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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Figura 1: Máquina de Tomografia Fonte: Imex Medical Group, https://www.imexmedicalgroup.com.br/ ARTHUR FELIPE G. CRUZ MALTEZ – RA00293074 RAFAELA PERNABEL DA S. OLIVEIRA – RA00294178 HISTÓRIA DA RM ü 1873 Maxwell - Equações para campos elétricos e magnéticos; ü 1887 Hertz – Radiofreqüência; ü 1924 Pauli - Magnetismo Nuclear; ü 1946 Felix Bloch (Stanford) e Edward Purcell (Harvard) descreveram em trabalhos independentes a Ressonância Magnética Nuclear em sólidos; ü 1952 Felix Bloch e Edward Purcell dividem o prêmio Nobel em Física; ü 1971 Raymond Damadian demonstra que as constantes de relaxação da água são bastantes diferentes em tumores malignos de ratos quando comparados a tecidos normais; ü HISTÓRIA DA RM ü 1973 Paul Lautebur publicou a primeira imagem por RMN de um objeto heterogêneo; ü 1971 Raymond Damadian produz uma imagem por RMN do tumor de um rato na Universidade de Aberdeen, Escócia; ü 1977 Raymond Damadian e colaboradores mostram a primeira imagem humana obtida por RMN; ü 1980 Primeiras imagens com qualidade do cérebro são produzidas por um grupo da Universidade de Nottingham; ü 1981 Primeiras publicações de estudos usando IRMN em pacientes. MAS O QUE É RESSONÂNCIA MAGNÉTICA? ü Propriedade física do núcleo de determinados elementos que, ao serem estimulados por um campo campo magnético forte (frequência de Lamor), emitem rádio sinal que pode ser captado por uma antena e ser transformado em imagem; ü Os equipamentos não utilizam radiação para a realizar os exames assim, são capazes de captar imagens de alta resolução de forma não invasiva; ü A tecnologia da ressonância magnética funciona por meio da interação por radiofrequência como uns ímãs, que conseguem produzir um campo magnético. Este, por sua vez, é capaz de forçar o alinhamento entre os prótons – partículas dos átomos com carga positiva – do organismo humano; ü Equipamento captura as interações das moléculas do corpo, causadas pelo campo magnético. Estas interações são capturadas e transferidas para um computador especializado; ü O equipamento então, utiliza cálculos para transformar as informações obtidas (campo magnético) em imagens de alta definição; ü Diferente dos outros exames de imagem, a captação das imagens da ressonância magnética é um pouco mais demorada e varia de alguns minutos para até uma hora, dependendo da área em estudo. MAS O QUE É RESSONÂNCIA MAGNÉTICA? FUNCIONAMENTO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Fig.2 Ilustrando componentes de um equipamento de Ressonância Magnética Fonte: https://s5.static.brasilescola.uol.com.br/monografias/2020/05/1-figura1.jpg https://s5.static.brasilescola.uol.com.br/monografias/2020/05/1-figura1.jpg TIPOS DE ONDAS Figura 3, Tipos de ondas ionizantes e não ionizantes TIPOS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA • Ressonância magnética de imagem (MRI) ü (MRI, do inglês Magnetic Resonance Imaging) é uma técnica de diagnóstico que utiliza um campo magnético e ondas de rádio. As ondas de rádio interagem com os átomos de hidrogênio no corpo, produzindo um sinal que é capturado e processado pelo equipamento, criando imagens em 2D ou 3D do corpo humano em alta resolução; ü Este tipo de RM, é frequentemente usada para diagnosticar problemas em diversas partes do corpo, incluindo cérebro, medula espinhal, coração, fígado, rins e articulações; ü Por não ser invasivo e não emitir radiação ionizante, torna-se uma opção segura para muitos pacientes. Além disso, a ressonância magnética de imagem é capaz de detectar alterações em tecidos moles que não podem ser visualizadas por outros exames de imagem, como radiografias e tomografias computadorizadas. Ressonância magnética de imagem (MRI) Fig.4. Ilustrando Ressonância Magnética MRI Fonte:https://www.gettyimages.pt/fotos/exame-de-resson%C3%A2ncia-magn%C3%A9tica TIPOS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA • Ressonância magnética funcional (fMRI) ü (FMRI, do inglês Functional Magnetic Resonance Imaging) é uma técnica para medir a atividade cerebral em tempo real. Seguindo os princípios de que áreas do cérebro que estão em uso ativo requerem um maior fluxo sanguíneo, que resulta em mudanças no sinal magnético; ü O paciente é submetido a estímulos específicos, como a visualização de imagens ou a realização de tarefas, enquanto está dentro da máquina de ressonância magnética. Que mede o fluxo sanguíneo cerebral, mostrando as áreas ativas durante a realização dessas atividades; ü Técnica utilizada nos estudos de função cerebral como: percepção, emoção, memória e linguagem. Auxilia na identificação de doenças como o Alzheimer e o Parkinson, bem como avaliar a eficácia de tratamentos de distúrbios neurológicos. Ressonância magnética funcional (FMRI) Fig.5. Ilustrando Ressonância Magnética FMRI Fonte:https://www.google.com.br/search?q=Resson%C3%A2ncia+magn%C3%A9tica+funcional+(fMRI) TIPOS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA • Ressonância magnética nuclear (NMR) ü (NMR, do inglês Nuclear Magnetic Resonance) utiliza para estudar a estrutura e composição química de moléculas orgânicas e inorgânicas. Núcleos atômicos, como o hidrogênio e o carbono, têm propriedades magnéticas que podem ser exploradas; ü A amostra é submetida a um campo magnético forte e, em seguida, é exposta a ondas de rádio. Os núcleos atômicos na amostra absorvem a energia das ondas de rádio e, em seguida, emitem essa energia de volta em forma de sinais que podem ser detectados e analisados; ü Amplamente utilizada para determinar a estrutura molecular de compostos químicos, incluindo proteínas, ácidos nucleicos, lipídios e carboidratos. E também para estudar a eficácia de medicamentos. Ressonância magnética nuclear (NMR) Fig.6. Ilustrando Ressonância Magnética NMR Fonte:https://www.institutodaprostata.com/pt/analises-e-exames/ressonancia-magnetica-nuclear APLICAÇÕES DA RM ü Técnica que oferece uma ampla gama de aplicações em diagnóstico, pesquisa e tratamento. Algumas das principais aplicações da RM incluem: ü Diagnóstico médico: Diagnóstico de lesões, doenças e distúrbios em diversas partes do corpo, incluindo o cérebro, a medula espinhal, as articulações, o coração, os pulmões, os órgãos abdominais e pélvicos. ü Monitoramento de tratamentos: Usada para monitorar a resposta de um paciente a um tratamento, como quimioterapia ou radioterapia, ou para avaliar a eficácia de um procedimento cirúrgico. ü Estudos de pesquisa: Utilizada em estudos de pesquisa para investigar a anatomia e a função do cérebro, epara estudar doenças como o Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla e outras condições neurológicas. APLICAÇÕES DA RM 1. Detecção precoce de câncer: Imagens sensíveis que podem detectar tumores em estágios iniciais, ajudando na detecção precoce e no tratamento do câncer. 2. Planejamento de tratamento: Usada para planejar procedimentos cirúrgicos complexos, como cirurgia do cérebro, cirurgia da coluna vertebral e cirurgia cardíaca. 3. Imagem fetal: Para obter imagens detalhadas do feto em gestação, o que pode ajudar no diagnóstico de problemas de saúde no bebê antes do nascimento. u MÁQUNAS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Fig.7. Ilustrando um equipamento de Ressonância Magnética Fonte: https://star.med.br/o-que-e-ressonancia-magnetica-rmn Fig.8. Ilustrando outro tipo de equipamento de Ressonância Magnética Fonte: https://www.philips.com.br/healthcare/solutions/magnetic-resonance MEIOS DE CONTRASTE ü Drogas geralmente administradas diretamente nas veias, artérias ou ingeridas por via oral; ü Usadas para visualizar órgãos ou regiões como o cérebro, rins, fígado, vasos sanguíneos etc., ü Complexos gadolínios para todos os exames (tipo de terra rara, com baixa taxa de reações adversas nos humanos); ü Nano partículas de óxido de ferro para exames no tubo digestivo; MEIOS DE CONTRASTE Figura 9: Imagem sem contraste fonte:https://www.biomedicinapadrao.com.br/2013/01/meios-de-contraste-em-ressonancia.html Figura 10: Imagem com contraste fonte:https://www.biomedicinapadrao.com.br/2013/01/meios-de-contraste-em-ressonancia.htmlARTEFATOS NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ü Artefatos são tudo e qualquer coisa que ou altera a imagem original, ou prejudica a visualização da imagem original, ou acrescenta informações a imagem original; ü Os artefatos podem ser provenientes de movimentos, corpos estranhos, interferências, etc. ü Enfim os artefatos não são bem vindos nas imagens por RM. ü Para reduzir estes artefatos, pode ser empregado voxel menor, tempo de eco mais curto, largura de banda maior, e até mesmo realizar o exame em equipamento com campo magnético de menor intensidade. ARTEFATOS NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ü MELIM, Dr. Sandro Pinheiro. Ressonância Magnética o Que é. 2023. Disponível em: https://laboratorioexame.com.br/saude/ressonancia- magnetica. Acesso em: 28 fev. 2023; ü GROUP, Imex Medical. Equipamento de ressonância magnética em um hospital. 2023. Disponível em: https://www.imexmedicalgroup.com.br/blog/como-implementar-um- equipamento-de-ressonancia-em-hospital/. Acesso em: 25 fev. 2023; ü A MAZZOLA, Alessandro. Ressonância magnética: princípios de formação da imagem e aplicações em imagem funcional. Revista Brasileira de Física Médica. 2009;3(1):117-29, Rio Grande do Sul, v. 29, n. 117, p. 117- 129, 01 mar. 2009. Mensal. Disponível em: http://hpc.ct.utfpr.edu.br/~charlie/docs/PPGFCET/052_Resson%C3%A2nc ia.pdf. Acesso em: 22 fev. 2023. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ü HAGE, Maria Cristina Ferrarini Nunes Soares; IWASAKI, Masao. Imagem por ressonância magnética: princípios básicos. Ciência Rural, [S.L.], v. 39, n. 4, p. 1275-1283, 27 mar. 2009. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0103-84782009005000041; ü FERREIRA, Fernanda Meireles; NACIF, Marcelo Souto. Manual de Técnicas em Ressonância Magnética. Rio de Janeiro: Editora Rubio Ltda, 2011. 424 p. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-84782009005000041
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