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TICs 14 – CETOACIDOSE DIABÉTICA. Nome: Polyana Túrmina Torres. 5º período – medicina. Qual o motivo do paciente com cetoacidose diabética apresentar hiperpotassemia? Como é o hálito destes pacientes? A cetoacidose diabética (CAD) é uma complicação séria do diabetes mellitus, caracterizada por uma deficiência absoluta ou relativa de insulina, levando ao aumento dos níveis de glicose no sangue e à produção excessiva de corpos cetônicos. A hiperpotassemia (aumento dos níveis de potássio no sangue) é uma característica comum da cetoacidose diabética e pode ser atribuída a vários fatores: 1. Deslocamento de Potássio para o Extracelular: A acidose metabólica resultante da cetoacidose leva a um deslocamento de potássio das células para o sangue, contribuindo para a hiperpotassemia. A acidose também leva à troca iônica, com íons de hidrogênio saindo das células e íons de potássio entrando. 2. Insuficiente Captação de Potássio pelas Células: A falta de insulina impede a entrada adequada de potássio nas células, contribuindo para a elevação dos níveis de potássio no sangue. 3. Desequilíbrio Ácido-Base: A acidose na cetoacidose diabética está associada a um aumento na concentração de íons de hidrogênio, o que pode levar à troca iônica e ao aumento da concentração de potássio no sangue. Quanto ao hálito dos pacientes com cetoacidose diabética, frequentemente apresenta um odor característico de "frutas podres" devido à presença de corpos cetônicos, como o acetona, que é expirado pelos pulmões. Esse odor peculiar é muitas vezes descrito como "hálito cetônico" e é um sinal clínico associado à cetoacidose diabética. Este odor não deve ser confundido com o mau hálito comum, mas é um indicativo da presença de cetoacidose e requer atenção médica imediata. Referências: SANTOS, C. et al. Cetoacidose diabética. Revista Médica de Minas Gerais, v. 18, n. 3 Supl 4, p. S6-S10, 2008. BRAGA, Ernani Luiz Miranda; GOLDWASSER, Gerson Paulo. Hiperpotassemia– Condução Sinoventricular em Paciente Idoso, em Insuficiência Renal e Cetoacidose Diabética. Revista Brasileira de Cardiologia, v. 24, n. 2, p. 119-121, 2011.
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