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EXAME FÍSICO EM UROLOGIA

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EX��� FÍSI�� EM UR����I� - MA��
INSPEÇÃO: Repleção no ângulo costovertebral pode ser CA ou infecção perinéfrica.
PALPAÇÃO: Os rins são retroperitoneais, com uma posição alta, debaixo do diafragma e
das costelas inferiores. O rim direito é mais baixo e mais fácil de palpar em pessoas
magras. É mais difícil palpar nos homens por conta do maior tônus de mm. abdominais e
por conta da posição mais fixa dos rins. O método mais usado é quando o paciente fica
deitado na posição supina. O rim é “levantado “ por uma mão no ângulo costovertebral e a
gente pede para o paciente inspirar fundo. Na inspiração, o rim desce e a outra mãe é
introduzida com firmeza por baixo da margem costal.
Alternativa: Paciente sentado. Se paciente deitado em decúbito lateral, o rim mais alto cai
para baixo e medialmente.
Uma massa renal aumentada pode ser:
- Hipertrofia compensatória (se o outro for atrófico ou ausente)
- Tumor retroperitoneal, lesão intestinal, o próprio baço
- lesão de vesícula biliar
- Cisto pancreático
- Rins policísticos → Nodulares e firmes
Um rim infectado fica HIPERsensível.
A dor renal pode ser percebida difusamente nas costas, mas em geral, a hipersensibilidade
é localizada lateral ao músculo sacrospinal e abaixo da 12ª costela.
PERCUSSÃO: Em casos de hidronefrose, o rim pode estar aumentado porém amolecido e
difícil de examinar só com palpação. A percussão é valiosa para saber se a massa está
aumentando de volume em casos de trauma, principalmente porque nesses casos a dor
impede a palpação.
TRANSILUMINAÇÃO: Útil para crianças com menos de um ano, que tenham massa
suprapúbica ou no flanco. A lanterna é usada formando ângulos retos com o abdome. Uma
bexiga distendida ou uma massa cística será transiluminada (aparece iluminada, brilhante).
DIFERENCIAR DOR RENAL E DOR RADICULAR
RADICULAR: por postura incorreta, alterações artríticas, esporão costal sobre um nervo
subcostal, hipertrofia de ligamentos costovertebrais.
Outro caso é a infecção por herpes-Zóster → pega segmentos entre T11 e L2. Pode
simular bem a dor renal.
A radiculite normalmente causa hiperestesia da área da pele inervada pelo nervo irritado.
AUSCULTA: Se é ouvido um sopro sistólico nas áreas costovertebrais e quadrantes
abdominais superiores, precisa ver se não é estenose ou mesmo aneurisma de artéria
renal. Um sopro nas artérias femorais pode vir junto com a Sd. De Leriche, em que ocorre
uma doença oclusiva aorto ilíaca → levando à disfunção erétil.
EXAME DA BEXIGA
Em adultos deve ter pelo menos 150 ml para ser percutida. Em lactentes ou meninos, a
palpação de uma massa profunda no centro da pelve pode ser a bexiga espessada
secundária a uma obstrução pelas valvas uretrais posteriores.
Uma hérnia inguinal deslizante que contém a parede vesical pode ser diagnosticada por
compressão da massa escrotal quando a bexiga está cheia.
EXAME DA GENITÁLIA
1. PÊNIS: Se o paciente não é circuncisado, deve-se retrair o prepúcio. Isso pode
revelar um tumor ou balanite. Se não for possível retrair - fimose.
2. Em RN → se jato urinário inadequado, suspeita de bexiga neurogênica ou presença
de valvas uretrais posteriores.
3. Em Adultos → estreitamento uretral ou obstrução prostática.
*** Marcas de sífilis → úlcera ativa → Exame bacteriológico ou patológico. Se úlcera
superficial ou com vesícula, pensar com herpes simples.
Estenose de meato em bebês → manchas sanguinolentas nas fraldas. Pode ficar grave a
ponto de causar hidronefrose bilateral.
Posição do meato
- Epispadia - dorsal
- Hipospadia - ventral
Essas alterações podem levar a uma curvatura anormal.
Se neonato com hipospadia e testículo criptorquídico bilateral → Suspeitar de condição
intersexual.
Palpação do pênis → Doença de Peyronie (quando tem placa fibrosa que acomete a túnica
albugínea). Se áreas endurecidas e muito sensíveis ao lngo da uretra, pensar em periartrite
por estreitamento.
Secreção uretral → Queixa muito comum.
- Pus gonocócicas⇒ profuso, espesso, amarelado.
- Secreções não gonorreias podem ser parecidas, mas são mais diluídas e escassas
- Secreção sanguinolenta pode ser um corpo estranho na uretra, estreitamento uretral
ou tumor.
ESCROTO
Pequenos cistos sebáceos são observados ocasionalmente. Tumores malignos são mais
raros. USG é bom exame para avaliar o conteúdo.
TESTÍCULO
Uma área endurecida, até provar o contrário, é tumor maligno. A transiluminação deve
ser rotina”. Se hidrocele → massa com brilho avermelhado. Tumor sólido: fica escuro pois a
luz não atravessa.
Cerca de 10% dos tumores vêm junto com hidrocele.
Em testículo atrófico, a espermatogênese pode estar ausente, mas ocasionalmente a
função androgênica continua.
EPIDÍDIMO
Aderido frouxamente à superfície posterior do testículo, as vezes separado dele. No estágio
agudo de epididimite, o testículo e o epidídimo são indistinguíveis para a palpação.
Neisseria gonorrhoea; Chlamydia, E. coli.
Endurecimento indolor crônico → Tuberculose/ Esquistossomose.
CORDÃO ESPERMÁTICO E DUCTO DEFERENTE
Uma dilatação no cordão pode ser cística (hidrocele ou hérnia) e sólida, mas os tumores de
tecido conectivo são raros.
Lipoma na fáscia pode falsear e parecer uma hérnia.
Aumentos fusiformes (em conta de pérolas) aponta para uma tuberculose.
Quando um paciente adota posição ereta, pode-se observar veias dilatadas (varicocele),
com o potencial de levar à infertilidade.
GENITÁLIA FEMININA
Exame vaginal
1. RN e meninas: inspecionar vestíbulo vaginal quanto a uma única abertura (seio
urogenital comum), fusão labial, clitóris fendido, ausência de fusão do frênulo (uma
epispádia), escrotalização dos lábios ou clitóris aumentado.
2. O meato urinário pode estar com eritema, sensível e friável. Uretrites.
3. Dx de vaginite e uretrite por coloração com lugol, de epitélio vaginal. Células que
estão sem glicogênio não captam o corante e ficam brancas (ruim).
4. Uretrocele e cistoceles → urina residual, infecção persistente da bexiga.
Palpação
→ Endurecimento da uretra ou área trigonal, massa, pode ser indício de tumor.
Massa macia pode ser divertículo uretral e pressão pode levar à extrusão de pus.
Aumento de volume do útero e anexos pode ser um indício para os sintomas urinários.
Carcinoma de colo uterino pode invadir base da bexiga → irritabilidade vesical, hematúria.
EXAME RETAL NO SEXO MASCULINO
Esfíncter e reto inferior
A frouxidão do músculo sugere alterações parecidas no esfíncter urinário e no detrusor,
além de doença neurogênica.
Excluir estenose, hemorroidas internas, fístulas, criptite, pólipos e CA retal. Testar a
sensibilidade perianal.
PRÓSTATA → Coletar uma amostra de urina para rotina antes do exame retal.
Tamanho normal → Comprimento e largura de 4 cm. Conforme aumenta de volume, os
sulcos laterais ficam mais profundos e o sulco mediano fica obliterado!!
A importância da hiperplasia NÃO é pelo tamanho em si, e sim pelos sintomas e pela
quantidade de urina residual.
A próstata pode ter tamanho normal ao toque, mas o paciente ter retenção ou queixas
obstrutivas avançadas.
CONSISTÊNCIA DA PRÓSTATA: gomosa. Pode ficar mais endurecida por infecção
crônica ou amolecida quando congestionada. Pétra → Carcinoma avançado.
Normalmente os nódulos por infecção são mais elevados acima da superfície. Nas bordas,
desaparece gradualmente.
A lesão por câncer não costuma ser elevada, sendo dura e com margem brusca.
O nível de PSA pode ser útil se elevado. A biópsia guiada por USG pode ser diagnóstica.
MOBILIDADE DA PRÓSTATA
Pequena. Em casos de CA avançado, é bem fixa.
A massagem prostática deve ser evitada em paciente com secreção aguda, prostatite ou
prostatocistite aguda, homens com retenção perto do nível completo ou homens com CA na
glândula.
Secreção prostática: Alguns homens podem apresentar a secreção, outros não. A
quantidade depende da massagem prostática. Quando não se obtém nada, deve pedir pelo
menos para o paciente eliminar algumas gotas de urina. A secreção normal tem numerosos
corpúsculos de lectina, menores que hemácias. Muito pouco leucócitos. Algumas poucas
células epiteliaise raro ter corpúsculo amiláceo. É possível esperma, mas se não tiver, não
é preocupante.
Se tem MUITO LEUCÓCITO → sugere prostatite.
VESÍCULAS SEMINAIS
Ficam abaixo da base da bexiga e divergem de baixo para cima. São, normalmente,
IMPALPÁVEIS. Na infecção crônica/ Carcinoma, podem ficar endurecidas. Tumor primário
em vesícula é raro.
LINFONODOS
Inguinais e subinguinais → doenças como cancroide, cancro sifilítico, linfogranuloma
venéreo, às vezes gonorréia.
Tumores malignos que acometem pênis, glande, pele escrotal ou uretra distal metastatizam
para linfonodos inguinais e subinguinais.
Tumores testiculares NÃO disseminam para esses linfonodos, só se invadirem pele.
LINFONODO DE VIRCHOW OU TROISIER → TU de testículo e próstata podem
acometer os Linfonodos Supraclaviculares esquerdos.
Tumores de bexiga e próstata → Linfonodos ilíacos internos, externos e pré-aórticos.
EXAME NEUROLÓGICO: Esfíncter e bexiga são inervados dos segmentos 2 a 4, sacrais →
ver sensibilidade pele perianal, reflexos tendão de aquiles e bulbocavernoso.
Em crianças, procurar uma depressão em área lombossacral. Agenesia sacra ou parcial →
déficits de S2 a S4. Se alteração, exame radiográico.

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