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Resistência dos Materiais 1 Prof. Alberti 2 Relação Tensão x Deformação Lei de Hooke Ensaio dos materiais A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade de resistir a um esforço é inerente a cada material, ou seja, cada material se comporta de forma diferente ao esforço a ele aplicado. As propriedades mecânicas dos materiais são obtidas por métodos experimentais, realizando-se ensaios em corpos de prova adequados, que são gradualmente submetidos a um esforço. O ensaio mais importante para determinar propriedade mecânica de um material é o ensaio de tração ou compressão. Diagrama tensão x deformação O ensaio de tração é feito usando um corpo de prova de seção transversal de área S e comprimento L medido entre dois pontos de referência. Uma força de tração axial P é aplicada gradativamente e, ao mesmo tempo, é medida a variação L do comprimento L entre os pontos de referência. A tensão é calculada por: E a deformação especificada é calculada por: Os resultados do ensaio são apresentados em um diagrama onde a deformação específica é representada no eixo horizontal e a tensão no eixo vertical. L A B PP Resistência dos Materiais 2 Prof. Alberti Materiais dúcteis: são aqueles que apresentam grandes deformações antes de se romperem. Estas deformações constituem um “aviso prévio” à ruptura final do material. Ex. aço, madeira, alumínio. u – tensão última e – tensão de escoamento p – tensão de proporcionalidade Diagrama de material dúctil (ex.: aço, cobre, alumínio) A – limite de proporcionalidade: é o ponto limite em que as tensões são diretamente proporcionais às deformações. B – limite de elasticidade: é o ponto limite em que o material não apresenta deformações permanentes. C – limite de escoamento: é o ponto a partir do qual, o material sofre grandes deformações, sem haver grande aumento das tensões. Obs.: normalmente, se denomina tensão de escoamento à tensão correspondente ao ponto inferior do trecho CC’. U – ponto de tensão máxima: é o ponto onde ocorre a máxima tensão do ensaio. Esta tensão é chamada de tensão última. R – ponto de ruptura: é o ponto onde ocorre a ruptura da peça. Trecho OA – regime elástico linear Trecho AC – regime elástico não linear Trecho CC’ – patamar de escoamento Zona de estricção Resistência dos Materiais 3 Prof. Alberti Quando se aproxima da ruptura (ponto U do diagrama o corpo de prova sofre uma estricção em sua seção transversal, na região central da barra. Existem materiais dúcteis que não apresentam um patamar de escoamento bem definido no seu diagrama de tensão x deformação. Nesses materiais, a partir do limite de proporcionalidade, o diagrama inicia uma curva que vai se abatendo, ficando quase horizontal, até ocorrer a ruptura do material. A transição da fase elástica para a fase plástica ocorre de maneira contínua. Como o patamar de escoamento não fica bem caracterizado no diagrama, convenciona- se que a tensão de escoamento do material é obtida traçando uma linha paralela ao trecho linear do diagrama, a partir de uma deformação específica de 0,002 ou 0,2%. Resistência dos Materiais 4 Prof. Alberti Materiais frágeis: são aqueles que se rompem bruscamente, apresentando pequenas deformações. Ex. concreto, pedra, ferro fundido. = f() Por ajustamento estatístico no trecho linear OA, s = t Diagrama de material frágil (ex.: rocha, cerâmica, concreto, vidro, ferro fundido) LEI DE HOOKE L PP O B A D C Observando a figura, verifica-se que o corpo de prova se deforma = L (acréscimo total do comprimento da peça). Por definição L = é a deformação específica. No trecho OA existe uma proporcionalidade entre tensão e deformação específica : .cte== LEI DE HOOKE – as deformações são diretamente proporcionais às tensões Onde: E 1 = : coeficiente de souplesse direta E: módulo de elasticidade longitudinal ou Módulo de Young = = = tgE E [E] = [] dimensões idênticas [FL-2]
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