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Técnicas cirúrgicas de sistema reprodutor feminino de cães e gatos

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Anatomia 
• Região abdominal muito próxima da região 
pélvica 
• Inserção dos ovários muito próxima da 
coluna (abaixo dos rins) 
• Associado aos ovários tem os cornos 
uterinos indo em direção pélvica. 
- Formato de Y (cadelas e gatas). 
 
Topografia celomática 
• Proximidade vesical e ureteres 
• Aderências na vesícula urinária. 
 
 
 
• Região de baixo Y = corpo 
- Sempre se incisa pelo corpo 
• Intersecção é a cérvix. 
 
• 
Acesso clássico (retroperical) 
- Variação conforme a espécie: felinos 
retroumbilical (1 a 2 dedos a baixo do umbigo). 
• Rebater o omento. 
• Bexiga completa se pede que faça uma 
sondagem ou uma compressão no 
transoperatório porque na hora da ligadura 
pode apresentar dificuldade 
- Impede o acesso a região de corpo uterino 
• Linha mediana – decúbito dorsal 
• Cornos uterinos em Y 
 
 
 
Técnicas Cirúrgicas do Sistema Reprodutor Feminino de 
caninas e felinas 
 
 
 
 
• Arteria e Veia ovariana (pedículo ovariano) 
• Ligamento suspensor do ovário**** 
- Pode causar fragilidade. 
- Quando rompe, ele dá um suporte para os 
vasos. 
- Facilita a técnica quando se faz sozinho. 
- Gatas não precisa romper, tracionam fácil. 
• Corpo uterino 
- Lateral ao corpo uterino tem a artéria uterina 
bilateral 
• Romper o mesométrio (cadelas gordas tem 
muita gordura acumulada / se rompe com a 
mão) 
• Ligamento redondo do útero (se rompe com 
a mão) 
Anatomia ovariana e uterina 
• Corpo uterino curto 
• Saber localizar: 
1. Cornos uterinos 
2. Ovário 
3. Complexo arteira e veia ov. 
4. Ligamento susp. Ovário 
5. Corpo uterino 
6. Cérvix 
 
• 
Ligamento próprio do ovário 
- Entre ovário e o corpo uterino 
- Colocação das pinças ( 3 pinças modificadas) 
• Ligamento suspensor 
- Ligado no ovário e na região dorsal da 
cavidade abdominal 
- Suspende o ovário na cavidade abdominal 
• Ligamento redondo 
- Região do mesométrio 
- Fazer a ruptura dele para poder fazer a 
ligadura na região de corpo uterino. 
Vascularização: 
• Artéria e veia ovariana 
• Artéria uterina 
Ligamentos importantes: 
• L. suspensor do ovário 
• L. próprio do ovário 
• L. redondo 
 
 
 
 
• Conjunto de 4 mamas torácicas 
- 2 craniais e 2 caudais e podem ser 
numeradas como M1, M2, M3, M4 e M5. 
• Conjunto de abdominais 
- Craniais e caudais (2) 
• Conjunto inguinal 
 
• Fator anatômico importante: drenagem 
linfática da cadeias mamárias. 
- Isso define o tipo de mastectomia se vai ser 
unilateral ou bilateral ou regional. 
• 2 linfonodos principais: 
- Linfonodo inguinal 
- Linfonodo axilar (bilateral) 
• Drenagem maior das 3 primeiras mamas para 
o linfonodo axilar 
• Drenagem das ultimas duas mamas 
drenando para o linfonodo inguinal 
• Primeiro local que ocorre células neoplásicas 
são nos linfonodos por isso que são tão 
importantes. 
• Todas as mamas possuem interligações 
linfáticas. 
Técnica cirúrgica: 
• Princípios básicos da cirurgia 
• Não realizar procedimentos contaminados 
com não contaminados 
• Proibido fazer OSH e profilaxia dentária 
Ováriosalpingo-histerectomia eletiva (OSH): 
• Retirada dos ovários, trompas de falófio e 
útero. 
• Feita em animais hígidos (saudáveis) 
Indicações: 
• Esterilização eletiva 
• Prevenção e tratamento de doenças 
reprodutivas 
- Castrado entre o primeiro e segundo cio 
(caninas e felinas) 
- Evitar piometrites. 
• Prevenção de neoplasia mamária 
- Atingem 70% das neoplasias totais que 
acometem caninos. 
- A partir do segundo cio fêmeas felinas 
aumentam a chance em 90% de adquirirem 
neoplasia maligna. (caninas é um pouco 
menos) 
- Gatos machos acima dos 8 meses para que 
tenham desenvolvido o tamanho da uretra 
adulta e evitar obstruções. 
• Prevenção de doenças congênitas (evitar 
fatores hereditários) 
- Displasia coxofemoral 
- Lábio leporino 
• Anormalidades endócrinas e dermatológicas 
- Sarna comensal demodécica. 
• Prevenção de doenças comportamentais 
- Ovário policístico (esfregam a genitália no 
chão, copulam em almofadas/bonecos). 
- Síndrome dos ovários remanescentes faz 
com que continue tendo esse tipo de 
comportamento. 
• Exames pré-cirúrgicos 
• Recomendações pré-cirurgicas (pacientes 
até 7 anos) 
- Hemograma completo (plaq + PPT) 
→ Plaquetas para ver se tem capacidade de 
coagulação no transoperatório e evitar 
hemorragias. 
 Animais com plaquetas baixas não devem 
participar até que tenham o número normal de 
plaquetas. 
Trombocitopenia: indicativo de diversas 
enfermidades 
→ Proteína Plasmática Total: 
Albumina é a mais importante e carreia vários 
fármacos 
Graus de parasitoses (aumento de eosinófilo – 
liberam histamina) e (baixa de PPT) = risco de 
problemas anestésicos, complicações como 
edemas pulmonares. 
- Bioquímicos: mínimo creat e alt (avaliação 
hepática e função renal). 
→ Animais acima de 7 anos solicitar Ureia e 
creatinina, ALT e FA. 
Também se quiser pode solicitar colesterol, 
triglicerídeos (check up). 
- US: abdominal total (hospitalar) 
- Ecocardiograma 
→ Pacientes acima de 10 anos. 
• Jejum hídrico de 8 horas e alimentar de pelo 
menos 12 horas. 
• Importante realizar a tricotomia ampla desde 
o xifoide. 
Pré-operatório 
• Decúbito dorsal 
• Pessoal da anestésio faz todo suporte do 
animal a mesa, com entubação e todo 
equipado. 
• Acesso retroumbilical em felinos 
• Antissepasia cirúrgica feita com clorexidine 
(em felinos) 
- Evitar o uso de iodo. 
Acesso cirúrgico (mediano) 
• Celiotomia retro - umbilical (iniciando um 
pouco a baixo do umbigo, pela localização 
anatômica) 
- Gatas incisão 2cm caudal a cicatriz umbilical 
• Acesso retroumbilical para iniciar passando 
pelo umbigo caudalmente e se necessário 
amplia para a região pré-retroumbilical. 
- Cadelas incisão desde o umbigo até a região 
púbica (variação muito grande, conforme a 
profundidade do tórax ao abdomem. 
• Acesso a cavidade abdominal 
 
 
 
Celiotomia mediana 
 
• Acesso pré-retroumbilical deve ser sempre 
secundário 
- Sempre priorizar acessos menores porque 
facilita a cicatrização. 
• Localizar a linha alba e com uma pinça de 
Allis, se faz o pinçamento da musculatura e 
tracionar a musculatura fazendo uma incisão 
em estocada bem na linha alba e daí adentra a 
cavidade abdominal. 
• Essa tração mais cranial evita que ocorra 
perfurações na cavidade abdominal. 
 
Ligamento falciforme 
• Hernia umbilical: quando a região do anel 
herniário não é completamente fechada. 
- Ligamento falciforme pode ficar enclausurado 
lá dentro dessa região de hérnia, bem como 
regiões maiores que podem fazer o 
enclausuramento de vísceras. 
- No transoperatório pode ser feito o 
fechamento dessa hérnia. 
→ Anel herniário é um orifício natural, se 
simplesmente só suturar ele não vai ficar 
porque tem os bordos já, bem definidos. 
Quando fazer a incisão retro-umbilicar irei 
incisar sobre a região umbilical se não houver 
viscerar (caso haja é preciso contornar o 
umbigo) divulsionar o tecido, liberando/ 
deixando somente o anel herniário. 
Feito isso com a lâmina de bisturi e debridar o 
bordo de toda circunferência de todo anel 
herniário e na hora de fazer o fechamento é 
simplesmente suturar porque os bordos já 
foram removidos e dai cicatriza. 
(com bordo não cicatriza) 
 
 
• Adentrando a cavidade, com a mão ou com 
ganchos iremos fazer a captura do corpo 
uterino. 
- Com a mão bem na região lateral do 
abdomem indo em direção a região dorsal, 
localizando com o dedo o corno uterino, 
tracionando-o externamente. 
• Após a localização do corno uterino, se vai 
mais para a região mais cranial que tem o 
ovário e suspendendo o ovário na cavidade, 
tem o ligamento suspensor do ovário. 
- Posso romper ou não esse ligamento. 
- Lembrando que nessa região de mesovário 
se tem a artéria ovariana e veia ovariana, se 
romper cuidado com essa região, poispode 
ter ruptura dos vasos. 
 
 
• A ruptura do vaso pode ser feita com uma 
tesoura de metzembaum delicadamente e terá 
o mesovário livre. 
- Procurar uma região avascular do mesovário 
que nem lá no mesentério “abrir uma 
janelinha” com uma pinça Halsted numa região 
que não tem vaso. 
• Fazer a “janelinha” e pinçar abaixo desse 
ovário 
 
 
Técnica das 3 pinças 
• Mais comum fazer em felinas 
• Cadelas é mais difícil pois geralmente tem 
gordura acumulada 
• O pedículo ovariano recebe cranialmente 3 
pinças hemostáticas, sendo que a mais cranial 
deve ser curva. 
• Secção do pedículo ovariano com a tesoura 
de Metzenbaum entre a pinça intermediária e a 
mais próxima do ovário (pinça caudal). 
• Como fazer: 
- Localizar o ovário e o corno uterino, rompi o 
ligamento suspensor do ovário e vou colocar 3 
pinças abaixo do ovário, sem pinçar o ovário 
(se pinçar o ovário fica resquícios de tecido). 
- Pegar a lâmina de bisturi ou tesoura de 
Metzembaum e vou incisar entre a primeira e a 
segunda pinça e vou deixar sobre o campo 
descansando para que eu siga a técnica. 
- Fiquei somente com o couto (vasos) e 2 
pinças. 
- Pegar o fio de nylon ou absorvível ou 
monofilamentar ou multifilamentar sintético 
passar por trás das pinças e por de baixo da 
ultima pinça, fazer nó de cirurgião (duplo) e 
vou apertar, na hora que for apertar deve-se 
pedir para que o auxiliar retire aquela pinça lá 
de baixo. → Se não fizer exames pré-
operatórios no paciente, principalmente em 
pacientes de ong, é preferível que se utilize fio 
de nylon pela baixa reação, baixo custo e 
menor risco de complicação 
→ Animais que se sabe a procedência e status 
sanitário (hígido), pode usar um fio de 
poliglactina que vai ser absorvido com o tempo 
e não se tem tantas aderências . 
- Quando sair o tecido vai estar macerado. 
Quando apertar o nó, o fio corre para o lugar 
que estava a pinça. 
- Posteriormente é feito mais 3 a 5 nós em 
cima desse nó de cirurgião 
- Feito isso se pega a ponta do fio e passa para 
um lado e para o outro e faz a mesma coisa, 
nó de cirurgião, mais 2 ou 3 nós em cima e se 
corta rente ao nó. 
- Feito isso se tem somente 1 pinça e a 
ligadura. É nesse momento que se abre a 
pinça para ver se tem algum tipo de 
sangramento, se não tiver “tchau cavidade” e 
já adentra a cavidade. 
 
 
Técnica das 3 pinças modificada 
• Mais utilizada na rotina 
• Pinça-se o pedículo ovariano cranialmente 
ao ovário com 2 pinças hemostáticas e a 
terceira pinça é colocada sobre o ligamento 
próprio do ovário (entre o ovário e o corno 
uterino). 
• Realiza-se a secção com a tesoura de 
Metzenbaum entre a pinça média e o ovário. 
• Como fazer: 
- O que muda de uma técnica para outra é a 
primeira pinça 
- Como não se tem espaço em baixo para 
colocar as 3 pinças, eu vou colocar 2 pinças 
abaixo do ovário e 1 na região do ligamento 
próprio do ovário (entre ovário e útero) 
- Feito isso eu vou pegar a tesoura de 
Metzembaum ou o bisturi e vou incisar entre a 
primeira e a segunda pinça entre só que 
abaixo do ovário. 
- Iatrogênia que mais ocorre porque sai um 
fragmento do ovário junto e acontece a 
síndrome do ovário remanescente, 
principalmente em cadelas obesas. 
- Feito isso, deixa essa parte na mesa, 
esperando para que eu possa fazer o outro 
lado 
- Repetir o procedimento ( 2 pinças lá em 
baixo, passar o fio abaixo da última pinça, 
fazendo a volta por todo o tecido, vou fazer o 
nó de cirurgião e pedir para que o auxiliar abra 
a pinça e o fio corre para aquele sulco e fazer 
mais 3 a 5 nós em cima). 
- Feito isso faz a passagem de um fio para um 
lado, passagem do fio para o outro e fazer a 
ligadura lá em baixo. 
- Ficar com 1 pinça e a ligadura (abrir a pinça 
para verificar se há hemorragias) 
- Sem sangramento está feito o pedículo 
artéria e veia ovarianas ligados. (inspecionar 
se não há sangramentos antes de fechar a 
cavidade). 
 
 
 
 
 
Repetição: 
• Ligadura frouxa com fio absorvível abaixo da 
pinça mais cranial e, a medida que o nó vai 
sendo dado, a pinça é removida para que a 
ligadura seja aplicada no sulco deixado pela 
mesma. 
• Libera-se a pinça intermediária e inspeciona-
se o pedículo quanto a sangramentos. 
 
 
 
• Exterioriza-se o corpo do útero e localiza-se a 
cérvix. 
• Onde saber onde pinçar? Localizar a cérvix e 
nessa região colocar 3 pinças 
- Cadelas e gatas multíparas, o útero vai estar 
espessado 
 
 
• Colocar uma pinça p cada lado 
- Lembrar que tem região de artéria 
lateralmente ao corpo do útero. 
- Com o espessamento do útero, acaba 
afetando a hemostasia (não sendo plenamente 
eficiente), por isso que se coloca a outra pinça 
no lado contrário 
- Pinça sempre acima da cérvix 
 
 
• Incisar entre a primeira e a segunda pinça. 
• Ligar com fio absorvível as artérias e veias 
uterinas 
- Pode ser utilizado nylon 
• O corpo do útero é ligado através de uma 
transfixação com fio absorvível 
• Ligadura em massa pode ser feita, mas não é 
suficiente para estancar o sangue na artéria. 
- Feito a ligadura se faz a transfixação. 
• A transfixação é feita com a agulha que 
atravessa o corpo do útero, passa o fio por 
baixo da pinça e fecha no lado (para ligar a 
artéria), passa o fio para o outro lado e fecha e 
ai faz mais de 3 a 5 nós em cima. 
• Verificar se há sangramentos, se não houver 
pode trazer o omento e omentalizar essa 
região das ligaduras. 
 
 
 Inspeção do coto uterino 
• corpo uterino com espessamento: suturas 
invaginantes 
- Cushing 
- Lembert 
- Schimieden 
- fio absorvível . 
- Omentalização 
 
 
 
Celiorrafia 
• Musculatura: ancoramento nas fáscias: 
padrão continuo simples ou sultan isolado 
(Animais muito agitados ou acima de 15kg) 
• Subcutâneo: zig-zag ou continua simples 
interrompida (animais pequenos e que não 
pulam) 
- Próxima camada depois da musculatura e 
deve ser reduzido para evitar seromas com fio 
absorvível. 
• Pele: isolado simples, sultan, Wolf (aposição), 
variada gama de pontos em pele com fios 
inabsorvíveis como o nylon. 
 
Vídeocirurgia 
• Minimamente invasiva 
• Menos dolorosa 
• Menos contaminante 
• Menos dor 
• Melhor cicatrização 
• Multiportais 
• 3 portais 
• Insuflação da cavidade com co2 para 
visualizar a cavidade abdominal. 
 
• Acesso cirúrgico pelo flanco 
• Decúbito lateral esquerdo (preferencia 
porque o rim direito é mais cranial e tem um 
acesso melhor ao ovário) ou direito (esquerdo 
é preferido) 
• Palpar a ultima costela e mais ou menos uns 
3 dedos abaixo da ultima costela (referencia a 
região da tuberosidade isquiática) e o acesso é 
feito na região medial. 
 
• Feito o acesso é feita a incisão em 
subcutâneo e musculatura 
• A principal desvantagem é que nessa 
musculatura tem artérias passando (artéria 
abdominal caudal, muito próxima dessa região 
e devemos ter cuidado para incisar a 
musculatura e n atingir a artéria). 
 
• Ligaduras contra-laterais necessitam de 
tração 
- A dificuldade é fazer o acesso contra-lateral 
do ovário 
- Essa tração pode fazer a ruptura dos vasos 
• Exposição e palpação da cérvix pode ser 
difícil 
 
 
 
• Não consigo expor a cérvix então a ligadura 
vai ficar um pouco com coto uterino. 
- Região que pode ter as piometrites de coto 
uterino. 
 
• Animais obesos teremos dificuldade de fazer 
as ligaduras em ambos os acessos (flanco ou 
mediana). 
 
Recomendações PO 
Uso de: 
• Repouso 
• Limpeza diária da ferida cirúrgica 
- Somente com solução fisiológica (não é uma 
ferida contaminada) 
• Colar Elizabetano / roupa 
• Drogas: 
- Antiinflamatório (aine) 
→ Meloxicam 
Animais desidratados = IRA 
Jpen (animais desidratados) = pode causar 
IRA 
- Opióides 
MPA, trans e pós por pelo menos 3-5 dias 
- Retirada pontos em 7 –10 dias 
• Se necessário: 
- Antibióticos (quando o procedimentofor 
contaminado ou quando foi feito em bloco 
contaminado) 
- Fluidoterapia 
- Antieméticos 
Associar ao serenia (potencializa o opióide). 
 
Complicações cirúrgicas 
• Sangramento intra-abdominal e vaginal 
• Ligadura uretral/hidronefrose 
• Ovários remanescentes 
• Complicações tardias em coto (piometrite) 
• Incontinência urinária em cadelas idosas 
- Relaxamento dos esfíncterer 
• Lambeduras e a não utilização das malhas 
• Uso de abraçadeiras plásticas 
- Complicações como a formação de 
granu.lomas, seromas e peritonite pelos usos 
das braçadeiras de nylon 
- As ligaduras devem ser feitas com fios de 
nylon. 
 
 
 
 
Ovariectomia - ooforectomia 
• Ovario + Ectomia: retirada cirúrgica dos 
ovários 
- Fica corpo uterino e cornos 
• Feito antes do primeiro cio. 
 
Indicações: 
• Remoção de tumores ovarianos 
• Involução de placenta 
• Não é retirado o útero 
• DISCUSSÃO LITERATURA? Risco de 
tumores uterinos 
 
• Técnica menos invasiva 
• Não precisa ser feita a ligadura de grandes 
vasos 
• Sucesso na redução hormonal 
 
 
Ováriosalpingo-histerectomia terapêutica 
 
Indicações: 
• Neoplasias ovarianas e uterinas 
• Torções uterinas 
• Alterações endometriais 
• Infecções 
Torção uterina em felino 
 
 
Tumores ovarianos 
 
 
Hiperplasia cística 
 
Fisiopatogenia 
 
 
 
• Curso com a cérvix aberta que vai ter o 
corrimento vaginal e o curso com a cérvic 
fechada piometrite fechada (mais grave, não 
tem sinais clínicos indicativos, precisa de 
hemograma e US para fechar diagnóstico mas 
muitas vezes o animal já chega em choque). 
• Tratamento Cirúrgico – OSH Terapêutica 
 
 
 
 
 
 
• Técnica das 3 pinças ou das 3 pinças 
modificadas 
• Mesma técnica de antes 
 
 
 
• Recomendação: pinças uma para cada lado 
 
 
• Espessamento uterino 
- Fazer uma sutura de lembert ou de cushing 
exposta para que lúmen do útero n entre em 
contato com a cavidade. 
 
 
• Cuidado na descompressão de cavidade 
• Monitoramento de paciente crítico pós – 
cirurgia 
• Nesse paciente por ter contaminação se usa 
antibioticoterapia antes e depois da cirurgia. 
• Nessas condições é importante fazer uma 
monitoração com hemoragrama pois tem mto 
sangue retido dentro desse útero. 
Cesariana 
Etiologia: 
• Inércia uterina primária contratilidade do 
miométrio e dilatação cervix incompleta 
 - ocitocina, Ca e etc (aumentar a 
contratilidade, desde que o filhote tenha um 
diâmetro compatível com o canal da fêmea). 
• Inércia uterina secundária interrupção do 
trabalho de parto já iniciado e consequente 
falha na expulsão da ninhada completa 
 - Obstrução por feto- Fadiga musc- não 
responde a ocitocina 
• Fatores fetais desproporção de tamanho 
materno/fetal e problemas de posição ou 
atitude fetal 
 
Técnica cirúrgica: 
• Tricotomia ampla na região abdominal da 
fêmea 
• Decúbito dorsal 
• Antissepsia prévia 
• Acesso cirúrgico linha mediana 
- Acesso pre-retroumbilical ou retoumbilical se 
for necessária 
• Quando for incisar a parede abdominal deve 
ser feito com cuidado porque o útero precisa 
ser tracionado para cima porque ele fica bem 
abaixo da parede abdominal. 
- Incisão em estocada para baixo tem grande 
chance de perfurar o utero 
• A incisão deve ser suficientemente longa 
para evitar laceração durante a extração dos 
fetos. 
• Isolamento com compressas 
• Incisão no corpo uterino 
• Ordenhamento dos filhotes 
 
 
 
 
 
• Romper a membrana amniótica em torno do 
focinho do neonato com os dedos ou com 
tesoura 
• Pinçar duplamente o cordão umbilical pelo 
menos a 3 cm distal da parede abdominal do 
feto 
• Passar assepticamente o neonato para um 
assistente 
• Fazer um lado do corno de cada vez 
 
 
 
• Remover a placenta do interior do útero 
tracionando-a delicadamente após a remoção 
de cada um dos neonatos 
 
 
 
 
Suturas duas camadas: 
• Padrão continuo simples 
• Sutura invaginante (Lembert) 
• Secreção vaginal inodora deve ser esperada 
por alguns dias ou semanas. 
• Serosanguinolenta 
 
Hiperplasia e prolapso vaginal 
Etiologia 
• Resultado do aumento edematoso do tecido 
vaginal 
• Distúrbio hereditário 
• Raças braquiocefálicas mais predispostas 
• Mais frequente em cadelas inteiras e de 
grande porte 
• Inicia no proestro e diminui no diestro 
• Recidiva geralmente em cada estro 
 
 
• Consequência da hiperplasia vaginal severa 
• Raramente associado a distocia, tenesmo e à 
separação forçada durante acasalamento 
 
Sinais clínicos 
• Apresenta-se como uma massa em forma de 
“rosquinha” 
• Edema 
Hiperplasia vaginal 
• Doença suave ⇒ edema confina-se às dobras 
do assoalho vaginal ventral (edema – doença 
suave) 
 
Prolapso vaginal 
• Doença grave ⇒ progressão para prolapso 
vaginal (envolve toda circunferência da parede 
vaginal) 
 
 
Sinais clínicos 
• Disúria 
• Lambedura excessiva da vulva 
• Hiperemia, edema e queratinização da 
mucosa 
• Uretra não exterioriza (Pode obstruir) 
• Diagnóstico diferencial de TVT (tumor 
venéreo transmissível) 
 
Diagnóstico 
Histórico: 
• Aparência e origem do tecido em protrusão 
• Biópsia vaginal (diferenciais) 
• Citologia vaginal (estágio do ciclo estral 
Diagnóstico diferencial 
• Prolapso uterino (através do uso de US) 
 
 
 
• TVT 
 
 
Tratamento 
Cirúrgico 
• Paciente anestesiado 
• Limpeza do tecido com solução fisiológica 
gelada 
• Redução do edema (gelo protegido) 
• Gel hidrossolúvel 
• Redução do tecido evertido 
• Sondagem uretral 
• Redução do tecido 
• Suturas vulvares (captonadas) 
• Remoção de tecido desvitalizado 
• OSH 
Pós-operatório 
• Analgésicos e anti-inflamatórios 
- Redução dos edemas e se necessário se faz 
a utilização de compressas frias. 
• Colar Elisabetano 
• Antibióticos de amplo espectro (cefazolina, 
cefoxitina, amoxicilina, ampicilina, 
enrofloxacina) 
• Remover suturas vulvares após 8 a 10 dias 
 
Mastectomia: 
• É a retirada cirúrgica de 1 ou mais mamas. 
• Normalmente associada a neoplasias 
mamárias 
Patogenia 
• Podem ser benignos (não fazem metástases) 
ou malignos e podem estar presentes 
simultaneamente 
 
Cães 
Benignos 
• Tumores mistos 
• Adenomas complexos 
• Fibroadenomas 
• Papilomas ductais 
 
Malignos 
(70% dos tumores nas caninas são malignos) / 
indicação cirurgica e precoce – exceto o 
carcinoma mamário-inflamatóri0) 
• Sarcomas 
• Carcinomas 
• Carcinoma mamário inflamatório 
- Alto grau de metástase 
- Não tem indicação cirurgica 
- Grande chance de recidivas 
- Indicação de tratamento clinico 
- Expressam cox-2 ciclooxigenases (se usa 
aine cox 2 seletivo) 
→ utilização de um tempo maior: 
Carprofeno 
Firocoxibe 
- E principalmente o controle de dor 
- Gatas ciamesas mais acometidas 
 
Gatos 
Benignos 
• Hiperplasia fibroepitelial 
- Administração no geral de progestágenos 
 
Malignos 
(90% dos tumores nas felinas são malignos) 
• Carcinomas 
 
Tumores mamários no geral 
• A maioria dos tumores são hormônio-
dependentes. 
• Caninas 
- A castração feita antes do 1º cio tem a 
chance de ter neoplasia mamária maligna ou 
benigna tem em torno de 0,5%. 
- Segundo cio nas caninas aumentam em torno 
de 0,5 a 8%. 
- Terceiro cio tem aumento de 26% (quando 
atinge a maturidade sexual não é mas a 
castração preventiva). 
- A partir de 24 meses já foi exposta aos 
hormônios e não ocorre mais a prevenção. 
 
• Felinas 
- Antes do 1º cio em torno de 9% é a chance 
de aumentar 
- Após o 2º cio em torno de 24% 
- Após o 3º cio em torno de 89% 
 
• Consequências de castrar 
- Incontinência urinária 
 
Sinais Clínicos 
• Os nódulos podem apresentar-se: pequenos, 
móveis, solitários, múltiplos, lobulares, firmes 
fixos na parede e ulcerados 
• Pode ser crescimento lento ou rápido 
• BAF 
- Cito aspirado por agulha fina 
- Podeespalhar/adentrar os vasos e 
fazer/incentivar metástase a distância 
• Biopsia excisional (preconiza-se) 
- Retira o tumor e encaminha para análise das 
células 
- Tratamento com quimioterapia 
Diagnóstico 
• Palpação 
• Radiografias 3 projeções 
- LL D 
- LL E 
(mais próximo do chassi do pulmão, mais fácil 
de ver a formação de nóduLos nos lobos 
pulmonares) 
- VD 
• Locais de acometimento dos tumores 
- Linfonodos regionais 
- Tecido pulmonar 
→ Pleura 
- Fígado 
- Baço 
• Ultrassonografia 
• Avaliação citológica (contraditória) 
• Biópsia incisional: Histopatológico de cada 
mama = diagnóstico definitivo 
 
 
 
• Estadiamento clínico (TNM) dos tumores 
mamários em cães 
• Diagnóstico clínico 
 
 
Tratamento: 
Cirúrgico 
• Permite um diagnóstico histológico 
• Melhora a qualidade de vida 
• Pode ser curativa 
 
 
 
• Mamas abdominais e inguinais são mais 
acometidas 
• Baseia-se na drenagem linfática das 
glândulas ⇒ remoção de tecido que tenha 
veias e linfáticos em comum 
• Linfonodo sentinela ⇒ primeiro linfonodo a 
drenar a região do tumor 
• Preconiza-se mastectomia unilateral 
 
 
Remoção do Linfonodo Sentinela 
• Administração de azul de metileno (não usar 
em gatos) ou azul patente na M1 ou 
peritumoral 
• Até 15kg, 1ml (2%) 
• Faz o infiltrado para poder incisar e mandar 
para biopsia 
 
 
• Drenagem Linfática Cães 
 
 
Tipos de mastectomia: 
• Nodulectomia: remoção apenas do tumor 
• Mastectomia simples: remoção apenas da 
glândula afetada 
• Mastectomia regional: remoção de mais de 
uma glândula e tecidos afetados 
- Conforme a drenagem linfática 
• Mastectomia unilateral: remoção de todas as 
glândulas do lado afetado 
• Mastectomia bilateral: remoção de todas as 
mamas. Pode ser simultâneo ou em estágios 
 
Mastectomia Regional 
• Decúbito dorsal 
• Incise em cunha a pele em torno das 
glândulas. 
• Remoção do SC até região de fáscia 
abdominal externa. 
• Identifique os vasos e o tecido mamário 
confluente entre as glândulas e antes de 
secciona-los, ligue-os com fio absorvível mono 
ou multifilamentoso 3-0 ou 2-0. 
- Regional na região inguinal fazer a ligadura 
da artéria epigástrica superficial caudal e 
cranial. 
• Divulsão do tecido com tesoura romba e 
cortante. 
• Aproximação do subcutâneo 
- Fio nylon (pontos de ancoragem na 
aproximação) 
• Redução de espaço morto: 
- Fio absorvível 2-0, monofilamentar (ou multi), 
pontos isolados (sultan, PIS) ou dreno de 
sucção contínua. 
• Pele: 
- Isolado simples 
- Nylon (fio inabsorvível) 2-0 ou 3-0 
(Não fazer pontos contínuos, para n ter 
desceincia) 
 
Mastectomia Unilateral Total 
• Preconizar a unilateral 
• Fazer a castração/fechar a linha alba para 
depois fazer o processo de mastectomia. 
• Identificar a neoplasia 
• Retirar com margem de segurança de 3 cm 
• Incisar elipticamente a pele próximo a mama, 
pinçar pequenos vasos/fazer a ligadura deles e 
os tecidos subcutâneos, eleve a cadeia 
mamária entre as glândulas e a fáscia 
abdominal externa. 
• Divulsionar com a tesoura de Metz 
• Identifique os vasos/arteria epigástricos 
superficiais caudais na bifurcação dos vasos 
pudendos externos. Após realize ligadura 
dupla e continuar a divulsão desse tecido e 
secção desses vasos. 
• Deixar somente a fáscia muscular exposta 
• Ligar a artéria epigástrica cranial e 
divulsionar. 
• Libere toda a cadeia mamária. 
• Lavar a região com solução fisiológica 
• Fazer os pontos de ancoragem para facilitar a 
aproximação dos bordos e evitar necrose 
- Pontos isolados 
Redução do espaço morto e pele 
Redução do espaço morto: 
• Fio absorvível mono ou multifilamentar 
- 3-0 ou 2-0 
• Pontos isolados (sultan ou simples). 
Pele: 
• Fio inabsorvível 3-0 ou 2-0 
◦ Isolado simples 
Mastectomia Bilateral Canina 
• Reconstrução cutânea 
- Flaps cutâneos para recobrir 
• Incisão em Y 
- Maior facilidade para aproximar 
 
• Skin Stretchers 
- Implantes 
- Colocação de um dreno importante para 
drenar o sangue para evitar o sangue 
acumular no sc 
Terapia pós-operatória 
• Restrição movimentação 
• Uso de roupa cirúrgica 
• Analgesia: AINEs/ opiódes 
- Tramadol para reduzir a dor em casa e 
Metadona no pós operatório associado a 
dipirona para potencializar 
• Antibioticoterapia 
• Limpeza da ferida com NaCl 
• Remoção dos pontos em 10 dias a 15 dias 
• RX torácico e US abdominal em 30 dias/ 90 
dias 
• Biopsia do tumor 
Complicações pós-cirúrgicas 
• Recidiva da Neoplasia Hemorragia 
• Seroma 
• Infecção 
• Necrose Isquêmica 
• Deiscência de Sutura 
• Edema 
Prognóstico 
• Influenciado : dimensões, presença de 
úlceras, modo de crescimento e grau, técnica 
cirúrgica 
• Tumores menores de 3 cm o prognóstico é 
melhor 
• Grau de malignidade 
• Presença de metástase 
• Sarcoma e carcinoma inflamatório = 
prognóstico ruim