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1 
 /;.////L,/ 
A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA RELACIONADA A DOCUMENTOS 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-
sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-
cendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação 
contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos 
e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-
vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Sumário 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4 
COMPREENDENDO CONCEITOS ............................................................................... 6 
ARQUIVO PÚBLICO E ARQUIVO PRIVADO/ DOCUMENTOS 
PÚBLICOS E DOCUMENTOS PRIVADOS ................................................. 10 
A LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO NO BRASIL .................................................. 12 
LEI N. 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 ................................................................. 18 
Artigo 1 da Lei nº 5.433 de 08 de Maio de 1968 ......................................... 18 
LEI 12.682/2012 ............................................................................................................. 19 
Nova lei – O Documento Digitalizado e a Validade Jurídica......................................... 20 
Nova lei – Requisitos Técnicos Diferentes para Entidades Públicas e Privadas ............ 21 
Entidades Privadas .................................................................................... 21 
Descarte do Documentos Físicos na nova lei .......................................... 22 
REFERÊNCIA ............................................................................................................... 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
INTRODUÇÃO 
 
O departamento de Recursos Humanos de uma Instituição privada ou 
pública produz diariamente uma quantidade considerável de documentos. Além 
da questão de organizar o acesso a essa enorme quantidade de informações 
que fazem parte da ficha pessoal do trabalhador, entregues em diferentes 
formatos, físicos e eletrônicos, existe a necessidade de organizar a sua guarda 
e a sua possível destruição segura. 
Vale lembrar que o Documento pode ser definido como o registro de 
informações ou fatos em qualquer meio material; é o registro de um fato. 
No Código de Processo Penal dispõe, em seu artigo 232, que “consideram-se 
documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou 
particulares e tendo em Parágrafo único, à fotografia do documento, 
devidamente autenticada, se dará o mesmo valor do original.” 
Portanto, pode-se observar que há uma infinidade documento e para 
cuidar e arquivar é necessário muito espaço. E assim a transformação de 
documentos físicos em digitais e a sua validade começou a ser discutida pela 
Lei 12.682/2012, que dispôs sobre a digitalização de documentos com 
certificação digital. 
O grande objetivo da Lei é conferir segurança jurídica aos documentos 
que fossem digitalizados por meio de certificação no processo de digitalização. 
Assim, visa o projeto citado equiparar os documentos digitalizados com 
certificação aos documentos originais, o que geraria economia de recursos e de 
espaço físico. 
Mas diversos dispositivos da Lei 12.682/2012 foram vetados Presidência 
da República. Assim, os documentos digitalizados, mesmo com certificação 
digital, não foram equiparados aos originais, não sendo autorizado o descarte 
destes com a digitalização. 
Ampliando a matéria, o PLS 146/2007 (Projeto de Lei do Senado), voltou 
à discussão em 2016 após a aprovação de substitutivo,e prevê a eliminação, 
após a digitalização, dos documentos físicos classificados como temporários, 
enquanto os registros considerados permanentes e históricos continuarão a ser 
 
 
 
5 
preservados. O projeto de lei foi aprovado, em dezembro de 2017, pela 
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos 
Deputados. 
Assim no decorrer desta apostila serão apresentas as leis e suas 
normativas, assim como suas disposições quanto a manipulação de 
documentos. 
 
 
 
 
6 
HISTÓRICO SOBRE AS LEIS DE ARQUIVOS DE DOCUMENTOS 
Com a promulgação da Constituição de 1946, tem-se a primeira referência 
legal relacionada à proteção documental. E Bastos (1989) afirma que é a partir 
deste período que são iniciadas as discussões sobre o valor histórico dos 
documentos, bem como suas características enquanto acervo arquivístico. 
Embora tenha expressado tal preocupação, Moreira (1990) disserta que o 
Estado não colocou em prática medidas que auxiliassem o NA na preservação 
e conservação de documentos sob sua guarda, além de não determinar recursos 
técnicos e financeiros para o órgão e não promover debates em torno da criação 
da lei geral de arquivos. 
Neste cenário, tem-se, inclusive, a primeira iniciativa de preservação dos 
arquivos privados através do Decreto-lei 8.534 de 02 de janeiro de 1946, que 
determina à Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DPHAN), 
antiga denominação para o IPHAN, “a catalogação sistemática e a proteção dos 
arquivos estaduais, municipais, eclesiásticos e particulares, cujos acervos 
interessem à história nacional e à história da arte no Brasil” (BRASIL, 1946). Para 
Rodrigues (1982), essa decisão constituiu em um erro gravíssimo, uma vez 
essas atribuições eram próprias do AN. 
Nessa fase surgem, ainda, as preocupações com os arquivos enquanto 
instituições memoriais dos homens públicos e de escritores. Bastos observa que 
“estes arquivos de natureza privada são exclusivos de pessoas físicas, e ficaram 
ao descoberto do princípio constitucional de 1946” (BASTOS, 1989, p. 23). 
Dentro dessas circunstâncias, em 1958, o Arquivo Nacional aprova um novo 
regimento, “estabelecendo um corte na normativa que vinha sendo adotada 
desde os primórdios da instituição” (MATTAR, 2003, p. 20). Neste momento, 
podemos observar algumas ações por parte do órgão relacionadas à 
preservação do patrimônio arquivístico de natureza privada, uma vez que lhe 
competia, por exemplo: 
V - Promover a execução de um plano de reprodução em microfilme, 
dos documentos de valor histórico, de propriedade de arquivos 
nacionais públicos e privados, e de arquivos estrangeiros; VI - 
Organizar o registro nacional de arquivos codificando informes sobre 
os arquivos públicos e privados que apresentem interesse histórico;VII 
- Prestar assistência técnica aos arquivos nacionais, públicos e 
privados, no que concerne à administração de arquivo (BRASIL, 1958, 
grifo nosso). 
 
 
 
7 
Durante esse período o AN estava sob direção do historiador José 
Honório Rodrigues, que já apontava a necessidade de se elaborar uma lei geral 
que norteasse a gestão de arquivos no Brasil. De acordo com seus relatórios 
administrativos, somente tal legislação asseguraria as ações de preservação, 
seleção e eliminação de documentos no âmbito do poder público e daria eficácia 
às decisões tomadas pela instituição. Por essas motivações, constituiu-se uma 
comissão para a elaboração de um anteprojeto de lei em 1962, mas que não 
chegou a ser encaminhado ao Legislativo (FRANCO, 1986). 
 
Percursos da Lei de Arquivos Privados 
Paralelamente ao percurso da Lei de Arquivos, em 1985, também 
tramitava uma outra proposta de preservação dos arquivos privados: a criação 
do Programa Nacional de Preservação da Documentação Histórica (JORNAL 
DO BRASIL, 1985a). Vinculado à então Fundação Nacional PróMemória8 , o 
Pró-Documento surgiu em 1984, funcionando até meados de 1988 e seu 
principal objetivo era identificar acervos privados de interesse histórico, 
garantindo sua proteção e acesso (MOLINA, 2016). Na matéria citada 
anteriormente, o Jornal do Brasil apontava que: 
A existência simultânea dessas duas propostas traz à tona as contra-
dições e dualidades da legislação existente, que desde a década de 30 
sobrepõe às atribuições do Arquivo Nacional as do Patrimônio Histó-
rico, também responsável, pelo menos em parte, pela documentação 
brasileira. O conflito de competências é um caminho para a dispersão 
de recursos e, em última análise, para a inação. Resolvê-lo é parte da 
tarefa de estabelecer a política de arquivos –sem a qual não vingarão, 
na medida do necessário, século e meio de esforços para que deixe de 
ser apenas um artigo que se repete, sem consequências práticas, à 
edição de cada novo texto constitucional (JORNAL DO BRASIL, 
1985a, p. 10). 
De fato, a existência dos dois projetos não se deu concomitantemente. 
Entretanto, a aprovação da Lei de Arquivos em 1991 não trouxe grandes 
avanços para a problemática de preservação dos arquivos privados. Garcia, 
ainda em 1987, período em que o projeto de lei tramitava na Câmara dos 
Deputados, nos chamou a atenção para o fato de que a formulação de uma 
legislação arquivística necessitava do estabelecimento de limites das relações 
entre o público e o privado. Tal determinação tornariam claros os direitos e 
deveres do Estado e dos detentores de acervos particulares, indicando, por 
 
 
 
8 
exemplo, se os proprietários dos arquivos poderiam decidir ou não sobre a sua 
destruição, abertura e/ou alienação (GARCIA, 1987). Segundo Lissovsky (2003), 
as delimitações entre o público e o privado são alvo permanente de disputas e a 
proteção dos arquivos privados torna-se, neste caso, apenas um modo de definir 
as fronteiras entre os dois campos, bem como as regras de trânsito e 
transigência entre eles. 
Tendo em vista a sua relevância para a pesquisa história e para o 
desenvolvimento científico nacional, a Lei de Arquivos prevê que o Poder Público 
pode identificar arquivos privados como de interesse público e social (BRASIL, 
1991). A intervenção pública, concebida pela figura do Estado, na propriedade 
privada pode ser exemplificada pelo Decreto 4.073 de 03 de janeiro de 2002, 
que regulamenta a Lei 8.159/91 e traz diretrizes para a declaração de interesse 
público e social desse tipo de arquivo. Em seu 22º artigo, o Decreto estipula que 
os acervos privados de pessoas físicas ou jurídicas podem ser declarados de 
interesse social em virtude de sua relevância histórica e cultural, não implicando 
a transferência do conjunto documental para instituições arquivística públicas 
e/ou excluindo a responsabilidade de guarda e preservação do acervo por parte 
do seu detentor (BRASIL, 2002). Nesse mesmo ano o CONARQ, por meio da 
Portaria 66, de 13 de novembro, criou a Câmara Setorial sobre Arquivos 
Privados, com o objetivo de “estabelecer diretrizes e estratégias para a 
identificação de arquivos privados com vistas a sua declaração de interesse 
público e social e ao recenseamento desses conjuntos documentais […]” 
No ano seguinte, o CONARQ edita a Resolução nº 17, onde busca 
precisar o que seria a “declaração de interesse público”, isto é, seria a que 
“reflete a ação do Estado visando a sua preservação pelo seu valor histórico, 
probatório e informativo” e pode ser solicitada e autuada junto ao CONARQ. A 
declaração será concedida ou não com base no parecer realizado por uma 
Comissão Técnica de Avaliação, responsável por registrar algumas 
características do acervo, tais como: mensuração aproximada do acervo em 
unidades, metros lineares e/ou cúbico, estado de conservação dos documentos 
e um resumo do seu conteúdo e histórico (BRASIL, 2003). 
 
 
 
9 
No entanto, Silva (2011) disserta que a Lei de Arquivos nos parece 
contraditória ao não esclarecer quais são os aspectos que definem quando um 
acervo privado é ou não de interesse público e social. O Decreto 4.073 de 03 de 
janeiro de 2002 apenas esclarece que os arquivos e documentos privados 
tombados pelo Poder Público, os arquivos presidenciais e os registros civis de 
arquivos de entidades religiosas são automaticamente declarados como de 
interesse público. A Resolução nº 17 do CONARQ, por sua vez, refere-se aos 
procedimentos relativos à declaração de interesse público e social, atendo-se, 
sobretudo, à composição da Comissão Técnica e às suas atribuições. Além 
disso, essas normativas não fazem qualquer menção às formas e condições de 
consulta aos arquivos privados declarados como de interesse público. A 
exclusividade de proprietários na franquia do acesso a esses registros traz dois 
indícios: em primeiro lugar, muitas vezes há restrições ou impedimento total de 
consulta a esses documentos, o que impossibilita o desenvolvimento científico 
no país e, em segundo lugar, há uma omissão por parte do Estado no que diz 
respeito às garantias de acesso a essas informações, principalmente no caso de 
instituições públicas que custodiam arquivos privados (SILVA, 2011). 
 
 
 
 
10 
 
COMPREENDENDO CONCEITOS 
ARQUIVO PÚBLICO E ARQUIVO PRIVADO/ DOCUMENTOS 
PÚBLICOS E DOCUMENTOS PRIVADOS 
 
Segundo Garcia (1986, apud LOPEZ e RODRIGUEZ, 2017), ainda não há 
uma definição efetiva do que é arquivo público e o que é arquivo privado, além 
da expressa na Lei n,8159, isso devido ao fato, ainda segundo essas mesmas 
autoras, 
a formulação de uma legislação arquivística necessitava do 
estabelecimento de limites dessa relação. Essa definição tornaria 
claros os direitos e deveres do Estado e dos detentores de acervos 
particulares, indicando, por exemplo, se os proprietários dos arquivos 
poderiam decidir ou não sobre a sua destruição, abertura e/ou aliena-
ção (Garcia, 1986, apud Lopes; Rodrigues 2017, p. 67.). 
 
Quanto a definição existente na Lei No 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 
no Cap. II é apresentada como, 
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos dedocumentos 
produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos 
públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em 
decorrência de suas funções administrativas, legislativas e 
judiciárias. 
§ 1º, que documentos públicos os conjuntos de documentos 
produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por 
entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no 
exercício de suas atividades. 
Quanto aos Arquivos Privados, o Cap. III, desta mesma lei traz a 
seguinte definição: 
Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjuntos de 
documentos produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, 
em decorrência de suas atividades. 
 
Assim diante das definições acima, ainda vale ressaltar que a dificuldade 
em traçar um conceito único e definitivo dos termos Arquivos Públicos e Arquivos 
Privados, mesmo que bem expressos na lei, acima citada. Algumas 
considerações devem ser apontadas para um melhor esclarecimento. 
Na Lei de Arquivos, em seu artigo 12, está prevista a identificação de 
arquivos privados como de interesse público e social, desde que considerados 
como conjuntos de fontes relevantes para a história e para o desenvolvimento 
científico nacional (BRASIL, 1991). Neste caso, ainda que, genericamente, 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.159-1991?OpenDocument
 
 
 
11 
mencionam-se a exceção e a relevância de documentos de caráter privado que 
podem ser de interesse público e, por isso, devem ser preservados1. 
No arquivo público são encontrados documentos que contam a história dos 
poderes e, além disso, onde constam todos os dados que pertencem às áreas 
administrativas, legislativas e dados de nós cidadãos. 
O arquivo público é vasto e, por isso, pode ser considerado uma das fontes 
de informações mais importantes. Afinal, a partir dele é possível beneficiar os 
gestores e nós cidadãos também. 
Os gestores em organizar a transparência das atividades realizadas no 
governo e para os cidadãos em poder acompanhar e ter acesso aos dados e 
serviços, como, por exemplo, IPTU e emissões de certidões. 
Assim, diferente do que ocorre com o arquivo público, no arquivo privado 
são armazenados documentos a partir da pessoa física e/ou jurídica (empresa). 
Portanto, é aquele encontrado nos setores das empresas, onde constam 
informações do cliente e dados da própria empresa para acesso. 
O arquivo privado serve para preservar os documentos da empresa como 
contas, planilhas, processos e outros dados em geral. No local é possível 
encontrar também documentos dos colaboradores para o melhor controle de 
gestão da empresa. O arquivo privado é de caráter particular, logo, somente 
pessoas autorizadas têm acesso. 
Passados onze anos à promulgação das leis nº 8.159/91 e nº 8.394/912, 
que discorrem sobre arquivos privados declarados como de interesse público, 
estes normativos foram regulamentados pelos decretos nº 4.073, de 3 de janeiro 
de 2002, e nº 4.344, de 26 de agosto de 2002, respectivamente. No mesmo ano, 
a portaria do CONARQ, nº 66, de 13 de novembro de 2002, criou a Câmara 
Setorial sobre Arquivos Privados, com o propósito de estabelecer diretrizes e 
estratégias para identificar os arquivos privados, com vistas a sua declaração de 
interesse público e social e ao recenseamento destes conjuntos documentais; 
elaborar estudos sobre a importância dos acervos para a pesquisa geral; e 
 
1 Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002. Acesso em: 8 junho 2022. 
2 Lei concerne à preservação de acervos documentais dos presidentes da República e 
regulamentada pelo Decreto n.º 4.344, de 26 de agosto de 2002. Ambos dispõem sobre a 
preservação, organização e proteção dos acervos documentais privados dos presidentes da 
República. 
https://www.acervonet.com.br/blog/4-dicas-de-conservacao-de-documentos-para-a-sua-empresa
 
 
 
12 
propor linhas de financiamento para sua organização, preservação e acesso, 
bem como para a constituição e/ou modernização de instituições voltadas para 
a sua guarda. 
E, ainda, para estabelecer os procedimentos de declaração de arquivos 
privados como de interesse público, o CONARQ emitiu a Resolução nº 17, de 25 
de julho de 2003. Ainda assim, nenhum dos normativos deixa claro quais os 
critérios para declaração de arquivos privados com interesse público. 
Somente em setembro de 2004, quase um ano depois, o primeiro acervo 
privado foi declarado como de interesse público. A saber: ao examinar a 
legislação dos acervos privados declarados de interesse público, seis pertencem 
a instituições de direito privado, como a Associação Brasileira de Educação 
(ABE); a Companhia Antártica Paulista; a Companhia Cervejaria Brahma; a 
Atlântica Cinematográfica Ltda.; a Cúria Diocesana de Nova Iguaçu e o Circo 
Voador (RJ); e o Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB). Sendo este último uma 
“instituição particular de caráter científico-cultural, que tem por missão dedicação 
integral à pesquisa, ensino e divulgação da arqueologia brasileira” (Parecer nº 
25/2016 do CONARQ, 2016, p. 4). 
 
 
 
A LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO NO BRASIL 
 
A Lei de Acesso à Informação (LAI), n. 12.527, de 18 de novembro de 
2011, entrou em vigor em 16 de maio de 2012, regulamentada pelo Decreto n. 
7.724/2012. Essa Lei tem como objetivo regular o acesso às informações 
previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do 
art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 
1990; revoga a Lei n. 11.111, de 5 de maio de 2005, e os dispositivos da Lei n. 
8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências (BRASIL, 2011). 
A LAI aplica-se à União, Estados, Distrito Federal e Municípios, Executivo, 
Legislativo, Cortes de Contas, Judiciário, Ministério Público, Autarquias, 
 
 
 
13 
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e entidades 
privadas que recebem recursos públicos (BRASIL, 2011). 
Historicamente no Brasil, o direito do cidadão de pedir e receber informações 
produzidas pelos órgãos públicos começa com a Constituição da República 
Federativa do Brasil de 1988. O direito de acesso à informação garantido pela 
Constituição está nos incisos do art. 5o, do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216, 
que estabelecem: 
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da 
fonte, quando necessário ao exercício profissional. 
 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas 
no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo 
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. 
 
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre 
atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII. 
 
§ 2o - cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da 
documentação governamental e as providências para franquear sua 
consulta a quantos dela necessitem (BRASIL, 2014, p. 9-62). 
 O acesso às informações públicas garantidas pela Declaração Universal 
dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal brasileira não foi suficiente. 
Esse direito não foi respeitado, sendo necessária a criação de uma lei específica 
para respaldá-lo. 
Foram necessários 23 anos para que o Brasil contassecom uma Lei 
de Acesso à Informação Pública que favorecesse a aplicação dos 
princípios do direito à informação presentes na Constituição de 1988, 
apesar do tema ter sido contemplado – embora jamais implementado 
– no artigo 5o da chamada Lei de Arquivos de 1991 (JARDIM, 2012, p. 
2). 
Com a adoção de ações de transparência na gestão governamental 
exigida pela LAI, ocorrem mudanças de paradigmas nas instituições públicas. 
Segundo Brasil (2013a, p. 12) o acesso à informação em órgãos públicos 
 
 
 
14 
representa uma mudança de paradigma em matéria de transparência 
pública, pois define que o acesso é a regra e o sigilo, a exceção. Qual-
quer pessoa, física ou jurídica, poderá solicitar acesso às informações 
públicas, isto é, aquelas não classificadas como sigilosas, conforme 
procedimento que observará as regras, prazos, instrumentos de con-
trole e recursos previstos. 
 
Neste sentido, as ações de transparência na gestão pública trazem 
benefícios, os quais são apontados por Cavalcanti, Damasceno e Souza Neto 
(2013, p. 116), como um marco que "consolidou a participação democrática dos 
cidadãos na gestão pública, oferecendo-lhes mecanismos de combate à 
corrupção, exigência pela accountability governamental e incentivo à 
transparência pública". 
Para Brasil (2013a, p. 6), o direito de acesso a informações possibilita 
vantagens para todos, em especial para a Administração Pública, pois "o acesso 
às informações públicas é um requisito importante para a luta contra a corrupção, 
o aperfeiçoamento da gestão pública, o controle social e a participação popular". 
Nesta mesma linha de pensamento, Martins (2011, p. 234), corrobora quando 
destaca que a "transparência na gestão, aliada a outros instrumentos que 
reforcem o direito e a possibilidade real de fiscalização da máquina pública, é o 
antídoto para esse cenário". 
A LAI regula várias questões e dentre elas a do sigilo das informações, 
sendo que o cidadão não terá acesso às informações consideradas 
imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado, às quais possam: 
colocar em risco a defesa e a soberania do país; prejudicar a condução de 
negociações ou relações internacionais do país; colocar em risco a vida, 
segurança ou saúde da população; colocar em risco a estabilidade financeira, 
econômica ou monetária do país; colocar em risco planos ou operações 
estratégicos das Forças Armadas; colocar em risco projetos de pesquisa e 
desenvolvimento científico ou tecnológico, sistemas, bens, instalações ou áreas 
de interesse estratégico nacional; colocar em risco a segurança de instituições 
ou de altas autoridades ou comprometer atividades de inteligência, bem como 
de investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção 
ou repressão de infrações (BRASIL, 2011). 
 
 
 
15 
De acordo com a LAI, as informações públicas são classificadas em três 
níveis de sigilo: ultrassecreta, secreta e reservada, às quais passam a valer a 
partir da data da sua produção. A classificação para as informações 
ultrassecretas é de 25 anos; a secreta é de 15 anos e a reservada é de cinco 
anos. Somente as informações classificadas como ultrassecretas poderão ser 
prorrogadas uma única vez por igual período (BRASIL, 2011). 
A LAI estabelece os critérios adotados para a proteção e o controle das 
informações sigilosas, sendo o controle do acesso e a divulgação da responsa-
bilidade do Estado. Para este tipo de informação é permitido o acesso a pessoas 
que tenham necessidade de conhecê-la. Segundo a LAI, art. 25, § 1o o "acesso, 
a divulgação e o tratamento de informação classificada como sigilosa ficarão 
restritos a pessoas que tenham necessidade de conhecê-la e que sejam 
devidamente credenciadas na forma do regulamento [...]". Ainda no art. 25, § 3o, 
o regulamento "disporá sobre procedimentos e medidas a serem adotados para 
o tratamento de informação sigilosa, de modo a protegê-la contra perda, 
alteração indevida, acesso, transmissão e divulgação não autorizados" (BRASIL, 
2011, p. 7). 
A LAI também destaca o tratamento das informações pessoais, ou seja, 
está relacionada à pessoa, intimidade, vida privada, honra e imagem, o art. 31, 
§ 1o, diz que essas informações, 
I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo 
e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, 
a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se refe-
rirem; e 
II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de 
previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se 
referirem (BRASIL, 2011, p. 9). 
O consentimento mencionado no inciso II do § 1o, do art. 31, não será 
exigido nos seguintes casos: prevenção e diagnóstico médico, em casos de 
doenças e para utilização única e exclusiva ao tratamento; realização de 
estatísticas e pesquisas científicas de interesse público ou geral, prevista em lei, 
 
 
 
16 
vedada a identificação da pessoa; cumprimento de ordem judicial; defesa de 
direitos humanos e à proteção do interesse público e geral (BRASIL, 2011). 
 
As penalidades que podem ser aplicadas a agentes públicos ou militares 
que agirem de forma ilícita no trato com as informações públicas, segundo o art. 
32, da LAI, são: 
I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, 
retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la 
intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa; 
II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, 
alterar ou ocultar, total ou parcialmente, informação que se encontre sob 
sua guarda ou a que tenha acesso ou conhecimento em razão do exercício 
das atribuições de cargo, emprego ou função pública; 
III - agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à 
informação; 
IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso indevido 
à informação sigilosa ou informação pessoal; 
V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiros, 
ou para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem; 
VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente informação 
sigilosa para beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; e 
VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a 
possíveis violações de direitos humanos por parte de agentes do Estado 
(BRASIL, 2011, p. 9). 
Essas penalidades valem para pessoas físicas ou entidades privadas que 
tenham algum vínculo de qualquer natureza com o poder público e que devem 
observar o disposto no art. 33, da LAI: advertência; multa; rescisão de vínculos; 
suspensão em licitação e impedimento de contratar com a administração pública, 
e declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração 
pública (BRASIL, 2011). 
Para atender às determinações da LAI, facilitar a comunicação e propiciar 
melhor interação com os cidadãos, Brasil (2013a, p. 19), desenvolveu para os 
 
 
 
17 
órgãos da Administração Direta e Indireta, ligadas ao Governo Federal, o e-SIC, 
que trata de um "sistema eletrônico que funciona como porta de entrada única 
para os pedidos de informação, a fim de organizar e facilitar o processo, tanto 
para o cidadãoquanto para a Administração Pública Federal". Por este sistema, 
é possível fazer a solicitação de informação e acompanhar, por meio de um 
número de protocolo gerado, a resposta da solicitação, bem como entrar com 
recursos e fazer reclamações a respeito das solicitações de informações 
realizadas. 
Tanto a LAI quanto a Controladoria-Geral da União (CGU) destacam a 
importância do uso da linguagem cidadã na comunicação entre Administração 
Pública e cidadão. A LAI, no art. 5o, cita que a informação deve ser clara e 
objetiva. Isto facilita o entendimento e a compreensão das informações 
"mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em 
linguagem de fácil compreensão" (BRASIL, 2011, p. 2). A linguagem cidadã, para 
Brasil (2013b, p. 23), destaca que os "termos técnicos devem ser traduzidos para 
o vocabulário do dia a dia. [...]. Um exemplo: Transferência de Renda 
Diretamente às Famílias em Condição de Pobreza e Extrema Pobreza é, em 
linguagem cidadã, o Bolsa Família". 
Cabe destacar que a CGU, criada em 2003, é o órgão responsável pela 
implementação da LAI no Brasil, trabalhou intensamente para a implantação da 
mesma na esfera Federal. Apoia e incentiva todos os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios na implantação da LAI local, pois o trabalho não encerra 
após a entrada em vigor da LAI, mas depende do acompanhamento, 
monitoramento, capacitação e de procedimentos relativos à aplicação da LAI, 
pelos quais a CGU é a responsável. É necessário um acompanhamento 
constante "tanto dos servidores quanto dos cidadãos – e estímulo à mudança 
para uma cultura de acesso e transparência pública" (BRASIL, 2013a, p. 46). 
Sendo assim, a democracia é conquistada quando a sociedade se abre 
para o novo. No entendimento de White (2008, p. 311), ao longo da sua carreira 
como repórter investigativo, fez uso de leis de acesso à informação, encontrou 
barreiras e concluiu que "uma das liberdades promovidas pela democracia é a 
abertura da sociedade. Muito pouco ocorre na vida pública que não seja 
 
 
 
18 
registrado de uma forma ou de outra. Às vezes, porém, autoridades e funcioná-
rios tentam esconder algumas de suas atividades". Portanto, é necessário que a 
CGU trabalhe incessantemente para a conscientização da sociedade de que a 
informação pública não pode ser negligenciada. Ela é um bem público e pertence 
a todos. 
 
 
LEI N. 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 
 
Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a 
documentos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, 
ao desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação. 
 
Artigo 1 da Lei nº 5.433 de 08 de Maio de 1968 
 
Regula a microfilmagem de documentos oficiais e dá outras providências. 
Art 1º É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de 
documentos particulares e oficiais arquivados, estes de órgãos federais, 
estaduais e municipais. 
§ 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os 
traslados e as cópias fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os 
mesmos efeitos legais dos documentos originais em juízo ou fora dele. 
§ 2º Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade 
competente, ser eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro 
processo adequado que assegure a sua desintegração. 
§ 3º A incineração dos documentos microfilmados ou sua transferência 
para outro local far-se-á mediante lavratura de termo, por autoridade 
competente, em livro próprio. 
§ 4º Os filmes negativos resultantes de microfilmagem ficarão arquivados 
na repartição detentora do arquivo, vedada sua saída sob qualquer pretexto. 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.159-1991?OpenDocument
 
 
 
19 
§ 5º A eliminação ou transferência para outro local dos documentos 
microfilmados far-se-á mediante lavratura de termo em livro próprio pela 
autoridade competente. 
§ 6º Os originais dos documentos ainda em trânsito, microfilmados não 
poderão ser eliminados antes de seu arquivamento. 
§ 7º Quando houver conveniência, ou por medida de segurança, poderão 
excepcionalmente ser microfilmados documentos ainda não arquivados, desde 
que autorizados por autoridade competente. 
 
 
LEI 12.682/2012 
 
Certificação digital garante fidedignidade 
 
Para assegurar a autoria e a fidedignidade dos documentos, deverão ser 
utilizados certificados digitais emitidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas 
Brasileira (ICP-Brasil), ou equivalente. Com esse certificado, os documentos 
digitalizados passarão a ter o mesmo valor dos seus originais, inclusive quanto 
à fé pública, e fica permitida sua utilização até mesmo na via judicial. O Novo 
Código de Processo Civil já inclui o reconhecimento de documentos digitais e 
digitalizados como válidos para os fins de direito. 
Pela proposta aprovada na Câmara dos Deputados, o formato de arquivo do 
documento digitalizado deve possibilitar o uso em diferentes plataformas 
tecnológicas e a inserção de meta dados (informação anexada aos dados que 
ajudam na sua interpretação). 
Esse processo de digitalização deverá ser feito de acordo com o 
regulamento do CONARQ (Conselho Nacional de Arquivos), vinculado ao 
Arquivo Nacional do Ministério da Justiça, e deverá garantir a identificação da 
autoria. 
O decreto Nº 10.278, DE 18 DE MARÇO DE 2020, que estabelece 
procedimentos padrões para a digitalização de documentos e regulamentação 
das disposições da Lei nº 13.874/2019 e da Lei nº 12.682/2012, foi promulgado 
e isso provavelmente vai resultar em algumas mudanças na forma como seu 
 
 
 
20 
setor ou sua empresa pode lidar com documentos físicos e eletrônicos. Essa 
mudança representa uma modernização significativa para o mercado brasileiro 
e pode facilitar a vida de muitas equipes e profissionais. 
O Decreto da Digitalização abrange pessoas físicas e jurídicas e pode ser 
muito interessante para o desenvolvimento econômico do país. O decreto visa 
colocar em prática um dos conceitos principais da Lei da Liberdade Econômica, 
que é a desburocratização. Isso traz para o mercado agilidade, segurança e 
redução de custos. 
 
Nova lei – O Documento Digitalizado e a Validade Jurídica 
Apesar de toda dificuldade envolvida na rotina das empresas que lidam 
com documentos de clientes, fornecedores e colaboradores, isso vai se tornando 
um costume, por isso é importante ficar atento às possibilidades de melhorias 
que trazem redução de custos e aumento de produtividade. 
Antes do decreto Nº 10.278, não havia uma legislação que dava a segurança de 
validade jurídica às versões digitalizadas. Então muitas empresas digitalizavam 
seus documentos para os acessarem online, mas era obrigatório ainda 
manter os documentos originais corretamente armazenados e indexados. 
 
A versão digitalizada terá a mesma validade dos documentos físicos, e 
portanto será possível fazer o descarte daquele amontoado de papéis. 
Contudo para que o documento digitalizado seja válido como o 
original é necessário que se atenda às regras previstas no artigo 4º do Decreto, 
devendo assegurar: 
I – A integridadee a confiabilidade do documento digitalizado; 
II – A rastreabilidade e a auditabilidade dos procedimentos empregados; 
III – O emprego dos padrões técnicos de digitalização para garantir a 
qualidade da imagem, da legibilidade e do uso do documento digitalizado; 
IV – A confidencialidade, quando aplicável; 
V – A interoperabilidade entre sistemas informatizados. 
Além disso, cada tipo de documento tem especificação de digitalização 
específica. 
 
 
 
21 
 
Nova lei – Requisitos Técnicos Diferentes para Entidades Públicas e 
Privadas 
 
Entidades Públicas 
 
Para que o documento digitalizado se equipare a um documento físico para 
todos os efeitos legais, é necessário que: 
 O mesmo seja assinado digitalmente com certificação ICP-Brasil; 
 Siga os padrões técnicos mínimos exigidos por lei. 
 Contenha os meta dados especificados. 
 
Entidades Privadas 
 
Para que o documento digitalizado se equipare a um documento físico 
para todos os efeitos legais, é mais simples no caso de empresas privadas. 
Basta que o documento utilize qualquer meio de comprovação da autoria e 
integridade do mesmo, desde que seja escolhido em comum acordo entre as 
partes. 
O meio de comprovação mais seguro nesse caso, é a assinatura 
eletrônica. É um meio de custo baixo, facilidade de ser executado de qualquer 
lugar, com agilidade. 
 
Normas de Digitalização 
 
O Decreto Nº 10.278, juntamente com as Leis nº 13.874/2019 e nº 
12.682/2012 possibilitam o avanço tecnológico ao ambiente de negócios 
Brasileiro, facilita a vida dos cidadãos, e das atividades empresariais. Todas as 
regras que envolvem o processo servem para assegurar os dados que 
identificam o documento digitalizado como original. É essencial 
garantir a integridade, rastreabilidade e auditabilidade dos procedimentos 
empregados. 
https://arquivar.com.br/blog/arqsign/
https://arquivar.com.br/blog/arqsign/
https://arquivar.com.br/blog/lgpd-solucoes-praticas-e-reais/
 
 
 
22 
Com o avanço da tecnologia e da dinâmica entre as relações interpessoais e 
coorporativas, se torna quase inviável sujeitar o sucesso de projetos, 
contratações e trâmites aos documentos físicos, que muitas vezes podem 
engessar a trazer morosidade aos processos. 
 
Descarte do Documentos Físicos na nova lei 
 
Todos os documentos físicos que forem digitalizados e armazenados de 
acordo com o que manda o decreto 10278 poderão ser descartados, exceto 
aqueles que tenham valor histórico. Portanto, este descarte de documentos 
digitalizados também deverá ser documentado. Isso porque de acordo com a Lei 
Geral de Proteção de Dados (LGPD), o titular terá direito a informações sobre 
toda a movimentação realizada com seus dados, incluindo o descarte de 
documento físico. 
 
Nova Lei da Digitalização e a LGPD 
 
Vale ressaltar que o decreto da digitalização e a Lei Geral de Proteção 
de Dados (LGPD) andam juntas. Os parâmetros de segurança exigidos pelo 
decreto da digitalização seguem os requisitos de segurança da informação e de 
proteção de dados dos termos da LGPD. 
Do mesmo modo, a LGPD, que já está em vigor no Brasil, dispõe que os 
documentos com dados pessoais que forem digitalizados deverão seguir as 
seguintes regras: 
I. No caso da Administração Pública: o tratamento dos dados pessoais 
somente poderá ser utilizado para o uso compartilhado de dados 
necessários à execução de políticas públicas previstas em leis e 
regulamentas ou respaldadas em contratos, convênios ou instrumentos 
congêneres; 
II. No caso do particular: o tratamento de dados pessoais será realizado 
quando necessário para a execução de contrato ou de procedimentos 
preliminares relacionados a contrato do qual seja parte o titular e a 
pedido deste. 
 
https://arquivar.com.br/solucao/consultoria-gestao-documental/
https://arquivar.com.br/blog/nova-lei-da-digitalizacao-de-documentos-entenda-o-que-vai-mudar-no-seu-setor-e-na-sua-empresa/
https://arquivar.com.br/blog/nova-lei-da-digitalizacao-de-documentos-entenda-o-que-vai-mudar-no-seu-setor-e-na-sua-empresa/
https://arquivar.com.br/solucao/digitalizacao-de-documentos/
https://arquivar.com.br/blog/nova-lei-da-digitalizacao-de-documentos-entenda-o-que-vai-mudar-no-seu-setor-e-na-sua-empresa/
https://arquivar.com.br/blog/nova-lei-da-digitalizacao-de-documentos-entenda-o-que-vai-mudar-no-seu-setor-e-na-sua-empresa/
https://arquivar.com.br/blog/nova-lei-da-digitalizacao-de-documentos-entenda-o-que-vai-mudar-no-seu-setor-e-na-sua-empresa/
 
 
 
23 
Acesso às informações 
 
Quanto ao acesso às informações sobre o tratamento de seus dados, que será 
muito mais ágil com a digitalização, o titular terá direito a: 
I. Saber a finalidade específica do tratamento; 
II. Entender a forma e duração do tratamento; 
III. Obter informações acerca do uso compartilhado de seus dados e a 
finalidade do compartilhamento; 
IV. Saber quais são as responsabilidades dos agentes que realizarão o 
tratamento. 
Em síntese, qualquer entidade que armazenar ou manipular dados pessoais 
deve se atentar a esses direitos dos titulares e se lembrar que a eficácia da lei 
agora produzirá os mesmos efeitos nos documentos físicos e nos digitalizados. 
O decreto da digitalização sendo interpretado conjuntamente com a LGPD irá 
trazer muitos benefícios. Tanto pessoas físicas e jurídicas, terão maior agilidade 
e efetividade nas relações jurídicas e comerciais. 
 
 
VÍDEO DE APOIO 
 
Agora, após ler o conteúdo da apostila, assista ao vídeo abaixo citado que traz 
conteúdo de apoio ao conhecimento. 
 
 Vídeo: Nova LEI DA DIGITALIZAÇÃO | Entenda AGORA o Decreto 
10.278/2020 e como se ADAPTAR à ele 
 
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=4ewxdlP73is> 
 
Sinopse: o vídeo apresenta a Nova Lei da Digitalização 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=4ewxdlP73is
 
 
 
24 
MATERIAL DE APOIO 
 
A EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO RELACIONADA À DIGITALIZAÇÃO 
E AOS DOCUMENTOS DIGITAIS NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚ-
BLICA FEDERAL 
 
Eliseu dos Santos Lima e Daniel Flores 
 
Disponível em:< https://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/21043/pdf> 
 
RESUMO 
Este artigo tem como objetivo discorrer sobre a evolução da normatiza-
ção acerca dos procedimentos relacionados à conversão de documentos físicos 
para o meio digital (digitalização) e aos documentos arquivísticos digitais no âmbito 
da Administração Pública Federal, tendo em vista a legislação nacional e as 
Resoluções aprovadas pelo Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) que orien-
tam e estabelecem diretrizes a serem seguidas pelos órgãos e entidades 
integrantes do Sistema Nacional de Arquivos (SINAR). Nesse sentido, constata-
se que a legislação sobre essa questão, embora recente, embasa e promove o 
direcionamento para que as instituições integrantes do SINAR desenvolvam pro-
gramas de gestão de documentos de arquivo voltados aos documentos digitais 
e digitalizados, pois regulamenta e estabelece procedimentos à gestão dos 
documentos digitais, englobando a produção, a tramitação em sistemas informa-
tizados, a preservação digital e a guarda em repositórios arquivísticos digitais 
confiáveis, bem como prevê parâmetros para garantir a autenticidade, a integridade, 
a confiabilidade e a disponibilidade, o que garantirá a preservação e o acesso con-
tínuo a esses documentos em longo prazo. 
 
Palavras-chave:Documentos Arquivísticos Digitais; Patrimônio Documental; 
Digitalização; Legislação; Administração Pública Federal 
 
https://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/21043/pdf
 
 
 
25 
 
 
 
 
 
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41 
 
 
 
 
 
 
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