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TIC's 14 - Doadores

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FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Extas e da Saúde do Piauí.
IESVAP – Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA.
Disciplina: Sistemas Orgânicos integrados II (SOI II)
Aluno (a): Ana Darla Mendes Figueira.
	TIC’S – SEMANA 14
Doadores
· Quais os tipos de doadores de medula óssea atualmente existentes?
A medula óssea é um tecido que ocupa o interior dos ossos e é nela que são produzidos os componentes do sangue como os glóbulos vermelhos, plaquetas e os glóbulos brancos. Dessa maneira, o transplante de medula óssea é indicado a pacientes acometidos com doença que afetam as células do sangue, como leucemias. Trata-se da substituição da medula óssea doente por uma saudável. Com isso, o organismo do paciente transplantado passa a produzir novas células da medula óssea e do sangue (COELHO, 2019). 
A doação de órgãos no Brasil é regulamentada pela Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997. Apesar da legislação pertinente e da atuação de diversos órgãos associados à causa a demanda de pessoas à esperar de um doador é maior que o número de doadores, principalmente quando diz respeito a medula óssea uma vez que a chance de se encontrar medula compatível no país é de uma em cem mil de acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos. 
Uma vez definida a opção pelo transplante de medula óssea, inicia-se a busca por um doador compatível, podendo ser ele de duas formas diferentes: doador proveniente do núcleo familiar, doador voluntário cadastrado no REDOME – Registro Nacional de Medula Óssea - ou por células provenientes do cordão umbilical.
A adoção de medula óssea por um doador cadastrado no REDOME é a forma que mais tem sido utilizada e é a que proporciona resultados mais próximos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas halogênio (TCTH). No entanto, a chance de encontrar um doador no banco de medula depende de alguns fatores, principalmente da raça, sendo a maioria dos doadores caucasianos e menos de 30% as demais raças e miscigenações. Outro fator limitante é o tempo de espera, onde em muitos casos o paciente não dispõe desse tempo de espera em decorrência da progressão da doença ou pelo quadro clínico em que se apresenta deterioração clínica.
Já a doação de medula por um doador do núcleo familiar é a alternativa mais rápida, entretanto o doador precisa ser parcialmente compatível, isso quer dizer que, o antígenos leucocitários humanos (HLA) do doador pode apresentar alguns lócus diferentes dos do paciente, podendo ter um ou mais antígenos diferentes. Até alguns anos atrás, os transplantes com algumas disparidade HLA eram em sua maioria finalizados sem sucesso devido à alta incidência de doenças enxerto contra hospedeiro (DECH) em transplantes sem depleção de linfócitos T, ou devido a uma rejeição da medula infundida nos transplantes com depleção intensa de linfócitos T. A partir dos anos 2000, houve uma nova concepção na forma de realizar o TCTH, que impulsionou a modalidade terapêutica. 
Uma terceira alternativa ágil quando não há doadores cadastrados no RENOME que sejam compatíveis, é o tratamento por meio de células provenientes do cordão umbilical. Contudo, essa alternativa de tratamento em adultos possui uma desvantagem no número de células progenitoras, que muitas vezes são insuficientes para indivíduos com um IMC maior. Em algumas situações como em casos de neoplasias hematológicas a utilização de sangue do cordão não disponibilizará o doador para nova doação, visto que muitas vezes esse método requer a infusão de linfócitos de doador. 
REFERÊNCIAS:
COELHO, Pedro et al. Predisposição para doação de medula óssea à luz da Teoria do Comportamento Planejado. Teoria e Prática em Administração (TPA), v. 9, n. 1, p. 119-130, 2019.
SABOYA, Rosaura et al. Transplante de medula óssea com doador familiar parcialmente compatível. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 32, p. 13-15, 2010.
DA SILVA, Denise Bousfield. Dia Mundial do Doador de Medula Óssea 18 de Setembro.

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