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Disfunções genitourinárias - pediatria

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Disfunções geniturinárias
- ITU
- gnpe/gnpi
- síndrome nefrótica
- uropatia obstrutiva
- defeitos externos
- tumor de wilms
Características da urina
- Ph ligeiramente ácido: 5-7
- Cor
- Odor
- Capacidade da bexiga: utilizar
fórmula ICCS – [(idade X 30) + 30]
Ex.: uma cça de 6 anos deve
urinar, em média, 210ml por vez
(fórmula para crianças menores de
12 anos de idade
- Quantidade: diurese oscila entre 1
a 2ml/Kg/h
Exame físico
- Peso
- Altura
- PA
- Presença de edema
- Coloração da pele (palidez)
- Palpação abdominal (dor, massa
abdominal)
- Equimoses, petéquias
- Inspeção dos genitais *Sinais e
sintomas variam com a idade
Sinais de alerta
Uma criança que exibe os seguintes
sinais deve ser avaliada para ITU:
• Incontinência em uma criança com
controle esfincteriano
• Urina com odor intenso
• Frequência ou urgência urinária
Exames laboratoriais
- Exames de sangue
- Exames de urina
- Exame físico
Glomerulonefrite
GNPE*: frequente meninos, idade de 2 a
12 anos
• Ocorre pós faringite estreptocócica
(média 10 dias após) e impetigo (4 a 6
semanas após)
*glomerulonefrite difusa aguda
pós-estreptocócica aguda
Fisiopatologia
Após infecção ocorre liberação sanguínea
de material antigênico e estimula
formação de AC - estes obstruem os
glomérulos (leucócitos
polimorfonucleares) – levando obstrução
capilar – reduz filtrado plasma – ativa
sistema renina angiotensina – acumula
sódio e água organismo - edema
Glomerulonefrite Difusa Aguda - Sinais
- Proteinúria leve moderada
(<40mg/m2/h)*
- Hipertensão leve a moderada
(causa idiopática)
- Hematúria
- Edema
- Congestão circulatória
- Aumento densidade urina
- Oligúria
- Raramente evolui para IRA
Síndrome nefrótica
• Ocorre maior freq. entre 2 a 7 anos
• Causa desconhecida, infecções prévias?
• Aumento da permeabilidade glomerular
ocasionando perda maciça de proteína,
Maior que 40mg/m2/h
• Perda maciça de albúmina persistente
(hiproteinemia) estimula a síntese
hepática na produção de lipoproteína
como compensação, gerando
hipercolesterolemia ....
• Não tem hematúria
• Hipoalbuminemia
• Hiperlipidemia
• Edema +++ - disf respiratória (dispneia)
• Aumento de peso
• Proteinúria maciça
• Sem HAS
Tratamento
- Mais de 80% em crianças menores
de 13 anos têm resposta ao
corticoide (resposta à terapia em 4
semanas) e deverão seguir
tratamento por 12 semanas
- Recomendação de biópsia em
casos não respondedores aos
corticoides
- 80% das crianças têm recidiva
mantendo proteinúria por mais de
3 dias, 10% crianças evoluem para
insuficiência renal
Cuidados
- Dieta hipossódica
- Uso Corticóide (alguns casos
imunossupressores)
- Peso diário
- Estimular deambulação conforme
condições
- Avaliação clínica* e laboratorial*
- Controle de SV (avaliar amplitude
pulso)
- Atenção para infecções
oportunistas (as quais podem
causar as recidivas)
Refluxo Vesicoureteral (RVU)
É o fluxo retrógrado da urina na bexiga
para dentro dos ureteres
Primário - anomalia congênita da junção
vésico-ureteral, onde a deficiência da
musculatura longitudinal do trajeto
intravesical do ureter leva a um
mecanismo valvar incompetente.
Secundário - devido a fatores que
determinam alta pressão intravesical,
ultrapassando os limites do sistema valvar
da junção uretero-vesical. Ex.: bexiga
neurogênica, disfunções miccionais, etc
Classificação: Grau I (ureter não
dilatado) a Grau V (grande dilatação do
ureter, pélvis e cálice)
Tratamento do RVU
- Tratamento clínico: utilização de
atb profilático, monitorização da
função renal, monitorização da PA
e do crescimento e
desenvolvimento infantil e
avaliação da possível resolução
espontânea
- Tratamento cirúrgico: cirurgia
aberta, endoscópica.
Recomendação de atb profilático
por mais 3 meses, manter demais
monitorizações
Distúrbios renais
Infecção do Trato Urinário (ITU) -
sintomática ou assintomática
• Bacteriúria: presença e ou crescimento
de bactéria na urina.
• ITU recorrente: episódios repetidos de
ITU (tanto assintomática quanto
sintomática)
• ITU persistente: persistência de
infecção mesmo na vigência de atb (ver
GMR)
Infecção do Trato Urinário
Incidência (ITU não provocadas por
malformações):
• Segundo lugar após doenças
respiratórias
• Idade: 2 a 6 anos
• Meninas têm risco de 10 a 30 vezes
maior
• Adolescentes sexualmente ativos
• Etiologia: EC (80%), microorganismos
das regiões anal e perianal, meninos –
Proteus, Pseudomonas: provável
anomalia estrutural
Defeitos externos do TGU
- São patologias graves,
principalmente pelo impacto
psicológico nas crianças.
- A recuperação cirúrgica
satisfatória é bem sucedida para
os distúrbios mais comuns.
Torção de testiculo
- Edema em saco escrotal (região
com área de pouca
vascularização)
- Urgência cirúrgica - risco de
esterilidade
Assistência de enfermagem
• Inspecionar a genitália com atenção
particularmente nos casos de queixa de
dor ou desconforto;
• Ao serem identificados sinais de pouca
vascularização na região inguinal procurar
atendimento de urgência;
• Atentar para queixas de dor.
Fimose
• Estreitamento da pele do prepúcio
• Apenas uma pequena parcela de
crianças mantém fimose após o 1º ano de
vida
• A “massagem” pode gerar sangramentos
ou uma condição pior como a Parafimose
(anel fimótico permanece atrás da glande)
Postectomia
- CirurgIa Eletiva
- Fio absorvível - caem em 7 dias
- Pós-operatório: não necessita de
curativos, uso de pomada
lubrificante / neomicina (cpm)
Balanopostite
É uma infecção na glande, a cabeça do
pênis, e no prepúcio. Dependendo do que
causa a balanopostite, a doença recebe
diferentes classificações, mas, no geral,
ela pode ser infecciosa, causada por
fungos e bactérias, e não infecciosa,
causada por outros motivos.
As causas podem estar relacionadas a:
- diabetes mellitus;
- fimose (prepúcio apertado ou não
retrátil);
- doenças da pele:
- falta de higiene;
- sabonetes mais agressivos à pele;
- relação sexual após dois a três
dias.
Nos casos de balanopostite infecciosa,
uma das causas mais comuns é a
infecção pelo fungo Candida albicans,
que também causa a candidíase.
Sintomas
- dor e inchaço no local;
- desconforto ao urinar;
- rigidez na pele do prepúcio, que
não consegue ser movimentado
para expor a glande;
- pele muito ressecada no pênis;
- vermelhidão;
- secreção peniana com cheiro ruim;
- mal-estar;
- febre.
Tratamento
O tratamento pode ser feito utilizando
cremes com corticoides, pomadas
antibióticas e antifúngicas. Para casos
graves e recorrentes, é indicada a cirurgia
para fimose.
Evite ao máximo fazer massagens ou
manusear excessivamente o local, uma
vez que isso pode causar microlesões ao
pênis, abrindo caminho para outras
infecções mais graves e severas.
Criptorquidia
•A inspeção da presença dos testículos na
bolsa escrotal é um dos itens do exame
físico da criança desde seu nascimento.
• Cirurgia eletiva após início da
deambulação
Alteração genital muito comum - testículos
não descidos ou a ausência de um dos
testículos na bolsa testicular.
Assistência de enfermagem
• Explicar para a criança o que será feito e
após a cirurgia manter as orientações
para que a criança também possa
participar dos cuidados.
• Observar sinais de edema e/ou
diminuição da vascularização no local da
incisão cirúrgica
• Não há necessidade de realizar curativo
no pós operatório
• Recomenda-se a higiene habitual com
uso de pomada bactericida no local dos
pontos 2 vezes ao dia.
Hipospádia
A hipospádia consiste em uma
malformação genética que ocorre nos
meninos, tendo como principal
característica a abertura anormal da
uretra, em um local abaixo do pênis, ou
em outros locais, como no escroto ou no
períneo, ao invés do local natural: na
ponta (extremidade da glande)
Os tipos de hipospádias são:
- Anterior ou distal (perto da ponta
do pênis): esta é a forma mais
branda de hipospádia, ocorrendo
em cerca de 50 por cento dos
casos.
- Médio (até meio caminho do
pênis): considerado hipospádia
moderada, isso representa cerca
de 30 por cento dos casos.
- Posterior ou proximal (no escroto
ou períneo): este é o tipo mais
grave de hipospádia, e ocorreem
20 por cento dos casos.
Com formas leves, nenhum tratamento é
necessário. Em casos graves, a cirurgia é
a única maneira de corrigir o defeito.
Se os tecidos da uretra não puderem ser
unidos novamente, serão retirados
enxertos de tecido do prepúcio ou do
interior da boca. Esses tecidos são
usados para:
- Reconstruir a abertura da uretra
- Endireite o pênis curvado
A cirurgia geralmente é feita quando a
criança tem entre 3 e 18 meses de idade.
Vesicostomia
Nesse procedimento, o médico cria uma
abertura entre a parede abdominal e a
bexiga. A urina é drenada desde a bexiga
até a fralda através dessa abertura.
• A opção menos invasiva para auxiliar no
esvaziamento vesical é o cateterismo
intermitente limpo (CIL)
• Porém, qdo CIL não é efetivo e possuem
deterioração do TU superior...indicações
vesicostomia:
- Bexiga neurogênica
- Refluxo vésico-ureteral*
- Malformações vesicais ou uretrais
complexas
Tumor de Wilms
Tumor maligno originado no rim. É o tipo
de tumor renal mais comum na infancia.
Esse tipo de tumor pode ser evidenciado
apenas como massa palpável no abdome
ou apresentar outros sintomas
associados, como infecção urinária,
sangue na urina (hematúria), pressão alta
(hipertensão arterial), e/ou dor abdominal.
Na maior parte das vezes, o estado geral
da criança com Tumor de Wilms é bom.
Em casos mais graves, podem ocorrer
metástases principalmente para o pulmão.
• Alterações genéticas e moleculares
• Estadiamento: I ao V (e classificação de
risco para escolha do protocolo QT)
Tratamento
O tratamento deste tipo de tumor é
baseado em cirurgia, quimioterapia e/ou
radioterapia em alguns casos. Os
pacientes com a doença localizada, em
geral, têm boa resposta ao tratamento,
com alta taxa de cura, alcançando até
90%. Mesmo nos pacientes com doença
metastática, a resposta ao tratamento
também pode ser bastante boa.
O tratamento ocorre conforme
classificação de risco e estadiamento
• Risco muito baixo de recidiva: cirurgia e
somente obs
• Cirurgia e após QT: todos exceto:
tumores bilaterais, trombose em artéria
renal, invasão órgãos adjacentes, não
candidato a cirurgia, doença respiratória
devido à mts pulmonar
• A quantidade e a combinação das
quantidades variam conforme a
classificação de risco: vincristina, doxo,
ciclofosfamida, dactino e etoposide (16 a
25 semanas)
• RDT – alto risco de recidiva
Efeitos tardios
• cardiotoxicidade
• infertilidade
• segunda neo
• falência renal (0,6% dos casos)

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