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RESUMO FISIOTERAPIA HOSPI TAL AR @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 @gabs.fisioresumos SUMÁRIO Definição Objetivo Avaliação e Planejamento do Tratamento Fisioterapêutico Avaliação em Terapia Intensiva Escala de Glasgow Escala de RAMSAY Escala de RASS Escala de RAMSAY Sinais de Esforço Respiratório Drogas utilizadas na Terapia Intensiva Balanço Hídrico Termos Cirúrgicos Programação da Ventilação Mecânica Modos Ventilatórios Fórmulas em UTI Ciclo Ventilatório AUTO-PEEP Desmame Ventilatório Intubação Endotraqueal Aspiração Traqueal Complicações da Ventilação Mecânica Ventilação Não- Invasiva Exames Laboratoriais Hemograma Gasometria Arterial Oxigenoterapia Sistemas de Oxigenoterapia Síndrome do Desconforto Respiratório Insuficiência Respiratória Insuficiência Renal Polineuropatia Choque Séptico Circulação Extracorpórea Mobilização Precoce Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 @gabs.fisioresumos Oi, tudo bem ?? Meu nome é Gabriela Moreira sou criadora do Instagram @gabs.fisioresumos onde produzo conteúdos de Fisioterapia com linguagem de fácil entendimento, com intuito de melhorar a compreensão e na fixação dos conteúdos. Espero que te ajude a arrasar nas provas e nos atendimentos. Fale comigo através do Direct do Instagram @gabs.fisioresumos. Gratidão pela confiança e bons estudos! Este material está protegido por leis de Direitos Autorais, todos os direitos são reservados. Não é permitido cópia/distribuição de forma parcial ou total desse material sem a Autorização Previa do Autor. Qualquer tipo de violação de Direitos Autorais está sujeita a ações legais. A violação dos direitos autorais é um crime estabelecido na Lei Federal n° 9.610 de 1998 e punido pelo artigo 184 do Código Penal. Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Definição A fisioterapia hospitalar é uma das áreas de atuação da fisioterapia que atua diretamente no tratamento de pacientes hospitalares na enfermaria, unidade de terapia semi-intensiva e unidade de terapia intensiva. Envolve trabalho neurológico, cardiológico, respiratório, higiene brônquica, alongamento e fortalecimento muscular. A fisioterapia hospitalar minimiza os efeitos da imobilidade no leito, previne e/ou trata as complicações respiratórias e motoras, contribuindo na redução da taxa de mortalidade, taxa de infecção, tempo de permanência na UTI e no hospital e diminui o índice de complicações no pós-operatório. @gabs.fisioresumos É necessário fazer uma avaliação minuciosa em cada paciente para que o fisioterapeuta possa traçar os objetivos específicos de acordo com cada caso. Os objetivos gerais da fisioterapia hospitalar são: prevenir as possíveis complicações motoras e respiratórias originadas durante o processo de internação do paciente no hospital. Tratar e prevenir: Atrofias musculares, contraturas e deformidades, linfedemas, úlceras de decúbito, complicações respiratórias. Controlar a dor, prevenir complicações da síndrome do imobilismo, auxiliar no processo de desmame da ventilação mecânica, auxiliar no processo de desmame da ventilação mecânica não invasiva, auxiliar no processo de desmame da oxigenoterapia, acelerar o processo de alta para evitar infecções hospitalares e promover uma melhor qualidade de vida em pacientes em cuidados paliativos Objetivo Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 HISTÓRIA CLÍNICA → VERIFICAR O PRONTUÁRIO HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA) HISTÓRIA DA PATOLOGIA PREGRESSA (HPP) HISTÓRIA MEDICAMENTOSA E DE INTERNAÇÕES Deve ser constante para garantir a evolução e efetividade do tratamento. ANAMNESE EXAMES LABORATORIAIS → HEMOGRAMA, GASOMETRIA EXAMES DE IMAGEM → RADIOGRAFIA, TOMOGRAFIA ELETROCARDIOGRAMA EXAMES SUPORTE VENTILATÓRIO PARÂMETROS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA, PRESSÃO DO BALONETE (cuff) OXIGENOTERAPIA → BAIXO OU ALTO FLUXO COLORAÇÃO DA PELE, EDEMA, TAMANHO E LOCAL DA LESÃO → ESCALA DE BRADEN PADRÃO E RITMO RESPIRATÓRIO INSPEÇÃO SINAIS VITAIS NO ADULTO SAUDÁVEL PRESSÃO ARTERIAL (PA) = < 120/80 mmHg FREQUÊNCIA CARDÍACA(FC) = 60 a 90 bpm (repouso) FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR) = 12 A 20 RPM (REPOUSO) TEMPERATURA CORPORAL (Tº) = 36,1ºC A 37,2ºC AUSCULTA PULMONAR = SEM RUÍDOS ADVENTÍCIOS AVALIAÇÃO PUPILAR = FOTORREAGENTES SATURAÇÃO PERIFÉRICA DE OXIGÊNIO (SPO2) = 95% A 99% @gabs.fisioresumos Avaliação e Planejamento do Tratamento Fisioterapêutico Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 O tratamento é realizado de acordo com os objetivos traçados pelo fisioterapeuta e da queixa principal do paciente, caso ele esteja consciente e tenha informado qual sua principal preocupação. Após o planejando que será realizado em cada sessão, o fisioterapeuta deverá preencher a ficha de evolução e relatar tudo que foi realizado e com todos os parâmetros que foram alterados durante ao atendimento, assim será possível acompanhar o processo de reabilitação do paciente e certificar os outros profissionais o que foi realizado. PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO TERAPÊUTICO @gabs.fisioresumos Avaliação e Planejamento do Tratamento Fisioterapêutico A fisioterapia age ainda no manuseio da assistência na ventilação mecânica invasiva e não invasiva, para evitar escaras de decúbito, para prevenir atrofia muscular, síndrome do imobilismo e o contato prolongado com bactérias resistentes, sendo o motivo mais comum do aumento do tempo de internação do paciente crítico na UTI. Na fisioterapia hospitalar os profissionais envolvidos são: os médicos, enfermeiros (chefes, técnicos e auxiliares), fonoaudiológicos, nutricionistas, dentistas, terapeutas ocupacionais e claro, os fisioterapeutas. Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 TRAUMA LEVE: ENTRE 13 E 15 PONTOS TRAUMA MODERADO: ENTRE 9 E 12 PONTOS TRAUMA GRAVE: ENTRE 3 E 8 PONTOS Escala de Glasgow Utilizada para avaliação de nível neurológico Avalia o Grau de coma em pacientes não sedados Abertura Ocular Resposta Verbal Resposta Motora Resposta Pupilar Espontânea À voz À dor Nenhuma Orientada Confusa Palavras inapropriadas Palavras Incompreensíveis Nenhuma Obedece a comandos Localiza a dor Movimentos de retirada Flexão normal Flexão anormal Nenhuma Nenhuma Parcial Reação Bilateral 4 3 2 1 5 4 3 2 1 6 5 4 3 2 1 2 1 0 @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 1 2 3 4 5 6 Ansioso, agitado, impaciente Cooperativo, orientado, tranquilo Responde ao comando verbal Resposta ativa ao toque na glabela ou estímulo sonoro Resposta débil ao toque na glabela ou estímulo sonoro Sem resposta aos estímulos Escala de Ramsay Utilizada para avaliação de nível neurológico. Avalia o Grau de sedação @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 -4 Sedado Moderado Sedado Profundamente Não Desperta Combativo, violento, leva perigo a equipe de saúde Mantém olhos abertos ao estímulo verbal por > 10s Contato ocular ao estímulo verbal por < 10s Abertura Ocular sem contato visual Sem resposta ao estímulo verbal, mas tem abertura ocular ao estimulo fisico Sem respostas ao estímulo Escala de RASS Utilizada para avaliar o grau de sedação e nível de agitação do paciente +4 +3 +2 +1 0 -1 -2 -3 -5 Combativo Muito agitado Agitado Inquieto Alerta e Calmo Torporoso Sedado Leve Agitado, pode puxar tubos e cateteres Movimentos não intencionais, briga com o VM Ansioso, mas não agressivo @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIARITMO RESPIRATÓRIO PADRÃO RESPIRATÓRIO Sinais de Esforço Respiratório PRESENÇA DE DISPNEIA AUMENTO DO TRABALHO MUSCULAR, COM USO DA MUSCULATURA ACESSÓRIA PRESENÇA DE TIRAGEM → INTERCOSTAL, SUBCOSTAL, ESTERNAL TAQUICARDIA (AUMENTO DA FC) TAQUIPNEIA (AUMENTO DA FR) BATIMENTO DA ASA DO NARIZ (BAN) CIANOSE GEMIDO EXPIRATÓRIO OBSERVAR: @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 PANCURÔNIO: DOPAMINA, NORADRENALINA E VASOPRESSINA: MIDAZOLAN, TIOPENTAL E PRECEDEX: MORFINA E FENTANIL: BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR (AGENTE QUE PRODUZ RELAXAMENTO MUSCULAR) DROGAS VASOATIVAS SEDATIVOS ANALGÉSICOS OPIOIDES. Drogas utilizadas em Terapia Intensiva @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 NEGATIVO (BH -): A PERDA É MAIOR QUE A OFERTA, COMO EM USO DE DIURÉTICOS Termos Cirúrgicos ADENO: glândula → adenocarcinoma = tumor nas glândulas CISTO: bexiga → cistocele = prolapso da bexiga GASTRO: estômago → gastroparesia = paralisia do estômago ENTERO: intestino delgado → enterostomia = abertura no intestino COLE: vesícula → colocistectomia = retirada da vesícula NEFRO: rim → nefrolitíase = presença de cálculos renais HISTERO: útero → histerectomia = retirada do útero Balanço Hídrico Relação entre o que é ofertado ao paciente e o que é eliminado pelo mesmo. ADMINISTRADO → SOLUÇÃO FISIOLÓGICA, DIETA, MEDICAÇÃO, NUTRIÇÃO PARENTERAL ELIMINADO → URINA, FEZES, VÔMITO, SUOR, HEMODIÁLISE, RESPIRAÇÃO POSITIVO (BH +): A OFERTA É MAIOR QUE A PERDA. PREDISPÕE A EDEMA E SEPSE ZERO (BH 0): SITUAÇÃO IDEAL EM EQUILÍBRIO SUFIXOS: ECTOMIA: extirpação/retirada → “pneumectomia” = retirada do pulmão TOMIA: abertura/incisão → “laparotomia” = incisão abdominal STOMIA: abertura artificial → “traqueostomia” = abertura na traqueia SCOPIA: inspeção de órgãos internos → “laparoscopia” DESE: fixação → “artrodese” = fixação da articulação PREFIXOS: @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Programação da Ventilação Mecânica 1. DETERMINAR O MODO VENTILATÓRIO Predeterminar a pressão → ΔP = P pico = PEEP Basear no volume corrente (VC) ideal → entre 6 e 8 mL/Kg Programar a FR ou tempo inspiratório (T insp) → 12 a 16 rpm PCV: Predeterminar o volume corrente\ Programar o fluxo (40 a 60 L/min) VCV: * Quanto maior o fluxo inspiratório mais rápido o ar entra no sistema, reduzindo o tempo inspiratório. 2. AJUSTAR OS ALARMES 3. AJUSTAR A PEEP → 5 A 8 4. AJUSTAR A FIO2 → BASEADO NA GASOMETRIA ARTERIAL 5. AJUSTAR A SENSIBILIDADE DO VENTILADOR CUIDAR: pressões mais elevadas acarretam em maior lesão alveolar @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Modos Ventilatórios Totalmente controlado pelo ventilador mecânico Utilizada em pacientes sem drive respiratório Ajustar o alarme de PIP máxima Fixar FR, VC e fluxo Ajustar alarme de VC baixo Fixar FR, PIP, T insp ou relação I:E Disparo: a tempo Ciclagem: a volume Limite: a fluxo Disparo: a tempo Ciclagem: a tempo Limite: a pressão VCV: VENTILAÇÃO CONTÍNUA A VOLUME PCV: VENTILAÇÃO CONTÍNUA A PRESSÃO @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Fixar FR, PIP, T insp ou relação I:E e sensibilidade Disparo: a tempo Ciclagem: a tempo Limite: a pressão Utilizada na redução da sedação, em pacientes com drive respiratório Fixar FR, VC, fluxo e sensibilidade Disparo: a tempo (pela FR) ou estímulo do paciente Ciclagem: a volume Limite: a fluxo Modos Ventilatórios A/C PRESSÃO: VENTILAÇÃO ASSISTO/CONTROLADA A PRESSÃO A/C VOLUME: VENTILAÇÃO ASSISTO-CONTROLADA A VOLUME @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Permite apenas ciclos espontâneos Disparado e ciclado pelo paciente Indicados no desmame da VM quando PSV = 7 Fixar pressão de suporte Objetiva o VC ideal Permite ciclos controlados, assistidos e espontâneos Não é indicada de forma isolada Deve ser ajustada a sensibilidade Pressão positiva ofertada em ciclos espontâneos Geralmente é combinada com o modo SIMV Modos Ventilatórios SIMV: VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA PSV: VENTILAÇÃO COM PRESSÃO DE SUPORTE CPAP: PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Fórmulas em Terapia Intensiva PESO PREDITO: Homens → 50 + 0,91 x (altura em cm - 152,4) Mulheres → 45,5 + 0,91 x (altura em cm - 152,4) VOLUME CORRENTE: DPOC, sepse ou SDRA leve → 6 mL/kg SDRA moderada ou grave → 3 a 6 mL/kg Deve ser baseado no peso predito e reavaliado de acordo com evolução Deve manter a PaCO2 adequada (exceto em DPOC) e o pH normal. V’ = VC (em mL) x FR (rpm) Normal → entre 0,05 e 0,10 cmH2O/L/s normal entre 7,35 a 7,45 VOLUME MINUTO (V’): RESISTÊNCIA INSPIRATÓRIA; PH: 𝑅𝑖 = 𝑃𝐼𝑃 − 𝑃 𝑝𝑙𝑎𝑡ô 𝑓𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑝𝐻 = 𝐾 + log(𝐻𝐶𝑂3) 𝐶𝑂2 @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Ciclo Ventilatório 1. FASE INSPIRATÓRIA: o ventilador insuflará os pulmões do paciente, vencendo as propriedades resistivas e elásticas do sistema respiratório. 2. CICLAGEM: mudança da fase inspiratória para a fase expiratória. Pode se dar por tempo, fluxo, pressão ou volume. 3. FASE EXPIRATÓRIA: esvaziamento dos pulmões de forma passiva. Quando houver um esvaziamento parcial, deve-se eleger uma PEEP. 4. DISPARO: mudança da fase expiratória para a inspiratória. Pode ser a tempo, pressão ou fluxo. AUTO-PEEP: Ocorre quando a pressão alveolar ao final da fase expiratória é superior à pressão das vias aéreas. Indica um esvaziamento incompleto do sistema respiratório. Verificar assincronias. Como mensurar → realizar uma “pausa expiratória” ao final da expiração Como tratar → titular um PEEP-extrínseca de 70 a 85% da auto-PEEP. Aumento do trabalho respiratório Pneumotórax e umento da pressão alveolar Assincronias paciente-ventilador Consequências da auto-PEEP: @gabs.fisioresumos O ventilador gera a inspiração de acordo com variáveis pré-determinadas. Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Causa da falência respiratória resolvida ou controlada Hemodinâmica estável Ausência de insuficiência coronariana ou arritmias Balanço hídrico zerado ou negativo Paciente capaz de iniciar esforços respiratórios PaO2 maior ou igual a 60 mmHg com FiO2 menor ou igual a 40% e PEEP entre 5 a 8 cmH2O CRITÉRIOS: FR > 35 rpm, SpO2 < 90%, FC 140 bpm PA sistólica > 180 ou < 90 mmHg agitação, sudorese redução do nível de consciência Sinais de intolerância ao TRE: CUFF-LEAK TEST: Avalia a permeabilidade das vias aéreas em pacientes em processo de extubação 1. realizar aspiração das secreções e ajustar no modo assisto/controlado a volume. 2. registrar o VC inspiratório e expiratório → devem ser parecidos 3. desinsuflar o balonete (cuff) 4. registrar o VC expiratório por 6 ciclos 5. se o VC expiratório for menor que o VC inspiratório em mais de 10%, indica a permeabilidade adequada das vias aéreas. Desmame da Ventilação Mecânica TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA (TRE): Paciente colocado em tubo em T ou no modo PSV de 5 a 7 cmH2O por 30 a 120 minutos. @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Intubação Endotraqueal Queda na PaO2 ou hipoxemia refratária Aumento da PaCO2 Politrauma da face ou crânio Insuficiência respiratória hipoxêmica ou hipercápnica Rebaixamentosensório e perda de reflexos Condição de secreção pulmonar excessiva Parada cardiorrespiratória INDICAÇÕES: TUBOS TRAQUEAIS: feitos de material plástico descartável Diâmetro: Homens: 8,5 a 9 mm Mulheres: 8 a 8,5 mm Marca linear: Homens: 23 cm Mulheres: 21 cm Ambuzar e auscultar para verificar se há intubação seletiva. CUFF: balonete na extremidade distal do tubo. Deve ser posicionado no terço médio da traqueia. Permite a vedação para a ventilação mecânica. Reduz aspiração do conteúdo gástrico. PRESSÃO DO CUFF: deve ser entre 20 a 30 cmH2O (18 a 25 mmHg). Pressões muito elevadas podem causar lesão na mucosa da traqueia.@gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Pode ser por sistema aberto ou fechado. O sistema de aspiração fechado (SAF) reduz o risco de contaminação. 1) Posicionar o paciente 2) Utilizar EPIs: óculos de proteção, luvas e máscara. 3) Aumentar a oferta de O2 4) Testar a pressão de sucção do aspirador 5) Abrir a extremidade da sonda que conecta ao extensor 6) Calçar a luva estéril → cuidar contaminação 7) Retirar a sonda com a mão estéril 8) Ligar o aspirador 9) Introduzir a sonda → induzir a tosse 10) Retirar a sonda com movimentos rotatórios Aspiração Traqueal 1) Endotraqueal 2) Nasal 3) Oral Limpar o extensor após a aspiração Cuidar o diâmetro da sonda de acordo com o diâmetro do tubo. Avaliar a quantidade e característica da secreção TÉCNICA SISTEMA ABERTO: SEQUÊNCIA: @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Complicações da Ventilação Mecânica Distensão pulmonar + aumento da resistência vascular pulmonar levam Redução do tônus simpático causa vasodilatação e consequente hipotensão. Repercussão hemodinâmica à redução do débito cardíaco, podendo causar hipotensão arterial. Aumento da pressão intracerebral (PIC) e redução da pressão de perfusão capilar (PPC). Pneumonia associada a VM (PAV) Barotrauma e volutrauma → pneumotórax Polineuropatia → devido ao uso de bloqueadores neuromusculares Enfisema subcutâneo Aumento de bilirrubinas Pneumoperitôneo Redução do fluxo venoso portal Redução da perfusão esplênica Sangramento digestivo → úlcera de estresse CEREBRAIS: RESPIRATÓRIOS CARDIOVASCULARES: MUSCULOESQUELÉTICOS GASTROINTESTINAIS: @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Reduz shunt pulmonar e trabalho respiratório Reduz áreas de atelectasia Aumenta PaO2 Permite manter o VR adequado BIPAP: PRESSÃO POSITIVA EM DOIS NÍVEIS Pressão positiva inspiratória (IPAP) e expiratória (EPAP) das vias aéreas. Permite que o paciente alcance o volume corrente adequado na fase inspiratória mantendo o volume residual (VR) adequado, sem que aumente o trabalho respiratório. EFEITOS: Ventilação Mecânica Não- Invasiva CPAP: PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS A pressão positiva é mantida por todo o ciclo ventilatório. Feita por meio de máscaras faciais ou nasais Inspiração contínua + expiração mantida recrutamento alveolar Aumento da capacidade vital e da CRF Redução da frequência respiratória Redução da ventilação-minuto Melhora da saturação arterial e complacência pulmonar Reduz áreas de shunt e o trabalho respiratório EFEITOS: Pós-operatório de cirurgia abdominal e torácica Insuficiência respiratória aguda Atelectasias Edema agudo de pulmão DPOC/asma exacerbados INDICAÇÕES DA VNI: @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Exames Laboratoriais Valor de normalidade: 5000 a 11000 / mm³ Quando aumentados (leucocitose) indicam uma infecção. A redução (leucopenia) pode ocorrer em pacientes que fazem uso de determinados medicamentos, como quimioterápicos e imunoterápicos. → INFECÇÃO AGUDA: Há um aumento de neutrófilos e um desaparecimento de eosinófilos Desvio à esquerda de células imaturas (>10% de bastões) → INFECÇÃO SUBAGUDA: Há uma redução do predomínio neutrofílico e aumento de eosinófilos Aumento de macrófagos → INFECÇÃO CRÔNICA: Presença de linfócitos → indica imunidade adquirida Neutropenia → redução de neutrófilos Valores de normalidade: de 13 a 17 g/L em homens e 12 a A redução pode indicar anemia e o aumento pode indicar 16 g/L em mulheres. desidratação. Valor de normalidade: entre 20 a 40 mg/dL Indicador mais sensível da função renal Valor de normalidade: entre 1 a 1,5 mg/dL O aumento das enzimas indica principalmente lesão hepática → HEMOGLOBINA: glóbulos vermelhos → LEUCÓCITOS: glóbulos brancos. → UREIA: avalia a função renal → CREATININA: → TGO/TGP: @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 LEUCOGRAMA Leucocitose: representa infecção Leucopenia: indica depressão da médula óssea → pode resultar em infecções Mede o total de leucócitos por mm³ de sangue Redução de Basófilos: infecção em fase aguda Aumento de Eosinófilos: doença alérgica ou infecção por parasitas Aumento de Neutrófilos (bastões): infecção aguda Hemograma Hemoglobina menor que 7g/dl é indicador de transfusão sanguínea Hematócrito estará aumentado em sangramento ativo Valores de VCM indicam tipo de anemia Dosagem de hemácias, hemoglobina, hematócrito, VCM e HCM Os valores de referência variam com a idade e o sexo ERITOGRAMA PLAQUETOGRAMA Trombocitose: indica hemorragia, infecção, câncer, anemia, cirurgia recente Trombocitopenia: indica leucemia, deficiência de ácido fólico, AIDS, septicemia Contagem de Plaquetas → responsáveis pela coagulação Tempo de protrombina: indica o tempo de coagulação. Se for excedido, há risco de sangramento.@gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Gasometria Arterial PH: normal entre 7,35 a 7,45 PCO²: normal entre 35 a 45 HCO³: normal entre 22 a 26 BE (excesso de base): entre -2 a +2 PAO²: normal entre 80 a 100 mmHg Abaixo de 7,35 = acidose Acima de 7,45 = alcalose Abaixo de 35: hipocapnia Acima de 45: hipercapnia Abaixo de 22: acidemia Acima de 26: alcalemia Abaixo de -2: perda de bases Acima de +2: ganho de bases Abaixo de 80: hipoxemia Acima de 100: hiperoxemia ALTERAÇÃO METABÓLICA: é a alteração no HCO3, que tem caráter básico. ↑ HCO3 e ↑ pH = alcalose metabólica ↓ HCO3 e ↓ pH = acidose metabólica ALTERAÇÃO RESPIRATÓRIA: é a alteração no CO2, que tem caráter ácido. ↑ CO2 e ↓pH = acidose respiratória ↓ CO2 e ↑ pH = alcalose respiratória O HCO³ aumenta para compensar o aumento da CO² e diminui para compensar a redução do CO². O mesmo acontece com o CO². @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 https://unicode-table.com/pt/2193/ https://unicode-table.com/pt/2193/ https://unicode-table.com/pt/2193/ https://unicode-table.com/pt/2193/ Manter a oxigenação tecidual Corrigir hipoxemia Reduzir a sobrecarga pulmonar Administração de O2 acima da concentração ambiente (21%). A oxigenoterapia acrescenta 4% de fração inspirada de oxigênio (FiO2) para cada litro de O2 em sistemas de baixo fluxo. OBJETIVOS: Oxigenoterapia Reduzir dispneia Reduzir hematócrito Reduzir hipertensão pulmonar Melhora o débito cardíaco Aumenta o limiar para fadiga Hipoxemia: redução dos níveis de O2 arterial abaixo de 80 mmHg. BENEFÍCIOS: PaO2 < 60 mmHg SpO2 < 90% Infarto agudo do miocárdio Intoxicação por CO INDICAÇÕES: CUIDAR: a hiperoxemia pode ter efeitos deletérios, como lesão pulmonar aguda, atelectasias, toxicidade do SNC e redução do débito cardíaco.@gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305Cânula nasal e óculos nasal: Cateter nasal: Máscara facial: Permite fluxo de até 15 L/min Máscara de Venturi: Sistema de arrastamento de ar que fornece uma concentração de oxigênio de 24% a 60% FiO2. Máscara de Hudson: A máscara de oxigênio com reservatório não-reinalante fornece até 100% de FiO2, sendo utilizada em casos de insuficiência respiratória crítica. SISTEMAS DE BAIXO FLUXO: Baixas ofertas de FiO2, utilizado em terapia domiciliar Baixas ofertas de FiO2, com no máximo 3 L/min; Cuidar lesão de mucosa! SISTEMAS DE ALTO FLUXO: Cada válvula tem uma cor que fornece uma porcentagem de O2: • Azul: 2 L/min a uma concentração de O2 de 24% • Branca: 4 L/min a uma concentração de 28% • Amarela: 6 L/min a uma concentração de 35% • Vermelha: 8 L/min a uma concentração de 40% • Laranja: 10 L/min a uma concentração de 50% • Verde: 12 L/min a uma concentração de 60% O equipamento é um sistema de liberação de oxigênio em alto fluxo e controla estritamente o que o paciente inspira de O2. Sistema de Oxigenoterapia @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo Lesão pulmonar inflamatória aguda e difusa, gerando edema e dano alveolar difuso. A lesão atinge o surfactante gerando um aumento da tensão superficial alveolar, atelectasias e redução da complacência pulmonar. Hipoxemia grave Hipotensão arterial Aumento do espaço morto PaO2/FiO2 ≤ 200 mmHg Aumento da permeabilidade vascular pulmonar Redução do tecido pulmonar aerado Redução da complacência pulmonar Pressão de oclusão da artéria pulmonar ≤ 18 mmHg Dor ventilatório-dependente Tosse e febre Taquicardia e taquipneia SINAIS E SINTOMAS: CLASSIFICAÇÃO: definição de Berlim 2012. Leve: relação PaO2/FiO2 entre 201 e 300 Moderado: relação PaO2/FiO2 entre 101 e 200 Grave: relação PaO2/FiO2 menor que 100 Posição prona: posicionamento realizado para melhorar a oxigenação, redistribui a ventilação, promove recrutamento alveolar @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Insuficiência Respiratória Comprometimento nas trocas gasosas (níveis de oxigênio e dióxido de carbono arteriais fora dos níveis normais), gerando incapacidade absoluta ou relativa do sistema respiratório em manter as demandas metabólicas dos tecidos. Sintomas: degradação pulmonar, fraqueza muscular e dispneia. VENTILAÇÃO Renovação do ar na porção condutora via respiratória por ação dos músculos respiratórios, intercostais e diafragma PERFUSÃO Mecanismo que bombeia sangue nos pulmões. O sangue oxigenado circula por meio das veias pulmonares, indo dos pulmões ao lado esquerdo do coração, que bombeia sangue para o resto do corpo. DIFUSÃO Movimento espontâneo dos gases, entre o gás nos alvéolos e o sangue nos vasos capilares dos pulmões Hipoxemia ou Tipo I Hipercápnia ou Tipo II Mista CLASSIFICACAO Intrapulmonar Extrapulmonar PROCESSO AGUDO Incapacidade do sistema respiratório em manter a troca gasosa. - Incorreto fornecimento de O2 aos tecidos: Déficit de oxigenação → (Hipoxemia tipo I) - Inadequada eliminação de gás carbônico: Déficit de ventilação →(Hipercápnia tipo II) CLASSIFIÇÃO ETIOLÓGICA @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Insuficiência Respiratória Incapacidade de manutenção das trocas gasosas, é determinada pela relação V/Q. Determinada pela PaO2 < 60 mmHg Dificuldade de oxigenação Falência na troca gasosa Distúrbio da difusão e desequilíbrio V/Q HIPOXÊMIA (TIPO 1): Determinada por PaCO2 > 50 mmHg Causada por alteração do drive ventilatório, falência dos músculos HIPERCÁPNIA (TIPO 2): respiratórios ou demanda ventilatória excessiva. Dispneia, taquipneia, tosse Cianose, edema de extremidades Baqueteamento digital Uso de musculatura acessória Tiragem intercostal SINAIS E SINTOMAS: @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Insuficiência Renal Falência da função renal que leva ao acúmulo de resíduos Fadiga Alteração da pressão arterial Edema Confusão mental Anemia SINAIS E SINTOMAS: INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA: Tem início súbito (48h) e duração menor que 3 meses. Pode evoluir para a forma crônica. O tratamento dependerá da doença de base (causa). Desidratação Paciente grande queimado Glomerulonefrite Obstrução renal (tumores/cálculos) Insuficiência cardíaca CAUSAS: Diabetes, Hipertensão Nefropatia Doença autoimune (lúpus) INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: Perda progressiva e irreversível da função renal. Chamada de doença renal crônica. CAUSAS: @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Perda axonal de fibras motoras e sensitivas que levam à flacidez e fraqueza muscular (respiratória e periférica). MIOPATIA: acometimento primário dos músculos (perda de miosina) sem lesão nervosa. Geralmente ocorre de forma simultânea = polineuromiopatia. Polineuropatia do Paciente Crítico Fraqueza muscular generalizada e simétrica → principalmente MMII Fraqueza da musculatura respiratória Alteração de sensibilidade e reflexos Fadiga diafragmática Escala MRC menor que 48 pontos ALTERAÇÕES: Mobilizações Cicloergômetro Exercícios ativo-assistidos Posicionamento funcional Treino muscular respiratório Estimulação elétrica neuromuscular Manejo da ventilação mecânica FISIOTERAPIA: @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Temperatura > 38ºC ou < 36ºC Taquicardia, taquipneia, dispneia Hiperlactatemia (↑ Lactato) Acidose metabólica Hipotensão arterial Agentes infecciosos liberam mediadores inflamatórios e toxinas A resposta imune celular e humoral é ativada Resposta inflamatória sistêmica → choque séptico Falência de múltiplos órgãos Choque Séptico Falência circulatória aguda associada à hipotensão arterial. Exige o uso de drogas vasopressoras. SEPSE: Síndrome clínica caracterizada por resposta deletéria a um processo infeccioso, gerando resposta inflamatória sistêmica. Pneumonia Infecção urinária Meningite Infecção de feridas cirúrgicas Contaminação de cateteres CAUSAS QUADRO CLÍNICO FISIOPATOLOGIA @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Circulação Extracorpórea (CEC) Conjunto de máquinas e circuitos que substituem temporariamente as funções do coração e dos pulmões → bomba mecânica e troca gasosa. Aumento da permeabilidade vascular Lesão de parênquima pulmonar Redução do surfactante Atelectasias Shunt intrapulmonar Redução da complacência A máquina de circulação extracorpórea cumpre duas funções essenciais para o funcionamento do organismo dos pacientes: a oxigenação do sangue e a manutenção da pressão arterial, que faz com que o sangue continue chegando a todos os órgãos e tecidos, mesmo com o coração parado, como em uma cirurgia cardíaca. COMPLICAÇOES REDUÇÃO DA TROCA GASOSA @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305 Previne contraturas e aderências Estimula o sistema circulatório Previne úlceras de decúbito Manutenção da ADM e redução das perdas funcionais Aumento de força muscular → exercícios ativos Redução da capacidade funcional e da capacidade vital Redução do volume sanguíneo e dos volumes pulmonares Redução do tônus muscular e atrofia Balanço negativo de nitrogênio e de cálcio Redução na concentração sérica das proteínas plasmáticas Contraturas musculares, Úlceras de decúbito, Trombose venosa profunda (TVP) Hipotensão postural e taquicardia reflexa. Mudança de decúbito e posicionamentos Mobilizaçãopassiva Exercícios ativo-assistidos e ativos Cicloergômetro no leito Sedestação na beira do leito Ortostatismo Marcha estacionária Transferência da cama para a poltrona Exercícios na poltrona Deambulação European Society of Intensive Care Medicine Mobilização Precoce BENEFÍCIOS EFEITOS DELETÉRIOS DA IMOBILIDADE: EXERCÍCIOS @gabs.fisioresumos Cinthia Martins da cruz cinthia.122821@gmail.com 35943098860 HP2695182305
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