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Resumo Tecido muscular e nervoso (Histologia)

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By: Giovanna Mantoani
Tecido muscular
● Origem: mesoderme.
● Células mesenquimais sofreram
diferenciação celular e se
transformaram em uma célula
muscular jovem➡ o mioblasto.
● O mioblasto é uma célula pequena e
fusiforme.
● Para que se tenha a formação de
fibras musculares para grandes
encurtamentos, faz-se necessário
que se tenha a fusão de mioblastos.
○ A atividade dos músculos
estriados esqueléticos
depende de uma grande força
contrátil vigorosa para que
desempenhe a função de
locomover peças ósseas, por
exemplo.
○ Não há como se locomover
sem grandes encurtamentos
para deslocamento de
alavancas de peças ósseas.
○ Para ter isso não se pode ter o
mioblasto apenas sofrendo
maturação em miócito ➡ tem
que se ter então o mioblasto
se fundindo e formando uma
célula grande denominada de
fibra muscular a qual é
multinucleada.
○ O motivo pelo qual essa célula
tem vários núcleos é porque
em sua gênese ocorreu a
fusão de várias células jovens.
○ Uma célula grande geralmente
comporta grandes
encurtamentos.
● No interior da fibra alongada há a
necessidade de ter a produção de
proteínas responsáveis pelo
encurtamento e que elas sejam
organizadas em unidades contráteis
chamadas de sarcômeros.
○ Não basta alongar a célula.
○ Tem que se ter organelas
produzindo proteínas
filamentosas (actina e miosina,
principalmente, juntamente
com troponina e tropomiosina,
de forma acessória) para que
se possa organizar no interior
da fibra, de forma repetitiva,
essas unidades contráteis
(sarcômeros) para que assim
tenha-se o deslizamento dos
sarcômeros encurtando a fibra
muscular ➡ para ter grandes
contrações.
● Fibra estriada esquelética: Fibra
longa, cilíndrica, com
aproximadamente 30 cm,
multinucleada e núcleos periféricos.
○ Estriada por conta da
presença de sarcômeros ➡ dá
a percepção de ter uma banda
clara e uma escura.
○ Classificação morfológica:
fibra estriada.
○ A percepção de bandas claras
e escuras é por conta da
disposição dos sarcômeros
que formam as miofibrilas.
○ Banda clara (I) - isotrópicas; luz
do microscópio passa do
mesmo modo por todos os
filamentos ➡ mesmo índice de
refração.
○ Banda escura (A) -
anisotrópica; filamentos
distintos (actina e miosina),
com isso a luz passa por
filamentos com índices de
refração diferentes dando a
percepção de anisotropia.
○ Os sarcômeros, quando
organizados um ao lado do
outro, formam as miofibrilas.
Ou seja, miofibrilas são
sarcômeros organizados.
○ As miofibrilas estão dentro das
fibras musculares e estão
presentes apenas na
musculatura estriada.
○ Músculo liso não tem
miofibrilas porque não tem
sarcômero.
● Quando não há proteínas
organizadas em sarcômeros, não
significa que a fibra não contrai, mas
sim que não formará grandes
encurtamentos.
○ Não terá contração forte e
vigorosa e sim lentas e fracas.
○ Classificação morfológica: lisa.
○ Requer células pequenas e
fusiformes porque não precisa
ter grandes encurtamentos.
● Na fusão de mioblastos ➡
alongamento das células ➡ núcleos
periféricos ➡ formação de
sarcômeros, a contração é
controlada.
○ O sistema nervoso está sob
controle nessa porção
muscular.
● Na fusão de no máximo 2 mioblastos
dentro de cada fibra ➡ núcleo
central, tem-se entre uma fibra e
outra estruturas conectivas
chamadas de discos intercalares.
○ Discos intercalares são:
desmossomos, junções
comunicantes e zônulas de
adesão que unem uma célula
muscular a outra.
○ Assim vai se constituindo a
musculatura estriada
cardíaca.
○ Não aparecem discos
intercalares em nenhum outro
tipo de fibra muscular.
● Quando há a delimitação de dois em
dois núcleos, em regra, por discos
intercalares e a fibra também tem
sarcômero porque ela apresenta
estrias (bandas claras e escuras) e
que as fibras se ramificam ➡
musculatura estriada
morfologicamente e topografia
cardíaca.
○ Características estriadas,
núcleo central, divisões através
de discos intercalares e
ramificações = fibra cardíaca.
○ Todas as fibras estão
firmemente aderidas, o que faz
com que se tenha uma
estrutura alongada para ter
grandes encurtamentos
(contrações) para que possa
fazer circular o sangue por
todo o corpo.
○ O sistema nervoso é
autônomo, não está sob o
nosso controle.
○ Contrações fortes, vigorosas e
involuntárias.
● A fibra muscular possui uma barreira
de contenção mecânica: o
endomísio.
○ É formado pela própria lâmina
basal juntamente com fibras
reticulares.
○ É a barreira de contenção da
fibra.
○ É a primeira barreira de
contenção mecânica.
● Quando se unem várias fibras
musculares, tem-se a formação de
fascículos/feixes musculares.
○ Possuem uma rede de
contenção mecânica, o
perimísio.
● Quando se unem vários
feixes/fascículos, tem-se a formação
do ventre muscular.
○ Possuem uma barreira de
contenção muscular, o
epimísio.
● De dentro para fora, tem-se as
barreiras:
1. Endomísio.
2. Perimísio.
3. Epimísio.
○ Tudo isso para que o músculo
possa executar uma grande
força contrátil.
○ Caso não houvesse essas
barreiras, facilmente as fibras
seriam desprendidas umas
das outras ➡ rasgadura
muscular.
● Músculo estriado esquelético se
regenera, mas é um processo lento.
○ Regeneração baixa, mas ainda
assim consegue ter taxa de
regeneração ➡ diferente do
músculo cardíaco, que não há
regeneração.
● O músculo estriado esquelético não
multiplica suas fibras (a não ser que
esteja em processo de regeneração).
○ Esteróides e anabolizantes
multiplicam as fibras de
maneira anormal ➡
hiperplasia.
● Sarcolema é a membrana
plasmática.
● As linhas nada mais são do que
proteínas de ancoragem.
○ A linha Z delimita o sarcômero;
entre duas linhas Z tem-se um
sarcômero.
○ Na linha Z ancoram-se os
filamentos de actina; são
filamentos finos.
○ Linha M é a linha média.
○ Na linha M ancoram-se os
filamentos grossos de miosina.
○ A linha M é fixa e a linha Z é a
que se move para que haja o
encurtamento e o retorno para
o estado normal da fibra
muscular.
○ Quem desliza então são os
filamentos de actina.
○ Os de miosina tracionam os
filamentos deslizantes.
○ O encurtamento só acontece
por conta do deslizamento dos
filamentos. E para isso, é
necessário estar afixado em
algum lugar para que o
músculo seja tracionado.
● A porção final dos filamentos de
miosina forma a zona H.
○ Essa zona some quando o
músculo está contraído.
○ Quando o músculo contrai, os
filamentos grossos trazem os
filamentos finos (actina) para
dentro da zona H ➡ zona H
desaparece.
○ Quando a zona H desaparece,
a banda I diminui porque se os
filamentos adentram na zona
H, repuxando a linha Z, há o
estreitamento da banda I.
○ Banda I larga: zona H está
preservada.
● Banda H some: estreitamento da
banda I➡ contração muscular.
● Zona de sobreposição/deslizamento:
é onde acontece de fato o processo
de deslizamento dos filamentos.
● Um conjunto de monômeros, neste
caso de actina G, forma um polímero,
a actina F.
○ É no monômero que se tem o
sítio de ligação➡ actina G.
● Os sítios ativos estão protegidos
(encobertos) pelo complexo
troponina-tropomiosina.
○ O complexo serve para
encobrir o sítio ativo da
actina.
○ Os filamentos protagonistas
são a miosina e actina. São
eles que interagem para
deslizar.
○ Esses filamentos são apenas
coadjuvantes no processo,
mas são essenciais.
● O ATP atua no filamento grosso e o
cálcio no filamento fino:
○ Filamento grosso:
extremidades dilatadas
chamadas de cabeças da
miosina; é uma área onde se
acopla ATP e se realiza a
hidrólise do ATP ➡ a cabeça
da miosina realiza uma ponte
cruzada com a actina G desde
que o cálcio tenha retirado o
complexo
troponina-tropomiosina da
porção ativa da actina.
○ O cálcio se liga na troponina
pela porção C.
○ A troponina é dividida em 3
subunidades e a que tem
receptor para cálcio é a C.
○ A troponina T está fixa a
tropomiosina.
○ A porção I se associa junto
com a tropomiosina para
bloquear o sítio ativo.
○ O sítio ativo está bloqueado➡
o cálcio se liga ➡ traciona➡ a
porção T puxa a tropomiosina
para que o sítio fique exposto.
○ Quando o sítio fica exposto, a
cabeça da miosina, graças a
clivagem do ATP, se liga aesse
sítio ➡ forma uma ponte
cruzada ➡ vai tracionar no
sentido oposto para que tenha
deslizamento das fibras
repuxando as linhas Z para
que tenha o encurtamento do
sarcômero ➡ processo de
contração muscular.
○ O cálcio foi parar até aí por
conta de transporte passivo,
mas ele retorna de modo ativo.
● Tríade do músculo estriado
esquelético bem organizada: sistema
de túbulos T.
○ Possuem de um lado e do
outro um conjunto de
cisternas denominadas de
retículo sarcoplasmático.
● Retículo sarcoplasmático: armazena
cálcio e controla sua saída e
entrada:
○ A saída de cálcio acontece
pela abertura dos canais de
cálcio.
○ Os canais abrem e o cálcio, de
forma passiva, é liberado para
ir de encontro com a porção C
da troponina.
○ Para finalizar o processo
contrátil, é necessário voltar o
cálcio para dentro da cisterna.
As bombas fazem o cálcio, de
modo ativo, voltar para dentro
das cisternas.
● No processo de excitação do
sarcolema gerando um potencial de
ação celular, despolarizando, o
estímulo percorre os túbulos T
sensibilizando o retículo
sarcoplasmático para que abram os
canais de cálcio ➡ cálcio é liberado
de modo passivo para os sarcômeros
➡ para se ligar à troponina na
porção C ➡ para ter o processo de
deslizamento
● O relaxamento requer que o
sarcolema seja despolarizado.
○ Os mesmos
neurotransmissores que são
responsáveis pela contração
são os mesmos responsáveis
pelo relaxamento? Não.
○ O retículo sarcoplasmático é
estimulado para ativar as
bombas e vai puxar o cálcio
que está fora para o interior
das vesículas ➡ relaxamento.
Se puxar o cálcio, o sítio ativo
volta a ser recoberto.
○ Então: hora se libera
acetilcolina, que vai abrir os
canais de cálcio e liberar ele
de forma passiva. Outrora o
ácido alfa aminobutírico
glicina faz o papel de
despolarização, só que
despolariza e ativa bombas (e
não canais) para trazer o
cálcio de volta e o músculo
seja relaxado.
● Exemplo: 1.000 fibras, se estimular
uma contração essas 1.000 fibras vão
contrair naquele ventre muscular
porque há um sistema de túbulos T
que distribui a excitação de modo
equiparado.
○ Os túbulos T são altamente
organizados quando se fala de
músculos estriados
esqueléticos.
○ No coração não são tão
organizados porque ele tem
uma contração rítmica; ora
uma parte da musculatura
contrai e ora relaxa ➡ não se
pode ter essa organização em
sistemas de túbulos T porque
se não átrios e ventrículos
entrariam em contração juntos
➡ não haveria ritmicidade
cardíaca.
● Túbulos T: responsável pela
distribuição do estímulo para que
todos os retículos sarcoplasmáticos
sejam estimulados a liberarem o
cálcio ou a capturarem o cálcio de
forma concomitante.
● Quanto mais mioglobina tem no
músculo, mais resistente ele é;
quanto menos mioglobina, menos
resistente.
○ Fibras vermelhas escuras:
possuem muita mioglobina,
muita disponibilidade de
oxigênio, demandam muito
mais para fadigar ➡
atividades extenuantes sem
que fadigue a musculatura;
são fibras de contração
continuada.
○ Fibras brancas: possuem
pouca mioglobina, fibras
adaptadas para atividades de
força. Ex - exercício na
academia: músculo consome
toda a reserva energética e a
disposição de O2 acaba ➡ o
músculo entra em anaerobiose
➡ produz grande quantidade
de ácido lático ➡ começa a
fermentar ➡ queima ➡ pessoa
para de fazer a repetição para
oxigenar novamente o
músculo.
● O músculo estriado cardíaco, mesmo
que seja estriado, em nenhum
momento pode trabalhar em
anaerobiose, se não ele fadiga, o que
leva a um infarto. Por isso:
○ Tem muita mitocôndria (40%
da fibra cardíaca).
○ Ele usa pouco glicogênio.
○ O maior produto metabolizado
é o ácido graxo - não pode
entrar de forma alguma em
anaerobiose ➡ ácido graxo dá
muito mais energia.
● Condicionamento: condicionar a
fibra a determinada atividade
executada.
● Músculo cardíaco - revisão
○ Estriados e possuem a fusão
de mioblastos.
○ Não é multinucleado; 1 ou 2
núcleos no máximo.
○ Núcleos bem evidenciados e
centrais.
○ Núcleos com segmentos
delimitados por discos
intercalares.
○ Fibras ramificadas.
○ Contração involuntária,
vigorosa e rítmica.
○ Não há túbulos T organizados
a ponto de ter uma contração
equiparada entre todas as
fibras.
○ Atua como uma glândula ➡
produz o hormônio peptídeo
átrio natriurético.
● O hormônio peptídeo átrio
natriurético faz com que a pressão
diminua
○ Frio - vontade de urinar ➡ faz
a constrição dos vasos
○ A pressão aumenta e o
músculo cardíaco libera o
peptídeo átrio natriurético
para baixar a pressão ➡
estimula a diurese (eliminar
urina) e a natriurese (eliminar
sódio).
● Músculo liso
○ Pequenas contrações,
movimentos peristálticos.
○ Possui proteínas filamentosas,
mas que não estão
organizadas em sarcômeros➡
a organização das proteínas
filamentosas acontecerá no
ato da contração muscular.
○ Presença de filamento de fino
de actina; na forma
filamentosa.
○ Não há filamento de miosina
(que traciona) na forma
filamentosa; estará em forma
enovelada.
○ Precisa-se que a miosina se
desenrole para que exponha
as suas cabeças, que é onde
vai ocorrer o acoplamento de
ATP.
○ Enquanto estiver enovelada,
as cabeças não estão
expostas - áreas de ATPases
estão bloqueadas. É preciso
desenrolar e só se desenrola
no ato da contração, por isso
o processo acaba sendo lento
e consequentemente a
contração também.
● Músculo estriado (tanto cardíaco
como esquelético)
○ Presença de sistemas de
túbulos T, ainda que não
organizados da mesma forma.
○ Cálcio armazenado dentro de
retículo sarcoplasmático.
● Músculo liso
○ Cálcio não está armazenado
dentro de retículo
sarcoplasmático.
○ Não existe retículo
sarcoplasmático e nem
túbulos T dentro de
musculatura lisa.
Tecido nervoso
● É o principal constituinte de todos
os órgãos que compõem o sistema
nervoso.
● Os neurônios possuem origem
embrionária do ectoderma.
● É formado por células e matriz
extracelular, mas as funções
garantidas nesse tecido não são
realizadas pela sua matriz e sim
pelas células.
● Tecido praticamente formado por
células
○ As células nervosas possuem
um quantitativo de 10% dentro
do tecido.
○ 90% correspondem a células
da glia ➡ estão no tecido
nervoso, mas não executam
função nervosa (não realiza
impulso nervoso e nem
sinapse) ➡ são células que
assessoram o tecido nervoso:
sustentam, nutrem e excretam
refugos metabólicos.
● Células da glia
○ São um conjunto de células
que não são nervosas mas
fazem parte do tecido nervoso.
● É o tecido com a maior taxa de
atividade metabólica.
● Possui muita água ➡ a água é
diretamente proporcional à
quantidade de metabolismo do
tecido.
● Altamente vascularizado.
● Em regra não se regenera, porém
depende do local do neurônio que
acontece o dano.
○ Corpo celular: não há
regeneração.
○ Prolongamentos/neuritos (seja
axônico ou dendrítico): há
regeneração.
● Existe uma separação dos
componentes do neurônio que
acaba refletindo na coloração do
tecido:
○ Coloração mais escura:
ausência de prolongamentos
do tipo axônio mielinizado e
presença maciça de corpos
celulares ➡ substância/massa
cinzenta.
○ Coloração mais branca:
porção central do encéfalo, na
região do cérebro, acúmulo de
prolongamentos do tipo
axônio mielinizado juntamente
com a ausência de corpos
celulares ➡ substância/massa
branca.
○ A massa principal é a cinzenta,
haja visto que o centro trófico,
que é o corpo celular, se faz
presente.
○ Na região da medula é o
oposto, a massa cinzenta não
está periférica e sim
centralizada, enquanto que na
margem está a massa branca.
● Quase todos os neurônios possuem
as mesmas estruturas:
○ Corpo celular (ou
pericário/soma).
○ Prolongamentos (neuritos)
envolvem o pericário.
○ Os neuritos são axônicos e
dendríticos.
● A porção que, em regra, recebe o
estímulo vindo de outra célula ou da
porção externa é o neurito dendrito.
● O dendrito tem a responsabilidade
de captar o estímulo externo e trazer
para o centro trófico chamado de
corpo celular ➡ o dendrito processa
os dados antes de enviar ao corpo
celular por meio das gêmulas
dendríticas.
○ As gêmulas realizam o 1
processamentodos sinais
para que o corpo celular
codifique as informações e
produza uma resposta que
seja compatível com o estímulo
que está sendo
desencadeado.
● Após a confecção da resposta, o
corpo celular realiza uma excitação
em uma porção inicial do axônio
(segmento inicial).
○ Quando o corpo celular forma
o cone de implantação, ele se
encaixa em cima do segmento
inicial.
○ No cone vem o estímulo que
despolariza o segmento inicial
porque ali existem canais
iônicos.
○ No segmento inicial acontece
o potencial de ação celular e
acaba que começa a formar
um impulso elétrico.
○ Se o axônio for mielinizado, o
impulso elétrico no segmento
inicial vai saltar para os
nódulos de Ranvier. O impulso
vai saltando e vai fazendo com
que os canais iônicos se
abram e o estímulo chegue até
a porção final, o telodendro.
● Existe um tipo de neurônio que não
há a presença de neurito dendrítico
➡ o unipolar.
○ Um pólo apenas.
○ Possui um neurito axônico.
● Neurônio bipolar
○ 2 neuritos: um axônico e outro
dendrítico.
○ Corpo celular: no centro dos
neuritos.
● Neurônio pseudo-unipolar***importante
○ Em sua origem embriológica
ele era bipolar.
○ É um falso unipolar, pois
continua sendo bipolar.
○ Não é chamado de bipolar
porque no bipolar o corpo
celular está entre os dois
neuritos, mas aqui o corpo
celular está lateralizado.
○ Nesse tipo de neurônio a
informação chega pelo
dendrito e pode ou não passar
pelo corpo celular, a depender
do estímulo que foi dado ➡ se
for um estímulo supralimiar ele
passa pelo corpo celular; se
for infralimiar ele passa direto
para o axônio.
○ Esse tipo de neurônio está
presente nos gânglios
sensitivos e eles realizam a
função de arco reflexo -
resposta muito mais rápida do
que o próprio cérebro
conseguiria executar.
○ Estímulo supralimiar: o
potencial de ação é muito
mais efetivo; a resposta tem
que ser mais rápida.
● Neurônio multipolar
○ É o mais abundante do SNC.
● Classificação dos neurônios quanto
à função:***importante
○ Motores
⎻São eferentes: saem do sistema
nervoso para os órgãos
efetores.
⎻Possuem uma classificação
morfológica multipolar.
○ Sensoriais
⎻São aferentes.
⎻São pseudo-unipolares.
○ Associação (interneurônios)
⎻Possuem tanto neurônios
multipolares como bipolares.
● Gânglios
○ São o segundo cérebro.
○ Acúmulos de corpos celulares
extramedulares.
○ Possui um tipo de neurônio
específico chamado de
pseudo-unipolar.
○ Quando tiver um ato reflexo, o
gânglio codifica a resposta ➡
através da medula há um
neurônio de associação que já
passa para a parte motora ➡
através da parte motora
chega-se no órgão efetor - o
trajeto é abreviado.
● Corpo celular
○ Núcleo bastante eucromático -
cromatina frouxa por conta da
alta taxa metabólica do tecido.
● Plasticidade neuronal - dendritos
○ Adaptação, capacidade de
raciocínio, memória,
aprendizado.
● Comunicação sináptica***importante
○ Comunicação entre células
nervosas e também de células
de órgãos efetores.
○ A comunicação pode ser
direta através de junções
comunicantes - sinapse
elétrica (física).
○ Sinapse química
⎻Porção pré-sináptica: onde se
tem as vesículas contendo
neurotransmissores.
⎻Fenda sináptica: área de
propagação.
⎻Porção pós-sináptica: onde se
localizam os receptores.
○ Diferença entre as sinapses
⎻Física: o mesmo estímulo que
foi dado vai passar; função
única.
⎻Química: consegue realizar
multifunções;
neurotransmissores que
realizam várias funções
diferentes. É uma sinapse
muito mais completa quando
comparada com a elétrica
(física).
○ Sinapse axodendrítica: axônio
se liga ao dendrito.
○ Sinapse axossomática: axônio
se liga ao corpo celular
(pericário).
○ Sinapse axoaxônica: entre dois
axônios.
○ Sinapse dendrodendrítica:
entre dois dendritos -
comunicação mais rara.

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