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MOVIMENTO RETILÍNEO E UNIFORME docx

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS – CCE
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA – DEQ
Física Experimental 1
MOVIMENTO RETILÍNEO E UNIFORME
Aluno:
Turma : Professora:
Maringá
28/09/2021
RESUMO
A cinemática estuda o movimento dos corpos sem se preocupar com quem lhe deu
origem. O objetivo do relatório é alcançar experimentalmente, uma função s(t) para
um móvel deslizando sobre um plano horizontal (sem inclinação) e sem atrito, além
de obter dados experimentais e aprender a interpretar os resultados via gráfico,
considerando também a teoria de erros. O procedimento consistiu-se em acionar o
eletroímã que impulsionava o carrinho ao longo do trilho, um fio foi amarrado no
suporte existente no móvel, e no suporte de massas. O comprimento do fio, foi tal
que a massa suspensa atingiu um apoio, antes do móvel passar pelo sensor 1, os
valores foram anotados em tabelas, o procedimento foi realizado 8 vezes com as
massas de 25 e 50 gramas respectivamente. Buscou-se analisar a velocidade média
do objeto. O Resultado e discussão evidenciam que a variação de distância
percorrida pelo móvel possui a mesma variação de tempo, e a razão entre essas
duas variações dessas medidas possibilitou a descoberta das velocidades em
ambos experimentos para os objetos de diferentes massas.
Palavra chaves : Cinemática; Procedimento; Velocidade.
1. INTRODUÇÃO
A Mecânica, uma das ciências mais antigas da física, contém estudos em
uma atividade fundamental no mundo, o movimento. Em uma área da mecânica
denominada Cinemática. Estuda-se por exemplo a rapidez que se movem ou a
distância percorrida envolvendo o intervalo de tempo adquirido. Nesse contexto,
existem duas formas de movimento : Movimento uniforme que apresenta aceleração
constante e o movimento uniformemente variado que não contém a aceleração
constante.
1.1 MOVIMENTO UNIFORME
Cita-se que a definição de Movimento uniforme é :
Quando um móvel mantém constante a velocidade escalar instantânea
durante um determinado intervalo de tempo, dizemos que o seu movimento
foi uniforme nesse intervalo de tempo. [6]
1.2 VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA
Nesse sentido, a velocidade escalar é a mesma por toda a trajetória, que
pode circular ou retilínea em planos verticais, horizontais e inclinados. Ademais
iremos aprofundar neste relatório somente no movimento retilíneo e uniforme.
Informa-se que a velocidade escalar média é :
A velocidade escalar média é uma forma diferente de descrever “com que
rapidez” uma partícula está se movendo. Enquanto a velocidade média
envolve o deslocamento da partícula ∆𝑥, a velocidade escalar média é
definida em termos da distância total percorrida (o número de metros
percorridos, por exemplo), independente da direção, Assim,
Smed = . [8]𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ∆𝑡
1.3 EQUAÇÃO HORÁRIA DO MOVIMENTO UNIFORME
Assim, sobre a equação horário do movimento uniforme, infere-se :
Sendo s0 a posição inicial correspondente ao instante t = 0, e sendo S a
posição num instante t, vem: Δt = t – 0 e Δs = s – s0. De Δs = v · Δt, resulta:
s – s0 = v(t – 0)
s – s0 = v · t
s = s0 + v · t
Concluímos, portanto, que a equação horária de um movimento uniforme
é do 1º. grau em t. [7]
1.4 VELOCIDADE MÉDIA
Como apresentamos distâncias iguais por tempos iguais, temos também a
velocidade média que é constante durante a trajetória.
A velocidade média (Vméd), que é a razão entre o deslocamento ∆𝑥 e o
intervalo de tempo ∆𝑡 durante o qual esse deslocamento ocorre:
𝑣𝑚 = =∆𝑥 ∆𝑡
𝑥2 −𝑥1
𝑡2−𝑡1
A notação significa que a posição é x1 no instante t1 e x2 no instante t2. A
unidade de Vméd no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o metro por
segundo (m/s). Outras unidades são usadas em alguns problemas, mas
todas estão na forma de comprimento/tempo. [8]
1.5 DIAGRAMAS HORÁRIOS DO MOVIMENTO UNIFORME
1.5.1 Diagrama posição X tempo
Como concluímos anteriormente, no movimento uniforme, a equação
horária é do 1º. grau em t. Desse modo, num diagrama cartesiano, o gráfico
de s em função de t é uma reta oblíqua aos eixos. No movimento
progressivo (v > 0), a posição cresce com o tempo (fig. 2) e, no movimento
retrógrado (v < 0), a posição decresce com o tempo (fig. 3). A ordenada do
ponto onde a reta corta o eixo dos s é a coordenada da posição inicial s0.
[7]
Figura 1 : Diagrama de posição X tempo de Movimento uniforme progressivo e Movimento
uniforme retrógrado.[7]
1.5.2 Diagrama da velocidade escalar [ v X t ]
Sendo a velocidade escalar constante, isto é, a mesma em qualquer
instante, concluímos que o gráfico de v em função de t é uma reta paralela
ao eixo dos t. Esta pode estar acima do eixo dos t (v > 0) (fig. 4) ou abaixo
desse eixo (v < 0) (fig. 5). [7]
Figura 2 : Diagrama da velocidade escalar [ v X t ] de Movimento uniforme progressivo e Movimento
uniforme retrógrado.[7]
2. OBJETIVOS
● Obter experimentalmente, uma função s(t) para um móvel deslizando
sobre um plano horizontal (sem inclinação) e sem atrito.
● Obter dados experimentais e aprender a interpretar os resultados via
gráfico, considerando também a teoria de erros.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS:
● 1 trilho de ar;
● 1 compressor de ar;
● 2 cronômetros digitais;
● 1 móvel;
● 1 eletroímã;
● 9 sensores de tempo;
● 1 roldana;
● 1 trena;
● 1 nivelador;
● Fio;
● Massa (se necessário utilizar suporte).
Figura 3 – Foto do equipamento da Azeheb utilizado para realização do experimento de cinemática e
de dinâmica [1].
Figura 4 – Foto do equipamento responsável pela unidade de fluxo de ar. [1]
Na Figura 4, temos:
a- Trilho de ar (1): Trilho feito de alumínio, oco, em formato triangular. Na base
lateral possui ao longo de seu comprimento uma escala milimétrica, e nas
extremidades inferiores reguladoras de altura. Possui na sua parte superior furos
uniformes, por onde sairá o ar.
b- Sensores de tempo (2): São sensores de luz que nos informa o tempo em que o
móvel passa na devida posição; São nove sensores, e estes devem estar
conectados na parte de trás do cronômetro (10), cada qual na sua posição, como
indica a Figura 1.2. O primeiro sensor é que ativa os demais sensores (tempo
inicial).
Figura 5 – Figura das ligações dos
cabos. OBS: Na figura ainda não foram ligados todos os cabos dos sensores. [1]
c- Móvel (3): Este possui um formato triangular que se encaixa na parte superior do
trilho. Possui um pino central na parte superior, utilizado para acionar os sensores de
tempo, e em cada lateral devidamente centralizado para colocar massas adicionais
(pequenos discos metálicos com furos) quando necessários. Também possui dois
furos nas laterais à direita e à esquerda, onde conectam-se peças metálicas
dependendo de cada experimento.
d- Unidade de fluxo de ar (4): (Figura 1.1) Gerador de ar que impulsiona o ar para
o trilho por meio de uma mangueira (5). É um compressor bivolt, possui um
controlador de fluxo. Utilizou-se a tensão em 110 V para manter o controlador de
fluxo no seu máximo. Ao utilizar zerar o controlador de fluxo, antes de desligar o
equipamento.
e- Suporte lateral (6): Nas laterais da parte superior do trilho são fixados por meio
de um parafuso suportes laterais em formato de U, estes possuem um elástico.
Também possuem como função, evitar o choque do móvel com a extremidade, bem
como sua queda, entre outras funções.
f- Eletroímã (7): É um dispositivo que utiliza corrente elétrica que gera um campo
magnético, semelhante àqueles encontrados nos ímãs naturais. Este equipamento
está fixado em uma das extremidades superiores do trilho (Figura 4); sua função é
manter o móvel parado nesta posição, quando uma força age sobre o móvel.
Figura 6 – Foto do eletroímã, móvel no trilho de ar da Azeheb. [1]
g - Massa (8): Massa em formato de discos, com gramaturas diferentes.
h - Acionador do eletroímã (9): chave seletora nas posições LIGA e DESLIGA.
Este está conectado tanto ao eletroímã quanto ao cronômetro.
i – Cronômetro (10):É responsável por marcar o tempo dos sensores de tempo.
j- Roldana(11): É uma polia situada na extremidade do fio. Sua altura deve ser
regulada de maneira que o fio que nela se apoia fique paralelo ao trilho.
3.2 MONTAGEM EXPERIMENTAL:
Figura 7: Figura esquemática da montagem experimental do experimento do movimento
unidimensional de um móvel, com velocidade constante. [2]
3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL :
1- Fixou-se o eletroímã na extremidade do trilho oposto ao lado de onde se encontra
a roldana;
2- Conectou-se todos os cabos de acordo com a figura esquemática (Figura 1.3).
3- Posicionou-se os sensores de tempo ao longo do trilho: Ajustou-se o primeiro
sensor próximo a posição 40,00 cm (sugestão) indicada no trilho (posição inicial,
S0=0). Os outros sensores devem estar equidistantes 8,00 cm (Figura 1.4).
Verificou-se se o móvel ultrapassa o último sensor antes de colidir com o elástico no
final do trilho.
4- Nivelou-se o trilho, primeiro em relação a base maior, e posteriormente no sentido
do comprimento do trilho. Para isso colocou-se o nível sobre a base maior do trilho e
ajustou-se a altura da base (girar um dos parafusos que se encontra na base do
trilho). E, posteriormente no sentido do comprimento do trilho colocou-se o nível na
extremidade superior do trilho, (segurou-se o nivelador para evitar queda do mesmo)
e observou-se também se está nivelado, mas agora em relação a outra base (o trilho
deve estar sem inclinações em relação a bancada), caso não esteja, regular-se a
altura até o trilho ficar sem inclinações, agora do lado em que há somente um
parafuso na base.
5- Ligou-se o cronômetro, colocando-se a chave na posição LIGA, que se encontra
oposta ao lado do visor (atrás) do cronômetro. Colocou-se o cronômetro na posição
F1, para isso apertou-se a tecla onde está escrito Função.
6- Colocou-se o controlador de intensidade do eletroímã em uma posição maior que
a metade, para isso girou-se o botão seletor que se encontra oposta ao lado do visor
(atrás) do cronômetro.
7- Zerou-se o cronômetro.
8- Ligou-se o eletroímã, mantendo-se a chave seletora na posição LIGA.
9- Colocou-se o móvel junto ao eletroímã (ele fica grudado).
10- Ligou-se o compressor de ar;
11- Amarrou-se uma das extremidades do fio no suporte existente no móvel, e a
outra extremidade no suporte de massas. O comprimento do fio, foi tal que a massa
suspensa (aproximadamente 25g) atingiu um apoio (bancada), antes do móvel
passar pelo sensor 1 (Figura 1.4).
12- Verificou-se se o fio está sobre a roldana, e se a massa suspensa está parada
(sem oscilar);
13- Desligou-se o eletroímã, virando a chave seletora para a posição DESLIGA,
liberando-se assim o móvel;
14- Anotou-se os valores nas Tabela ;
15- Zerou-se o cronômetro;
16- Repetiu-se o procedimento por mais 7 vezes, anotou-se os resultados nas
Tabela;
17- Repetiu-se o procedimento dos tópicos anteriores, porém para uma massa
suspensa (aproximadamente 50g);
18- Zerou-se todos os equipamentos e desligou-os. Guardou-se os materiais
utilizados em seus respectivos recipientes.
4. DISCUSSÕES E RESULTADOS
De acordo com experimento realizado, foi de suma importância observar as
variações de espaço com que o móvel se locomoveu perante ao trilho por um
determinado período de tempo, contabilizado pelos sensores. Esses 8 sensores
estavam dispostos a uma distância de 8,00 cm de um do outro e o primeiro estava a
mesma distância do ponto de partida, e assim foram totalizados 64 cm do percurso
realizado pelo móvel até o último sensor. Diante a isso, o tempo foi cronometrado
em cada sensor à medida em que o móvel passava por eles. E com isso os dados
foram coletados para os 6 experimentos realizados por objeto.
Para a massa de 25,00 g, foram obtidos os seguintes tempos coletados para
as 8 diferentes posições com os 6 experimentos realizados, de acordo com a tabela
1.
Tabela 1. Tempos determinados experimentalmente para a massa de 25,00 g.
S (cm) t1 (s) t2 (s) t3 (s) t4 (s) t5 (s) t6 (s)
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
8,00 0,181 0,182 0,181 0,185 0,186 0,186
16,00 0,372 0,374 0,373 0,38 0,382 0,381
24,00 0,565 0,566 0,566 0,576 0,58 0,578
32,00 0,747 0,748 0,749 0,762 0,769 0,764
40,00 0,943 0,942 0,945 0,96 0,968 0,963
48,00 1,129 1,128 1,131 1,15 1,159 1,152
56,00 1,314 1,313 1,318 1,339 1,349 1,341
64,00 1,498 1,496 1,501 1,525 1,537 1,528
Já para a massa de 50,00 g, foram observados os seguintes tempos
apresentados na tabela 2, para as diferentes 8 posições percorridas pelo objeto
durante os 6 experimentos.
Tabela 2. Tempos determinados experimentalmente para a massa de 50,00 g.
S (cm) t1 (s) t2 (s) t3 (s) t4 (s) t5 (s) t6 (s)
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
8,00 0,151 0,154 0,157 0,158 0,156 0,158
16,00 0,309 0,317 0,32 0,323 0,321 0,323
24,00 0,469 0,481 0,485 0,489 0,486 0,49
32,00 0,619 0,636 0,641 0,646 0,643 0,647
40,00 0,779 0,803 0,805 0,811 0,81 0,813
48,00 0,933 0,961 0,965 0,971 0,97 0,974
56,00 1,086 1,12 1,124 1,132 1,13 1,135
64,00 1,238 1,276 1,281 1,29 1,288 1,293
Nota-se então que os tempos averiguados para determinadas posições pelos
6 experimentos para o móvel, não houve uma diferença considerável de um
experimento a outro, tendo indícios que para determinadas variações de posições
possuem o mesmo valor de tempo, de acordo com cada objeto. Perante a essa
situação, conclui-se que a variação de distância percorrida pelo móvel possui a
mesma variação de tempo, e a razão entre essas duas variações dessas medidas
possibilitou a descoberta das velocidades em ambos experimentos para os objetos
de diferentes massas. Essas velocidades foram constantes perante a todo o
percurso, no qual descreve um movimento uniforme.
Diante a isso a velocidade pode ser escrita como:
𝑉 = ∆𝑆∆𝑇
Figura 8 : Significados referentes a equação de velocidade.
Diante dos valores obtidos das tabelas 1 e 2, foi possível a interpretação de
alguns resultados desse experimento. Com os valores obtidos, foi possível calcular
as propagações de erros de cada distância percorrida por ambos objetos, além de
ser calculado o tempo médio e seus respectivos desvios para cada posição.
Para as posições, calculou-se da seguinte maneira as posições do móvel com
suas devidas propagações de erros:
𝑆 ± σ
𝑠( ) = 8, 00±0, 05( )
A distância entre os sensores e a incerteza da régua.
𝑆
𝑛−1
± σ
𝑠
𝑛−1
( )
A posição do sensor anterior e a sua propagação de erro
𝑆
𝑛
= 𝑆
𝑛−1
± σ
𝑠
𝑛−1
( ) + 𝑆 ± σ𝑠( )
A posição que se deseja descobrir ± propagação de erro.
σ
𝑆
𝑛
= (σ
𝑠
𝑛−1
)² + (σ
𝑠
)² 
A propagação de erro da posição que deseja descobrir.
Para os tempos, calculou-se do seguinte modo o tempo médio e seus desvios
para cada posição do objeto:
𝑡 = 
𝑡
1
+𝑡
2
+𝑡
3
+𝑡
4
+𝑡
5
+…+𝑡
𝑛
𝑛 =
1
𝑛 .
𝑖=1
𝑛
∑ 𝑡
𝑖
Tempo médio entre os 6 experimentos para determinada posição
σ
𝑡
= 𝑖=1
𝑛
∑ 𝑡
𝑖
−𝑡( )2
𝑛−1( )
Desvio padrão para o tempo médio em determinada posição do objeto
Após a realização dos cálculos, os dados foram dispostos nas seguintes
tabelas 3 e 4.
Tabela 3. Posições do objeto de 25,00g com seus respectivos erros de propagação e o tempo
médio com seus respectivos desvios para cada posição
S (cm)
𝑡 (𝑠)
8,00 ± 0,07 0,183 ± 0,002
16,00 ± 0,09 0,377 ± 0,004
24,00 ± 0,10 0,572 ± 0,007
32,00 ± 0,11 0,756 ± 0,010
40,00 ± 0,12 0,953 ± 0,011
48,00 ± 0,13 1,14 ± 0,014
56,00 ± 0,14 1,329 ± 0,016
64,00 ± 0,15 1,514 ± 0,018
Tabela 3. Posições do objeto de 50,00g com seus respectivos erros de propagação e o tempo
médio com seus respectivos desvios para cada posição
S (cm)
𝑡 (𝑠)
8,00 ± 0,07 0,156 ± 0,003
16,00 ± 0,09 0,319 ± 0,005
24,00 ± 0,10 0,483 ± 0,008
32,00 ± 0,11 0,639 ± 0,010
40,00 ± 0,12 0,804 ± 0,013
48,00 ± 0,13 0,962 ± 0,015
56,00 ± 0,14 1,121 ± 0,018
64,00 ± 0,15 1,278 ± 0,204
A partir dos dados médios calculados e tabelados, foram feitos os gráficos 1 e
2 das posições (S) pelos seus respectivos tempos (t), para as massas 25 e 50
gramas respectivamente. Nisso, foi feita uma reta média a partir dos pontosexperimentais plotados.
Gráfico 1: gráfico S x t referente à massa 25g. [3]
Gráfico 2: gráfico S x t referente à massa 50g. [4]
Com os gráficos montados, foi feito uma análise gráfica da seguinte forma:
Tendo como objetivo da análise a função: , temos𝑆 𝑡( ) = 𝑆
0
+ 𝑣𝑡
𝑣 = ∆𝑆∆𝑡 =
𝑆−𝑆
0
𝑡−𝑡
0
Considerando 𝑡
0
= 0 𝑠
𝑣 =
𝑆−𝑆
0
𝑡 →𝑆 = 𝑆0 + 𝑣𝑡→∆𝑆 = 𝑣𝑡
Passando para o formato da Equação da reta para o gráfico
𝑦(𝑥)→𝑆(𝑡)
,α →𝑣 α→𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑥→𝑡
Eq. Da reta:𝑦 𝑥( ) = 𝑦
0
+ α𝑥
A esmo, foram escolhidos pontos (x,y) pertencentes à reta média dos gráficos:
1. Determinando o coeficiente angular
α = ∆𝑦∆𝑥 =
𝑦−𝑦
0
𝑥−𝑥
0
Os pontos para a massa de 25,0 g foram: (𝑥
1
, 𝑦
1
) = (1, 06; 45)
(𝑥
2
, 𝑦
2)
= (0, 5; 21)
α = ∆𝑦∆𝑥 =
𝑦−𝑦
0
𝑥−𝑥
0
=
𝑦
1
−𝑦
2
𝑥
1
−𝑥
2
= 45−21
1,06−0,5
= 43, 35 𝑐𝑚𝑠
Os pontos para a massa de 50,0 g foram: (𝑥
1
, 𝑦
1
) = (0, 8; 40)
(𝑥
2
, 𝑦
2)
= (0, 253; 12, 5)
α = ∆𝑦∆𝑥 =
𝑦−𝑦
0
𝑥−𝑥
0
=
𝑦
1
−𝑦
2
𝑥
1
−𝑥
2
= 40−12,5
0,8−0,253
= 50, 30 𝑐𝑚𝑠
2. Determinar o valor de 𝑦
0
𝑠𝑒 𝑥 = 0→𝑦 𝑥 = 0( ) = 𝑦 0( ) = 𝑦
0
O valor de para os as massas de 25,0g e 50,0g:𝑦
0
Nos gráficos: para 𝑥 = 0→𝑦 = 0 𝑐𝑚≡𝑦
0
Desta forma, temos:
Para a massa 25,0 g →𝑦 𝑥( ) = 𝑦
0
+ α𝑥→𝑦 𝑥( ) = 0 + 42, 35𝑥 
Para a massa 50,0g →𝑦 𝑥( ) = 𝑦
0
+ α𝑥→𝑦 𝑥( ) = 0 + 50, 30𝑥 
Passando para o formato da função horária da posição
,𝑆 𝑡( ) = 𝑆
0
+ 𝑣𝑡 𝑆(𝑡)→𝑦(𝑥)𝑣 →α 𝑡→𝑥
𝑆
0
→ 𝑦
0
Para a massa 25,0 g →𝑆 𝑡( ) = 𝑆
0
+ 𝑣𝑡→𝑆 𝑡( ) = 0 + 42, 35𝑡
Para a massa 50,0g →𝑆 𝑡( ) = 𝑆
0
+ 𝑣𝑡→𝑆 𝑡( ) = 0 + 50, 30𝑡
Comparando os resultados de velocidade obtidos, temos
𝑣
25
< 𝑣
50
Sendo a velocidade para a massa de 25,0g e a velocidade para a𝑣
25
𝑣
50
massa de 50,0g.
O resultado obtido na comparação das velocidades para as massas de 25,0g
e 50,0g, foi esperado. Tal resultado se dá por um sistema de tração com polia:
Figura 2. Sistema de tração com polia. [5]
(1)𝐹
𝑅
= 𝑚
𝑚ó𝑣𝑒𝑙
𝑎→𝑇 = 𝑚
𝑚ó𝑣𝑒𝑙
𝑎
(2)𝐹
𝑅
= 𝑚
𝑒𝑥𝑝
𝑎→𝑃
𝑛
− 𝑇 = 𝑚
𝑛
𝑎
→ massa de valor específica (25,0 e 50,0g)𝑚
𝑛
→massa de valor constante para o experimento𝑚
𝑚ó𝑣𝑒𝑙
Substituindo (1) com (2):
𝑃
𝑛
− (𝑚
𝑚ó𝑣𝑒𝑙
𝑎) = 𝑚
𝑛
𝑎 → 𝑃
𝑛
= 𝑚
𝑛
𝑎 + 𝑚
𝑚ó𝑣𝑒𝑙
𝑎
(3)→
𝑃
𝑛
(𝑚
𝑛
+𝑚
𝑚ó𝑣𝑒𝑙
) = 𝑎→𝑔 +
𝑚
𝑛
𝑔
𝑚
𝑚ó𝑣𝑒𝑙
g→constante
Desta forma define-se pela equação (3), que quanto maior for a massa
suspensa no fio inextensível, maior será a aceleração inicial causada no móvel,
assim, resultando em uma maior velocidade constante para o móvel, que ocorrerá
quando a massa de percorrer a distância b representada na ilustração, e cessar𝑚
𝑛
seu movimento.
5 CONCLUSÃO
A partir dos experimentos realizados, foram obtidas as duas funções horárias
do espaço para os objetos de diferentes massas, além disso é importante salientar
que o movimento foi retilíneo uniforme, ou seja, à velocidade constante a todo
período de tempo. E por fim, foi possível concluir que houve diferença de
velocidades para o móvel entre os dois experimentos, já que a tração foi maior para
o objeto de maior massa e assim aceleração inicial do móvel foi maior para esse
objeto, no qual obteve a maior velocidade para o móvel.
6 REFERÊNCIAS
[1] - Maia Santos, Guilherme . Movimento Retilíneo Uniforme. Maringá, 10 de
outubro de 2021.
Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=zt1A_ElxUas.>.
Acesso em : 08 de out. 2021.
[2] - H. Mukai e P. R. G. Fernandes, Apostila de Laboratório de Física/ DFI-UEM.
(2008, 2013 a 2017).
Disponível
em:
<http://site.dfi.uem.br/wp-content/uploads/2018/04/Manual-de-Laborat%C3%B3rio-de
-F%C3%ADsica-Experimental-I.pdf >.
Acesso em : 08 de out. 2021.
[3] – o próprio autor, Gráfico para o objeto de massa 25,00 g. Maringá, 20 de
setembro de 2021.
[4] – o próprio autor, Gráfico para o objeto de massa 50,00 g. Maringá, 20 de
setembro de 2021.
[5] – Pires, Stephany. Física Experimental - Movimento Retilíneo e Uniforme.
[6] Young, H. D. Física I. Young e Freedman. 12 ed. São Paulo, 2008.
[7] - Sérgio, Caio; José Física Clássica - Mecânica. Vol 1. São Paulo, 2012. p 73-74
[8] - Walker, Jearl. Halliday - Física 1 - Vol 1- 8ª Ed. Rio de Janeiro, 2008. p. 66 - 67
https://www.youtube.com/watch?v=zt1A_ElxUas
http://site.dfi.uem.br/wp-content/uploads/2018/04/Manual-de-Laborat%C3%B3rio-de-F%C3%ADsica-Experimental-I.pdf
http://site.dfi.uem.br/wp-content/uploads/2018/04/Manual-de-Laborat%C3%B3rio-de-F%C3%ADsica-Experimental-I.pdf

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