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Resumo Notificação de doenças e agravos e Sistemas de Informação em Saúde (Saúde coletiva)


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Saúde coletiva
By: Giovanna Mantoani
Notificação de doenças e agravos
Atividades da Vigilância Epidemiológica
- Coleta e consolidação de dados
- Investigação epidemiológica
- Interpretação de dados e análise de
informação
- Recomendação e adoção de medidas de
controle
- Monitoramento e avaliação
- Retroalimentação e divulgação de
informações
Coleta e consolidação de dados
Notificação compulsória
- Comunicação obrigatória à autoridade
sanitária da ocorrência de doença ou
agravo à saúde ou surto, feita por
profissional de saúde ou qualquer
cidadão, visando à adoção das medidas
de intervenção pertinentes Deve ser:
sigilosa e contínua.
- Os profissionais de saúde devem ser
estimulados a notificar de forma
oportuna.
- Deve-se notificar a simples suspeita de
doença.
- Deve ser sigilosa, não podendo ser
divulgada fora do âmbito médico
sanitário.
Notificação compulsória - importância
- Investigação para medidas de controle.
- Averiguação de falhas.
- Indicadores epidemiológicos.
- Avaliação de impacto.
Notificação negativa
- Não-ocorrência de doenças de
notificação compulsória na área de
abrangência da unidade de saúde,
demonstra que o sistema de vigilância e
os profissionais da área estão alertas
para a ocorrência de tais eventos.
Critérios para priorização de doenças ou
agravos
1. Magnitude.
2. Potencial de disseminação.
3. Transcendência.
4. Vulnerabilidade.
5. Compromissos internacionais.
6. Regulamento Sanitário Internacional.
7. Epidemias, surtos e agravos inusitados.
1. Magnitude
Traduz-se pela incidência, prevalência,
mortalidade, anos potenciais de vida perdidos.
2. Potencial de disseminação
Expressa-se pela transmissibilidade da doença,
possibilidade de sua disseminação por vetores e
demais fontes de infecção, colocando sob risco
outros indivíduos ou coletividades.
3. Transcendência
É definida como um conjunto de características
apresentadas por doenças e agravos, de
acordo com a sua especificidade clínica e
epidemiológica, destacando-se:
- Severidade: medida pelas taxas de
letalidade, hospitalizações;
- Relevância social: estigmatização dos
doentes; medo, indignação, etc.
- Relevância econômica: situações de
saúde que afetam o desenvolvimento
econômico, em razão das restrições
comerciais, perdas de vidas, custo do
diagnóstico e tratamento, etc.
4. Vulnerabilidade
Vinculada a instrumentos específicos de
prevenção e controle, que permitem a atuação
concreta e efetiva dos serviços de saúde sobre
indivíduos ou coletividades.
5. Compromissos internacionais
Relacionam-se a acordos firmados entre países
membros da Organização Mundial da
Saúde/OMS, que visam à adoção de esforços
conjuntos para o alcance de metas
continentais, ou até mesmo mundiais, de
controle, eliminação ou erradicação de algumas
doenças.
6. Regulamento sanitário internacional
As doenças que estão definidas como de
notificação compulsória são incluídas,
obrigatoriamente, nas listas de todos os países
membros da OMS.
7. Epidemias, surtos e agravos inusitados
Todas as suspeitas de epidemias ou de
ocorrência de agravo inusitado devem ser
investigadas e imediatamente notificadas aos
níveis hierárquicos superiores, pelo meio mais
rápido de comunicação disponível.
Erradicação, Eliminação e Controle
Erradicação
Cessação de toda a transmissão da infecção
pela extinção artificial da espécie do agente em
questão no planeta, pressupõe a ausência
completa do risco de reintrodução da doença,
de forma a permitir a suspensão de toda e
qualquer medida de prevenção ou controle.
Eliminação
É a suspensão da transmissão de determinada
infecção em ampla região geográfica ou
jurisdição geopolítica. Controle quando aplicado
a doenças transmissíveis, implica operações ou
programas desenvolvidos com o objetivo de
reduzir sua incidência.
Portarias
Portaria nº 1.061, de 18 de maio de 2020
Revoga a Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de
2020, e altera a Portaria de Consolidação no
4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para
incluir a doença de Chagas crônica, na Lista
Nacional de Notificação Compulsória de
doenças, agravos e eventos de saúde pública
nos serviços de saúde públicos e privados em
todo o território nacional.
Portaria de Consolidação nº 4/2017
Para fins de notificação compulsória de
importância nacional serão considerados os
seguintes conceitos:
- I - agravo: qualquer dano à integridade
física ou mental do indivíduo, provocado
por circunstâncias nocivas, tais como
acidentes, intoxicações por substâncias
químicas, abuso de drogas ou lesões
decorrentes de violências interpessoais,
como agressões e maus tratos, e lesão
autoprovocada; (Origem: PRT MS/GM
204/2016, Art. 2o, I).
- II - autoridades de saúde: o Ministério da
Saúde e as Secretarias de Saúde dos
Estados, Distrito Federal e Municípios,
responsáveis pela vigilância em saúde
em cada esfera de gestão do Sistema
Único de Saúde (SUS); (Origem: PRT
MS/GM 204/2016, Art. 2o, II).
- III - doença: enfermidade ou estado
clínico, independente de origem ou
fonte, que represente ou possa
representar um dano significativo para
os seres humanos; (Origem: PRT MS/GM
204/2016, Art. 2o, III).
- IV - epizootia: doença ou morte de
animal ou de grupo de animais que
possa apresentar riscos à saúde pública;
(Origem: PRT MS/GM 204/2016, Art. 2o,
IV).
- V - evento de saúde pública (ESP):
situação que pode constituir potencial
ameaça à saúde pública, como a
ocorrência de surto ou epidemia, doença
ou agravo de causa desconhecida,
alteração no padrão clínico
epidemiológico das doenças conhecidas,
considerando o potencial de
disseminação, a magnitude, a gravidade,
a severidade, a transcendência e a
vulnerabilidade, bem como epizootias ou
agravos decorrentes de desastres ou
acidentes; (Origem: PRT MS/GM
204/2016, Art. 2o, V).
Portaria gm/ms nº 420, de 2 de março de 2022
Altera o Anexo 1 do Anexo V à Portaria de
Consolidação GM/MS nº 4, de 28 de setembro
de 2017, para incluir a síndrome congênita
associada à infecção pelo vírus Zika na Lista
Nacional de Notificação Compulsória de
doenças, agravos e eventos de saúde pública
nos serviços de saúde públicos e privados em
todo o território nacional.
Sistemas de Informação em Saúde - SIS
Problemas que afetam a qualidade de dados
- Fichas mal preenchidas ou ilegíveis.
- Erros de preenchimento das fichas.
- Não preenchimento de campos.
- Notificações duplicadas.
- Coleta, notificação e envio fora dos
prazos (inoportunos).
Tipos
- Sistema de informação de Nacional de
Agravos de Notificação (SINAN).
- Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).
- Sistema de Informações sobre Nascidos
Vivos (Sinasc).
- Sistema de Informação da Atenção
Básica-SISAB(E-SUS-AB, antigo Siab);
entre outros.
Sobre os SIS
Segundo Siqueira (2005), um sistema de
informação precisa de três matérias-primas:
dado, informação e conhecimento.
O dado é o elemento mais simples desse
processo.
A informação é composta de dados com
significados para quem os vê.
O conjunto de nosso aprendizado segundo
algumas convenções, nossas experiências
acumuladas e a percepção cognitiva irão
transformar em conhecimento uma dada
realidade.
Segundo a OMS, os SIS constituem-se em um
conjunto de componentes que atuam de forma
integrada, por meio de mecanismos de coleta,
processamento, análise e transmissão da
informação necessária e oportuna para
implementar processos de decisões no Sistema
de Saúde.
Sistema de Informações Mortalidade (SIM)
- Desenvolvido pelo Ministério da Saúde,
em 1975, é produto da unificação de
mais de quarenta modelos de
instrumentos utilizados, ao longo dos
anos, para coletar dados sobre
mortalidade no país.
- Possui variáveis que permitem, a partir
da causa mortis atestada pelo médico,
construir indicadores e processar
análises epidemiológicas que contribuam
para a eficiência da gestão em saúde.
- Foi informatizado em 1979.
- É considerado uma importante
ferramenta de gestão na áreada saúde
que subsidiam a tomada de decisão em
diversas áreas da assistência à saúde.
No nível federal, sua gestão está ligada
à Secretaria de Vigilância à Saúde.
- O Sistema de informações sobre
mortalidade dispõe de um ambiente de
compartilhamento de informações on-line
com diversas utilidades e aplicações.
- O acesso a este ambiente é restrito a
pessoas cadastradas, para garantir a
confidencialidade dos dados pessoais
dos envolvidos nos registros.
Como são coletados os dados que alimentam o
SIM?
- O documento básico e essencial à coleta
de dados da mortalidade no Brasil é a
DECLARAÇÃO DE ÓBITO (DO) que,
consequentemente, alimenta o SIM.
- A responsabilidade na emissão da DO é
do médico, conforme prevê o artigo 115
do Código de Ética Médica, Artigo 1o da
Resolução no 1779/2005 do Conselho
Federal de Medicina e a Portaria SVS no
116/2009.
- A DECLARAÇÃO DE ÓBITO (DO) deve
ser enviada aos Cartórios de Registro
Civil para liberação do sepultamento,
bem como para a tomada de todas as
medidas legais em relação à morte.
- É impressa e preenchida em três vias
pré-numeradas sequencialmente.
- Sua emissão e distribuição para os
estados são de competência exclusiva do
Ministério da Saúde. A distribuição para
os municípios fica a cargo das
Secretarias Estaduais de Saúde.
- Às Secretarias Municipais de Saúde cabe
o controle na distribuição das DO entre
os estabelecimentos de saúde, Institutos
de Medicina Legal, Serviços de
Verificação de Óbitos, Cartórios do
Registro Civil, profissionais médicos e
outras instituições que dela façam uso
legal e permitido.
- Compete às Secretarias de Saúde
(Estado e Municípios) o recolhimento das
primeiras vias da Declaração de Óbito,
junto aos Estabelecimentos de Saúde e
aos cartórios.
Como são obtidos e processados os dados do
SIM?
- DECLARAÇÕES DE ÓBITOS (DO) são
preenchidas pelas unidades notificantes
do óbito (habitualmente no local de
ocorrência do óbito) e recolhidas,
regularmente, pelas Secretarias
Municipais de Saúde.
- Nas Secretarias Municipais de Saúde
(SMS), as Declarações de Óbito são
digitadas, processadas, criticadas e
consolidadas no SIM local.
- Em seguida, os dados informados pelos
municípios sobre mortalidade no nível
local são transferidos à base de dados
do nível estadual que os agrega e
envia-os ao nível federal.
- Tais transferências são realizadas via
WEB (internet) e ocorrem,
simultaneamente, nos três níveis de
gestão.
A importância dos dados do SIM para a gestão
em:
- Em relação à Mortalidade Infantil:
- Taxa de mortalidade infantil;
- Taxa de mortalidade neonatal precoce;
- Taxa de mortalidade neonatal tardia;
- Taxa de mortalidade pós-neonatal;
- Taxa de mortalidade perinatal.
Em relação à Mortalidade Específica:
- Taxa de mortalidade materna;
- Taxa de mortalidade proporcional por
grupo de causas;
- Taxa de mortalidade proporcional por
causas mal definidas;
- Taxa de mortalidade proporcional por
doenças diarreicas agudas em menores
de 5 anos;
- Taxa de mortalidade proporcional por
doenças do aparelho circulatório;
- Taxa de mortalidade proporcional por
causas externas;
- Taxa de mortalidade proporcional por
neoplasias malignas;
- Taxa de mortalidade proporcional por
acidente de trabalho
- Taxa de mortalidade proporcional por
diabetes mellitus;
- Taxa de mortalidade proporcional por
cirrose hepática;
- Taxa de mortalidade proporcional por
AIDS;
- Taxa de mortalidade proporcional por
afecções originadas do período
perinatal.
Sistema de Informações Nascidos Vivos
(SINASC)
- Foi implantado oficialmente a partir de
1990, com o objetivo de coletar dados
sobre os nascimentos informados em
todo território nacional e fornecer dados
sobre natalidade para todos os níveis do
Sistema de Saúde.
- A implantação do SINASC ocorreu de
forma gradual em todas as unidades da
Federação e já vem apresentando em
muitos municípios, desde o ano de 1994,
um número maior de registros do que o
publicado pelo IBGE com base nos dados
de Cartório de Registro Civil.
- O Sistema possibilita, também, a
construção de indicadores úteis para o
planejamento de gestão dos serviços de
saúde.
- O documento padrão de uso obrigatório
em todo o território nacional e essencial
à coleta de dados de nascidos vivos no
Brasil é a DECLARAÇÃO DE NASCIDOS
VIVOS (DN), considerado como
documento hábil para os fins do Art. 51
da Lei no 6.015/1973, para a lavratura
da Certidão de Nascimento pelo Cartório
de Registro Civil (Art. 11 da Portaria no
116 MS/SVS/2009) e do inciso IV do Art.
10 da Lei no 8.069/1990.
- A Declaração de Nascidos Vivos é
impressa e preenchida em três vias
pré-numeradas sequencialmente. Sua
emissão e distribuição para os estados
são de competência exclusiva do
Ministério da Saúde.
- A distribuição para os municípios fica a
cargo das Secretarias Estaduais de
Saúde.
- Às Secretarias Municipais de Saúde cabe
o controle na distribuição das DN entre
os estabelecimentos de saúde, Cartórios
do Registro Civil, a Portaria no 116
MS/SVS/2009 prevê também a
distribuição de formulários para
profissionais de saúde e parteiras
tradicionais (estas apenas quando
reconhecidas e vinculadas a unidade de
saúde), que realizem atendimento a
parto domiciliar, mediante
cadastramento e controle da Secretaria
Municipal de Saúde.
Como são obtidos e processados os dados do
SINASC?
- As Declarações de Nascidos Vivos (DN)
são preenchidas pelos profissionais de
saúde, ou parteiras tradicionais
responsáveis pela assistência ao parto
ou ao recém-nascido (reconhecidas e
vinculadas a unidades de Saúde), no
caso dos partos hospitalares ou
domiciliares com assistência e
recolhidas, regularmente, pelas
Secretarias Municipais de Saúde.
- Nas Secretarias Municipais de Saúde
(SMS), as Declarações de Nascidos
Vivos são digitadas, processadas,
criticadas e consolidadas no SINASC
local.
- Em seguida, os dados informados pelos
municípios sobre os nascimentos no nível
local são transferidos à base de dados
do nível estadual que os agrega e
envia-os ao nível federal. Tais
transferências são realizadas via WEB
(internet) e ocorrem, simultaneamente,
nos três níveis de gestão.
A importância dos dados do SINASC para a
gestão em Saúde
- O nascimento é um dos eventos vitais e
seu monitoramento pode contribuir para
o conhecimento da situação de saúde de
uma população e a avaliação de políticas
e ações de vigilância e atenção à saúde
na área da saúde materno-infantil.
- As variáveis mais importantes são sexo,
peso ao nascer, tipo de parto, local de
ocorrência, duração da gestação,
consultas pré-natais realizadas, grau de
instrução da mãe.
- Indicadores de interesse: proporção de
nascidos vivos de baixo peso, proporção
de nascimentos prematuros, proporção
de partos hospitalares.
Como são coletados os dados que alimentam o
SINASC?
- Foi implantado oficialmente a partir de
1990, com o objetivo de coletar dados
sobre os nascimentos informados em
todo território nacional e fornecer dados
sobre natalidade para todos os níveis do
Sistema de Saúde.
- A implantação do SINASC ocorreu de
forma gradual em todas as unidades da
Federação e já vem apresentando em
muitos municípios, desde o ano de 1994,
um número maior de registros do que o
publicado pelo IBGE com base nos dados
de Cartório de Registro Civil.
- O Sistema possibilita, também, a
construção de indicadores úteis para o
planejamento de gestão dos serviços de
saúde
Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN)
- É alimentado, principalmente, pela
notificação e investigação de casos de
doenças e agravos que constam da lista
nacional de doenças de notificação
compulsória (Portaria de Consolidação
no 4, de 28 de Setembro de 2017).
- É facultado a estados e municípios
incluir outros problemas de saúde
importantes em sua região.
- Sua utilização efetiva permite a
realização do diagnóstico dinâmico da
ocorrência de um evento na população,
podendo fornecer subsídiospara
explicações causais dos agravos de
notificação compulsória, além de vir a
indicar riscos aos quais as pessoas
estão sujeitas, contribuindo assim, para
a identificação da realidade
epidemiológica de determinada área
geográfica.
- O seu uso sistemático, de forma
descentralizada, contribui para a
democratização da informação,
permitindo que todos os profissionais de
saúde tenham acesso à informação e as
tornem disponíveis para a comunidade.
- É, portanto, um instrumento relevante
para auxiliar o planejamento da saúde,
definir prioridades de intervenção, além
de permitir que seja avaliado o impacto
das intervenções.
- Há dois documentos básicos, que
complementam entre si as informações
sobre cada caso notificado:
○ Ficha Individual de Notificação
(FIN): preenchida pelas unidades
assistenciais a partir da suspeita
clínica da ocorrência de algum
agravo de notificação compulsória
ou outro agravo sob vigilância. É
utilizada também para a
Notificação Negativa.
○ Ficha Individual de Investigação
(FII): contém campos específicos
de orientação para a investigação
do caso. Permite levantar dados
que possibilitam a identificação da
fonte de infecção e dos
mecanismos de transmissão da
doença.
○ Constam ainda do sistema a
planilha e o boletim de
acompanhamento de surtos,
assim como os boletins de
acompanhamento de hanseníase e
tuberculose.
Coletar:
1. Ficha de Notificação
- Individual
- Surto
- Epizootia
- Negativa
2. Ficha de Investigação
- Planilha e boletim de acompanhamento
de surto;
- Boletins de acompanhamento de
hanseníase e tuberculose;
- Boletim de inquérito de tracoma
Ficha de notificação
- Utilizada para todos os agravos “novos,
inusitados ou emergentes” que são ou
entram de notificação e que ainda não
tem ficha própria. Exemplo: ficha que se
notifica casos do vírus Zika ou tularemia.
Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS
(SIA/SUS)
- Esse sistema é utilizado para consolidar
os Boletins de Produção Ambulatorial
(BPA) e Autorização de Procedimentos
de Alta Complexidade (APAC), permitindo
o repasse financeiro para estados e
municípios segundo parâmetros
orçamentários estipulados pelos
gestores.
- O BPA e a APAC são consolidados
mensalmente a partir da informação
prestada pelos profissionais envolvidos
na assistência ao cidadão.
Sistema de Informação Hospitalar-SUS
(SIH-SUS)
- Foi criado em 1991 com o objetivo de
sistematizar o pagamento das
internações e para instrumentalizar
ações de controle e auditoria.
- Surgiu a partir da renomeação do
Sistema de Assistência
Médico-Hospitalar da Previdência Social
(SAMHPS) e a modificação mais
expressiva foi extensão do sistema aos
hospitais públicos municipais, estaduais
e federais; neste último caso somente
aos da administração indireta, e de
outros ministérios.
- As informações que alimentam o sistema
são provenientes da Autorização de
Internação Hospitalar (AIH) que é o
documento que compõe os registros de
sua base de dados obtidas através dos
prontuários e documentos médicos.
- Na AIH existem campos relacionados à
identificação do paciente, identificação
da internação e procedimentos
realizados
O Sistema de Informação em Saúde para a
Atenção Básica (SISAB)
- Foi instituído pela Portaria GM/MS no
1.412, de 10 de julho de 2013,
passando a ser o sistema de informação
da Atenção Básica vigente para fins de
financiamento e de adesão aos
programas e estratégias da Política
Nacional de Atenção Básica,
substituindo o Sistema de Informação da
Atenção Básica (SIAB).
- O SISAB integra a estratégia do
Departamento de Saúde da Família
(DESF/SAPS/MS) denominada e-SUS
Atenção Primária (e-SUS APS), que
propõe o incremento da gestão da
informação, a automação dos processos,
a melhoria das condições de
infraestrutura e a melhoria dos
processos de trabalho.
- Além do SISAB, temos os sistemas e-SUS
APS para captar os dados, que é
composto por dois sistemas de software
que instrumentalizam a coleta dos dados
que serão inseridos no SISAB. São eles:
1) Coleta de Dados Simplificado (CDS);
2) Prontuário Eletrônico do Cidadão
(PEC) e
3) Aplicativos (App) para dispositivos
móveis, como o e-SUS Território e
Atividade Coletiva.
- Nesse sentido, os sistemas e-SUS APS
foram desenvolvidos para atender os
processos de trabalho da Atenção
Primária para a gestão do cuidado em
saúde, podendo ser utilizado por
profissionais de todas as equipes e
unidades da APS, Atenção Domiciliar
(AD), além dos profissionais que
realizam ações no âmbito de programas
como o Saúde na Escola (PSE) e a
Academia da Saúde.
- Com o SISAB, será possível obter
informações da situação sanitária e de
saúde da população do território por
meio de relatórios de saúde, bem como
de relatórios de indicadores de saúde
por estado, município, região de saúde e
equipe