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CA de mama

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Araguaína - TO 
2023 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS 
 
 
KAYO HENRIQUE DINIZ DE SOUZA MACEDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TICS: CANCER DE MAMA - FATORES QUE MODIFICAM O RISCO NAS 
MULHERES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• ATIVIDADE: Quais os fatores que aumentam, diminuem e os fatores in-
conclusivos para alteração do risco de câncer de mama nas mulheres? 
O risco de câncer de mama em mulheres é influenciado por uma série de fato-
res que podem aumentar, diminuir ou resultar em avaliações inconclusivas. É impor-
tante compreender que o câncer de mama é uma doença complexa e multifatorial, e 
os riscos individuais variam de acordo com a interação de vários desses fatores. 
Fatores que aumentam o risco de câncer de mama: 
• Idade: O risco de câncer de mama aumenta com a idade, sendo mais comum 
em mulheres mais velhas. 
• Histórico familiar: Ter parentes de primeiro grau (como mãe, irmã ou filha) com 
câncer de mama aumenta o risco, especialmente se a doença ocorreu em 
idade precoce. 
• Mutação genética: Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, por exemplo, estão 
associadas a um risco aumentado de câncer de mama. 
• Exposição a hormônios: Ter uma exposição prolongada a estrogênio, seja de-
vido à terapia de reposição hormonal após a menopausa ou a uso de contra-
ceptivos hormonais, pode aumentar o risco. 
• Histórico pessoal: Ter tido câncer de mama anteriormente ou câncer de ovário 
pode aumentar o risco de desenvolver câncer de mama no futuro. 
• Radioterapia no peito: Ter recebido radioterapia na região do tórax, especial-
mente em idade precoce, aumenta o risco. 
• Mama densa: A densidade mamária, observada em exames de imagem, pode 
aumentar o risco de câncer de mama. 
• Obesidade: Mulheres obesas, especialmente após a menopausa, têm um risco 
ligeiramente aumentado. 
• Consumo de álcool: Beber álcool regularmente está associado a um aumento 
do risco. 
• Inatividade física: A falta de atividade física regular pode contribuir para o au-
mento do risco. 
Fatores que diminuem o risco de câncer de mama: 
• Amamentação: Mulheres que amamentam têm um risco ligeiramente reduzido 
de câncer de mama. 
• Uso de contraceptivos orais: Embora haja alguma controvérsia, o uso de con-
traceptivos orais pode reduzir o risco em algumas mulheres. 
• Cirurgia redutora de risco: Procedimentos como a mastectomia profilática (re-
moção preventiva das mamas) podem reduzir significativamente o risco em 
mulheres com mutações genéticas de alto risco. 
• Estilo de vida saudável: Dieta equilibrada, exercício físico regular e manutenção 
de um peso saudável podem contribuir para a redução do risco. 
• Uso de tamoxifeno ou raloxifeno: Esses medicamentos podem ser prescritos 
para mulheres com alto risco de câncer de mama, reduzindo o risco em alguns 
casos. 
Fatores inconclusivos ou variáveis: 
• Exposição a produtos químicos e poluentes ambientais: Alguns estudos suge-
rem que a exposição a certos produtos químicos ambientais pode aumentar o 
risco, mas a relação não está totalmente esclarecida. 
• Consumo de alimentos específicos: A relação entre dieta e câncer de mama é 
complexa, e os efeitos de alimentos específicos podem variar. 
• Uso de terapia de reposição hormonal: A terapia de reposição hormonal pode 
aumentar o risco, mas os benefícios e riscos devem ser avaliados individual-
mente com um médico. 
 
 
 
• RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA: 
No contexto clínico, a compreensão dos fatores que podem aumentar, diminuir 
ou gerar avaliações inconclusivas do risco de câncer de mama nas mulheres é 
fundamental para a prática médica. Quando uma paciente procura ajuda médica com 
preocupações relacionadas à saúde mamária, o médico deve conduzir uma avaliação 
abrangente que envolve uma anamnese minuciosa, um exame físico cuidadoso e, 
quando apropriado, a solicitação de exames específicos. 
A anamnese é o ponto de partida. O médico deve coletar informações 
detalhadas sobre o histórico pessoal e familiar da paciente. Questões-chave incluem: 
histórico pessoal de câncer de mama ou de outros tipos de câncer; histórico de 
exposição a terapias hormonais, contraceptivos orais ou terapia de reposição 
hormonal; idade da paciente e idade da menarca (primeira menstruação) e 
menopausa; histórico reprodutivo, incluindo gravidezes, amamentação e idade em 
que ocorreram; histórico de biópsias mamárias prévias e resultados; histórico de 
radioterapia na região do tórax; histórico de doenças benignas da mama, como 
fibroadenomas ou cistos. 
O exame físico das mamas é crucial. Deve ser realizado com atenção aos 
detalhes, incluindo a inspeção visual e a palpação. O médico deve observar a simetria 
das mamas, procurar por alterações na pele, retrações, nódulos palpáveis, secreção 
mamilar e avaliar a presença de linfonodos nas axilas. Alterações como assimetria 
significativa, nódulos endurecidos e outras anormalidades devem ser investigadas. 
Com base na anamnese e no exame físico, o médico pode decidir solicitar 
exames de imagem, como a mamografia, que desempenha um papel crucial na 
detecção precoce do câncer de mama. A categoria BIRADS (Breast Imaging-
Reporting and Data System) é utilizada para classificar os achados da mamografia e 
orientar as próximas etapas. Um achado suspeito pode levar a uma ultrassonografia 
mamária ou ressonância magnética para avaliação mais detalhada. Em casos de alto 
risco, como histórico familiar de câncer de mama ou mutações genéticas, o médico 
pode considerar aconselhamento genético e testes genéticos para identificar 
mutações nos genes BRCA1 e BRCA2. 
Com base nos achados clínicos e nos resultados dos exames, o médico deve 
discutir as opções de tratamento e acompanhamento com a paciente. Isso pode incluir: 
Acompanhamento regular com mamografias e exames clínicos para monitorar 
achados benignos ou suspeitos; biópsia, se houver suspeita de malignidade, para 
determinar a natureza da lesão; tratamento cirúrgico, como lumpectomia (remoção do 
tumor) ou mastectomia (remoção da mama) em casos de câncer confirmado; terapia 
adjuvante, como radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal, dependendo do 
estágio e das características do câncer. 
Em casos de risco elevado, medidas preventivas, como cirurgias redutoras de 
risco, como a mastectomia profilática, podem ser discutidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• REFERÊNCIAS: 
ARAUJO, L. M. et al. Fatores de risco para câncer de mama: uma revisão 
sistemática. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 68, n. 3, p. 269-276, 2022. 
BARBOSA, A. S. et al. Fatores de risco para câncer de mama em mulheres 
brasileiras: uma revisão sistemática. Revista de Saúde Pública, v. 56, supl. 1, p. 
1s-9s, 2022. 
HOFFMAN, Barbara L.; SCHORGE, John O.; HALVORSON, Lisa M.; et al. 
Ginecologia de Williams. Porto Alegre: Grupo A, 2014.

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