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NEFROLOGIA

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Débora Rodrigues – MED XXX 
 
SECREÇÃO E REABSORÇÃO DE H+ E HCO3- ........................................... ...................................................................... 
No TCD, as células intercaladas desempenham importante papel nos mecanismos de secreção de H+. Além disso há um túbulo 
de conexão e um coletor cortical que representam os únicos segmentos do néfron nos quais o bicarbonato pode ser secretado 
para a luz tubular, utilizando, para tal, o trocador Cl- - HCO3 presente na membrana apical. 
 
No ducto coletor, há células intercalares, divididas em α e β. Elas estão relacionadas com o transporte ativo de H+ por meio de 
H+-ATPases. Estas se localizam na membrana luminal, nas células do tipo α, e na membrana basal, nas do tipo β. No caso das 
células intercalares do tipo α, a secreção de H+ é luminal e, na membrana basal, está expresso o trocador Cl−/HCO3−. O inverso 
é observado nas células intercalares do tipo β, nas quais o H+ é transportado pela H+-ATPase, agora localizada na membrana 
basal da célula, e o trocador Cl+-HCO3− denominado pendrina está expresso na membrana apical. Acredita-se que as condições 
ácido-base determinam a quantidade de células α ou β. As células do tipo α sempre são predominantes e aumentam ainda mais a 
sua expressão na condição de acidose (aumenta secreção de H+ e reabsorção de K+ → aumento de K+ no sangue) e, na 
alcalose, as do tipo β aumentam a expressão sem serem majoritárias. 
 
A molécula da H2O associa-se ao CO2, promovendo o H2CO3 que, imediatamente, libera o íon H+ pela ação da anidrase 
carbônica tipo II. O H+ é secretado na luz tubular por meio de uma troca com o Na+. Na luz tubular, o H+ associa-se ao HCO3- 
filtrado e forma o H2CO3 e, pela ação da anidrase carbônica tipo IV, dissocia-se novamente em CO2 e H2O. 
O CO2 difunde-se para o meio intracelular e, novamente, hidrata-se pela ação da anidrase carbônica tipo II formando o ácido 
carbônico que se dissocia em H+ e HCO3-. O H+ é secretado pelo trocador NA+ e H+ e o HCO3- sai da célula pela membrana 
basolateral por um cotransporte ligado ao Na+. 
 
 
 Débora Rodrigues – MED XXX 
... .. ACIDOSE ..................................................................................................................................................................................... 
Caracteriza-se pelo aumento das concentrações de ácido, que se trata de uma substância capaz de doar íons H+ (prótons), sendo 
os principais exemplos: H2CO3, NH4+ e HCl. 
Quando o pH da urina é ácido, a concentração de íons H+ é alta, o que pode aumentar a carga de Na+ e K+. isso pode dificultar 
a reabsorção desses íons pelos túbulos renais, uma vez que a carga elétrica pode interferir na interação com as proteínas 
transportadoras. 
 EFEITOS: 
POTÁSSIO: consiste na redução da atividade da bomba de Na+/K+ ATPase, essa redução diminui por sua vez a captação 
celular de K+ e eleva sua concentração extracelular. 
CÁLCIO: estimula a reabsorção de cálcio e tende aumentar sua excreção. 
BICABORNATO: predomínio das células intercalares alfa do ducto coletor, que possibilitam secreção luminal de H+ e 
reabsorção de bicabornato. 
ACIDOSE METABÓLICA x ACIDOSE RESPIRATÓRIA 
Distúrbio no qual há elevação na concentração de Ocorre quando há retenção de CO2 no 
hidrogênio, promovendo um pH baixo no fluido organismo e traduz-se por elevação da pCO2 
extracelular. O bicarbonato encontra-se diminuído, no sangue. 
por estar sendo consumido no tamponamento do 
excesso de ácido (H+ ). 
... .. ALCALOSE ....................... ......................................................................................................................................................... 
Caracteriza-se pelo aumento das concentrações de bases, que se trata de substâncias, íons ou moléculas capazes de receber íons 
de H+, como por exemplo: HCO3- , NH3 e HPO4-. 
Quando o pH da urina é alcalino, a concentração de íons hidrogênio (H+) é baixa, o que pode facilitar a reabsorção de íons 
como o sódio (Na+) e o potássio (K+), uma vez que sua carga elétrica é menor. 
 EFEITOS: 
POTÁSSIO: diminuição do K+ extracelular. 
CÁLCIO: inibe a reabsorção de cálcio e tende a diminuir sua excreção. 
BICABORNATO: predomínio das células intercalares beta, possibilitam reabsorção de cloreto e hidrogênio e excreção de 
bicarbonato. 
ALCALOSE METABÓLICA x ALCALOSE RESPIRATÓRIA 
Distúrbio no qual há baixa na concentração de Ocorre quando há redução de CO2 no 
hidrogênio, promovendo um pH alto no fluido organismo e traduz-se por diminuição 
extracelular. O bicarbonato encontra-se aumentado, da pCO2 no sangue. 
EXCREÇÃO RENAL DOS ELETRÓLITOS .................................................................................................................................... 
SÓDIO 
Íon extracelular. Determina a osmolaridade do corpo e faz a redistribuição de líquido no corpo. Como o sódio é o principal 
cátion do LEC (formado, principalmente, pelo líquido intersticial e plasma) e o seu transporte está, quase sempre, acoplado com 
o da água, a quantidade de sódio no LEC determina o volume e a pressão do sangue circulante. 
BALANÇO DE SÓDIO: excreção < ingestão → aumento do volume e pressão sanguínea → balanço positivo de sódio. 
 TRANSPORTE 
O sódio chega no néfron pela arteríola aferente, 67% vão ser reabsorvido no TCP, 25% o ramo grosso da alça, 5% no TCD e 3% 
no túbulo coletor. 
Na maior parte do néfron, a reabsorção de sódio é ativa graças à bomba Na+/K+ ATPase existente na membrana basolateral. 
Essa bomba retira sódio da célula para o interstício para manter a concentração intracelular sódica baixa. 
TUBULO PROXIMAL 
(1) Cotransporte com solutos orgânicos (aminoácidos, glicose) → 
difusão facilitada. 
(2) Cotransporte com H+ → transporte secundário. 
(3) Bomba de Na+/K+ ATPase. 
(4) NaCl → Via paracelular junto com água (arraste). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Débora Rodrigues – MED XXX 
ALÇA DE HENLE: 
• SEGMENTO FINO DESCENDENTE: 
(1) Via paracelular (arraste de água). 
• SEGMENTO FINO ASCENDENTE: 
(1) Via paracelular (sem arraste → região impermeável à água). 
• RAMO GROSSO ASCENDENTE: 
(1) Cotransporte com NKCC2 → transporte ativo secundário. 
OBS: impermeável à água. 
➔ Diurético de alça bloqueia esse transportador. Esses íons não são 
reabsorvidos, e sim excretados dentro do túbulo. Nesse momento, 
a água vem para dentro do túbulo seguindo o sódio e o cloreto. 
OBS: o uso excessivo da furosemida, causa hipocalemia. 
 
 
 
 
TÚBULO DISTAL 
• CONVOLUTO 
(1) Cotransporte com Na+-Cl- → transporte passivo. 
(2) Cotransporte Na+-H+ → transporte secundário. 
OBS: não há nesse segmento reabsorção de água, mesmo na presença de 
ADH. 
• FINAL E DUCTO COLETOR 
(1) Canais tipo ENaC → transporte passivo. 
➔ O canal ENaC é bloqueado por uma classe de diuréticos que inclui a 
amilorida e o triantereno. 
OBS: Nesses segmentos, a reabsorção de sódio independe da reabsorção 
hídrica. Esta varia diretamente com a concentração plasmática de ADH, que 
aumenta a permeabilidade à água desses segmentos, permitindo que a água se 
mova passivamente dolúmen tubular para o interstício peritubular 
hipertônico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Débora Rodrigues – MED XXX 
.......... DISTÚRBIO ELETROLÍTICO ............................................................................................................................................... 
HIPERNATREMIA: 
CAUSAS: perda de água (hipodipsia, diabetes insípido central e nefrogênico), perda de fluido hipotônico (perdas renais, diurese 
osmótica, diuréticos de alça, perdas gastrintestinais etc.) e sobrecarga de sódio (administração de soluções hipertônicas de sódio, 
hiperaldosteronismo primário etc.). perda de água (hipodipsia, diabetes insípido central e nefrogênico), perda de fluido 
hipotônico (perdas renais, diurese osmótica, diuréticos de alça, perdas gastrintestinais etc.) e sobrecarga de sódio (administração 
de soluções hipertônicas de sódio, hiperaldosteronismo primário etc.). 
QUADRO CLINICO: Entre as manifestações clínicas da hipernatremia, predominam aquelas que refletem disfunção do sistema 
nervoso central, principalmente se o aumento da concentração do sódio se fez rapidamente. Em crianças, são comuns 
hiperpneia, fraqueza muscular, inquietude, choro, insônia, letargia e até mesmo coma. Essa população geralmente não apresenta 
sintomas até que a concentração plasmática de sódio exceda 160 mEq/L. Se o paciente está consciente, pode haver sede intensa. 
O nível de consciência relaciona-se com a gravidade da hipernatremia. Na maior parte das vezes, há alterações sensoriais, como 
confusão mental, estupor (estado de inconsciência profunda) e, eventualmente, coma. Pode haver hipotensão, taquicardia e até 
mesmo hipertermia. O volume urinário é pequeno. 
HIPONATREMIA: 
CAUSAS: pode resultar da liberação excessiva de ADH, anormalidades na diluição urinária e/ou distúrbios do mecanismo da 
sede. 
QUADRO CLINICO: a hiponatremia aguda pode determinar importantes sinais e sintomas do sistema nervoso central, como: 
depressão do nível de consciência, convulsões e morte. Essas manifestações são atribuídas principalmente a um edema cerebral, 
causado pela rápida redução na concentração plasmática de sódio. Os sinais e sintomas se relacionam com o grau de edema 
cerebral, e compreendem: náuseas e mal-estar (sintomas precoces), cefaleia, letargia, obnubilação (ofuscação da vista e 
obscurecimento do pensamento) e, eventualmente, convulsões, coma e parada respiratória. 
CLORETO 
 TRANSPORTE 
A maior parte do Cl- filtrado é reabsorvido junto com o Na+. 
TÚBULO PROXIMAL 
(1) Via paracelular → transporte passivo. 
➔ Solvent drag: arraste de água. 
➔ Segmento S1: voltagem lúmen-negativa. 
➔ Segmento S2 e S3: voltagem lúmen-positiva (reabsorção preferencial de HCO3 deixa o Cl- no lúmen). 
(2) via transcelular → troca do Cl- por ânion intracelular (OH, HCO3). 
ALÇA DE HENLE 
• RAMO GROSO ASCENDENTE: 
(1) Cotransporte de NKCC2. 
(2) Efluxo na membrana basolateral pelo canal de Cl-. 
TÚBULO DISTAL: 
(1) Cotransporte Na+-Cl- apical e canal de Cl- na membrana basolateral. 
DUCTO COLETOR: 
(1) Via paracelular (células principais). 
(2) Trocador Cl- - HCO3 apical e canal de Cl- basolateral (células intercalares tipo β). 
POTÁSSIO 
Íon intracelular. Sua alta concentração intracelular e na mitocôndria é essencial para vários processos, como: manutenção do 
volume celular, regulação do pH intracelular, controle da função de enzimas celulares, síntese proteica e de DNA, além de 
crescimento celular. 
BALANÇO DE POTÁSSIO: os processos que determinam o balanço de potássio são → absorção gastrointestinal, excreção 
renal e extra-renal, distribuição interna de potássio. 
Insulina, agonistas -adrenérgicos e aldosterona transferem potássio do líquido extracelular para o intracelular por meio da 
Na+/K+ ATPase. A falta desses fatores podem predispor à hipercalemia. 
Distúrbios do equilíbrio acidobásico: acidose → hipercalemia. A acidose extracelular leva à perda do potássio intracelular 
(potássio livre para sair da célula). Adicionalmente, a acidose intracelular inibe a Na+/K+ ATPase e o cotransportador NKCC2 
→ hipocalemia. 
 Débora Rodrigues – MED XXX 
 TRANSPORTE 
TÚBULO PROXIMAL: 
(1) Via paracelular → solvent drag e 
eletrodifusão. 
Os principais transportadores de K+ são: 
Na+/K+ ATPase basolateral, canais de K+ 
luminal e basolateral. Muito do K+ que 
entra na célula pela Na+/K+-ATPase 
recircula através da membrana basolateral, 
voltando para o interstício (pelos canais de 
K+ e pelo cotransportador K+-Cl–, 
presentes na membrana basolateral. 
ALÇA DE HENLE: 
(1) Cotransporte sódio-potássio-cloreto. 
➔ Furosemida bloqueia esse canal. 
(2) Cotransporte potássio-cloro. 
(3) ROMK2 → promove a reciclagem de K+ 
da célula para o lúmen. 
TÚBULO DISTAL FINAL E DUCTO COLETOR: 
(1) Na+/K+ ATPase basolateral 9células 
principais). 
(2) Canais de K+ (ROMK) → efluxo de celular 
de K+. 
(3) H+/K+ ATPase e canais K+ basolateral (células α). 
➔ O acoplamento da reabsorção de K+ com a secreção de H+ explica por que na hipopotassemia (condição em que cresce 
dramaticamente a abundância desse contransportador) aumenta a secreção de H+, e o indivíduo entra em alcalose. 
.......... DISTÚRBIO ELETROLÍTICO ............................................................................................................................................... 
HIPERCALEMIA: 
CAUSAS: redistribuição (em casos de acidose, a entrada de hidrogênio em excesso pelas células leva a um aumento de potássio 
para fora delas, devido ao trocador H+/K+), insuficiência adrenal e insuficiência renal. É raro ocorrer hipercalemia sem 
disfunção renal. 
QUADRO CLINICO: manifestações neuromusculares (despolarização das células musculares, produzindo menor 
excitabilidade, o que se manifesta como condução cardíaca, fraqueza e paralisias musculares). Cardiovasculares (bradicardia, 
hipotensão, parada cardíaca). Hormonais e renais (aumento da insulina e aldosterona). 
HIPOCALEMIA: 
CAUSAS: perda elevada de potássio do corpo pelos rins ou trato gastrointestinal. 
QUADRO CLÍNICO: manifestações metabólicas (liberação de insulina, aldosterona, GH). Cardiovasculares (batimentos 
ectópicos, hipotensão arterial). Neuromuscular (apatia, fraqueza, parestesia, rabdomiólise → redução dos depósitos de 
glicogênio). Digestivas (náuseas, distensão da alça abdominal). Renal (concentração de K+ diminuída → polidipsia, poliuria). 
CÁLCIO 
O íon cálcio tem importante papel em muitos processos fisiológicos, como formação óssea, divisão e crescimento celular, 
coagulação sanguínea, mensagem da resposta hormonal e acoplamento estímulo-resposta (como na contração muscular e 
liberação de neurotransmissores). Sua queda aumenta a excitabilidade nervosa e muscular (p. ex., hipocalcemia tetânica, 
caracterizada por espasmos do músculo esquelético). Por outro lado, a hipercalcemia provoca arritmia cardíaca e diminui a 
excitabilidade neuromuscular. 
 
 
 TRANSPORTE: 
Normalmente, 99% do Ca2+ filtrado são reabsorvidos pelo néfron: 70% no túbulo proximal, 20% na alça de Henle 
(preferencialmente no ramo grosso ascendente), 8% no túbulo distal e cerca de 1% no ducto coletor. Aproximadamente 1% é 
excretado na urina (fração igual à absorvida diariamente pelo sistema digestório). 
 Débora Rodrigues – MED XXX 
TÚBULO PROXIMAL: 
(1) Via transcelular (1/3) → canais tipo ECaC; sai 
da célula pela Ca2+ ATPase e pelos 
cotransportadores 3Na+/1Ca2+ e 2H+/1Ca2+.(2) Via paracelular (2/3) → transporte passivo 
(difusão ou solvent drag). 
➔ S2-S3: lúmen-positiva. 
ALÇA DE HENLE: 
• RAMO ASCENDENTE GROSSO: 
(1) Via paracelular. 
TÚBULO DISTAL CONVOLUTO: 
(1) Via transcelular → Ca2+ ATPase basolateral. 
➔ Os diuréticos tiazídicos reduzem a excreção 
urinária de cálcio, por estimularem sua 
reabsorção nos túbulos distais convolutos. 
 
MAGNÉSIO 
O íon magnésio, além de participar na formação óssea, tem outros importantes papéis bioquímicos, como ativação de enzimas e 
regulação de síntese proteica. Alterações do metabolismo de Mg2+ em geral envolvem perdas do íon, devidas a má absorção 
intestinal, diarreia, doenças renais e uso de diuréticos. As manifestações clínicas da depleção de Mg2+ incluem distúrbios 
neurológicos (especialmente quando associada à hipocalcemia), arritmia cardíaca e maior resistência vascular periférica. Por 
outro lado, o aumento da ingestão de Mg2+ pode diminuir a pressão sanguínea, e a hipermagnesemia grave (causada por grande 
ingestão ou por falência da excreção renal) resulta em náuseas, hiporreflexia, insuficiência respiratória e parada cardíaca. 
 TRANSPORTE: 
Aproximadamente 20% do Mg2+ filtrado são reabsorvidos pelo túbulo proximal. No ramo grosso ascendente da alça de Henle, 
ocorre sua principal reabsorção, 70% do total filtrado. Nesses dois segmentos tubulares, a reabsorção de Mg2+ é 
preferencialmente passiva e paracelular, guiada pela diferença de potencial lúmen-positiva encontrada no túbulo proximal 
(segmentos S2 e S3) e no ramo grosso ascendente. No túbulo distal e no ducto coletor, sua reabsorção é pequena, menor que 
10%. No ramo grosso ascendente, a proteína PRCL-1 (paracellin-1), específica da tight junction, é necessária para a reabsorção 
paracelular de Mg2+ e de outros cátions. 
FOSFATO 
O fosfato é um importante componente de muitas moléculas orgânicas, como DNA, RNA e ATP, além de ser valioso constituinte 
do osso. Na urina, constitui um tampão de fundamental importância no equilíbrio acidobásico. 
 TRANSPORTE 
TÚBULO PROXIMAL: 
(1) Via transcelular → transporte ativo secundário (NaPi). 
➔ H+ intracelular estimula o cotransportador NaPi.

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