas são as oportunidades para o trabalho de uma transportadora
terceirizada, que poderá ajudar na redução dos custos e contar com
profissionais qualificados com as expertises necessárias para trabalhar nessa
 Licença para transportador estrangeiro.
 Autorização de trânsito para transportador brasileiro.
área de atuação que, por sinal, tem se mostrado bastante exigente quanto à
qualidade do serviço prestado.
Atenção!
O operador de transporte internacional deverá elaborar um planejamento
específico das ações a serem desempenhadas na atividade de transporte, tais
como as rotas dinâmicas e as rotas focadas no transporte rodoviário específico
para o Mercosul, além de prestar o devido apoio à empresa contratante. Essas
atitudes demonstram a eficiência e o comprometimento com processos mais
produtivos e direcionados aos objetivos principais das empresas contratantes, o
que deverá resultar em maior eficiência e satisfação dos clientes.
Documentação necessária para o transporte
internacional
As cargas que serão despachadas para os países de destino deverão ter toda a
documentação necessária para que não fiquem mais tempo do que o necessário
na alfândega aguardando processos de liberação ou eventuais pagamentos de
multas. Esses fatos atrasariam desnecessariamente o processo de
deslocamento das mercadorias em direção aos clientes.
Vamos conhecer os principais documentos necessários para o transporte
internacional, veja a seguir:
É o documento responsável pela identificação das mercadorias
essenciais da operação, conforme a legislação vigente.
É o documento a ser apresentado na alfândega e que permitirá o
transporte dos produtos. A mercadoria transportada será “naturalizada”
com a nacionalidade do país de destino, sendo que a partir de então será
tratada como mercadoria “nacional”, de acordo com a localização do
país.
Conhecimento de transporte (CRT) 
Manifesto internacional de cargas (MIC) 
É o documento que permite o transporte de mercadorias sob controle
aduaneiro de um ponto a outro da alfândega, sendo suspensa a cobrança
de tributos e, podendo, inclusive, ser desembaraçada em outro terminal
alfandegário, o que poderá diminuir os custos dos fretes praticados.
Além desses documentos principais, serão necessários outros documentos para
a devida movimentação internacional de cargas pelo transporte rodoviário
internacional, que são:
É um documento a ser providenciado pelo exportador junto às entidades
específicas, de modo a comprovar a origem da mercadoria e permitir que
ambas as partes recebam isenção ou redução de impostos decorrentes
dos acordos internacionais.
É um documento de embarque, que discrimina todas as mercadorias que
serão embarcadas ou todos os componentes de uma carga em quantas
partes ela estiver fracionada. O documento possui como objetivo
conhecer detalhadamente como a mercadoria está apresentada, de
modo a facilitar a identificação e a localização de qualquer produto
dentro de um lote, além de simplificar a conferência da mercadoria por
parte da fiscalização.
É o documento que comprova que a mercadoria foi embarcada com as
devidas características, conforme apresentado em documentação
Declaração de trânsito aduaneiro (DTA) 
Certificado de origem 
Packing list ou romaneio 
Comprovante de embarque 
complementar.
É um documento eletrônico registrado pelo importador no Siscomex, que
contém as informações acerca da mercadoria a ser importada e qual
será a operação de importação de maneira geral.
É o documento relativo ao processo aduaneiro de importação regular de
bens e mercadorias realizado junto à Receita Federal do Brasil, que
formaliza e une as informações relacionadas ao processo de importação.
É o documento que irá nacionalizar as mercadorias compradas de
fornecedores estrangeiros e que, portanto, deverá ser emitido no idioma
do país de destino.
É um documento de natureza contratual, que detalha a operação de
compra e venda entre o importador brasileiro e o exportador estrangeiro,
contendo todas as informações necessárias.
Todos esses deverão ser devidamente providenciados para o transporte
internacional terrestre, de modo que as mercadorias possam ser deslocadas
com a devida legalidade e regularidade necessária entre os países membros do
Mercosul. A negligência ou o esquecimento de algum desses documentos
poderá implicar na apreensão das mercadorias ou pagamento de multas,
gerando despesas desnecessárias para a operação de transporte regular.
Licenciamento de importação 
Declaração de importação 
Nota fiscal 
Fatura comercial 
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O transportador rodoviário de cargas no Mercosul irá necessitar de
documentação específica para o transporte de mercadorias entre os países.
Um dos documentos necessários para este transporte é a
Parabéns! A alternativa E está correta.
Vários são os documentos necessários para o transporte de mercadorias
entre os países do Mercosul. Entretanto, um dos documentos mais
importantes é a licença originária do Brasil, que identifica a origem da
mercadoria que está sendo transportada, bem como suas especificações.
Questão 2
A licença de instalação.
B licençade desembarque de cargas.
C licença de operação.
D licença de carregamento de produtos.
E licença originária do Brasil.
O deslocamento das mercadorias entre os países do Mercosul passa por
áreas alfandegadas, nas quais haverá a necessidade da apresentação de
determinados documentos que permitam a nacionalização desses produtos
no país de destino. O documento a ser apresentado na área alfandegada é
denominado
Parabéns! A alternativa D está correta.
O manifesto internacional de cargas é um documento que deverá ser
apresentado na alfândega e permitirá o transporte de produtos, devendo ser
utilizado inclusive para a nacionalização dos produtos do país de destino das
mercadorias.
Considerações �nais
As diversas trocas comerciais necessárias entre os países podem ser
executadas por todos os meios de transporte existentes, entretanto, os países
que possuem fronteira terrestre dispõem da utilização dos meios de
A carteira nacional de habilitação (CNH).
B conhecimento de transporte (CT).
C licença originária do Brasil (LOB).
D manifesto internacional de cargas (MIC).
E licença de embarque de produtos (LEP).
deslocamento rodoviário, ferroviário e dutoviário para o transporte das suas
mercadorias e/ou passageiros.
Esses modais se mostram bastante eficientes para o transporte de diversos
tipos de mercadorias e passageiros, sendo mais uma opção para o
deslocamento entre os países.
O sistema de transporte terrestre sempre foi utilizado mundialmente para as
trocas comerciais e o estímulo ao desenvolvimento entre as nações, permitindo
que o comércio exterior, o comércio eletrônico e a globalização alcançassem os
níveis que se observa, atualmente.
A criação dos blocos econômicos facilitou bastante a utilização dos sistemas de
transporte terrestres internacionais, permitindo que os países signatários desses
blocos se beneficiassem da utilização das vias de integração entre os países.
Com a elaboração de regras e regulamentações claras, os países conseguem
estabelecer vínculos comerciais e de outras naturezas que permitem o seu
desenvolvimento e maior integração como bloco econômico, por meio de
tratados e acordos comerciais de interesse mútuo.
Os investimentos em tecnologias cada vez menos poluentes e mais eficientes,
bem como a evolução dos meios de transporte terrestre, permitem que eles
sejam cada vez mais utilizados pelos países fronteiriços, possibilitando a
redução de custos logísticos e a viabilização do comércio internacional entre os
países, contribuindo para o aumento da sua receita e desenvolvimento das
nações que são interligadas por esses meios de transporte.
Podcast
Ouça este podcast, no qual falamos sobre a importância da utilização do
transporte terrestre internacional para o comércio exterior e para as relações
entre os países e blocos econômicos mundiais.
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Aprofunde seu conhecimento, explorando os livros:
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização e
Logística Empresarial, de Ronald R. Ballou, publicado em 2001, pela editora
Bookman.
Gestão Estratégica da Armazenagem, de Paulo R. Ambrósio Rodrigues,
publicado em 2003 pela editora Aduaneiras.
Referências
ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. Logística Aplicada: Suprimento e Distribuição
Física. São Paulo: Blücher, 2000.
BALLOU, R. R. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais e
Distribuição Física. São Paulo: Atlas, 1993.
BANZATO, E. et al. Atualidades na Armazenagem. São Paulo: IMAM, 2003.
BARREIRAS Tarifárias e não tarifárias: você conhece cada uma delas? Visonet –
Tecnologia da Informação, 6 fev. 2019.
BERTAGLIA, P. R. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. São
Paulo: Saraiva, 2003.
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística Empresarial: O processo de Integração
da Cadeia de Suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Estratégia,
Planejamento e Operação. São Paulo: Pearson-Prentice Hall, 2003.
EUROPEAN COMISSION. Transporte 2050: Comissão apresenta plano ambicioso
para aumentar a mobilidade e reduzir as emissões. Press Corner, 28 mar. 2011.
Consultado na internet em: 22 mar. 2023.
MATOS, J. E. B. Gerenciamento de Estoques. Coleção: Um Bom Negócio
Começa Assim. Fortaleza, CE: Edições Sebrae, 1998.
SANTOS, G. Gestão de Almoxarifados. Florianópolis: Gráfica Palotti, 2003.
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