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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 1. Segundo Cláudio de Moura Castro (2013), o Brasil foi retardatário ao que se refere ao desenvolvimento de suas escolas. O autor explica que, quando examinamos estatísticas de escolaridade da população como um todo, pelo peso dos mais velhos, ainda estamos abaixo de Paraguai e Bolívia, apesar do enorme crescimento nos últimos anos. Na entrada do século XX, tínhamos por volta de 90% de analfabetismo. Sintomaticamente, Portugal tinha uma proporção pouco melhor do que a nossa. Somente na década de 1990 o Brasil conseguiu universalizar o acesso e a presença na escola da população de 7 a 14 anos. Diante do atraso, foi um feito extraordinário, pela velocidade em que sucedeu. Mas não podemos deixar de registrar o fato de que meramente nos igualamos aos países latino-americanos mais modestos. Seja como for, "se antes tínhamos uma educação que era pouca e fraca, agora já não é tão pouca". Com base nessa afirmativa, é correto dizer que: A. O Governo Federal conseguiu, em pouco tempo, suprir a carência da falta de escola pública no Brasil. Hoje, a lei garante escola para todas as crianças de 07 a 14 anos. B. Apesar de o Brasil ter aumentado o seu número de escolas, de ter criado leis que garantam vagas nas escolas para as crianças de 07 a 14 anos, ainda falta investir na qualidade do ensino. C. O Brasil, por ter conseguido avançar nas políticas educacionais do ensino público, alcançou os demais países da América Latina, demonstrando, assim, que o sistema adotado pelo país é melhor e mais eficiente. D. O Brasil conseguiu resolver os problemas de atraso educacional, uma vez que adotou uma política mais eficiente. E. O Brasil alcançou as metas propostas para acabar com o analfabetismo no país até os anos 1990. -------- 2. Leia atentamente os textos a seguir: Texto I Segundo Dourado e Oliveira (2009), uma das discussões atuais sobre a qualidade da educação tange à questão do que se entende por educação. Segundo os autores, alguns teóricos conservadores restringem a educação às diferentes etapas de escolarização, seguindo uma matriz escolar. Contudo, para outra parte da sociedade, mais progressista, entende-se a educação como espaço múltiplo, que permite compreender os diferentes atores, espaços e dinâmicas formativas, efetivado por meio de processos sistemáticos e assistemáticos. Texto II Segundo o Ministério da Educação (1998), os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) foram elaborados procurando, de um lado, respeitar as diversidades regionais, culturais e políticas existentes no país e, de outro, considerar a necessidade de construir referências nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões brasileiras. Com isso, pretende-se criar condições, nas escolas, que permitam aos nossos jovens ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da cidadania. A respeito desses dois textos, pode-se entender que: A. O texto I defende um ensino de qualidade pautado em uma educação mais sólida e conservadora, enquanto o texto II apresenta um modelo sofisticado de educação. B. Segundo o texto I, o sistema educacional que tem um modelo mais conservador de ensino tem melhores resultados do que o modelo progressista de ensino. C. Segundo o texto II, os PCN’s estão de acordo com uma proposta mais ampla, inclusiva e dinâmica, ou seja, progressista. D. Segundo o texto II, o Brasil tem demonstrado ser o “país da educação”, uma vez que tem apresentado bons resultados mediante os censos realizados no país. E. Conforme o texto II, o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), tem desenvolvido planos educacionais que atendem às demandas da sociedade brasileira, evitando introduzir temas ou assuntos nas escolas que incentivem a desordem ou caos, tais como racismo, política, sexo, etc. -------- 3. Claudio de Moura Castro (2013, p. 39-40) fala sobre as dificuldades enfrentadas no Brasil em instituir uma educação de qualidade desde o Ensino Básico até o Ensino Superior. Dentre essas críticas estão a falta de qualidade no Ensino Básico e a falta de união entre as pesquisas científicas que são desenvolvidas e reconhecidas internacionalmente, mas que não são utilizadas como fonte de dados para o desenvolvimento da educação básica. Nesse sentido, conforme as ideias do autor, assinale a alternativa correta: A. A aprendizagem da leitura é irrelevante no processo educativo. B. O sucesso dos anos recentes na universalização do ensino inicial foi acompanhado pela qualidade do ensino. C. A batalha da qualidade no ensino básico foi vencida, resta-nos a meta da quantidade de vagas proporcional à população. D. A comunidade dos educadores não acredita em educação baseada em evidência científica, ou seja, em resultados de pesquisas. E. Os recursos dedicados pelo Estado ao Ensino Superior correspondem, por aluno, a um sexto daqueles dedicados à educação básica pública. -------- 4. Cláudio de Moura Castro (2013, p. 39-44) faz uma crítica sobre os investimentos destinados ao desenvolvimento da educação nacional. Para ele, as políticas de desenvolvimento educacional passaram a valorizar outros níveis de ensino, ao contrário do que acontece na maioria dos países no exterior. Logo, podemos afirmar que: A. As políticas de investimento na educação, adotadas pelo Governo Federal desde a década de 1950, valorizaram muito mais o Ensino Superior do que o Ensino Básico (fundamental e médio). B. Os investimentos realizados pelo Governo Federal para a melhoria do Ensino Superior possibilitaram o surgimento de novas descobertas científicas que serviram de modelo para outros países da América Latina. C. Não houve uma distinção de investimentos monetários entre Ensino Fundamental e Ensino Superior. Ambos receberam verbas adequadas às suas necessidades apresentadas junto ao Governo. D. A política de desenvolvimento do Governo Federal se inspirou nos modelos eficientes de investimentos da educação europeia. E. A política de desenvolvimento do Governo Federal teve como meta estimular a produção acadêmica e a melhoria na qualidade do Ensino Fundamental. -------- 5. A educação no Brasil, no período colonial, serviu a dois propósitos iniciais, sendo o primeiro a catequização dos índios e, posteriormente, dos negros vindos da África; e o segundo tinha o propósito de ensinar as primeiras letras, filosofia, literatura, matemática e teologia tanto para os filhos dos colonos pobres no Brasil quanto para os índios e negros. Essa mesma matriz curricular para colonizados e colonizadores levou à primeira crise do ensino no Brasil, na qual os colonos brasileiros e portugueses não aceitavam estudar os mesmos conteúdos e permanecer nos mesmos espaços que índios e negros. Essa crise chegou ao fim no séc. XVIII, com a expulsão dos jesuítas do Brasil. Nesse sentido, podemos entender que: A. Os índios e os negros não eram intelectualmente capazes de entender os conteúdos complexos ensinados pelos jesuítas na escola. B. Os índios e os negros, devido à sua natureza primitiva, não se adaptaram ao modelo de educação português nem sabiam se comportar no ambiente educacional. C. A crise da qualidade do ensino na educação pública atual é histórica, uma vez que tem suas origens ainda no período colonial. D. A crise da qualidade do ensino na educação pública no Brasil atualmente não tem relação com o sistema educacional adotado e desenvolvido no período colonial. A fonte da crise atual tange às questões de investimentos financeiros que possibilitem ajustar as escolas às necessidades dos alunos. E. A crise do ensino público no Brasil está relacionada a questões políticas e a projetos de assistencialismo governamental e, na época do Brasil colonial, o problema estava ligado a questões teológicas, e não políticas.
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