TICS 14 - ptriase versicolor

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AFYA- FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS 
CURSO DE MEDICINA – 3º PERÍODO 
DISCIPLINA: SISTEMA ORGÂNICO INTEGRADO III 
 
DOCENTE: RAFAELA MACAGNAN 
 
DISCENTE: MAX KEDLEY MARANHÃO 
 
TICS 14 – Criança de oito anos com manchas claras coalescentes (máculas 
descamativas coalescentes hipopigmentadas) na pele da região posterior 
do tronco. Ao se estirar a pele entre dois dedos, visualizava-se descamação 
(Sinal Zileri). 
Qual a principal hipótese diagnóstica? Trata-se de uma doença 
contagiosa? Como propor um tratamento? A pigmentação retorna de 
imediato? 
A principal suspeita diagnóstica para essa condição é a pitiríase versicolor, cujo 
diagnóstico é corroborado pelo referido sinal. 
A pitiríase versicolor é uma condição causada por um fungo que normalmente 
habita a pele humana, explicando a recorrência das manchas. Importante notar 
que essa condição não é contagiosa. O tratamento envolve o uso de 
medicamentos antifúngicos na área afetada, incluindo shampoos, cetoconazol 
tópico, sabonetes específicos e, em casos mais severos, medicamentos 
administrados via oral, como o fluconazol. 
Quanto à pigmentação da pele, a infecção altera a coloração para um tom 
castanho-amarelado. No entanto, o retorno às características normais da pele 
pode levar meses. É crucial que os médicos alergistas e infectologistas estejam 
familiarizados com as alterações pigmentares e utilizem manobras e sinais 
específicos para um diagnóstico preciso. Isso é fundamental para evitar 
agravamentos da condição devido a erros diagnósticos, permitindo a proposição 
de um tratamento adequado e eficaz. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
TROPE, Beatriz Moritz; ASSIS, Tânia Ludmila de; MARQUEZ, Antônio de Souza. 
Pitiríase versicolor: atualizaçäo bibliográfica. An. bras. dermatol, p. 159-65, 
1992. 
MORAIS, Patrícia Motta de; CUNHA, Maria da Graça Souza; FROTA, Maria Zeli 
Moreira. Aspectos clínicos de pacientes com pitiríase versicolor atendidos 
em um centro de referência em Dermatologia Tropical na cidade de Manaus 
(AM), Brasil. Anais brasileiros de dermatologia , v. 85, p. 797-803, 2010.