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Mapa mental: Direito Administrativo Mapa mental: Direito Administrativo Acumulação de Cargos Públicos para que essas acumulações sejam válidas é necessário demonstrar que há compatibilidade de horários. a acumulação deve respeitar o teto remuneratório do art. 37, XI da CF/98, qual seja o subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Dois cargos de professor; Dois cargos de profissionais da saúde com profissão regulamentada; Um cargo técnico ou científico com um de professor; Cargo efetivo com o de vereador. Um cargo de juiz ou promotor com um cargo de professor próprio texto constitucional elenca algumas exceções casos em que a acumulação e cargos é permitida. A Constituição da República de 1988 veda a acumulação de cargos e empregos públicos, sejam eles da Administração Direta ou Indireta da União, dos Estados, Municípios e DF. a acumulação que é vedada é a remunerada. Também é vedada a acumulação de proventos de aposentadoria do regime próprio de previdência com a remuneração dos cargos públicos, salvo: que a vedação de acumulação de cargos públicos abrange as entidades da Administração Indireta, as subsidiárias e as sociedades controladas, direta ou indiretamente pelo Poder Público. Nos casos autorizados constitucionalmente de acumulação de cargos, empregos e funções, a incidência do art. 37, XI, da Constituição Federal, pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público. para os Tribunais Superiores, o fato de a remuneração total do servidor (remuneração dos dois cargos acumuláveis) ultrapassar o teto constitucional não vai contra o espírito do legislador constituinte. A partir do momento em que o teto existe para cada um dos cargos, não há prejuízo à dimensão ética da norma caso a soma dos dois seja superior ao teto. Aposentadoria + cargo de comissão; Aposentadoria + remuneração de cargo acumulável; Aposentadoria + cargo eletivo. Mapa mental: Direito Administrativo Mapa mental: Direito Administrativo Agentes Públicos Parte 2 AGENTES POLÍTICOS AGENTES POLÍTICOS AGENTES POLÍTICOS AGENTES POLÍTICOS AGENTES POLÍTICOS AGENTES POLÍTICOS AGENTES POLÍTICOS AGENTES POLÍTICOS AGENTES POLÍTICOS Atuam no Atuam no Atuam no Atuam no exercício da exercício da função política do Estadofunção política do Estadofunção política do Estadofunção política do Estadofunção política do Estado, ou seja, têm vínculo político.ou seja, têm vínculo político.ou seja, têm vínculo político.ou seja, têm vínculo político. PARTICULARES EM COLABORAÇÃO PARTICULARES EM COLABORAÇÃO PARTICULARES EM COLABORAÇÃO PARTICULARES EM COLABORAÇÃO São aqueles que, sem perderem a São aqueles que, sem perderem a qualidade de particulares, atuam, em qualidade de particulares, atuam, em qualidade de particulares, atuam, em qualidade de particulares, atuam, em qualidade de particulares, atuam, em qualidade de particulares, atuam, em qualidade de particulares, atuam, em situações excepcionais, em nome do situações excepcionais, em nome do situações excepcionais, em nome do situações excepcionais, em nome do situações excepcionais, em nome do situações excepcionais, em nome do situações excepcionais, em nome do Estado, mesmo em caráter temporário Estado, mesmo em caráter temporário Estado, mesmo em caráter temporário ou ocasional.ou ocasional. SERVIDORES ESTATAIS SERVIDORES ESTATAIS SERVIDORES ESTATAIS Têm Têm vínculo de dependência com o Poderde dependência com o Poderde dependência com o Poder Público, exercendo função administrativa e sua exercendo função administrativa e sua exercendo função administrativa e sua exercendo função administrativa e sua exercendo função administrativa e sua exercendo função administrativa e sua exercendo função administrativa e sua exercendo função administrativa e sua natureza de trabalho é natureza de trabalho é natureza de trabalho é natureza de trabalho é natureza de trabalho é natureza de trabalho é natureza de trabalho é não eventual.não eventual. Servidores Servidores Temporários: são os contratados com base no artigo 37, IX da CRFB/88 para prestação de serviço temporário de interesse público e em caráter excepcional. Têm vínculo de natureza especial e não dependem de concurso público, podendo ser feito um procedimento simplificado Servidores Celetistas / Empregados Públicos: exercem atividade permanente no órgão, não sendo atividade temporária. Precisam ser aprovados em concurso público, mas possuem vínculo contratual com a Administração Pública, Servidores Estatutários: exercem atividade permanente no órgão. Precisam ser aprovados em concurso público e possuem vínculo legal ou estatutário. EMPREGO PÚBLICO É vínculo É considerado agente público qualquer pessoa que age em nome do Estado, independentemente de vínculo jurídico, ainda que atue sem remuneração e transitoriamente. profissional entre a Administração Pública e os seus agentes regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, mediante celebração de contrato. CARGO PÚBLICO Unidade de competência que deve ser criado mediante lei, com vínculo estatutário, de natureza profissional e permanente, para execução das atividades a ele inerentes. FUNÇÃO PÚBLICA A função pública é o conjunto de atividades atribuídas a um cargo ou emprego público. as funções, devem ser criadas e extintas mediante a edição de lei. ingresso no serviço público APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO APROVAÇÃO EM CONCURSO O acesso aos cargos públicos, via de regra, devem ser efetivados mediante a realização de concurso público, de provas ou de provas e títulos NACIONALIDADE BRASILEIRA A nacionalidade brasileira é requisito básico para ingresso em cargos, empregos ou funções públicas, não havendo distinção entre brasileiros natos e naturalizados. As universidades públicas e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, configurando, assim, exceção à regra. GOZO DOS DIREITO POLÍTICOS As pessoas que não estiverem em pleno gozo dos direitos políticos não poderão ingressar na carreira pública federal. QUITAÇÃO ELEITORAL E MILITAR A quitação eleitoral e militar – exigida apenas para os candidatos do sexo masculinos- deve ser demonstrada por meio de certidões. NÍVEL DE ESCOLARIDADE EXIGIDO PARA O CARGO A exigência de escolaridade deve ser determinada por meio de lei e deve ser compatível com as funções a serem atribuídas aos servidores dos cargos a serem providos. IDADE MÍNIMA DE 18 ANOS O artigo 5°, V da lei 8.112/90 determina a idade mínima de 18 anos para ingresso em cargos públicos federais. APTIDÃO FÍSICA E MENTAL O requerimento de aptidão física e mental deve ser requerida em relação às atribuições que serão exercidas pelo cargo ou emprego público COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE JURÍDICA Para o preenchimento de A ge nt es P úb lic os p ág 1 Mapa mental: Direito Administrativo Mapa mental: Direito Administrativo Parte 2alguns cargos exige-se a comprovação alguns cargos exige-se a comprovação alguns cargos exige-se a comprovação alguns cargos exige-se a comprovação alguns cargos exige-se a comprovação alguns cargos exige-se a comprovação alguns cargos exige-se a comprovação de prazo de 3 anos de atividade na área de prazo de 3 anos de atividade na área de prazo de 3 anos de atividade na área de prazo de 3 anos de atividade na área de prazo de 3 anos de atividade na área de prazo de 3 anos de atividade na área de prazo de 3 anos de atividade na área jurídica ESTÁGIO PROBATÓRIOESTÁGIO PROBATÓRIOESTÁGIO PROBATÓRIOESTÁGIO PROBATÓRIO O estágio probatório é o período de O estágio probatório é o período de O estágio probatório é o período de O estágio probatório é o período de O estágio probatório é o períodode O estágio probatório é o período de O estágio probatório é o período de avaliação do servidor na qual o servidor avaliação do servidor na qual o servidor avaliação do servidor na qual o servidor avaliação do servidor na qual o servidor avaliação do servidor na qual o servidor avaliação do servidor na qual o servidor avaliação do servidor na qual o servidor avaliação do servidor na qual o servidor avaliação do servidor na qual o servidor público está sendo avaliado na público está sendo avaliado na público está sendo avaliado na público está sendo avaliado na público está sendo avaliado na execução de sua atividadeexecução de sua atividadeexecução de sua atividadeexecução de sua atividade Os Tribunais Superiores definiram que o Os Tribunais Superiores definiram que o Os Tribunais Superiores definiram que o prazo necessário à aquisição da prazo necessário à aquisição da estabilidade é o mesmo prazo do estabilidade é o mesmo prazo do estabilidade é o mesmo prazo do estabilidade é o mesmo prazo do estabilidade é o mesmo prazo do estabilidade é o mesmo prazo do estabilidade é o mesmo prazo do estágio probatório. Se o prazo para que estágio probatório. Se o prazo para que estágio probatório. Se o prazo para que estágio probatório. Se o prazo para que estágio probatório. Se o prazo para que estágio probatório. Se o prazo para que estágio probatório. Se o prazo para que o servidor se torne estável é de três o servidor se torne estável é de três o servidor se torne estável é de três anos, o tempo de duração do estágio anos, o tempo de duração do estágio anos, o tempo de duração do estágio probatório será o mesmo.probatório será o mesmo.probatório será o mesmo.probatório será o mesmo. VITALICIEDADEVITALICIEDADE A vitaliciedade é uma garantia A vitaliciedade é uma garantia A vitaliciedade é uma garantia A vitaliciedade é uma garantia A vitaliciedade é uma garantia A vitaliciedade é uma garantia A vitaliciedade é uma garantia destinada aos membros da destinada aos membros da destinada aos membros da magistratura, do magistratura, do magistratura, do magistratura, do Ministério Público e do Tribunal de Contas. Aos que ingressam mediante concurso público só adquirem a vitaliciedade após 2 anos de efetivo exercício, mas se o ingresso se der mediante nomeação direta, como acontece nas nomeações do quinto constitucional, a vitaliciedade é adquirida no momento da posse. PROVIMENTO ORIGINÁRIO o ingresso pela primeira vez na carreira. A nomeação é a única forma de provimento originário. Depois de nomeado, o servidor tem até 30 dias para tomar posse. A posse garante a investidura no cargo, ou seja, só com a posse é conferida a qualidade de servidor público. DERIVADO Decorre da existência de um provimento originário anterior, o servidor já ingressou em uma carreira anteriormente e irá prover outro cargo da mesma carreira. Não existe provimento derivado entre carreiras diferentes. VACÂNCIA A vacância elenca as hipóteses de desocupação do cargo público, ou seja, quando o cargo passa a ser vago. - Promoção; - Aposentadoria; - Morte; - Posse em cargo inacumulável; - Readaptação; - Demissão; - Exoneração ACUMULAÇÃO DE CARGOS A constituição da República de 1988 veda a acumulação de cargos e empregos públicos próprio texto constitucional elenca algumas exceções - Dois cargos de professor; - Dois cargos de profissionais da saúde com profissão regulamentada; - Um cargo técnico ou científico com um de professor; - Cargo efetivo com o de vereador. que para que essas acumulações sejam válidas é necessário demonstrar que há compatibilidade de horários. acumulação deve respeitar o teto remuneratório. Também é vedada a acumulação de proventos de aposentadoria do regime próprio de previdência com a remuneração dos cargos públicos, salvo: 1) Aposentadoria + cargo de comissão; 2) Aposentadoria + remuneração de cargo acumulável; 3) Aposentadoria + cargo eletivo. DESLOCAMENTO REMOÇÃO ocorre com o deslocamento do servidor dentro do mesmo quadro de pessoal que ele ocupava antes, - servidor sai de um lugar para outro sem mudar de carreira. - Pode ocorrer de ofício - no interesse da Administração – ou a pedido – no interesse do particular, - ato discricionário. REDISTRIBUIÇÃO Redistribuição ocorre com o deslocamento do cargo, nesta hipótese não é o servidor que está sendo deslocado. Ser feita entre órgãos diferentes, entidades diferentes, desde que feito no âmbito do mesmo poder. Sempre feita de ofício, no interesse da administração. REMUNERAÇÃO A remuneração, ou também chamada de vencimento, é composta pelo vencimento básico do servidor público, acrescido de todas as vantagens pecuniárias permanentes do cargo. fixação de remunerações e vencimentos deve-se levar em consideração alguns fatores: - A natureza; - O grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos; - Os requisitos para a investidura e as peculiaridades dos cargos. Remuneração do servidor público deve ser definida mediante a edição de lei específica. - é irredutível. - tal irredutibilidade é nominal. TETO REMUNERATÓRIO A ge nt es P úb lic os p ág 2 Mapa mental: Direito Administrativo Mapa mental: Direito Administrativo ganhar mais que os Ministros do STF.ganhar mais que os Ministros do STF.ganhar mais que os Ministros do STF.ganhar mais que os Ministros do STF.ganhar mais que os Ministros do STF.ganhar mais que os Ministros do STF.ganhar mais que os Ministros do STF. No teto serão consideradas todas as No teto serão consideradas todas as No teto serão consideradas todas as espécies de vantagens pessoais ou de espécies de vantagens pessoais ou de espécies de vantagens pessoais ou de espécies de vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, percebidas qualquer outra natureza, percebidas qualquer outra natureza, percebidas cumulativamente ou não, cumulativamente ou não, salvosalvo: (i) verbas de natureza indenizatória;(i) verbas de natureza indenizatória;(i) verbas de natureza indenizatória;(i) verbas de natureza indenizatória;(i) verbas de natureza indenizatória;(i) verbas de natureza indenizatória;(i) verbas de natureza indenizatória;(i) verbas de natureza indenizatória;(i) verbas de natureza indenizatória; (ii) abono de premência;(ii) abono de premência;(ii) abono de premência;(ii) abono de premência;(ii) abono de premência; (iii) direitos sociais; e(iii) direitos sociais; e(iii) direitos sociais; e(iii) direitos sociais; e (iv) remuneração da atividade de (iv) remuneração da atividade de (iv) remuneração da atividade de magistério.magistério. Subteto Estadual: Subteto Estadual: Subteto Estadual: Subteto Estadual: Subteto Estadual: Subteto Estadual: Subteto Estadual: O subteto O subteto O subteto O subteto estadual tem parâmetro nos três estadual tem parâmetro nos três estadual tem parâmetro nos três estadual tem parâmetro nos três estadual tem parâmetro nos três estadual tem parâmetro nos três estadual tem parâmetro nos três poderes, sendo: para o Poder Executivo poderes, sendo: para o Poder Executivo poderes, sendo: para o Poder Executivo o subsídio do governador; para o Poder o subsídio do governador; para o Poder o subsídio do governador; para o Poder Legislativo, o subsídio dos deputados Legislativo, o subsídio dos deputados Legislativo, o subsídio dos deputados Legislativo, o subsídio dos deputados estaduais e distritais. E para o Poder estaduais e distritais. E para o Poder estaduais e distritais. E para o Poder Judiciário, o subsídio dos Judiciário, o subsídio dos desembargadores do Tribunal de desembargadores do Tribunal de desembargadores do Tribunal de desembargadores do Tribunal de desembargadores do Tribunal de desembargadores do Tribunal de desembargadores do Tribunal de Justiça que deve corresponder a Justiça que deve corresponder a Justiça que deve corresponder a Justiça que deve corresponder a Justiça que deve corresponder a Justiçaque deve corresponder a Justiça que deve corresponder a 90,25% do subsídio do ministro do STF.90,25% do subsídio do ministro do STF.90,25% do subsídio do ministro do STF. Subteto Municipal: O subteto municipal é o subsídio do Prefeito. SUBSÍDIO É o pagamento feito em parcela única, não aceitando nenhum acréscimo patrimonial. carreiras que o pagamento por meio de subsídio é obrigatório: - Advocacia Pública - Agentes políticos; - Membros da Defensoria Pública e MP; - Polícia e Corpo de Bombeiros; - Tribunal de Contas. VANTAGENS INDENIZAÇÃO Não incorporam a remuneração do servidor e não são consideradas como acréscimos patrimoniais, eis que está se devolvendo algo que o servidor perdeu. GRATIFICAÇÃO gratificações podem incorporar a remuneração do servidor, desde que seja prevista na lei da carreira. ADICIONAL adicionais, também, podem incorporar a remuneração do servidor, desde que seja prevista na lei da carreira. AUSÊNCIAS DO SERVIDOR FÉRIAS servidor público tem 30 dias de férias por anos. Para gozar o primeiro período de férias o período aquisitivo será o de 12 meses de trabalho. As férias podem ser parceladas em até 3x. Nenhum período pode ser inferior a 10 dias. Podem ser acumuladas em até 2 períodos. LICENÇAS: temporárias e se do término de uma até o início de outra da mesma natureza não decorrer mais de 60 dias, essa segunda licença será considerada como uma prorrogação da primeira. afastamento o servidor se afasta do exercício do serviço público para execução de outras atividades de interesse da coletividade ou de cunho social. CONCESSÕES o servidor pode se ausentar e o tempo de ausência será contado efetivamente para todos os casos e não ocorrera prejuízo da remuneração. REGIME DISCIPLINAR - Regime que estabelece as sanções administrativas. - Responsabilidade do servidor - Possibilidade de ser transmitida em várias instancias, podendo sofrer até 3 sanções por uma única infração Instancias são independentes entre si e não se comunicam, exceto se for absolvido na esfera penal por inexistência de fato ou por negativa de autoria. ADVERTÊNCIA Aplicada em hipóteses de infrações mais leves. Competência para aplicar tal penalidade é do próprio chefe da repartição. Prazo de prescrição é de 180 dias, contado da data em que a Administração tomou conhecimento do fato. Penalidade é registrada no assentamento pessoal do servidor e será cancelado o registro após 3 anos, desde que o servidor não comenta nenhuma outra infração punível com advertência. SUSPENSÃO O prazo máximo da suspensão e de até 90 dias. A competência varia de acordo com o prazo da penalidade. Administrador não poderá abrir mão da prestação do serviço, nesses casos a penalidade de suspensão poderá ser substituída por uma multa de 50% do valor da remuneração. Prescrição é de 2 anos contados da data em que a Adminis- tração tomou conhecimento do fato. Se a suspensão for de até 30 dias, o próprio chefe da repartição poderá aplica-la; se for mais de 30 dias, quem aplica é a autoridade imediatamente inferior àquela competente para aplicar a pena de demissão. Cancelamento de registro da penalidade de suspensão é de 3 anos. DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA o servidor ocupante de cargo em comissão ou função de confiança cometer qualquer infração que enseja demissão ou suspensão, será A ge nt es P úb lic os p ág 3 Mapa mental: Direito Administrativo Mapa mental: Direito Administrativo CONCESSÕES o servidor pode se ausentar e o tempo de ausência será contado efetivamente para todos os casos e não ocorrera prejuízo da remuneração. REGIME DISCIPLINAR - Regime que estabelece as sanções administrativas. - Responsabilidade do servidor - Possibilidade de ser transmitida em várias instancias, podendo sofrer até 3 sanções por uma única infração Instancias são independentes entre si e não se comunicam, exceto se for absolvido na esfera penal por inexistência de fato ou por negativa de autoria. ADVERTÊNCIA Aplicada em hipóteses de infrações mais leves. Competência para aplicar tal penalidade é do próprio chefe da repartição. Prazo de prescrição é de 180 dias, contado da data em que a Administração tomou conhecimento do fato. Penalidade é registrada no assentamento pessoal do servidor e será cancelado o registro após 3 anos, desde que o servidor não comenta nenhuma outra infração punível com advertência. SUSPENSÃO O prazo máximo da suspensão e de até 90 dias. A competência varia de acordo com o prazo da penalidade. Administrador não poderá abrir mão da prestação do serviço, nesses casos a penalidade de suspensão poderá ser substituída por uma multa de 50% do valor da remuneração. Prescrição é de 2 anos contados da data em que a Adminis- tração tomou conhecimento do fato. Se a suspensão for de até 30 dias, o próprio chefe da repartição poderá aplica-la; se for mais de 30 dias, quem aplica é a autoridade imediatamente inferior àquela competente para aplicar a pena de demissão. Cancelamento de registro da penalidade de suspensão é de 3 anos. DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA o servidor ocupante de cargo em comissão ou função de confiança cometer qualquer infração que enseja demissão ou suspensão, será destituído. A prescrição é de 5 anos contados da data em que a Administração tomou conhecimento do fato. Competência é da autoridade que nomeou. DEMISSÃO perda do cargo em caráter punitivo. Competência para aplicação dessa penalidade é do chefe máximo do Poder ao qual o servidor está vinculado, competência é delegável. Prescrição é em 5 anos contados da data em que a Adminis- tração tomou conhecimento do fato. CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE hipóteses, competência e prescrição são igual as hipóteses da demissão, o que muda é a situação funcional do servidor. Estiver em exercício será demitido, se tiver aposentado será cassada sua aposentadoria e se for caso de disponibilidade esta será cassada. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR O processo administrativo disciplinar – PAD - serve para aplicar sanções aos servidores que comentem infrações no serviço público, deve durar 60 dias, mas pode ser prorrogado por igual período. instaurado por uma portaria que também designa uma comissão processante composta de 3 servidores estáveis. inquérito 3 subfases: Instrução: necessária para a produção ampla de provas – busca pela verdade real. Defesa: após a instrução, abre-se o prazo de 10 dias para a defesa. servidor não for encontrado para intimação será intimado por edital e nesse caso o prazo de defesa será 15 dias. Se tiver mais de um acusado no mesmo processo, o prazo será de 20 dias. Relatório da comissão processante: após apresentação de defesa, o processo volta para a comissão que irá elaborar um relatório. Após o inquérito, a autoridade competente deve proferir o julgamento em, no máximo, 20 dias, devendo ser motivado. e insurgir-se contra a decisão proferida por meio de 3 formas: Pedido de reconsideração: tem prazo de 30 dias. É interposto perante a própria autoridade que proferiu a decisão. Recurso: também tem prazo de 30 dias. É interposto perante a autoridade superior e é cabível a reformatio in pejus. Revisão: o pedido de revisão pode ser feito a qualquer tempo desde tenha fatos novos. A ge nt es P úb lic os p ág 4 Supremacia do Interesse Público sobre o Privado, cria garantias e prerrogativas para os bens públicos. 1. Mesmo não havendo conduta do agente o Estado responde Objetivamente pelo dano ocorrido. 2. Não Onerabilidade, não há constrição extrajudicial 2.1. Não podem ser empenhorados, hipotecados.v 4.1.1. Desafetação 4.1.2. Declaração de Interesse Público na alienação 4.1.3. Avaliação prévia do bem 4.1.4. Licitação 3. Imprescritibilidade (usucapião)– Súmula 340 STF 3.1. Não há se quer posse e sim mera detenção do bem público utilizado pelo particular – Súmula 619 STJ. 4.1. Pode haver alienação de bens públicos, desde que esteja previsto em lei a: 4. Alienabilidade condicionada ou relativa. Obs 1 .: O bem imóvel além de todos os critérios já mencionados, há de se ter autorização legislativa para a alienação. Previsto na lei n° 11.107/05 Execução de serviços de interesse comum a todos os Entes envolvidos. PJD Privado -> Associação Civil. A União e os Municípios somente poderão participar do consórcio se o Estado cujo território em que se localiza também esteja fazendo parte do consorcio. Pode ser constituída por Pessoa Jurídica de Direito Público ou Pessoa Jurídica de Direto Privado. Só com a confecção das leis é que de fato o consórcio está formado, dando origem a Entidade Autárquica. É uma gestão associada de pessoas jurídicas, Entes Federativos (U, E, DF, M) PJD Público -> Associação Púbica -> Integra a Administração Indireta de cada Ente formador -> Tem natureza jurídica de Autárquica Associativa. Os Entes firmam um protocolo de intensões. Há formação de uma nova Pessoa Jurídica, que não se confunde com os Entes Federativos que a compõe. O Protocolo é encaminhado ao legislativo de cada Ente componente para a ratificação na forma da confecção de lei. consorcios publicos Possui duas fases: Fase Declaratória e Fase Executória1. Feita pelos Entes Federativos (U, E, DF, M). 2. Através de decreto ou lei 3. Possibilidade da penetração no bem para medições e avaliação 4. Fixação do bem pelo Estado 6. Prazo para caducidade da declaração: 5. Será paga indenização se houver necessidade de serem feitas benfeitorias Necessárias ou Úteis, está última desde que haja autorização. 6.1. Será de 5 anos se Utilidade ou Necessidade Pública. 6.2. Será de 2 nos se for por Interesse social. Fase Declaratória: 1. Feita pelos Entes Federativos (U, E, DF, M). 3. Havendo acordo quanto ao valor do pagamento, faz-se a execução pela via Administrativa. 2. Pode ser delegado para Administração Indireta, como aos Consórcios Públicos e Concessionários de Serviço Público, este último por lei ou contrato. 4. Sem acordo quanto ao valor do pagamento, faz-se a execução pela via judicial. Fase Executória: desapropriacao. procedimento. fases da desapropriacao Art. 5°, XXIV da CF/88, prevê a desapropriação comum por: Pagamento de Indenização será prévia, justa e a dinheiro. Art. 182 da CF/88, prevê a desapropriação especial Não cumprimento da função social prevista no plano diretor da cidade. Acarreta as seguintes medidas: Obs.: Só pode ser tomada essa medida desapropriatória pelos municípios que possuam plano diretor. 1. Notificação do proprietário para o parcelamento ou edificação do terreno. 1.1. Terá 1 ano para apresentar o projeto. 1.2. Terá 2 anos para iniciar as obras 2. Incidência do IPTU com alíquotas progressivas no tempo por 5 anos, não podendo ultrapassar 15%. 3. Desapropriação com o pagamento da indenização com títulos da dívida pública, resgatável em ate 10 anos. 1. Utilidade Pública 2. Necessidade Pública 3. Interesse Social desapropriacao especial urbana Mapa mental: Direito Administrativo Reqis cuti Apossamento – ou seja, fato consumado – do bem pelo Estado me pena Ação d Inezção Despiçã Init penã idató Afetação do bem Irreversibilidade da situação fática e tornar eficaz a tutela judicial específica A jurisprudência também reconhece como desapropriação indireta o esvaziamento econômico do bem, ou seja, a sua total desvalorização. ação de interdito proibitório (ameaça), ação de manutenção de posse (turbação) ou ação de reintegração de posse (esbulho). Possui natureza jurídica de ação de direito real (maioria da doutrina e a posição do STJ). A competência, por ser de direito real, é do foro do local do imóvel, conforme dispõe o art. 46 do CPC e segundo o STF (RExt 111.988). A indenização acontece após a posse, por meio de precatório. Não pressupõe automática intervenção do Ministério Público como ocorre na ação de desapropriação, pois aqui já houve a perda da propriedade. Além disso, conforme dispõe a jurisprudência do STF e do STJ, tem direito à indenização não só o titular do domínio do bem expropriado, mas também, o que tenha sobre ele direito real limitado bem como direito de posse. prescreve em vinte anos na vigência do CC/1916 e em dez anos na vigência do CC/2002, respeitada a regra de transição prevista no art. 2.028 do CC/2002. Desapropriação Indireta ocorre nas situações em que o Estado invade o bem privado sem respeitar os procedimentos administrativos e judiciais inerentes à desapropriação, ou seja, o Estado comete ato ilícito, equiparado a um esbulho. Também é conhecida pela doutrina e pelo STJ com a designação de apossamento administrativo Mapa mental: Direito Administrativo Reqis cuti Apossamento – ou seja, fato consumado – do bem pelo Estado me pena Ação d Inezção Despiçã Init penã idató Afetação do bem Irreversibilidade da Irreversibilidade da Irreversibilidade da Irreversibilidade da situação fática e tornar situação fática e tornar situação fática e tornar situação fática e tornar situação fática e tornar situação fática e tornar eficaz a tutela judicial eficaz a tutela judicial eficaz a tutela judicial eficaz a tutela judicial eficaz a tutela judicial eficaz a tutela judicial eficaz a tutela judicial específicaespecífica A jurisprudência também reconhece como desapropriação indireta o esvaziamento econômico do bem, ou seja, a sua total desvalorização. ação de interdito proibitório (ameaça), ação de ação de interdito proibitório (ameaça), ação de ação de interdito proibitório (ameaça), ação de manutenção de posse (turbação) ou ação de manutenção de posse (turbação) ou ação de manutenção de posse (turbação) ou ação de manutenção de posse (turbação) ou ação de manutenção de posse (turbação) ou ação de reintegração de posse (esbulho).reintegração de posse (esbulho). Possui natureza jurídica de ação de direito real (maioria da doutrina e a real (maioria da doutrina e a real (maioria da doutrina e a posição do STJ). A competência, por ser de direito real, é do foro do local do foro do local do foro do local do foro do local do imóvel, conforme dispõe o art. 46 do CPC e segundo o STF (RExt 111.988). A , conforme dispõe o art. 46 do CPC e segundo o STF (RExt 111.988). A , conforme dispõe o art. 46 do CPC e segundo o STF (RExt 111.988). A indenização acontece após a posse, por meio de precatório. Não pressupõe automática intervenção do Ministério Público como ocorre na ação de desapropriação, pois aqui já houve a perda da propriedade. Além disso, conforme dispõe a jurisprudência do STF e do STJ, tem direito à indenização não só o titular do domínio do bem expropriado, mas também, o que tenha sobre ele direito real limitado bem como direito de posse. prescreve em vinte anos na vigência do CC/1916 e em dez anos na vigência do CC/2002, respeitada a regra de transição prevista no art. 2.028 do CC/2002. Desapropriação Indireta ocorre nas situações em que o Estado invade o bem privado sem respeitar os procedimentos administrativos e judiciais inerentes à desapropriação, ou seja, o Estado comete ato ilícito, equiparado a um esbulho. Também é conhecida pela doutrina e pelo STJ com a designação de apossamento administrativo Os atos administrativos são compostos por: Motivo: Motivação é a exposição dos motivos que justificam a prática do ato Há situação que o ato dispensa a Motivação Se o ato não precisar de Motivação e este for realizado,está Motivação vincula o ato. (Teoria dos Motivos Determinantes) Todo ato tem Motivo, e a principio devem ter também Motivação Motivo x Motivação 1. Competência 2. Finalidade 3. Forma 4. Motivo 5. Objeto 1. Situação pelo qual o ato está sendo praticado 2. Situação de fato e de Direito que o enseja o ato praticado elementos dos atos administrativos Sujeito Ativo do ato de Improbidade: Sujeito Passivo do ato de Improbidade: Prevista na lei 8429/92. São previstas pelo mesmo fato, sanções civis que correm independentes das sanções administrativas e penais. 1. Agentes Públicos (sentido amplo), segundo ao Art. 2° da lei. 2. Todos que atuem em nome do Estado, independente de vínculo ou de remuneração. 3. Particulares que tenham concorrido, induzido ou se beneficiaram da prática do ato de Improbidade. 1. Qualquer entidade da Administração Pública (A.D ou A.I) 2. Entidades privadas que recebam verbas públicas para formação de capital. Obs.: Os particulares não praticam atos de Improbidade sozinhos, sempre tem de está em conjunto com um agente público. Verbas Públicas inferiores a 50% do capital -> Se limitam as sansões patrimoniais no limite do dinheiro público, qualquer outro prejuízo só poderá ser buscado através de ação privada. Obs.: Verbas Públicas superiores a 50% do capital -> Se equiparam para fins de Improbidade a Entes Públicos. improbidade Mapa mental: Direito Administrativo Procedimentos Licitatórios Comuns Fase preparatória Ocorrem nessa fase a descrição da necessidade de contratação, a definição do objeto, a definição das condições de execução e pagamen- to, o orçamento, a elaboração do edital da licitação, a motivação, a modalidade de licitação, o critério de julgamento, o modo de disputa e a adequação e eficiência da forma de combinação desses parâmetros, para os fins de seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a Administração Pública, considerado todo o ciclo de vida do objeto. Nessa fase pode haver audiência publica com a convocação com pelo menos oito dias útil de antecedên- cia e possibilidade de manifestação de todos interessados. Há ainda a possibilidade se de estabelecer margem de preferencia para bens manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras e bens reciclados, recicláveis ou biode- gradáveis, conforme regulamento. Fase divulgação do edital o processo licitatório seguirá para o órgão de assessoramento jurídico da administração, que realizará controle prévio de legalidade mediante análise jurídica da contratação. É dispensável a análise jurídica nas hipóteses previamente definidas em ato da autoridade jurídica máxima competente, que deverá considerar o baixo valor, a baixa complexidade da contratação, a entrega imediata do bem ou a utilização de minutas de editais e instrumentos de contrato, convênio ou outros ajustes previamente padronizados pelo órgão de assessoramento jurídico. Apresentação de lances e propostas, quando couber É importante pontuar que a lei trata dos prazos mínimos para apresen- tação de propostas e lances, os quais são contados a partir da data de divulgação do edital de licitação . PRAZOS MÍNIMOS 8 dias úteis - Aquisição de bens - critérios de julgamento de menor preço ou de maior desconto (Pregão) 10 dias úteis - Serviços e obras - critérios de julgamento de menor preço ou de maior desconto, no caso de serviços comuns (Pregão) e de obras e serviços comuns de engenharia 15 dias uteis - Aquisição de bens – outros critérios de julgamento Licitação em que se adote o critério de julgamento de maior lance (Leilão) 25 dias úteis - Serviços e obras - critérios de julgamento de menor preço ou de maior desconto, no caso de serviços especiais e de obras e serviços especiais de engenharia 35 dias úteis - Contratação integrada Licitação em que se adote o critério de julgamento de técnica e preço ou de melhor técnica ou conteúdo artístico (Concurso) Hipóteses não abrangi- das pelas alíneas “a”, “b” e “c”, do incido II, art. 55. 60 dias úteis - Contratação integrada Diálogo competitivo Julgamento Nessa fase serão desclassificadas as prospostas que: Apresentarem vícios insanáveis; Não obedecerem às especificações técnicas pormenorizadas no edital; Apresentarem preços inexequíveis ou permanecerem acima do orçamento estimado para a contratação; Não tiverem sua exequibilidade demonstrada, quando exigido pela Administração; Apresentarem desconformidade com quaisquer outras exigências do edital, desde que insanável. Fase dos Recursos Após a fase dos julgamentos e habilitação, abre a possibilidade de serem interpostos recursos administrativos conforme consta no art. 71 da Lei. Agora, a Lei 14133/21 prevê expressamente as fases do processo licitatório. ` Do encerramento da licitação Após os recursos, processo licitatório será encaminhado à autoridade superior. Nos casos de anulação e revogação, deverá ser assegurada a prévia manifestação dos interessados. A adjudicação consiste no ato pelo qual a autoridade competente atribui o objeto da licitação ao vencedor. A homologação é o ato pelo qual a autoridade atesta a legalidade procedimento licitatório. Essas regras se aplicam no que couber às contratações diretas e aos procedimentos auxiliares de licitações nos termos do art. 71 da Lei. Mapa mental: Direito Administrativo Procedimentos Licitatórios ComunsProcedimentos Licitatórios ComunsProcedimentos Licitatórios ComunsProcedimentos Licitatórios ComunsProcedimentos Licitatórios ComunsProcedimentos Licitatórios ComunsProcedimentos Licitatórios ComunsProcedimentos Licitatórios ComunsProcedimentos Licitatórios ComunsProcedimentos Licitatórios Comuns Fase preparatória Ocorrem nessa fase a descrição da necessidade de contratação, a definição do objeto, a definição das condições de execução e pagamen- to, o orçamento, a elaboração do edital da licitação, a motivação, a modalidade de licitação, o critério de julgamento, o modo de disputa e a adequação e eficiência da forma de combinação desses parâmetros, para os fins de seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a Administração Pública, considerado todo o ciclo de vida do objeto. Nessa fase pode haver audiência publica com a convocação com pelo menos oito dias útil de antecedên- cia e possibilidade de manifestação de todos interessados. Há ainda a possibilidade se de estabelecer margem de preferencia para bens manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras e bens reciclados, recicláveis ou biode- gradáveis, conforme regulamento. Fase divulgação do edital o processo licitatório seguirá para o órgão de assessoramento jurídico da administração, que realizará controle prévio de legalidade mediante análise jurídica da contratação. É dispensável a análise jurídica nas hipóteses previamente definidas em ato da autoridade jurídica máxima competente, que deverá considerar o baixo valor, a baixa complexidade da contratação, a entrega imediata do bem ou a utilização de minutas de editais e instrumentos de contrato, convênio ou outros ajustes previamente padronizados pelo órgão de assessoramento jurídico. Apresentação de lances e propostas, quando couber É importante pontuar que a lei trata dos prazos mínimos para apresen- tação de propostas e lances, os quais são contados a partir da data de divulgação do edital de licitação . PRAZOS MÍNIMOS 8 dias úteis - Aquisição de bens - critérios de julgamento de menor preço ou de maior desconto (Pregão) 10 dias úteis - Serviços e obras - critérios de julgamento de menor preço ou de maior desconto, no caso de serviços comuns (Pregão) e de obras e serviços comunsde engenharia 15 dias uteis - Aquisição de bens – outros critérios de julgamento Licitação em que se adote o critério de julgamento de maior lance (Leilão) 25 dias úteis - Serviços e obras - critérios de julgamento de menor preço ou de maior desconto, no caso de serviços especiais e de obras e serviços especiais de engenharia 35 dias úteis - Contratação integrada Licitação em que se adote o critério de julgamento de técnica e preço ou de melhor técnica ou conteúdo artístico (Concurso) Hipóteses não abrangi- das pelas alíneas “a”, “b” e “c”, do incido II, art. 55. 60 dias úteis - Contratação integrada Diálogo competitivo Julgamento Nessa fase serão desclassificadas as prospostas que: Apresentarem vícios insanáveis; Não obedecerem às especificações técnicas pormenorizadas no edital; Apresentarem preços inexequíveis ou permanecerem acima do orçamento estimado para a contratação; Não tiverem sua exequibilidade demonstrada, quando exigido pela Administração; Apresentarem desconformidade com quaisquer outras exigências do edital, desde que insanável. Fase dos Recursos Após a fase dos julgamentos e habilitação, abre a possibilidade de serem interpostos recursos administrativos conforme consta no art. 71 da Lei. Agora, a Lei 14133/21 prevê expressamente as fases do processo licitatório. ` Do encerramento da licitaçãoDo encerramento da licitaçãoDo encerramento da licitaçãoDo encerramento da licitação Após os recursos, processo Após os recursos, processo Após os recursos, processo Após os recursos, processo licitatório será encaminhado à licitatório será encaminhado à licitatório será encaminhado à autoridade superior. Nos casos de autoridade superior. Nos casos de autoridade superior. Nos casos de autoridade superior. Nos casos de autoridade superior. Nos casos de autoridade superior. Nos casos de autoridade superior. Nos casos de anulação e revogação, deverá ser anulação e revogação, deverá ser anulação e revogação, deverá ser anulação e revogação, deverá ser anulação e revogação, deverá ser anulação e revogação, deverá ser anulação e revogação, deverá ser anulação e revogação, deverá ser anulação e revogação, deverá ser assegurada a prévia manifestação assegurada a prévia manifestação assegurada a prévia manifestação assegurada a prévia manifestação assegurada a prévia manifestação assegurada a prévia manifestação assegurada a prévia manifestação dos interessados.dos interessados. A adjudicação consiste no ato pelo A adjudicação consiste no ato pelo A adjudicação consiste no ato pelo qual a autoridade competente qual a autoridade competente qual a autoridade competente atribui o objeto da licitação ao atribui o objeto da licitação ao atribui o objeto da licitação ao atribui o objeto da licitação ao vencedor.vencedor. A homologação é o ato pelo qual a A homologação é o ato pelo qual a A homologação é o ato pelo qual a A homologação é o ato pelo qual a A homologação é o ato pelo qual a A homologação é o ato pelo qual a A homologação é o ato pelo qual a A homologação é o ato pelo qual a A homologação é o ato pelo qual a autoridade atesta a legalidade autoridade atesta a legalidade autoridade atesta a legalidade autoridade atesta a legalidade autoridade atesta a legalidade autoridade atesta a legalidade autoridade atesta a legalidade procedimento licitatório.procedimento licitatório. Essas regras se aplicam no que Essas regras se aplicam no que Essas regras se aplicam no que couber às contratações diretas e couber às contratações diretas e couber às contratações diretas e aos procedimentos auxiliares de aos procedimentos auxiliares de aos procedimentos auxiliares de aos procedimentos auxiliares de licitações nos termos do art. 71 da licitações nos termos do art. 71 da licitações nos termos do art. 71 da Lei. Mapa mental: Direito Administrativo Mapa mental: Direito Administrativo Remuneração dos Servidores Remuneração A remuneração, ou também chamada de vencimento, é composta pelo vencimento básico do servidor público, acrescido de todas as vantagens pecuniárias permanentes do cargo e estabelecidas em lei. fixação de remunerações e vencimentos deve-se levar em consideração alguns fatores: - A natureza; - O grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos; - Os requisitos para a investidura e as peculiaridades dos cargos. A remuneração do servidor público deve ser definida mediante a edição de lei específica. por determinação constitucional – constituindo exceção à regra - é possível a fixação de alguns vencimentos, por meio de decreto legislativo, quais sejam: do Presidente da República e do Vice-Presidente, dos Ministros de Estado, dos senadores e dos deputados federais. a remuneração do servidor público, conforme disposto no art. 37, XV da Constituição da República, é irredutível. Impõe destacar que tal irredutibilidade é nominal, ou seja, deve ser preservada a simples manutenção do valor. art. 37, X da CFRB/88, estabelece o direito à revisão geral anual dos vencimentos pagos aos servidores estatais, como forma de evitar que a inflação e o decurso de tempo corroam o valor real do pagamento. A jurisprudência pacificou o entendimento de que a garantia de irredutibilidade não impede a alteração da forma de cálculo. É importante destacar que a remuneração do servidor público não pode ser inferior ao salário mínimo, conforme o art. 39, §3°, combinado com o art. 7°, IV da Constituição. entende-se que o vencimento básico pode ser inferior ao mínimo legal, desde que a remuneração total não o seja, disposto no art. 41, §5° da lei 8.112/90 e na súmula vinculante nº 16. vale destacar que o artigo 37, XII, da CRFB/88, dispõe que "os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo". não se admite a equiparação ou vinculação de espécies remuneratórias, entre carreiras no serviço público, por expressa vedação constitucional contida no art. 37, XIII da Constituição Em regra, não há descontos nas remunerações e subsídios. Mas pode haver os descontos de imposição legal Importante pontuar, também, que não há direito adquirido a regime jurídico remuneratório, consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal: Teto Remuneratório A Constituição da República de 1988 prevê que o teto remuneratório é o Subsídio do Ministro do Supremo Tribunal Federal, sendo assim, nenhum servidor poderá ganhar mais que os Ministros do STF. No teto serão consideradas todas as espécies de vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, percebidas cumulativamente ou não, salvo: (i) verbas de natureza indenizatória; (ii) abono de permanência; (iii) direitos sociais; e (iv) remuneração da atividade de magistério. Adicionalmente ao teto, a Constituição prevê ainda subtetos para os servidores dos Estados e Municípios: Subteto Estadual: O subteto estadual tem parâmetro nos três poderes, sendo: para o Poder Executivo o subsídio do governador; para o Poder Legislativo, o subsídio dos deputados estaduais e distritais. E para o Poder Judiciário, o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça que deve corresponder a 90,25% do subsídio do ministro do STF. Subteto Municipal: O subteto municipal é o subsidio do Prefeito. Pág 1/2 Mapa mental: Direito Administrativo Mapa mental: Direito Administrativo Remuneração dos Servidores Subsídio O subsídio é o pagamento feito em parcela única, não aceitando nenhum acréscimo patrimonial. A lei de cada carreira irá determinar se o servidor receberá por subsídio ou não, mas há carreiras que o pagamento por meio de subsídio é obrigatório: - Agentes políticos; - Membros da Defensoria Pública; - Membros do Ministério Público; - Advocacia Pública; - Corpo de Bombeiros; - Polícia; e - Tribunal de Contas. Vantagens vantagens são parcelas pecuniárias acrescidas ao vencimento dos servidores, quando estes preenchem as condições legais paratal recebimento. As vantagens são: indenizações As indenizações não se incorporam à remuneração do servidor e não são consideradas como acréscimos patrimoniais, eis que está se devolvendo algo que o servidor perdeu. não incide Imposto de Renda sobre as indenizações. consideradas indenizações: Diárias: pagas em razão do afastamento transitório e para os gastos no local (hospedagem, alimentação, transporte interno). Apesar da passagem não ser considerada diária, também é paga pela Administração. Nas situações em que o deslocamento da sede seja atribuição permanente do cargo, o servidor não faz jus à percepção de diárias Ajuda de custo: paga em razão do deslocamento – de ofício – permanente do servidor, ou seja, quando há mudança de domicílio. Transporte: é o pagamento feito ao servidor que utiliza meio próprio de locomoção para prestar o serviço. Auxílio-moradia: valor pago para custear gastos com a moradia do servidor que for deslocado para nova sede para exercer cargo em comissão do DAS 4, 5 e 6. Gratificações As gratificações podem incorporar a remuneração do servidor, desde que seja prevista na lei da carreira. São gratificações: De função: Todo cargo público tem função, e para cada função a lei atribui um valor; Natalina: é o famoso “13º salário”. Pode ser dividida em duas parcelas, mas deve ser paga integralmente até o dia 20 de dezembro de cada ano. corresponde a 1/12 da remuneração de dezembro por mês de serviço público prestado. Encargo de concurso ou curso: gratificação paga para o servidor que atua na aplicação de prova de concurso, na coordenação de prova de concurso, que atua como examinador em banca, ou como instrutor em curso de formação. Adicionais Os adicionais, também, podem incorporar a remuneração do servidor, desde que seja prevista na lei da carreira. Trata-se de rol exemplificativo: Exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas: adicional pago aos servidores públicos que exercem atividades prejudiciais à saúde. A lei determina que os dois primeiros adicionais são inacumuláveis, portanto, se a atividade do servidor for, ao mesmo tempo, insalubre e perigosa, ele deve optar por um deles. Hora extra: tem caráter excepcional, não podendo ultrapassar 2 horas por dia e será remunerada com um adicional de 50% a mais em relação à hora normal. Serviço noturno: adicional pago, no valor de 25% da remuneração da hora normal, ao servidor que exerce atividade noturna. horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte. que a hora noturna tem duração de cinquenta e dois minutos e trinta segundos. Terço de férias: É o adicional pago ao servidor público, por ocasião das suas férias, correspondente a 1/3 de sua remuneração. Pág 2/2 Administração Pública -> Responsabilidade Objetiva Agente -> Responsabilidade Subjetiva em ação de regresso PJD Público e PJD Privado que prestam serviço público, respostem objetivamente pelos danos acusados pelos seus agentes a terceiros. Havendo regresso em face do agente quando houver dolo ou culpa. Responsabilidade Civil do Estado vai além do Estado, pois aborda todas PJD Privado que atuem na prestam de serviço público (Concessionárias e Permissionárias) Por entendimento do STF, a Responsabilidade do Estado é objetiva independente se o terceiro lesionado seja ou não usuário do serviço público que lhe causou dano. (Houve lesão -> há Responsabilidade Objetiva do Estado) Art. 37, §6° da CF/88 Toda ação decorre da Teoria do Risco Administrativo, teoria adotada pelo Brasil. Para que haja Responsabilidade do Estado, tem que ter: Obs 1 .: Independentemente do elemento ilicitude ou do elemento subjetivo, vai haver a Responsabilidade Objetiva do Estado. Obs 2 .: Há excludentes de Responsabilidade que afastam a conduta, o dano ou nexo causal. Caso Fortuito Força maior Culpa Exclusiva de Terceiro Exclusão do Nexo causal 1. Conduta 2. Dano 3. Nexo causal entre o conduta e o dano responsabilidade civil do estado Dano decorrente da má execução do serviço Em regra, a Omissão do Estrado acarreta a Responsabilidade Subjetiva por Culpa do serviço ou Culpa Anônima. Teoria do Risco Criado ou Suscitado: 1. Mesmo não havendo conduta do agente o Estado responde Objetivamente pelo dano ocorrido. 2. Ocorre quando o Estado estiver com alguém ou alguma coisa em seu poder ou custódia. responsabilidade do estado por omissao Mapa mental: Direito Administrativo Mapa mental: Direito Administrativo CONCESSÕES o servidor pode se ausentar e o tempo de ausência será contado efetivamente para todos os casos e não ocorrera prejuízo da remuneração. REGIME DISCIPLINAR - Regime que estabelece as sanções administrativas. - Responsabilidade do servidor - Possibilidade de ser transmitida em várias instancias, podendo sofrer até 3 sanções por uma única infração Instancias são independentes entre si e não se comunicam, exceto se for absolvido na esfera penal por inexistência de fato ou por negativa de autoria. ADVERTÊNCIA Aplicada em hipóteses de infrações mais leves. Competência para aplicar tal penalidade é do próprio chefe da repartição. Prazo de prescrição é de 180 dias, contado da data em que a Administração tomou conhecimento do fato. Penalidade é registrada no assentamento pessoal do servidor e será cancelado o registro após 3 anos, desde que o servidor não comenta nenhuma outra infração punível com advertência. SUSPENSÃO O prazo máximo da suspensão e de até 90 dias. A competência varia de acordo com o prazo da penalidade. Administrador não poderá abrir mão da prestação do serviço, nesses casos a penalidade de suspensão poderá ser substituída por uma multa de 50% do valor da remuneração. Prescrição é de 2 anos contados da data em que a Adminis- tração tomou conhecimento do fato. Se a suspensão for de até 30 dias, o próprio chefe da repartição poderá aplica-la; se for mais de 30 dias, quem aplica é a autoridade imediatamente inferior àquela competente para aplicar a pena de demissão. Cancelamento de registro da penalidade de suspensão é de 3 anos. DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA o servidor ocupante de cargo em comissão ou função de confiança cometer qualquer infração que enseja demissão ou suspensão, será Responsabilização dos Servidores Regime Disciplinar É o regime que estabelece as sanções administrativas. A responsabilidade do servidor tem a possibilidade de ser transmitida em várias instâncias, podendo ser punido nas esferas administrativa, civil e penal. Via de regra, essas instâncias são independentes entre si e não se comunicam, exceto se o servidor for absolvido na esfera penal por inexistência de fato ou por negativa de autoria. Nesses casos, ele não poderá ser responsabilizado em nenhuma outra esfera. O regime disciplinar, portanto, é o regime que estabelece o processo de responsabilização do servidor público que cometer um ilícito administrativo e as respectivas sanções administrativas. Advertência É aplicada em hipóteses de infrações mais leves, especificamente nos casos do artigo 17, incisos I a VII e XIX da Lei 8.112/90. A competência para aplicar tal penalidade é do próprio chefe da repartição. O prazo de prescrição é de 180 dias, contado da data em que a Administração tomou conhecimento do fato. Essa penalidade é registrada no assentamento pessoal do servidor e será cancelado o registro após 3 anos, desde que o servidor não comenta nenhuma outra infração punível com advertência. Necessariamente aplicada por escrito Suspensão o prazo máximo da suspensão e de até 90 dias. situações em que o administrador não poderá abrir mão da prestação do serviço, nesses casos a penalidade de suspensão poderá ser substituída por uma multa de 50% do valor da remuneração. O prazo de prescrição é de 2 anos contados da data emque a Administração tomou conhecimento do fato. A competência varia de acordo com o prazo da penalidade. Se a suspensão for de até 30 dias, o próprio chefe da repartição poderá aplica-la; se for mais de 30 dias, quem aplica é a autoridade imediatamente inferior àquela competente para aplicar a pena de demissão. O prazo de cancelamento de registro da penalidade de suspensão é de 5 anos. A lei estabelece quatro hipóteses para aplicação da suspensão: - Quando o servidor cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa; - Quando o servidor exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho; - Reincidência em infração punível com advertência - Recusa de inspeção médica quando solicitado: nesse caso a suspensão não pode ultrapassar 15 dias. Para aplicação de advertência e suspensão por até 30 dias, a lei permite que seja instaurada apenas uma sindicância, sem necessidade do PAD propriamente dito. penalidades legalmente previstas Pág 1/2 Mapa mental: Direito Administrativo Mapa mental: Direito Administrativo Responsabilização dos Servidores Destituição de cargo em comissão ou função de confiança: Se o servidor ocupante de cargo em comissão ou função de confiança cometer qualquer infração que enseja demissão ou suspensão, será destituído. A destituição é penalidade e só pode ser aplicada mediante processo administrativo. A prescrição é de 5 anos contados da data em que a Administração tomou conhecimento do fato. E a competência é da autoridade que nomeou. Demissão Enseja a perda do cargo do servidor efetivo e ativo em caráter punitivo, nas hipóteses do artigo 132 da Lei 8.112/90. A competência para aplicação dessa penalidade é do chefe máximo do Poder ao qual o servidor está vinculado, porém tal competência é delegável. A prescrição é em 5 anos contados da data em que a Administração tomou conhecimento do fato. Cassação de aposentadoria e disponibilidade: As hipóteses, competência e prescrição são igual as hipóteses da demissão, o que muda é a situação funcional do servidor. Se ele estiver aposentado, será cassada sua aposentadoria e, se for caso de disponibilidade, esta será cassada. Para aplicação desta penalidade, o servidor deve ter praticado um dos atos que ensejam a demissão durante a atividade. É possível a cassação da disponibilidade fora das hipóteses de demissão, no caso de o servidor em disponibilidade requisitado para aproveitamento, não comparecer. Processo Administrativo Disciplinar O processo administrativo disciplinar – PAD - serve para aplicar sanções aos servidores que comentem infrações no serviço público, deve durar 60 dias, mas pode ser prorrogado por igual período. Quem está respondendo processo administrativo disciplinar não pode ser exonerado a pedido e nem aposentado voluntariamente. Primeiro responde ao PAD, cumpre a pena, se for o caso, e, só após, poderá ser concedida a exoneração ou aposentadoria. A instauração do PAD interrompe o prazo de prescrição para aplicação da pena. Com a instauração é possível conceder medida cautelar administrativa, ou seja, o afastamento preventivo do servidor sem prejuízo da remuneração, máximo 60 dias prorrogáveis por igual período. Esse prazo não é impróprio e, sim, peremptório. O PAD é instaurado por uma portaria que também designa uma comissão processante composta de 3 servidores estáveis. o inquérito que se divide em 3 subfases: Instrução: necessária para a produção ampla de provas Defesa: após a instrução, abre-se o prazo de 10 dias para a defesa. servidor não for encontrado para intimação será intimado por edital e nesse caso o prazo de defesa será 15 dias. Se tiver mais de um acusado no mesmo processo, o prazo será de 20 dias. servidor for revel será designado um defensor dativo que irá apresentar defesa no lugar do acusado. Relatório da comissão processante: apresentação de defesa, o processo volta para a comissão que irá elaborar um relatório. O relatório tem natureza jurídica de parecer, eis que irá opinar, ou seja, será um relatório conclusivo. Após o inquérito, a autoridade competente deve proferir o julgamento em, no máximo, 20 dias, devendo ser motivado. insurgir-se contra a decisão proferida por meio de 3 formas: - Pedido de reconsideração: tem prazo de 30 dias. É interposto perante a própria autoridade que proferiu a decisão. - Recurso: também tem prazo de 30 dias. É interposto perante a autoridade superior e é cabível a reformatio in pejus. - Revisão: o pedido de revisão pode ser feito a qualquer tempo desde tenha fatos novos. Ocorre de ofício ou mediante pedido do interessado Veda-se a reformatio in pejus. É possível um processo diferenciado no caso de abandono de cargo e inassiduidade habitual, a lei prevê um processo sumário de no máximo 30 dias prorrogáveis por mais 15 dias. CONCESSÕES o servidor pode se ausentar e o tempo de ausência será contado efetivamente para todos os casos e não ocorrera prejuízo da remuneração. REGIME DISCIPLINAR - Regime que estabelece as sanções administrativas. - Responsabilidade do servidor - Possibilidade de ser transmitida em várias instancias, podendo sofrer até 3 sanções por uma única infração Instancias são independentes entre si e não se comunicam, exceto se for absolvido na esfera penal por inexistência de fato ou por negativa de autoria. ADVERTÊNCIA Aplicada em hipóteses de infrações mais leves. Competência para aplicar tal penalidade é do próprio chefe da repartição. Prazo de prescrição é de 180 dias, contado da data em que a Administração tomou conhecimento do fato. Penalidade é registrada no assentamento pessoal do servidor e será cancelado o registro após 3 anos, desde que o servidor não comenta nenhuma outra infração punível com advertência. SUSPENSÃO O prazo máximo da suspensão e de até 90 dias. A competência varia de acordo com o prazo da penalidade. Administrador não poderá abrir mão da prestação do serviço, nesses casos a penalidade de suspensão poderá ser substituída por uma multa de 50% do valor da remuneração. Prescrição é de 2 anos contados da data em que a Adminis- tração tomou conhecimento do fato. Se a suspensão for de até 30 dias, o próprio chefe da repartição poderá aplica-la; se for mais de 30 dias, quem aplica é a autoridade imediatamente inferior àquela competente para aplicar a pena de demissão. Cancelamento de registro da penalidade de suspensão é de 3 anos. DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA o servidor ocupante de cargo em comissão ou função de confiança cometer qualquer infração que enseja demissão ou suspensão, será Pág 2/2 Mapa mental: Direito Administrativo Terceiro Setor SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO (SISTEMA “S)São entidades particulares criadas por autorização legal para execução de atividades de interesse do Estado, admitindo-se que sejam constituídas sob a forma de associação ou fundação, ou, ainda, por meio de estruturas não previstas no Direito Civil e reguladas pela lei específica da entidade. ENTIDADES DE APOIO São entidades particulares - a criação destas entidades é feita por particulares e não mediante lei, muitas vezes pelos próprios servidores - que atuam ao lado de hospitais e Universidades Públicas, sem finalidade lucrativa e podem ser constituídas sob a forma de fundações, associações e cooperativas. ORGANIZAÇÃO SOCIAIS (OS) É uma qualificação jurídica, ato discricionário, dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, regulamentadas pela lei 9.637/98, para prestação de serviços públicos não exclusivos de Estado, tais como ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, entre outros definidos na própria lei. ORGANIZAÇÃODA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIP) É uma qualificação dada a particulares, ato vinculado, sem finalidade lucrativa, criadas para prestação de serviços públicos não exclusivos de Estados, nas áreas definidas pela Lei nº 9.790/99. ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL (OSC) É uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos que não distribui, entre os seus sócios ou associados, eventuais resultados auferidos mediante o exercício de suas atividades, regulamentada pela Lei nº 13.019/2014. As entidades do terceiro setor ou ainda entidades paraestatais são particulares em colaboração com o Poder Público, sem fins lucrativos, na prestação de serviços públicos não exclusivos e não integram a estrutura administrativa. composto pelos entes da Administração Pública Direta e Indireta, que prestam os serviços sem qualquer espécie de finalidade lucrativa. estão presentes as entidades privadas que atuam, sem finalidade lucrativa, visando garantir o interesse da sociedade, executando atividades de interesse social. é representado pela economia informal. destinado para a atuação dos particulares na obtenção de lucro. Primeiro setor Segundo setor Terceiro setor Quarto setor Mapa mental: Direito Administrativo Terceiro SetorTerceiro SetorTerceiro SetorTerceiro SetorTerceiro SetorTerceiro SetorTerceiro SetorTerceiro SetorTerceiro SetorTerceiro Setor SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO (SISTEMA “S)São entidades particulares criadas por autorização legal para execução de atividades de interesse do Estado, admitindo-se que sejam constituídas sob a forma de associação ou fundação, ou, ainda, por meio de estruturas não previstas no Direito Civil e reguladas pela lei específica da entidade. ENTIDADES DE APOIO São entidades particulares - a criação destas entidades é feita por particulares e não mediante lei, muitas vezes pelos próprios servidores - que atuam ao lado de hospitais e Universidades Públicas, sem finalidade lucrativa e podem ser constituídas sob a forma de fundações, associações e cooperativas. ORGANIZAÇÃO SOCIAIS (OS) É uma qualificação jurídica, ato discricionário, dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, regulamentadas pela lei 9.637/98, para prestação de serviços públicos não exclusivos de Estado, tais como ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, entre outros definidos na própria lei. ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIP) É uma qualificação dada a particulares, ato vinculado, sem finalidade lucrativa, criadas para prestação de serviços públicos não exclusivos de Estados, nas áreas definidas pela Lei nº 9.790/99. ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL (OSC) É uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos que não distribui, entre os seus sócios ou associados, eventuais resultados auferidos mediante o exercício de suas atividades, regulamentada pela Lei nº 13.019/2014. As entidades do terceiro setor ou ainda entidades paraestatais são particulares em As entidades do terceiro setor ou ainda entidades paraestatais são particulares em colaboração com o Poder Público, sem fins lucrativos, na prestação de serviços colaboração com o Poder Público, sem fins lucrativos, na prestação de serviços colaboração com o Poder Público, sem fins lucrativos, na prestação de serviços colaboração com o Poder Público, sem fins lucrativos, na prestação de serviços públicos não exclusivos e não integram a estrutura administrativa.públicos não exclusivos e não integram a estrutura administrativa.públicos não exclusivos e não integram a estrutura administrativa.públicos não exclusivos e não integram a estrutura administrativa. composto pelos entes da Administração Pública Direta e Indireta, que prestam os serviços sem qualquer espécie de finalidade lucrativa. estão presentes as entidades privadas que atuam, sem finalidade lucrativa, visando garantir o interesse da sociedade, executando atividades de interesse social. é representado pela economia informal. destinado para a atuação dos particulares na obtenção de lucro. PrimeiroPrimeiroPrimeiroPrimeiroPrimeiroPrimeiroPrimeiro setorsetor SegundoSegundoSegundoSegundo setorsetor TerceiroTerceiro setorsetor QuartoQuartoQuartoQuartoQuarto setorsetorsetorsetorsetor Acumulação de Cargos Públicos Agentes Públicos - página 1 Agentes Públicos - página 2 Agentes Públicos - página 3 Agentes Públicos - página 4 Bens Públicos Classificação de Serviços Públicos Concessão de Serviços Públicos Consórcios Públicos Contratos Administrativos - Parte 1 Contratos Administrativos - Parte 2 Contratos Administrativos - Parte 3 Contratos Administrativos - Parte 4 Contratos Administrativos - Parte 5 Alteração Unilateral do Contrato Desapropriação - Aspectos Gerais Desapropriação Especial Urbana Desapropriação Indireta Elementos dos Atos Administrativos Garantia dos Contratos Administrativos Improbidade Administrativa Poderes Administrativos Procedimento Licitatório Comum Remuneração dos Servidores - página 1 Remuneração dos Servidores - página 2 Responsabilidade Civil Responsabilidade Civil por Omissão Responsabilização dos Servidores - página 1 Responsabilização dos Servidores - página 2 Terceiro Setor
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