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Física Experimental - Turma A Prática 3: Medições de tempo - construção de gráficos não-lineares Eugênio Tomás Capeletti Cubillas - RA: 792220 Misael Ambrósio Tavares - RA: 812811 Vinícius Gonçalves da Costa - RA: 792345 05/01/2023 Resumo: Nesta prática, medimos o comprimento L de um pêndulo, que fizemos oscilar em um ângulo pequeno (θ ≤ 10°). Medimos o tempo t necessário para a obtenção de n oscilações completas. Com os dados obtidos, determinamos os períodos T e suas respectivas incertezas estimadas. O processo foi repetido para cinco comprimentos L diferentes. Em seguida, construímos gráficos referentes ao período de oscilação (T) em função do comprimento (L) no papel milimetrado e di-log. Concluímos, escrevendo a equação empírica para dependência entre o período de oscilação e o comprimento do pêndulo. Objetivos: ● Aplicar práticas de minimização de incerteza associada à medição de processos repetitivos com cronômetro manual. ● Desenhar gráficos não-lineares em escalas lineares e logarítmicas, usando papel milimetrado e di-log. ● Verificar empiricamente a equação que relaciona o período de oscilação de um pêndulo simples ao seu comprimento. Material Utilizado: 1. Pêndulo simples 2. Cronômetro manual com precisão de 0,2s 3. Trena com precisão de 0,5mm 4. Papel milimetrado 5. Papel di-log Resultados: Idealmente, o comprimento do pêndulo seria medido da origem do fio até o centro de massa do conjunto fio e peso. Como não foi possível fazer isso em laboratório, vamos adotar a incerteza do comprimento L como ± 0,5 cm. Enquanto é possível estimar uma função linear que relaciona T com L a partir do gráfico no papel milimetrado, sabemos que essa relação não consegue descrever os resultados experimentais com precisão. Tabela 1: Comprimento (L), tempo de oscilação (t), número de oscilações (n) e período (T) de um pêndulo simples. L ± u(L) [cm] t ± u(t) [s] n T ± u(T) [s] 208,0 ± 0,5 72,25 ± 0,2 25 2,8900 ± 0,0080 175,5 ± 0,5 66,25 ± 0,2 25 2,6620 ± 0,0080 150,0 ± 0,5 74,05 ± 0,2 30 2,4683 ± 0,0067 102,5 ± 0,5 65,63 ± 0,2 32 2,0509 ± 0,0062 58,0 ± 0,5 66,07 ± 0,2 40 1,6517 ± 0,0050 No papel di-log, construímos o gráfico de período de oscilação (T) em função do comprimento (L) do pêndulo. E com os resultados obtidos comparamos com a equação teórica T=2pi raizL/g, no qual teve clara diferença nos períodos de oscilação. Tendo em vista a aplicação do ajuste da reta mais provável, ou seja, no qual fosse mais linear aos pontos. Os resultados mais explícitos se encontram no gráfico. Conclusão: Portanto, com a leitura dos gráficos, concluímos a estimativa da função linear no que relaciona T com L com o gráfico referente no papel milimetrado, e, no papel di-log aplicamos o critério visual para o ajuste da reta mais provável é terminamos comparando, teve uma diferença nítida nos resultados do período (T) da equação empírica em relação a equação teórica T=2pi raizL/g. Apêndice: Tabela 2: Período (T) da equação empírica de um pêndulo simples. Período (T) por equação empírica 2,896884105 2,657164721 2,460056507 2,028614565 1,529725302