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Resumo Direito Penal II

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Resumo Direito Penal II
Das Penas
Art. 5º, XLVII CF.
Finalidades das penas
Teorias absolutas e relativas
Teorias absolutas: todas aquelas doutrinas que concebem a pena como um fim em si própria, ou seja, como castigo, reação ou ainda retribuição.
Teorias relativas: todas as doutrinas utilitaristas, que consideram e justificam a pena enquanto meio para realização do fim utilitário da prevenção de futuros delitos.
A teoria relativa se reparte em 2:
1. Prevenção geral – negativa e positiva.
2. Prevenção Especial – negativa e positiva.
1 – Prevenção geral negativa (prevenção por intimidação): a pena aplicada ao autor da infração penal tende a refletiva junto à sociedade, evitando-se assim, que as demais pessoas, que se encontram com os olhos voltados na condenação de um de seus pares, reflitam antes de praticar qualquer infração penal.
Prevenção geral positiva (ou integrativa): a pena presta-se não à prevenção negativa de delitos, seu propósito vai além disso: infundir, na consciência geral, a necessidade de respeito a determinados valores, exercitando a fidelidade ao direito, promovendo em última análise, a integração social.
2- Prevenção especial negativa: existe uma neutralização daquele que praticou a infração pena, neutralização esta que ocorre com a sua segregação no cárcere.
Prevenção especial positiva: a missão da pena consiste unicamente em fazer com que o autor desista de cometer futuros delitos. Ressocialização.
Teoria adotada pelo Art. 59, CLT
Teoria mista ou unificadora da pena.
Unificando a teoria absoluta e relativa.
Espécies de Penas
Art. 32, CP.
1 – Penas privativas de liberdade: para os crimes ou delitos são os de reclusão e detenção. Art. 1º, LICP.
2- Penas restritivas de direitos: Art. 43, CP.
3- Multa Penal: Art. 49, CP: É de natureza pecuniária e o seu cálculo é elaborado considerando-se o sistema de dias-multa, que poderá variar entre um mínimo de 10 ao máximo de 360 dias-multa, sendo que o valor correspondente a cada dia multa será de 1/30 do valor do salário mínimo vigente á época dos fatos até 5 vezes esse valor.
Penas Privativas de Liberdade
Reclusão e detenção
Art. 33, CP.
A pena de reclusão: Regime fechado, semiaberto, aberto.
Detenção: Regime semiaberto ou aberto (há exceção para o fechado).
Regimes de Cumprimento da Pena
Art. 59, III, CP.
Art. 33, §1, CP.
Fechado: a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média.
Semiaberto: execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.
Aberto: execução da pena em casa do albergado ou estabelecimento adequado.
Fixação do regime inicial de cumprimento de Pena
Art. 33, §2º, CP.
Pena > 8 anos = Deverá começar em regime fechado.
*4 < Pena ≤ 8 = Poderá desde o princípio em semiaberto.
*Pena ≤ 4 = Poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.
* Não reincidente.
Súmula 269 STJ. = É admissível a adoção do regime prisional semi-aberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias judiciais.
Súmula 718 STF = A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada”
Súmula 719 STF = Réu primário, condenado à pena de cinco anos e quatro meses de reclusão, goza do direito de cumprir pena em regime inicialmente semiaberto (alínea b do §2º, do art. 33, CP), mormente quando a sentença considera favoráveis as circunstâncias judiciais (§3º, do art. 33, do CP).
Lei 8072/90 Crimes hediondos 
Lei 9455/97 Crimes de tortura.
Há a impossibilidade de cumprimento de pena em regime mais gravoso do que o determinado na sentença penal condenatória.
Regras do Regime Fechado
Art. 34, CP.
Art. 87, LEP.
Art. 106 e 107, LEP.
O condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade, em regime fechado, será submetido no início do cumprimento da pena, a exame criminológico para obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vista à individualização da execução (Art. 8º LEP).
Art. 41, II, LEP.
Art. 34, §1º, CP.
O trabalho é um direito do preso.
A cada três dias de trabalho o Estado tem que remir um dia de pena do condenado.
Entendemos que a falta de trabalho para o condenado por culpa exclusiva do Estado não impedirá a remição.
O trabalho (Art. 34, §3º, CP) externo somente será admissível em obras públicas para presos de regime fechado.
Art. 36 e 37, LEP.
A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina, além do cumprimento mínimo de um sexto da pena.
Regras do regime semiaberto
Art. 35, CP.
Art. 8º, LEP.
O trabalho do condenado em regime semiaberto possibilita, também, a remição de sua pena, na proporção acima mencionada, ou seja, três por um (três dias de trabalho por um dia de pena).
Súmula 269 STJ = É admissível a adoção do regime prisional semi-aberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias judiciais.
Regras do Regime Aberto
O seu cumprimento é realizado em estabelecimento conhecido como Casa do Albergado.
Art. 36, CP.
Art. 107, LEP.
A guia de recolhimento também é uma exigência para esse regime.
No regime aberto, não há previsão legal para remição da pena, uma vez que somente poderá ingressar nesse regime o condenado que estiver trabalhador ou comprovar a possibilidade de fazê-lo imediatamente.
Sem trabalho não será possível o regime aberto.
Excepcionalmente sem trabalho: Art. 117, LEP.
Art. 114, LEP
Art. 115, LEP
Progressão e regressão de regime
Art. 33, §2º, CP.
A progressão é um misto de tempo mínimo de cumprimento de pena (critério objetivo) com o mérito do condenado (critério subjetivo).
Art. 112, LEP.
Critérios objetivos: o preso tiver cumprido pelo menos um sexto da pena no regime anterior.
Critério subjetivo: o mérito do condenado, que é verificado mediante seu bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento.
Art. 112, §1º, LEP.
A decisão será sempre motivada.
Regime fechado ou semiaberto (pelo mens 1/6 da pena).
Regime semiaberto ao aberto (pelo menos 1/6 da pena desconsiderando o já cumprido na primeira progressão).
Súmula 716 STF = Admite-se a progressão do regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
Súmula 717 STF = Não impede a progressão de regime de execução da pena, fixada em sentença não transitada em julgado, o fato de o réu se encontrar em prisão especial.
Art. 334, CP.
Art. 118, LEP = Regressão
I – Praticar fato definido como crime doloso ou falta grave.
II – Sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena somada aos restante da pena em execução, torna incabível o regime (Art. 111, LEP).
Falta grave: Art. 50, LEP e Art. 52, LEP.
No caso de falta grave, a regressão somente poderá ser determinada após ser ouvido o condenado, numa audiência de justificação (Art. 118, §2º, LEP).
Regime Especial
Art. 37, CP.
Art. 5º, XLVIII, CF
Art. 83, §2º, LEP e Art. 89, LEP.
Direitos do Preso
Art. 38, CP.
Art. 40, LEP.
Art. 41, LEP.
Todos os direitos acima são importante e necessários para que o preso possa cumprir a sua pena com dignidade, a fim de ser, futuramente reinserido no convívio social.
Art. 24, LEP.
Art. 24, §2º LEP.
Não poderá o preso, contudo, contrariamente à sua vontade, ser obrigado a participar de qualquer atividade religiosa.
Trabalho do Preso
Art. 39, CP.
Art. 40, LEP.
Art. 31, LEP.
O condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho interno na medida de suas aptidões e capacidades.
Apenas os presos provisórios e o condenado por crime político não estão obrigado ao trabalho.
Art. 29, LEP.
O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a três quartos do salário mínimo.
Remição – Art. 126, LEP.
1 dia remido -------- 12 horas de frequência escolar, divididas no mínimo em 3 dias.
1 dia remido --------- 3 dias trabalhados.
Falta grave – Art. 127, LEP – o juiz pode revogar até1/3 do tempo remido.
Superveniência de doença mental
Art. 41, CP.
Art. 183, LEP.
O agente, ao tempo da ação ou omissão, era pessoa imputável. Entretanto, após dar início ao cumprimento de sua pena, sobreveio-lhe doença mental, razão pela qual deverá ser recolhido a hospital de custódia e tratamento ou a outro estabelecimento que possa ministra-lhe o tratamento adequado à sua doença.
Detração
Art. 42, CP.
A detração é o instituto jurídico mediante o qual computam-se na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, de prisão administrativa e a de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no art. 41, CP.
Art. 111, LEP.
Carta de crédito.
O fato de ter sido preso cautelarmente em processo no qual foi absolvido poderá gerar o direito a uma indenização pelo Estado. Isso, entretanto, não significa que fique com um crédito para com a justiça Penal, para a prática de infrações futuras.
Para que haja detração os processos devem tramitar simultaneamente.
Prisão Especial
Art. 295, CPP.
Súmula 717, STF. = Não impede a progressão de regime de execução da pena, fixada em sentença não transitada em julgado, o fato de o réu se encontra em prisão especial.
Prisão – Albergue domiciliar
Art. 117, LEP e Art. 93, LEP.
A doutrina e a jurisprudência, em sua maioria, têm considerado como taxativas tais hipóteses, evitando a ampliação do rol acima elencado.
Art. 82, §2º, LEP.
Art. 94, LEP.
Penas Restritivas de Direito
Espécies
1º - Prestação pecuniária.
2º - Perda de bens e valores.
3º - Prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas
4º - Interdição temporária de direitos.
5º - Limitação de fim de semana.
Requisitos para Substituição
Art. 44, CP.
São requisitos cumulativos, todos devem estar presentes para que se possa realizar a substituição.
Art. 44, I, CP.
A substituição se viabiliza se a pena aplicada não for superior a quatro anos, nos casos de infração dolosas (sem violência ou grave ameaça), uma vez que para os delitos culposos a lei não fez qualquer ressalva com relação ao limite da pena aplicada.
Art. 44, II, CP.
Isso quer dizer que, se qualquer uma das duas infrações penais que estão sendo colocadas em confronto, a fim de aferir a reincidência, for de natureza culposa, mesmo sendo o réu considerado tecnicamente reincidente, isso não impedirá a substituição.
Art. 44, §3º, CP.
Art. 44, III, CP.
Esse terceiro requisito serve de norte ao julgador para que determine a substituição somente nos casos em que demonstrar ser a substituição da pena privativa de liberdade a opção que atenda tanto o condenado como a sociedade.
Duração das penas restritivas de direito
Art. 55, CP.
Somente as penas: 1 – prestação de serviços a comunidade ou a entidades públicas, 2—interdição temporária de direitos, 3 – limitação do fim de semana terão a mesma duração das penas privativas de liberdade.
Art. 147, LEP.
Prestação Pecuniária
Art. 45, §1º. CP.
Mínimo 1 salário mínimo.
Máximo 360 salários mínimo.
Art. 45, §2º, CP.
Hipótese de aceitação do benefício de prestação de outra natureza.
Ex: oferta de mão-de-obra e a doação de cestas básicas.
Perda de bens e valores
Art. 45, §3º, CP.
Os bens de que trata o parágrafo podem ser móveis ou imóveis.
Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas
Art. 46, CP.
Art. 149, LEP.
A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas somente será aplicado às condenações superiores a seis meses de privação da liberdade (Art. 46, CP) sendo que até seis meses poderão ser aplicadas as penas substitutivas previstas no inciso, I, II, V, VI do art. 43, CP, além da multa.
Interdição temporária de direitos
Art. 47, CP.
Art. 154, LEP.
Art. 47, III, CP.
Se o crime tiver sido doloso e se o agente tiver utilizado o seu veículo como instrumento para o cometimento do delito, não terá aplicação de tal modalidade de interdição temporária de direitos Art. 92, III, CP.
Limitação do Fim de Semana
Art. 48, CP.
A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer aos sábados e domingos, por cinco horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado.
Art. 151, LEP.
Conversão das penas restritivas de direitos.
A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado na restrição imposta.
Art. 44, §4º, CP.
Art. 181, LEP.
Art. 66, V, b LEP.
Art. 51, LEP.
Havendo a conversão da pena restritiva de direitos em privativa de liberdade, será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão.
A lei penal fala que a cada hora de serviços à comunidade ou entidades públicas (Art. 46, §3º, CP) será deduzido um dia na sua pena privativa de liberdade. Observa-se o saldo de trinta dias no art. 44, §5º, CP.
Pena de Multa
Consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa.
Art. 44, §2º, CP.
Segundo Luiz Flávio Gomes está revogado o §2º do Art. 60, do CP que previa a possibilidade de substituição da prisão por multa nem relação à pena privativa de liberdade não superior a seis meses. Agora, pena até um ano pode ser substituída por multa. Ampliou-se o limite da multa substitutiva.
Sistema dias multa
Art. 49, CP.
A pena de multa será do mínimo de 10 e no máximo de 360 dias-multa. O valor do dia-multa será fixado pelo juiz, não podendo ser inferior a um trigésimo do valor do maior salário mínimo mensal vigente à época do fato, nem superior a cinco vezes esse salário.
Aplicação da pena de multa
São dois momentos distinto e importantíssimos na aplicação da pena de multa: 1º encontrar o número de dias-multa a ser aplicado, atendendo-se ao critério trifásico do art. 68, CP.
2º atribui o valor de cada dia-multa considerando-se a capacidade econômica do sentenciando.
Pagamento da Pena de Multa
Art. 50, CP.
Até 10 dias depois de transitado em julgado a sentença condenatória.
Art. 169, §1º, LEP.
Caso não haja o pagamento do valor correspondente à pena de multa no prazo de 10 dias, e não tendo o condenado solicitado o seu parcelamento, deverá ser extraída certidão da sentença condenatória com trânsito em julgado, que valerá como título executivo judicial, para fins de execução.
Aplicação da Pena
Cálculo da Pena
Art. 68, CP.
Critério Trifásico.
Após fixar a pena-base, em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes, previstas na parte geral do CP (61 a 65).
Súmula 231 STJ = A incidência da circunstâncias atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.
A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.
Diferença entre aumento e diminuição entre atenuantes e agravantes: a diferença fundamental entre elas reside no fato de que as circunstâncias atenuantes e agravantes são elencadas pela parte geral do CP e o seu quantum de redução e de aumento não vem predeterminado pela lei, devendo o juiz, atendendo ao princípio da razoabilidade, fixa-lo no caso concreto; as causas de diminuição e de aumento podem vir previstas tanto na parte geral como na especial do Código Penal, e o seu quantum de redução e de aumento é sempre fornecido em frações pela lei.
Circunstâncias Judiciais.
Art. 59, CP.
1. Culpabilidade
2. Antecedentes
3. Conduta Social
4. Personalidade
5. Motivos
6. Circunstâncias do crime
7. Consequências do crime
8. Comportamento da vítima.
1- Culpabilidade
A culpabilidade será aferida com o escopo de influenciar na fixação da pena-base. A censurabilidade do ato terá como função fazer com que a pena percorra os limites estabelecidos no preceito secundário do tipo penal incriminador.
2 – Antecedentes
Os antecedentes dizem respeito a todo histórico criminal do agente que não se preste para efeitos de reincidência.
3 – Conduta Social
É o comportamento do agente junto à sociedade (calmo/agressivo, se possui algum vício).
4 – Personalidade do agente
Seus valores morais e seu temperamento, que podem tê-lo influenciado ao cometimentoda infração penal.
5 – Motivos
São as razões que antecedem e levaram o agente a cometer a infração penal.
Os motivos não poderão ser considerados duas vezes em benefício do agente se a sua previsão já fizer parte do tipo penal, fazendo, dessa forma, com que haja redução da pena a ele aplicada.
6 – Circunstâncias
São elementos acidentais que não participam da estrutura própria de cada tipo, mas que, embora estranhas à configuração típica, influem sobre a quantidade primitiva para efeito de agravá-la ou abrandá-la (Lugar do crime, tempo de sua duração, relacionamento existente entre o autor e vítima).
7 – Consequências do crime
As consequências trazidas para as pessoas de uma sociedade.
8 – Comportamento da Vítima
Como a vítima no caso concreto influenciou de algum modo, em seu próprio prejuízo, a prática da infração pelo agente.
Ex: 121, §1º, CP.
Na fixação da pena-base, essas 8 circunstâncias não podem ser contadas de novo na aferição do artigo 68, CP.
Circunstâncias Atenuantes e agravantes
O CP não fornece um quantum para fins de atenuação ou agravação da pena, ao contrário do que ocorre com as chamadas causas de diminuição ou de aumento, a serem observadas no terceiro momento do critério trifásico previsto no art. 68, do CP.
Na ausência de uma determinação legal, acreditamos que, no máximo, as atenuantes e agravantes poderão fazer com que a pena-base seja diminuída ou aumentada em até um sexto (controvertido).
Art. 61 e 62 CP.
O rol das circunstâncias agravantes é taxativo, ou seja, numerus clausus, não podendo ser ampliado, sob pena de infração ao princípio da reserva legal.
Art. 61, I, CP.
Reincidência: Art. 63, CP.
Três fatos indispensáveis à caracterização da reincidência:
1º Prática de crime anterior.
2º Trânsito em julgado da sentença condenatória.
3º Prática de novo crime, após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
Súmula 241 STJ = A reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial.
A reincidência deverá ser provada mediante certidão expedida pelo cartório criminal.
Art. 61, II, CP.
Motivo Fútil: É aquele motivo insignificante gritante desproporcional à conduta praticada pelo agente.
Torpe: É o motivo abjeto, vil, que nos causa repugnância.
Art. 61, II “e” CP.
A prova do parentesco deverá constar obrigatoriamente dos autos, por meio dos documentos próprios, não podendo a circunstância agravante ser aplicada na sua ausência.
Art. 61, II “h” CP.
Criança: Segundo o ECA é a pessoa com menos de 12 anos.
Art. 61, II “j” CP.
A prática de infração penal durante situações calamitosas é fator demonstrativo da insensibilidade do agente, que, além de não se importar com o infortúnio alheio, ainda contribui para um maior sofrimento.
Art. 61, II “I” CP
Embriaguez preordenada: a finalidade do agente não é o de somente embriagar-se, mas de se colocar em estado e embriaguez com o fim de praticar uma determinada infração penal.
Art. 62, II CP.
Coação irresistível: coator e coagido responderão pela infração penal praticada por este último. Contudo, a lei determina que sobre a pena aplicada ao primeiro se faça incidir a agravante.
Art. 62, III, CP, com Art. 181, CP.
São as chamadas escusas absolutórias, ou imunidades penais de caráter pessoal.
Circunstâncias Atenuantes
Art. 65, CP.
Súmula 231 STJ = A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.
Art. 66, CP.
Diferente dos Art. 61 e 62 do CP, que preveem as circunstâncias agravantes, o rol dispositivo no art. 65 não é taxativo.
Art. 65, I, CP.
Súmula 74 do STJ = para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu requer prova por documento hábil.
Art. 65, III, “c” CP.
Três hipóteses de atenuação da pena: 1º Coação resistível; 2º Cumprimento de ordem de autoridade superior; 3º Influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima.
Art. 65, III e CP.
Terá aplicação a atenuante em tela toda vez que alguém cometer o crime por influencia da multidão delinquente.
Concurso de circunstâncias agravantes e atenuantes
Art. 67, CP.
3 Circunstâncias preponderantes.
1 – motivos determinantes: São aqueles que impulsionam o agente ao cometimento do delito, tais como motivo fútil, torpe, de relevante valor social ou moral.
2 – Personalidade do agente: São dados pessoais, inseparáveis da sua pessoa, como é o caso da idade.
3 – Reincidência.
Concurso de Crimes
Concurso de crimes: Uma só pessoa (como também várias) pratique uma pluralidade de delitos.
Concurso material ou real de crimes
Art. 69, CP.
Requisitos
1º Mais de uma ação ou omissão.
2º A prática de dois ou mais crimes.
Consequência: aplicação cumulativa das penas privativas de liberdade em que haja incorrido.
Concurso material: cuida da hipótese de quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, poderá ser responsabilizado, em um mesmo processo, em virtude da prática de dois ou mais crimes.
Concurso material homogêneo: quando o agente comete dois crimes idênticos, não importando se a modalidade praticada é simples, privilegiada ou qualificada.
Concurso matéria heterogêneo: quando o agente vier a praticar duas ou mais infrações penais diversas.
Concurso Formal ou ideal de crimes
Concurso formal: É tipicamente, o realizado pela hipótese de um fato único (ação ou omissão) que viola diversas disposições legais.
	
Requisitos e consequências
Art. 70, CP.
1º Uma só ação ou omissão.
2º Prática de dois ou mais crimes.
Consequências
1º Aplicação da mais grave das penas, aumentada de um sexto até a metade.
2º Aplicação de somente uma das penas, se iguais, aumentada de um sexto até a metade.
3º Aplicação cumulativa das penas, se a ação ou omissão é dolosa, e os crimes remetam de designíos autônomos.
Concurso formal homogêneo: se idênticas são as tipificações penais.
Concurso formal heterogêneo: se diversas as tipificações penais.
Concurso formal próprio: nos casos em que a conduta do agente for culposa na sua origem, sendo todos os resultados atribuídos ao agente a esse título, ou na hipótese que a conduta era dolosa, mas o resultado aberrante lhe é imputado culposamente.
Desígnio autônomo: que a conduta, embora única, foi dirigida finalisticamente, vale frisar, dolosamente, à produção dos resultados.
Concurso formal impróprio: pelo fato de ter o agente atirado com desígnios autônomos, almejando dolosamente a produção de todos os resultados.
Crime Continuado
Art. 71, CP.
Natureza Jurídica
Teoria da unidade real: entende como crime único as várias condutas, que, por si sós, já se constituíram em infrações penais.
Teoria da ficção jurídica (Adotada pelo CP): entende que as várias ações levadas a efeito pelo agente, que analisadas individualmente já se consistiriam em infrações penais, são reunidas e consideradas fictamente como um delito único.
Teoria Mista: reconhece no crime continuado um terceiro crime, fruto do próprio concurso.
Requisitos e consequências
Requisitos.
1º Mais de uma ação ou omissão.
2º Prática de dois ou mais crimes, da mesma espécie.
3º Condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes.
4º Os crimes subsequentes devem ser havidos como continuação do primeiro.
Consequências
1º Aplicação da pena de um só crime se idênticas, aumentadas de um sexto a dois terços.
2º Aplicação da mais grave das penas, se diversas, aumentada de um sexto a dois terços.
3º Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, aplicação da pena de um só dos crimes, se idênticas, aumentada até o triplo.
4º Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, aplicação da mais grave das penas, se diversas, aumentadas até o triplo.
Crimes da mesma espécie são aqueles que possuem o mesmo bem jurídico protegido.
Teoria do Crime Continuado
Teorias objetivas: preconiza que para o reconhecimento do crime continuado basta a presença dos requisitos objetivos que, pelo Art. 71, CP, são as condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes.Teoria subjetiva: é importante a unidade do desígnio, ou seja, a relação de contexto entre as infrações penais é suficiente para que se possa caracterizar o crime continuado.
A teoria subjetivo-objetiva (mais coerente com o CP): é preciso analisar os requisitos de natureza objetiva e subjetiva.
Pode haver continuidade delitivas nos crimes contra a vida.
Crime continuado simples: nas hipóteses do caput do art. 71, CP.
Crime continuado qualificado: é as hipóteses previstas no parágrafo único do Art. 71, CP.
Consequências
Nos crimes continuado simples: deve ser aplicada a pena de um só dos crimes se idênticas, ou a mais graves, se diversas aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
Nos crimes continuado qualificado: poderá aumentar a pena de um só dos crimes se idênticos ou a mais grave, se diversas, até o triplo.
Súmula 711 STF = A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
Aplicação da Pena no Concurso de Crimes
Na sentença que reconhecer o concurso de crime, em qualquer das três hipóteses até aqui analisadas (concurso material, concurso formal, crime continuado), deverá o juiz aplicar, isoladamente, a pena correspondente a cada infração penal praticada.
Após, segue-se a aplicação das regras correspondentes ao aludidos concursos.
Dos Crimes Aberrantes
Erro na execução (aberratio ictus)
1 – Agente quer atingir uma pessoa;
2 – Contudo, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, vem a atingir uma pessoa diversa.
1 – Aberratio ictus com unidade simples: o agente ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, produzindo um único resultado (morte ou lesão corporal).
2 – Aberratio ictus com unidade complexa:
a) O agente atira em A, causando não só a sua morte como também a de B.
Responderá pelo crime de homicídio doloso consumado, com a pena aumentada de 1/6 até a metade.
b) O agente mata A e fere B. Responderá pelo homicídio consumado, aplicando-se também o aumento previsto pelo art. 70, §3º CP.
c) O agente fere A e fere B. Responderá pelo homicídio consumado, aplicando-se também o aumento de 1/6 até a metade.
d) O agente fere A, aquele contra o qual havia atuado com dolo de matar, contudo acaba produzindo o resultado morte de B. Responderá pelo homicídio doloso consumado, aplicando-se o aumento do concurso formal de crimes.
Resultado diverso do pretendido (aberratio criminis ou aberratio delicti)
Art. 74, CP.
Aberratio criminis: Significa desvio do crime. O agente quer atingir um bem jurídico e ofende outro (de espécie diversa).
Interpretando o artigo em estudo, podemos concluir que somente haverá interesse na sua aplicação quando o erro for de coisa para pessoa.
Aberratio causae
O resultado pretendido incialmente pelo agente pode ter advindo de uma causa que por ele não havia sido cogitada.
Em qualquer caso, havendo o resultado aberrante, o agente responderá pelo seu dolo.
Limites das Penas
Art. 5º, LXVII, CF.
Art. 75 CP.
Limite máximo de 30 anos para as penas privativas de liberdade.
Art. 66, III a LEP.
Compete ao juízo das execuções decidir sobre a soma ou unificação das penas.
Súmula 715 STF = A pena unificada para atende ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo art. 75, do Código Penal, não é considerada para a concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regime favorável de execução.
O tempo sobre o qual deverão ser procedidos os cálculos para a concessão dos benefícios legais é sobre a pena total.
Art. 75, §2º, CP.
Quer isto significar que se o agente for surpreendido por uma condenação por fato praticado antes do início do cumprimento de sua pena já unificada, isto em nada modificará o cumprimento da pena, que seguirá seu curso normal, sem que seja procedido a uma nova unificação.
Suspensão Condicional da Pena
Verdadeira medida descarcerizadora, a suspensão condicional da pena tem por finalidade evitar o aprisionamento daqueles que foram condenados a penas de curta duração, evitando-se, com isso, o convívio promíscuo e estigmatizante do cárcere.
Art. 77, CP.
Art. 156, LEP.
Trata-se de direito subjetivo do condenado, visto que, o juiz ou tribunal quer conceda ou não essa suspensão deverá fundamentar (Art. 157, LEP)
Art. 78, CP.
As condições podem ser legais ou judiciais.
As legais são aquelas do art. 78, §2º, CP.
As judiciais são as condições determinadas pelo juiz, devendo ser adequadas ao fato, bem como à situação pessoal do condenado (Art. 79, CP).
Art. 160 e 161 LEP.
Art. 158, §2º e §3º LEP.
Requisitos
Art. 77, CP.
Pena ≤ 2 – Poderá ser suspensa por 2 a 4 anos.
Pena ≤ 4 – Poderá ser suspensa por 4 a 6 anos (motivos: pessoas com mais de 70 anos ou razões de saúde).
Requisitos Objetivos: No chamado sursis simples, a condenação de pena privativa de liberdade não superior a 2 anos; no sursis etário ou sursis humanitário, a condenação de pena privativa de liberdade não superior a quatro anos.
Requisitos subjetivos: 1 = que o condenado não seja reincidente em crime doloso; 2 – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias.
Espécies de Sursis
Sursis Simples: Art. 78, §1º CP.
Sursis especial: Art. 78, §2º e 79 CP, substituindo o art. 78, §1º CP.
Sursis etário: é aquele concedido ao maior de 70 anos de idade que tenha sido condenado a uma pena privativa de liberdade não superior a quatro anos. Nesta hipótese a pena poderá ser suspensa por quatro a seis anos.
Sursis humanitário: em virtude de razões de saúde.
Revogação obrigatória
Art. 81, CP.
Se ocorrem as causas desse dispositivo importarão na obrigatória revogação da suspensão da pena.
Art. 81, II, CP.
Segundo o art. 51 CP a multa é dividida de valor então não pode ser convertida em pena privativa de liberdade.
Art. 161 LEP.
Revogação Facultativa
Art. 81, §1º CP.
1 – Descumprimento de qualquer condição sursitária.
2 – Condenação irrecorrível, por crime culposo ou por contravenção, a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos.
Prorrogação automática do período de prova
Art. 81, §2º, CP.
Tal prorrogação é automática, não havendo necessidade de ser declarada nos autos.
Livramento Condicional
Art. 83, CP.
Requisitos
1 – Pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 anos.
2 – Cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes.
3 – Cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso.
4 – Comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto.
5 – Tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado na infração.
6 – Cumprido mais de 2/3 da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecente e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.
Art. 85, CP.
Art. 132, LEP.
Art. 142, LEP.
Procedimento do livramento condicional
Art. 131 a 146, LEP.
Revogação do livramento condicional
Art. 86, CP – obrigatório.
Art. 87, CP – Facultativo.
Na hipótese de revogação facultativa em virtude da prática de infração penal cometida anteriormente à vigência do livramento, será computado como tempo de cumprimento de pena o período de prova, sendo permitida, para a concessão de novo livramento, a soma do tempo das duas penas (Art. 141, LEP).
Art. 143, LEP.
Súmula 716, STF = Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
Dos efeitos da condenação
A principal e maior consequência do trânsito em julgado da sentença condenatória é fazer com que o condenado cumpra a pena por ele determinada.
Efeitos genéricos
Art. 91, CP.
1 – Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime. Art. 935, CC.
2 – A perda em favor da União,ressalvado o direito de lesado ou de terceiro de boa-fé dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito.
3 – A perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiros de boa-fé, do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.
Efeitos específicos da condenação
Art. 92, CP.
Devem ser declarados expressamente no decisum condenatório, sob pena de não serem aplicados, haja vista que não são considerados como efeitos automáticos da sentença penal condenatória transitada em julgado.
1 – Perda do cargo, função pública ou mandato eletivo nas hipóteses da alínea “a” e “b” do inciso I do art. 92, CP.
Cargo: São as mais simples e indivisíveis unidades de competência a serem expressados por um agente, previstas em número certo, com denominação própria, retribuídas por pessoa jurídica de direito público e criadas por lei.
Função pública: é aquele conquistado por voto popular e pela sua própria natureza possui um tempo certo de duração, podendo ou não ser renovado.
Art. 92, I “a” CP.
1 – Condenação a pena privativa de liberdade ≥ 1 ano.
2 – Crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever com a administração pública.
Art. 92, I “b” CP.
1 – Pena privativa de liberdade ≥ 4 anos.
Art. 92, II CP.
Art. 92, III CP.
Os efeitos mencionados não são automáticos, devendo ser motivadamente declarado na sentença penal condenatória.
Da reabilitação
Art. 93 a 95, CP.
Art. 94, CP – Requisitos.
Não há possibilidade de reabilitação nas hipóteses dos incisos I e II do Art. 92, CP.
Somente uma única utilidade do instituto da reabilitação, qual seja, a de fazer com que o condenado que tenha sido declarado na sentença condenatória inabilitado para dirigir veículo, pois que o havia utilizado como instrumento para a prática de crime doloso, tenha, novamente, restaurada sua habilitação.
Revogação da reabilitação
Art. 95, CP.
Requisitos
1 – Condenação transitada em julgado posterior deve ser à pena privativa de liberdade.
2 – A condenação deve se dar com o reconhecimento de que o reabilitado é reincidente.
Medidas de Segurança
Aplica-se, como regra, ao inimputável que houver praticado uma conduta típica e ilícita, não sendo, porém, culpável.
O inimputável, mesmo tendo praticado uma conduta típica e ilícita, deverá ser absolvido, aplicando-se lhe, contudo, medida de segurança, razão pela qual esta sentença que o absolve, mas deixa a sequela da medida de segurança, é reconhecida como uma sentença absolutória imprópria.
Espécies
Art. 96, CP.
Ao inimputável que pratica um injusto penal o Estado reservou a medida de segurança, cuja finalidade será levar a efeito o seu tratamento.
As medidas de segurança podem ser detentivas (internação) ou restritivas (tratamento ambulatorial).
Art. 97, CP.
Início do cumprimento da medida de segurança
Art. 171 a 173, LEP.
Prazo de cumprimento
Art. 97, §1º e §2º CP.
A medida de segurança terá duração enquanto não for constatada, por meio de perícia médica a chamada cessação da periculosidade do agente, podendo, não raras as vezes, ser mantida até o falecimento do agente.
Súmula 527 STJ = O tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado.
Art. 175, LEP.
Art. 176, LEP.
Poderá o juiz, ainda, mesmo que não tenha sido esgotado o período mínimo de duração da medida de segurança, diante de requerimento fundamentado do MP ou do interessado, seu procurador ou defensor, ordenar o exame para que se verifique a cessação da periculosidade.
Desinternação ou libertação condicional
Art. 97, §3º CP.
A chamada desinternação o doente deixa o tratamento realizado em regime de internação junto ao hospital de custódia e tratamento psiquiátrico e dá início, agora, ao tratamento em regime ambulatorial.
Art. 178, LEP.
Reinternação do Agente
Art. 97, §4º CP.
Medida de segurança substitutiva aplicada ao semi-imputável.
Ao contrário do que acontece com om inimputável, que obrigatoriamente deverá ser absolvido, o semi-imputável que pratica uma conduta típica, ilícita e culpável devera ser condenado.
Art. 26, parágrafo único, CP.
Além da obrigatória redução de pena prevista no parágrafo único do art. 26 (Direito Subjetivo do agente), o art. 98 CP permite que, nessa hipótese, necessitando o condenado de especial tratamento curativo, a pena privativa de liberdade seja substituída pela internação, ou tratamento ambulatorial, pelo prazo mínimo de 1 a 3 anos, nos termos do art. 97 e seus §1º ao §4º.
Extinção da punibilidade e medida de segurança
Art. 96, parágrafo único, CP.
Pela redação do mencionado parágrafo verifica-se que se aplicam às medidas de segurança as causas extintivas da punibilidade previstas na legislação penal, incluindo-se, a prescrição.
Ação Penal
Ação penal: o exercício de uma acusação, que indica o autor de determinado crime, responsabilizando-o e pedindo, para ele, a punição prevista em lei.
Condições da Ação
1 – Legitimidade da parte.
2 – Interesse de agir.
3 – Possibilidade jurídica do pedido.
4 – Justa causa.
Legitimidade das partes
Legitimidade ativa: é expressamente determinada pela lei, que aponta o titular da ação, podendo tanto ser o MP, órgão acusador oficial, ou o particular Art. 100, §4º CP.
Legitimidade passiva: será aquele em face do qual se propõe a ação penal, atribuindo-lhe a prática de uma infração penal, narrada na peça inaugural, mesmo que, posteriormente, venha a ser absolvido.
Interesse de agir
Decorre da necessidade de ter o titular da ação penal que se valer do Estado para que este conheça e, se for convencido da infração penal, condene o réu ao cumprimento de uma pena justa.
Possibilidade jurídica do pedido
Consiste na formação de pretensão que, em tese, exista na ordem jurídica brasileira, preveja a providência pretendida pelo interessado.
Se não houver possibilidade jurídica ao juiz cabe, portanto, não tomar conhecimento dele, pelo que deverá indeferir a inicial ou, não o fazendo, posteriormente declarar extinto o processo, sem apreciação do mérito.
Justa Causa
Um lastro probatório mínimo que dê suporte aos fatos narrados na peça inicial de acusação.
Espécie de Ação Penal
1 – Ação penal pública.
2 – Ação Penal privada.
Ação Penal de iniciativa pública
1 – Incondicionada.
2 – Condicionada a representação do ofendido ou a requisição do ministro da justiça.
Incondicionada
É a regra geral, para que o MP possa inicia-la, ou mesmo requisitar a instauração de inquérito policial, não se exige qualquer condição (Art. 27, CPP).
Ação Penal de iniciativa pública condicionada à representação do ofendido ou de requisição do ministro da justiça
Em ambos os casos o MP não está obrigado a dar início à ação penal, pois tem total liberdade para pugnar pelo arquivamento do inquérito policial ou das peças de informação após emitir, fundamentadamente, a sua opnio delicti.
Princípios informadores da ação penal de iniciativa pública
Obrigatoriedade ou legalidade: O MP tem o dever de dar início à ação penal desde que o fato praticado pelo agente seja, pelo menos em tese, típico, ilícito e culpável, bem como que, além das condições genéricas do regular exercício do direito de ação, ainda justa causa para a sua propositura, ou seja, aquele lastro probatório mínimo que dê sustento aos fatos alegados na peça inicial de acusação.
Indisponibilidade: fica vedado ao órgão oficial encarregado de promover a ação penal (MP) desistir da ação penal por ele iniciada.
Indivisibilidade: Se a infração penal foi praticada em concurso de pessoas, todos aqueles que para ela concorrem devem receber o mesmo tratamento, não podendo o MP escolher a quem acionar.
Intranscendência: a ação penal somente dever proposta em face daqueles que praticaram a infração penal, não podendo atingir pessoas estranhas ao fato criminoso.
Ação Penal de iniciativa privada
É aquela em que o direito de acusar pertence exclusivamente ou subsidiariamente, ao ofendido ou a quem tenha qualidadepara representa-lo.
Espécies
Privada propriamente dita
São aquelas promovidas mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representa-lo.
Art. 100, §4º CP.
Art. 100, §2º CP.
Privada Subsidiária da pública
Art. 100, §3º CP.
Art. 5º. LIX, CF.
Se o MP, por desídia sua, deixar de oferecer denúncia no prazo legal, abre-se ao particular a possibilidade de, substituindo-o oferecer sua queixa-crime, dando-se, assim, início a ação penal.
Privada personalíssima
São aquelas em que somente o ofendido, e mais ninguém, pode propô-las.
Art. 236, CP.
Princípios informadores da ação penal de iniciativa privada
Oportunidade: confere ao titular da ação penal o direito de julgar da conveniência ou inconveniência quanto à propositura da ação penal. Se quiser promove-la, poderá fazê-lo, se não o quiser, não o fará.
Disponibilidade: O particular pode, valendo-se de determinado instituto jurídico, dispor da ação penal por ele inicialmente proposta.
Indivisibilidade: Se o fato foi cometido por várias pessoas, todas elas devem, assim, por ele responder. Art. 48, CPP.
Representação criminal ou requisição do ministro da justiça
São consideradas condições de procedibilidade para o regular exercício da ação penal de iniciativa pública, sem os quais torna-se impossível a abertura de inquérito policial ou o oferecimento de denúncia pelo MP.
Art. 102, CP.
Art. 39, CPP.
Ação Penal no crime complexo
Crime complexo: é aquele no qual, em sua configuração típica, conseguimos visualizar a fusão de dois ou mais tipos penais.
A fusão do crime de furto (crime simples) com o delito de lesão corporal ou ameaça faz surgir uma outra figura típica denominada de complexa, é o crime de roubo.
Art. 101, CP.
Súmula 608 STF = No crime de estupro, praticado mediante violência real, a ação penal é pública incondicionada.
Extinção da punibilidade
Punibilidade: é uma consequência natural pela prática de uma conduta típica, ilícita e culpável levada a efeito pelo agente.
Art. 107, CP.
Art. 61, CPP.
Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício.
Art. 107, I, CP.
Morte do agente – Art. 62, CPP.
A morte do agente extinguindo a punibilidade também terá o condão de impedir que a pena de multa aplicada ao condenado seja executada em face dos seus herdeiros.
Art. 107, II, CP.
Anistia: O Estado renuncia ao seus ius puniendi, perdoando a prática de infrações penais que, normalmente, têm um cunho político. Art. 21, XVII e Art. 48, VIII, CF.
Pode ser concedida antes ou depois da sentença penal condenatória, sempre retroagindo a fim de beneficiar os agentes.
Art. 187, LEP.
Art. 2º, I, Lei 8072/90.
Graça e o indulto: (Art. 84, XII, CF): ambos são da competência do Presidente da República. A graça é concedida individualmente a uma pessoa específica, sendo que o indulto é concedido de maneira coletiva.
Art. 188, LEP.
O indulto coletivo, ou simplesmente indulto, é, normalmente, concedido anualmente pelo presidente da República, por meio de decreto.
Art. 107, IV, CP.
Decadência: é o instituto jurídico mediante o qual a vítima, ou quem tenha qualidade para representa-la, perde o seu direito de queixa ou o exercício do direito de queixa e de representação. (Art. 103, CP).
A perempção é instituto jurídico aplicável às ações penais de iniciativa privada propriamente dita ou personalíssima, não se destinando, contudo, àquela considerada como privada subsidiária da pública (Art. 60, CPP).
Art. 107, V, CP.
A renúncia ao direito de queixa pode ser expressa ou tácita.
Renúncia expressa (Art. 50, CPP).
Renúncia Tácita (Art. 104, parágrafo único, CP)
Art. 74, parágrafo único, Lei nº9099/95.
Art. 49, CPP.
Excluído algum dos autores, tem-se que o querelante tacitamente renunciou ao direito de processá-lo, devendo ser estendida a todos sua abdicação.
Perdão do ofendido: 1 – processual, 2 – extraprocessual, 3 – expresso, 4 – tácito.
Perdão processual: quando levado a efeito intra-autos, após ter sido iniciada a ação penal de iniciativa privada.
Perdão extraprocessual: quando procedida fora dos autos da ação penal de iniciativa privada.
Perdão expresso: quando constar de declaração assinada pelo ofendido (Art. 56, CPP).
Perdão tácito: quando o ofendido pratica ato incompatível com a vontade de prosseguir na ação penal por ele iniciada (Art. 106, §1º, CP).
Art. 106, CP.
Art. 52 a 59, CPP.
Art. 107, VI, CP.
Retratação: é o ato pelo qual o agente reconhece o erro que cometeu e o denuncia a autoridade, retirando o que anteriormente havia dito.
Art. 143 CP, Art. 342, §2º CP.
Art. 107, IX CP.
Perdão Judicial: Súmula 185 STJ
Art. 120, CP.
A sentença que concede perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.
Ex: Arts. 121, §5º CP, Art. 129, §8º CP, Art. 140, §1º CP, Art. 176 CP, Art. 180, §5º CP.
O perdão judicial é um direito penal subjetivo público de liberdade. Não é um favor concedido pelo juiz. É um direito do réu, se presentes os requisitos.
Art. 13, Lei 9807/99.
Prescrição
Art. 107, IV, CP.
Prescrição: é uma das situações em que o Estado em virtude do decurso de certo espaço de tempo, perde o seu ius puniendi.
É o instituto jurídico mediante o qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito de punir em determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da punibilidade.
É um instituto jurídico de direito material.
Espécies
1 – Prescrição da pretensão punitiva: O Estado perde a possibilidade de formar o seu título executivo de natureza judicial. O réu do processo no qual foi reconhecido a prescrição da pretensão punitiva ainda continuará a gozar do status de primário.
2 – Prescrição da pretensão executória: O Estado, em razão do decurso do tempo, somente terá perdido o direito de executar a sua decisão. O condenado se vier a praticar outro crime, poderá ser considerado reincidente.
Prescrição antes de transitar em julgado a sentença
Art. 109, CP.
Prescreve Anos
20 ----------------------P > 12
16 -----------------------8 < P ≤ 12
12 -----------------------4 < P ≤ 8
8 -------------------------2 < P ≤ 4
4 ------------------------ 1 ≤ P ≤ 2
3 ------------------------- P < 1
O cálculo deve recair sobre a pena máxima cominada em abstrato para cada infração penal.
Prescrição das penas restritivas de direitos
Art. 109, parágrafo único, CP.
Prescrição depois de transitar em julgado a sentença penal condenatória.
Art. 110, CP.
Assevera que o cálculo seja realizado sobre a pena concretizada na sentença.
O trânsito em julgado da sentença penal condenatória é um dos requisitos para que se possa concluir pela prescrição da pretensão executória, mas não é o único.
Súmula 220 STJ 
Isso quer dizer que somente no que diz respeito à execução do julgado é que haverá o aumento de 1/3 para o reincidente, não se falando em tal aumento quando o cálculo disser respeito à prescrição da pretensão punitiva.
Momento para o reconhecimento da prescrição
Art. 61, CPP.
Termo inicial da prescrição antes de transitar em julgado a sentença final.
Art. 111, CP.
Art. 111, I, CP.
Adotou a teoria do resultado: termo inicial quando se consumou.
Art. 111, III, CP.
Crimes permanentes são aqueles cuja execução e consumação se prolonga no tempo.
Até que cesse a permanência, não terá início o prazo prescricional.
Termo inicial da prescrição após a sentença condenatória irrecorrível
Art. 112, CP.
A exceção da primeira parte do inciso I do Art. 112, CP, que pode ainda, dizer respeito à prescrição da pretensão punitiva, as demais hipóteses cuidam do termo inicial da prescrição da pretensão executória estatal.
Art. 112, I CP.
No que diz respeito ao sursis, deverá cumprir integralmente a pena que lhe foi aplicada.
Quando ao livramento condicional, o prazo deve ser contado de acordo com o tempo que resta da pena (Art. 113, CP)
Art. 141 e 142, LEP.
Art. 112, II CP.
Cuida da hipótese em que a execução é interrompida, seja, por exemplo, pela fuga do condenado ou pelo fato de ter ele sido internado em razão de doença mental (Art. 41 e 42 CP).
Prescrição da Multa
Art.114, CP.
2 anos = única cominada ou aplicada.
No mesmo prazo da pena privativa de liberdade no resto.
Redução dos prazos prescricionais
Art. 115, CP.
Por razão de política criminal, determina a redução pela metade dos prazos prescricionais quando o agente era, ao tempo do crime, ou seja, no momento da ação ou omissão menor de 21 anos, ou, na data da sentença, maior de 70 anos.
Súmula 74 STJ 
Causas suspensivas da prescrição
Causas suspensivas da prescrição são aquelas que suspendem o curso do prazo prescricional que começa a correr pelo tempo restante após cessadas as causas que a determinam.
Art. 116, CP.
Art. 116, I CP, Art. 92 a 94, CPP.
Art. 116, II, CP.
Caso contrário, se o agente cumpre pena no Brasil, não ocorrerá à suspensão do prazo da prescrição.
Art. 53, §5º CF.
Art. 89, §6º, Lei 9099/95.
Art. 366 e 368 CPP.
Causas interruptivas da prescrição
Após cada causa interruptiva da prescrição deve ser procedida nova contagem do prazo, desprezando-se, para esse fim, o tempo anterior ao marco interruptivo (Art. 117, §2º, CP)
Art. 117, CP – Rol taxativo.
Art. 117, I CP.
O CP exige para fins de interrupção da prescrição, o recebimento, e não somente o oferecimento da denúncia ou da queixa.
Pronúncia
É o ato formal de decisão pelo qual o juiz, nos casos de competência do Tribunal do Júri, se convencendo da existência do crime e de indícios de sua autoria, encerra a primeira etapa do julgamento, declarando o dispositivo legal em cuja sanção julgar incurso o réu.
Súmula 191 STJ
Art. 117, II CP.
O acordão que configura a sentença de pronúncia interrompe a prescrição.
A interrupção do prazo prescricional se dá no dia da realização do julgamento, e não no dia da publicação do acórdão no Diário da Justiça.
Art. 117, IV CP.
Somente a sentença penal condenatória recorrível interrompe a prescrição, não possuindo essa força, portanto, aquela de natureza absolutória (Publicação em cartório).
Súmula 18 STJ = A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório.
Art. 117, V CP.
Caso o condenado fuja, o prazo prescricional começa a correr a partir da sua fuga, e será regulado pelo tempo restante da pena.
Efeitos
Art. 117, §1º CP.
O reconhecimento da interrupção alcançará igualmente a todos os agentes, a não ser aqueles que gozem de uma qualidade especial que lhe permita ter um prazo diferenciado dos demais (Ex: Art. 115, CP).
Prescrição no concurso de crimes
Art. 119, CP.
As hipóteses de concurso de crimes previstos em nossa legislação são:
1 – Concurso material;
2 – Concurso formal;
3 – Crime continuado;
Imprescritibilidade
Art. 5º, XLII CF.
Art. 5º XLIV, CF.
Racismo e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático.

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