Buscar

Cartilha ECA (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CERES 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
DISCIPLINA DE ENFERMAGEM HEBIÁTRICA 
 
 
 
 
 
DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE INSTITUÍDOS PELA LEI 8.069/1990 
 
 
 
CAMILA VIEIRA DA SILVA MORAES 
MARIANA SOFIA FERREIRA ALENCAR 
TAMILA CUNHA PIKHARDT 
WELLINGTON CARLOS DA SILVA 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de 
ENFERMAGEM da Universidade Estadual de 
Goiás – UEG como requisito parcial para 
aprovação no cumprimento da disciplina de 
Enfermagem Hebiátrica, ministrada pela 
professora Drª Meillyne Alves dos Reis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ceres - GO 
2023 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Hoje vamos conversar sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, que foi criado em 
1990 e instituído pela Lei Nº 8.069, e explicar todos os direitos inerentes a essa 
população. 
 
Para a elaboração dessa cartilha, foi utilizado o Estatuto da Criança e do Adolescente 
como ponto norteador da pesquisa, com o objetivo de transmitir informação e educação 
para crianças e adolescente a respeito de seus direitos previstos em lei, expondo de 
forma dinâmica, clara e leve todo o conteúdo disposto. Acreditamos que essa cartilha 
aumenta o entendimento do público-alvo e ajuda na memorização das informações. 
 
Desde o início da infância a criança merece um cuidado especial, devendo ser protegida 
pela família, pela sociedade e pelo governo, através de ações públicas que diminuam ou 
minimizem os danos e agravos acometidos, proporcionando qualidade de vida e 
viabilização dos direitos instituídos. 
 
Por meio do documento publicado, o Estatuto da Criança e do Adolescente garante 
direitos essenciais, e podem ser cobrados do poder público por políticas destinadas a 
eles, através de ações e serviços organizados pelo Estado com a finalidade de preservar 
e garantir um desenvolvimento saudável, proteção social, preservação da vida, autonomia 
e exercer a cidadania. 
 
A quem se aplica o ECA? 
 
Devemos entender o conceito legal de Criança e Adolescente... 
CRIANÇA: é considerado criança para efeito da lei, a pessoa com até 12 (doze) anos 
incompletos, ou seja, 11 anos, onze meses e 29 dias. 
ADOLESCENTE: A pessoa entre 12 e 18 anos incompletos. 
JOVEM ADULTO: A pessoa entre 18 e 21 anos incompletos. 
 
• A regra é que o Estatuto da Criança e do Adolescente seja aplicado apenas 
às pessoas que estão entre 0 a 18 anos incompletos. Contudo, em algumas 
situações, poderá ser aplicado ao jovem adulto (18 a 21) anos. 
 
 
 
 
 
 
 
MAS, AFINAL.... 
 
- “QUAIS SÃO OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? 
 
 Abaixo segue os principais direitos da criança e do adolescente de acordo com a 
Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do 
Adolescente e outras providências. 
 
 
 
 
 
 
DIREITO À VIDA E À SAÚDE 
 
Desde a concepção do feto no espaço intrauterino, a criança já possui direito à vida e à 
saúde garantidos através do pré-natal da gestante, esse direito se sustenta baseado em 
que a vida humana se inicia com o embrião vivo, de acordo com o Código Civil 
estabelecido no fato de que a 
personalidade civil já começa com o 
nascimento com vida, resguardando-se, 
desde a concepção. 
 
Art. 7º do ECA: “A criança e o 
adolescente têm direito a proteção à 
vida e à saúde, mediante a efetivação 
de políticas sociais e públicas que 
permitam o nascimento e o 
desenvolvimento sadio e harmonioso, 
em condições dignas de existência.” 
 
A Constituição Federal do Brasil 
declara, no caput do artigo 5º, que o 
direito à vida é inviolável; o Código Civil, diz que os direitos do nascituro estão 
assegurados desde a concepção (artigo 2º); e o artigo 4º do Pacto de São José, que a 
vida do ser humano deve ser preservada desde o zigoto. 
 
 
DIREITO À LIBERDADE, RESPEITO E DIGNIDADE 
 
O artigo 16 do ECA faz referência ao direito a liberdade, dispondo que tal garantia 
compreende a possibilidade que deve ser dada a criança e o adolescente de ir, vir e estar 
nos logradouros públicos e espaços 
comunitários, ressalvadas quando haja 
restrições legais nesse sentido, a 
possibilidade de se expressarem e expor 
suas opiniões; o direito de liberdade de 
crença e de prestar culto religioso; a 
possibilidade de brincar, praticar esportes 
e divertir-se; o direito de participar da vida 
familiar e comunitária, sem discriminação; 
participar da vida política, conforme 
determina a lei; e, buscar refúgio, auxílio 
e orientação. 
 
Art. 17 do ECA, diz: O direito ao respeito 
consiste na inviolabilidade da integridade 
física, psíquica e moral da criança e do 
adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos 
valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. 
 
O artigo 18 do ECA dispõe sobre o direito da dignidade e diz que, “é dever de todos velar 
pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento 
Fonte:https://twitter.com/SenadoFederal/status/1077534423103369217 
Fonte: https://www.florence.edu.br/2022/08/24/dia-da-infancia-toda-crianca-
tem-necessidades-e-essas-necessidades-precisam-ser-atendidas/ 
 
 
desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”. É inadmissível o 
desrespeito do direito a dignidade. 
 
 
DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA 
 
O direito à convivência familiar e comunitária, 
assegurado constitucionalmente às crianças e 
adolescentes, visa garantir o desenvolvimento 
em um núcleo familiar que lhes assegure a 
educação, o amor, proteção e saúde física e 
psicológica. 
 
Toda criança ou adolescente tem direito a ser 
criado e educado no seio da sua família e, 
excepcionalmente, em família substituta, 
assegurada a convivência familiar e 
comunitária, em ambiente livre da presença de 
pessoas dependentes de substâncias 
entorpecentes. 
 
O direito à convivência comunitária é aquele 
que preconiza o direito fundamental da criança 
e do adolescente a estar incluído no âmbito da 
coletividade e comunidade e aprendam a 
conviver em sociedade. 
 
 
 
DIREITO À PROTEÇÃO CONTRA O TRABALHO INFANTIL 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente 
(Lei 8.069/1990) proíbe o desempenho 
de qualquer atividade laboral por 
menores de 16 anos, podendo o 
adolescente trabalhar como aprendiz a 
partir dos 14 anos, ainda, de acordo com 
o artigo 32 da Convenção sobre os 
direitos da criança, da qual o Brasil é 
signatário, toda criança e todo 
adolescente têm direito a receber 
proteção do Estado contra a exploração 
econômica e contra a realização de 
qualquer trabalho que possa ser 
perigoso ou dificultar seu bem-estar. 
 
Ao presenciar uma situação de trabalho infantil, você pode fazer uma denúncia ao 
Conselho Tutelar de sua cidade, à Delegacia Regional do Trabalho mais perto de sua 
casa, às secretarias de Assistência Social ou diretamente ao Ministério Público do 
Trabalho. 
 
Fonte: https://blog.mds.gov.br/redesuas/avaliacao-e-atualizacao-
do-plano-nacional-de-convivencia-familiar-e-comunitaria/ 
Fonte: https://www.sinteal.org.br/2020/06/sinteal-diz-nao-ao-trabalho-infantil/ 
 
 
 
QUEM PROTEGE OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? 
 
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, 
com absoluta propriedade, a proteção dos direitos referentes à vida, à saúde, à 
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à 
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. 
 
 
QUEM PROCURAR QUANDO SEUS DIREITOS SÃO VIOLADOS? 
 
Muitas pessoas trabalham para defender os direitos das crianças e dos adolescentes. 
Quando um direito seu ou de outro colega for ferido, procure os canais de denúncia. 
 
 Procure um adulto de confiança para contar o que aconteceu. Você pode 
conversar com sua professora na escola, eles podem procurar o Conselho Tutelar, 
Centro de Referência da Assistência Social – CRAS ou Centro de Referência 
Especializado de Assistência Social – CREAS para contar o que está 
acontecendo. 
 Faça umadenúncia pelo telefone, disque denúncia 100. 
 É possível procurar a polícia militar pelo 190. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispões sobre o Estatuto da Criança e do 
Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 
DF, 16 jul. 1990. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art266. Acesso em 27 de out. de 
2023. 
 
Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. SNAS / 
Secretaria Nacional de Assistência Social. 31 anos do Estatuto da Criança e do 
Adolescente: a Assistência Social faz parte dessa história. Rede SUAS. Disponível em: 
http://blog.mds.gov.br/redesuas/31-anos-do-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-a-
assistencia-social-faz-parte-dessa-historia/. Acesso em 27 de out. de 2023. 
 
Tribunal de justiça do estado do Piauí. Poder judiciário do Piauí. Coordenadoria estadual 
judiciária da infância e da juventude – CEJIJ. Disponível em: www.tjpi.jus.br. Acesso em 
27 de out. de 2023. 
http://blog.mds.gov.br/redesuas/31-anos-do-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-a-assistencia-social-faz-parte-dessa-historia/
http://blog.mds.gov.br/redesuas/31-anos-do-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-a-assistencia-social-faz-parte-dessa-historia/

Continue navegando