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PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA E METABOLISMO GUIA RÁPIDO COM DICAS DE PRESCRIÇÃO PARA DOENÇAS DO ESÔFAGO E ESTÔMAGO – Prof. Cristina Diestel Esôfago RGE + esofagite ou muita epigastralgia, pode associar por exemplo, enzimas + chás protetores de mucosa, como os usados na gastrite e ulcera pois aumentam a produção de muco e podem ser protetores nesse contexto. Chás, ideal usar em rotação, ou se for usar 3x ao dia, variar a planta. Estômago - Má digestão, empachamento Chás indicados Alcachofra ou Cynara scolymus – folha Aplicação/uso: Cinarina aumenta a secreção biliar. Estudos farmacológicos com um extrato aquoso de folha de alcachofra mostraram efeitos inibitórios na biossíntese de colesterol e efeitos hepatoprotetores em células isoladas do fígado. Estudo com 553 pacientes destes 302 tiveram redução de 11,5% no colesterol e 12,5% no triglicerídeos, em seis semanas de tratamento com ingestão de 1500 mg/dia. Dispepsia (distúrbios da digestão) cinaropicrina mostra atividade anti-espasmódica e estimula a produção de suco gástrico. Infusão: 01 colher de sobremesa (2g) em 150ml de água, tomar 1 xícara 3 x ao dia Contra-Indicações: gestante, nutrizes, crianças <12 anos, obstrução do trato biliar e alergia a alcachofra. Evitar o uso em pessoas com hepatite grave, falência hepática e câncer hepático. (BRASIL, 2010). Não usar em concomitância com anticoagulantes. Efeitos Colaterais: o uso pode provocar flatulência, fraqueza e sensação de fome. Gengibre ou Zingiber officinale Roscoe – rizoma Atividades farmacológicas: Antiemético, inotrópio positivo, promotor de secreções gástricas e salivares e colagogo. Também estimula o peristaltismo e o tônus intestinal. Cinetose (anti-emética) – pré-tratamento com 1-2g de pó Indicações: Digestão lenta, plenitude pós-prandial, gastrites e epigastralgias, flatulência, refluxo gastroesofágico Náuseas, vômitos pós-cirúrgicos, cinetose, hiperêmese gravídica Posologia: Decocção: 0,5 a 1g (1-2 colheres de café) do rizoma triturado em 150ml de água. Tomar 01 xícara de chá 2-4x ao dia Pó – 1 a 2g do rizoma em pó Precauções: Na gravidez a dose máxima recomendada é de 1g/dia Uso cauteloso em pacientes hipertensos / Não deve ser usado em hipertensos graves Boldo do Chile ou Peumos boldos Molina – folhas Alegação de uso: Colagogo, colerético, dispepsias funcionais e distúrbios gastrointestinais espásticos Infusão: 1 a 2g (1-2 c. chá) em 150ml de água, usar 01 xícara de chá 2x ao dia. Máximo 5g ao dia Contra-indicações: Obstrução das vias biliares, Gestação (esparteína, atividade ocitocínica), Infância e lactação (perigo de toxicidade pelos alcaloides) Precauções: Não usar o óleo essencial que possui ascaridol que é toxico. Toxicidade: A boldina em altas doses é tóxica, podendo causar efeitos narcóticos ou convulsivantes. Alecrim ou Rosmarinus officinalis L - folha Ações: Possui ação antiespasmódica e efeito digestivo Extrato aquoso – atividade protetora sobre hepatócitos, efeito positivo sobre úlcera gástrica e inflamação Soluções alcoólicas – colerética, diurética, hipoglicêmica e anti-hiperglicêmica Extratos das partes aéreas – atividade antioxidante, antibacteriana e anti-fúngica Óleo essencial – anti-inflamatória e analgésica sobre os processo inflamatórios agudos e crônicos e relaxante da musculatura intestinal Indicações e usos: Má digestão e gases - antioxidante, anti-inflamatória, aumenta camada de muco, mantem pH dentro do normal, facilita digestão proteínas e gorduras Posologia: Infusão: 01-02 colheres de sopa (3-6g) em 150ml de água, tomar 1-2 xícaras de chá ao dia Azeite de alecrim: Pegar vidro escuro Esterilizar (ferver por, pelo menos, 10 minutos) Adicionar 0,5l de azeite extra virgem 40g de planta seca (5 colheres de sopa) (evitar planta fresca para não criar fungo) deixar tampado e não exposto a luz por 20-30 dias e a propriedade da planta irá para o azeite. Usar 1 c sopa no almoço e no jantar Contra-indicações: Gestantes Dente de leão ou Taraxacum officinalis – folhas e raiz Ações: É indicado para pessoas predispostas a cálculo biliar, dispepsia, hipoacidez gástrica. Diurética Posologia: Infusão – 01 colher de sopa para cada xícara de água (150ml). Tomar até 3 x ao dia Pó – 1 a 2,5g ao dia Outros compostos úteis Enzimas Digestivas As enzimas digestivas suplementares podem ser de 03 origens, animal, vegetal ou microbiana. As enzimas de origem animal incluem tripsina, pancreatina, pepsina e quimiotripsina. Enzimas de origem vegetal, temos a bromelaína (abacaxi) e a papaína (mamão). Enzimas de origem microbiana podem ser extraídas de fungos e bactérias e tem boa resistência gástrica, podem incluir lipases, proteases, sacaridases e enzimas fibrolíticas. Enzimas Dose Usada Carboidratos Alfa Galactosidase Hidrolisa rafinose, estaquiose e verbascose presente em legumes, grãos inteiros e alguns vegetais em monossacarídeos glicose, galactose e frutose. Reduz a produção de gases ao consumo de carboidratos fermentáveis GALU (Unidades de Galactosidase) 400 a 1.200 GalU Alfa Amilase Hidrolisa os polissacarídeos em dissacarídeos DU (Unidades Dextrinizantes) 5.000 a 20.000 DU Celulase Decompõe a celulose, uma fibra vegetal encontrada em frutas e vegetais. CU (Unidades de celulase) 750 a 4.800 CU Glucoamilase ou Amiloglucosidase Decompõe amido em glicose. AGU (Unidades Amiloglucosidase) 5 a 20 AGU Hemicelulase Capaz de digerir as hemiceluloses (polissacarídeos que, juntamente com a celulose e a pectina, formam a parede celular dos vegetais). HCU (unidades de hemicelulase) 800 a 8.000 HCU Invertase Auxilia na quebra da sacarose, transformando em glicose e frutose NVU (Unidade de Atividade de Invertase) ou SU (Unidades Sumner) 400 a 1.200 SU Lactase Auxilia na quebra da lactose, o açúcar do leite, transformando-o em glicose e galactose ALU (Unidade de ácido lactase) 1.000 a 10.000 ALU Maltase Auxilia na quebra da maltose (açúcares dos cereais), resultando em glicose e DP (Graus de Poder Diastático) 200 a 400 DP Pectinase Auxilia na quebra da pectina, um dos principais Endo - PGU (unidades de Poligalacturonase) 35 a 100 ENDO PG Xilanase Degrada o polissacarídeo linear beta-1,4- xilano em xilose, quebrando assim a hemicelulose, um dos principais componentes das paredes celulares das plantas XU (unidades de xilanase) 750 a 1.200 XU Fitase Hidrolisa o fitato (ácido fítico) para liberar fosfato, reduzindo o efeito antinutricional do fitato resultando em diminuição da biodisponibilidade, ou seja, redução da absorção no intestino FTU (unidades de fitase) 100 a 200 FTU Proteínas Protease ácida As proteases atuam em diferentes faixas de pH ao longo do trato gastrointestinal. A protease ácida hidrolisa proteínas em pH ácido de 2,0 a 6,0. SAP (Protease ácido estável) 50 a 100 SAP Protease alcalina Atua na digestão proteica em nível intestinal em pH alcalino (4,0-11,00), bem como em demais processos fisiológicos, como ativação de outras enzimas e coagulação sanguínea. PC (Unidade de protease com base em L tirosina) 5.000 a 10.000 PC Bromelaína Atua na digestão proteica GDU (unidades de digestão de gelatina) ou FCC PU 120 a 2400 GDU ou FCCPU Papaína Protease de ampla especificidade que hidrolisa proteínas em aminoácidos FCC PU (Unidades de Papaína) 50.000 a 100.000 FCC PU Protease Dipeptidil peptidase IV (DPP/IV) Digere peptídeos ricos em prolina altamente resistentes na fração de gliadina do glúten e caseína. DPPU (Unidade de Protease Dipeptil peptidase IV) 250 a 1.500 DPPU Lipídios Lipase Hidrolisa lipídios em ácidos graxos e glicerolFIP (Federation Internationale Pharmceutique) 750 a 4.800 FIP DPP-IV DPPIV é normalmente produzida pelas células das vilosidades intestinais e é essencial para a quebra completa de proteínas dietéticas contendo prolina, como glúten e caseína. DPP-IV é uma abreviatura de Dipeptidil peptidase IV e pertence à classe das exopeptidases de enzimas proteolíticas. A DPP-IV tem a capacidade de clivar a ligação de peptina antes da última prolina, permitindo que dipeptídeos contendo prolina sejam liberados das cadeias de polipeptídeo. Isso o torna uma das poucas enzimas que permite a digestão de proteínas ricas em prolina. Além de favorecer a quebra do glúten e da caseína, a DPP-IV desempenha um papel substancial no sistema imunológico, particularmente na função das células T, e por isso, tem sido investigada como um possível alvo para o tratamento de doenças autoimunes, incluindo doença inflamatória intestinal. No que diz respeito à dor visceral, vários substratos DPP-IV estão envolvidos na regulação da nocicepção visceral. Uso de Enzimas Atualmente não há um método laboratorial confiável para avaliar a deficiência de todas as enzimas digestivas. Já a deficiência de lactase pode ser avaliada por testes laboratoriais como visto em nossas aulas. A quantificação de gordura nas fezes é um teste de triagem para a investigação das síndromes de má absorção de origem pancreática e deficiência da lipase e esteatorreia. Uma forma indireta para indicar a deficiência de enzimas digestivas é o exame coprológico funcional. Eles visa o estudo das funções digestivas abrangendo as provas de digestibilidade macroscópicas, exames químicos e outras, cujos resultados permitem diagnosticar os diferentes quadros que são agrupados em síndromes coprológicas: insuficiência gástrica, pancreática e biliar, hipersecreção biliar, (fermentação hidrocarbonada e putrefação), síndromes ileal e cecal, colites e outras alterações do transito intestinal. Como prescrever: Segundo Inciso IX, Art. 3º da Resolução CFN n. 656 de 15 de junho de 2020 que dispõe sobre a prescrição dietética, pelo nutricionista, de suplementos alimentares e dá outras providências, para prescrição de enzimas digestivas, a dose deve ser indicada pela atividade enzimática ou potência em Unidades (U) segundo Food Chemical Codex (FCC). Andas da publicação da Resolução CFN n. 656, não havia obrigatoriedade de incluir a potência enzimáticas na prescrição nutricional de enzimas digestivas. Frequentemente as prescrições eram realizadas utilizando peso, expresso em miligramas, como unidade de medida. Atualmente, a unidade de medida das enzimas não mais deve ser desta forma, mas sim em atividade enzimática ou potência da enzima As enzimas podem ser veiculadas em cápsulas, sachês ou solução oral. As enzimas devem ser prescritas em cápsulas vegetais pois favorecem maior resistência aos efeitos da umidade. Cápsulas de revestimento entérico devem ser utilizadas para proteger as enzimas sensíveis ao pH estomacal (normalmente as enzimas de origem animal como pancreatina, pepsina, tripsina e quimiotrispsina) Formulações sugeridas: Cuidados: - Muitas farmácias de manipulação não possuem todos os insumos abaixo e, para evitar transtornos, é importante conferir os insumos disponíveis antes do envio da formulação, evitando transtornos ao paciente e ao profissional Aporte à digestão, redução de gases e flatulência: Alfa-amilase – 12.000 DU Protease ácida – 100 SAP Protease alcalina – 5.000 PC Fitase -190 FTU Alfa galactosidade – 450 GalU Celulase 750 CU Invertase: 400 SU Lipase – 4.000 FCCFIP Lactase – 900 ALU Maltase – 200 DP Xilanase – 550 XU Pectinase – 50 Endo-PGU Hemicelulase – 800 HCU Aviar x doses em cápsulas vegetais. Posologia: Consumir 1 dose antes das principais refeições. Digestão de proteína: Protease ácida – 100 SAP Protease alcalina – 10.000 PC Papaína – 50.000PU Bromelina -1200 GDU Aviar x doses em cápsulas vegetais. Posologia: Consumir 1 dose antes das principais refeições. Digestibilidade de carboidratos fermentáveis: Alfa Galactosidade– 450 GaIU Invertase – 400 SU Maltase– 200 DP Celulase– 1500 CU Lactase 4.000 ALU Hemicelulase 200 HUC Xilanase 300 XU Pectinase 100 Endo-PGU DPP IV - 250 DPPU Aviar x dose em cápsulas vegetais. Posologia: Consumir 1 dose antes das principais refeições. Efeitos Adversos: O consumo de enzimas digestivas na dose usual, em geral é seguro e bem tolerado. Atualmente não há contraindicações e efeitos adversos descritos na literatura para a maioria das enzimas, com exceção da bromelaína e DPP-IV. Bromelaína: Poderão ocorrer efeitos adversos como náuseas, vômitos, diarreia, taquicardia, reações de hipersensibilidade, incluindo reações dermatológicas. Além disso, o uso por pacientes asmáticos, hipertensos, com distúrbios de coagulação, hepáticos ou renais deverá ser feito com cautela. Seu uso é contraindicado para pessoas com alergia ao abacaxi, gestantes e lactantes. DPP-IV: Em indivíduos com sensibilidade ao glúten, a suplementação com DPP IV pode ser utilizada para a redução dos sintomas associados à ingestão de alimentos que contenham traços desta proteína. Entretanto, em pacientes com doença celíaca, seu uso não substitui a necessidade de adesão a uma dieta isenta de glúten. Adicionalmente, o uso da enzima DPP IV por pacientes diabéticos não é recomendado. Cloridrato de Betaína: O cloridrato de betaína ou Betaína (HCL) é recomendado como fonte adicional de ácido hidroclorídico para pessoas com carência de produção de ácido estomacal (hipocloridria). O cloridrato de betaína é usado como fonte adicional de ácido hidroclórico, que pode ser utilizado pelo estômago para produzir pepsina. A combinação de cloridrato de betaína e pepsina fornece um excelente tônico estomacal. Indicações: gastrite atrófica, má digestão, hipocloridria. Tome 1 cápsula com uma refeição (100-300mg), até três vezes ao dia. Não tome com o estômago vazio. Não usar em gastrite, esofagite pois o paciente pode piorar dos sintomas Exemplo de formulação: Betaína HCL – 100mg Excipiente (sem lactose, sem frutose, sem glúten e sem corante) – QSP – 01 dose em cápsulas Tomar 01 cápsula nas refeições café da manhã, almoço e jantar por x dia. Produtos no Mercado! Pancreatina pronta NOW Composição: Amilase 50.000 USP units Protease 50.000 USP units Lipase 4.000 USP units CREON (pancreatina da Abbott)– só para curiosidade, tem registro de medicamento, nutricionista não pode prescrever esse aqui, somente o anterior ou na manipulação. Enzimas digestivas prontas: (existem muitos produtos, coloco apenas algumas sugestões já faladas em aula) Zyme Plus Essentia Pharma – mandar manipular (endereço abaixo) Enzimas Digestivas Concentração por 3g (1 sachê) Bromelina 16.000.000 PU (533,33mg) Amilase 24.000 DU (240mg) Protease 6.000 PC (100mg) Lactase 4.000 ALU (40mg) Lipase 1.000 FIP (8mg) Mistura Multi Enzima 71 mg * Protease 12.500 HUT * Protease Estável a Ácido 2.500 HUT * Amilase 2.500 DU * Lipase 750 FIP * Celulase 500 CU * Lactase 200 ALU * Papaína (da papaia) 6.000 PU FCC * Bromelaína (do abacaxi) 5.000 PU FCC * - Gastrite, úlcera, dispepsia do tipo ulcerosa Chás protetores - Alcaçuz (Glycyrrhiza glabra L.) ou Licorice – raiz Coadjuvante no tratamento de úlceras gástricas e duodenais – instrução normativa ANVISA Extratos de alcaçuz, assim como seus flavonoides produção de muco na mucosa gástrica, reduzindo a quantidade de pepsinogênio e inibindo a formação de úlceras gástricas por medicação (aspirina) Efeito anti-H pylori Decocto: 1 e ½ colher de sopa (4,5g) em 150 ml, ferver por 10 minutos, tomar 01 xícara 3x ao dia Cuidados: Não utilizar continuamente por mais de seis semanassem acompanhamento médico – ação semelhantes aos glicorticóides HAS – uso prolongado pode aumentar a PA Cuidado com o uso de diuréticos tiazidícos e anticoncepcionais – pode surgir hipocalemia. Contra-indicações: Hipersensibilidade, Diabetes ( meia-vida do cortisol que é hiperglimiante), Hipocalemia (pode potencializar a ação mineralocorticoide, aumentando as perdas renais de K, Cirrose hepática e hepatite colestática (a glicirrizina, assim como outras saponinas do alcaçuz é excretada por via biliar, Insuficiência renal, Gravidez e lactação Espinheira-santa ou Maytenus ilicifolia – folha Aplicação/uso: Normalizador nas funções gastrointestinais, especialmente na proteção contra úlcera gástrica. Aumenta a barreira de mucosa no estômago, diminui a secreção de ácido clorídrico (semelhante aos inibidores de H2) Também foi demonstrada atividade sobre Helicobacter pylori. Os flavonoides conferem atividade anti-inflamatória e anti-ulcerogênica. A presença de taninos também é responsável pela ação cicatrizante. A ação analgésica e diurética suave está relacionada a presença do Ácido clorogênico e alguns taninos. Posologia: Infusão: 3 g (3 col chá) em 150 mL (xíc. chá) – utilizar 01 xícara 3 a 4 vezes ao dia Contra-Indicações: Crianças até 6 anos, grávidas e nutrizes pois secreção láctea. Efeitos Colaterais: O uso pode provocar secura, gosto estranho na boca e náuseas” Camomila ou Matricaria recutita – inflorescência Aplicação/usos: A atividade antiespasmódica é devida à ação conjunta do óleo essencial (terpenóides) e dos flavonoides. Foi comprovada ação antiúlcera por efeito gastroprotetor. Os óleos voláteis mostraram em testes pré-clínicos ação antiinflamatória leve ( prostraglandinas/leucotrienos) e sedativa. As flores possuem de 5 a 10% de mucilagens semelhantes à pectina. Durante o processo de infusão essas substâncias são liberadas e agem amenizando a irritação da mucosa gástrica. Posologia Infusão: 1 colher de sopa (3g) de flores frescas em 150ml de água fervente. Esfriar e coar. Tomar 3 a 4 xícaras de chá ao dia. Reações colaterais: anafilaxia, conjuntivite alérgica, dermatite de contato, êmese. Contra-indicações: Evitar o uso em gestantes ou lactantes. Acredita-se que a camomila seja abortiva, e alguns de seus componentes mostraram ter efeitos teratogênicos em vários animais. Utilizar com cautela na hipersensibilidade aos componentes dos óleos voláteis. Interações: anticoagulantes - podem potencializar o efeito dos anticoagulantes. Evitar uso concomitante. Guaçatonga ou Casearia sylvestris Sw – folha Mecanismo de ação: Exerce uma significativa ação anti-úlcera, reduzindo o volume de ácido clorídrico produzido. Infusão: 2 a 4 g folhas (01 colher de sopa cheia) secas em 150ml de água Reação Colateral: No caso de uso interno com a tília (teja – planta medicinal para ansiedade e estresse). Relata-se ainda antagonismo com a Vitamina K. Contra-indicações: não usar em gestantes e lactantes. Açafrão ou Curcuma Longa L. – rizoma Mecanismo de ação: Atividade anti-inflamatória, carminativa, gastroprotetora, hepatoprotetora, antioxidante e antimutagênica. Úlcera cicatrização e diminuição da dor abdominal Posologia: Pó: 1,5 a 3g/dia Decocção: 1,5g (3 c. café) em 150ml água, tomar 01 xícara de chá 2x ao dia Contra-indicações: Obstrução das vias biliares Em caso de cálculos biliares – somente após consultar o médico Hipersensibilidade à droga Precauções: Pode ocorrer diarreia e dores abdominais nos primeiros dias de ingestão Óleo essencial de açafrão em altas doses pode ser neurotóxico e abortivo Cuidado ao administrar com anticoagulantes – é antiagregante plaquetário Não usar na gravidez, lactação e em crianças menores de 4 anos Cuidado na gravidez, pois é emenagoga ( fluxo menstrual) Stomazinc Infiniy Pharma – manipulação É um complexo formado pelo mineral zinco e pelo peptídeo L-carnosina (composto pelos aminoácidos β-alanina e histidina) através de uma ligação molecular polimérica. StomaZinc tem características aderentes e penetráveis, garantindo sua eficácia na proteção da mucosa gástrica e ação cicatrizante. Lenta taxa de dissociação do complexo no suco gástrico, proporcionando maior tempo de contato entre StomaZinc e a parede do estômago cicatrizante StomaZinc é capaz de diminuir a secreção de IL-8 através da inibição dos fatores NF-Kβ e AP- 1, assim como modular a expressão de RNAm de IL-8, ou seja, inibindo a produção de IL-8 pelos monócitos (células de defesa participantes do estágio crônico da inflamação). StomaZinc é capaz de promover a cicatrização de lesões gástricas devido a sua ação antioxidante, tornando os radicais livres presentes na lesão mais estáveis e, portanto, mais fáceis de serem eliminados Zinco é fundamental para o funcionamento da enzima superóxido dismutase (SOD), presente na membrana celular, que possui ação antioxidante. Zinco complexação com o níquel a uréase diminui o crescimento do H pylori StomaZinc tem a capacidade de aumentar a produção de IGF-1, contribuindo assim para a cicatrização da lesões da mucosa Dose recomendada 150mg ao dia, preferencialmente após a refeição. Não deve ser colocado em cápsula gastrorresistente Probióticos - H.Pylori: Cepas mais estudadas e utilizadas! Pode manipular ou escolher algumas opções de produtos prontos! - Lactobacillus reuteri DSM 17938– 1 x 108 UFC 2x ao dia (108 = 100 milhões) Cada cápsula tem 108 UFC - Lactobacillus rhaminosus GG – cada capsula 10 bilhões de UFC Manipulação: Bifidubacterium lactis – 01 bilhão UFC Lactobacilus acidophilus - 01 bilhão UFC Lactobacillus bulgaricus - 01 bilhão UFC Streptococcus thermophilus - 01 bilhão UFC Excipiente (sem lactose, sem frutose, sem corante, sem glúten) – qsp – 01 dose em sachê ou em cápsulas - Disbiose por conta do uso de IBP (Inibidor de Bomba de Prótons) IBS Care 8® é uma combinação única de 8 cepas probióticas liofilizadas (Lactobacillus acidophilus + L. plantarum + L. paracasei + L. delbrueckii + Bifidobacterium lactis + B. longum + B. infantis + Streptococcus thermophilus) recomendado para o tratamento inicial da disbiose intestinal. Se vocês quiserem podem colocar a quantidade total de UFC, tipo 20 bilhoes de UFC e a farmácia divide igual Outra sugestão inicial manipulação: Lactpbacillus acidophilus – 02 bilhões UFC Lactobacillus plantarum – 02 bilhões UFC Lactobacillus reuteri – 02 bilhões UFC Bifidobacterium breve – 02 bilhões UFC Bifidobacterium lactis – 02 bilhões UFC Excipiente (sem lactose, sem frutose, sem gluten, sem corante – qsp – 01 dose em cápsula vegetal Aviar X doses Simfort – Vitafor Composição probiótica por sachê: Cepas Quantidade Lactobacillus acidophilus 109UFC Lactobacillus casei 109UFC Lactobacillus lactis 109UFC Bifidobaterium lactis 109UFC Bifidobacterium bifidum 109UFC Obs.: Excipiente amido de milho, maltodextrina. 20BI Cepas Quantidade Lactobacillus acidophilus 2x1010 UFC Lactobacillus paracasei Bifidobaterium bifidum Bifidobaterium Lactis Obs.: estabilizante celulose microcristalina e antiumectante dióxido de silício. (Ingredientes da cápsula: hidroxipropilmetilcelulose e corante dióxido de titânio). Não contém Glúten. Probiatop - FQM/InvictusComposição probiótica por sachê: Cepas Quantidade Lactobacillus paracasei LPC-37 109UFC Lactobacillus rhamnosus HN001 109UFC Lactobacillus acidophilus NCFM 109UFC Bifidobacterium lactis HN019 109UFC PB8 - Nutrition Now Cepas Quantidade Lactobacillus acidophilus 7 Bilhoes de UFC por cápsula Bifidobacterium lactis Lactobacillus plantarum Lactobacillus salivarius Bifidobacterium bifidum Bifidobacteriumlongum Lactobacillus rhamnosus Lactobacillus casei Probióticos para Dispepsia Funcional e Modulação do Eixo Intestino-cérebro: Ansiedade Manipulação: Componentes da fórmula: Lactobacillus helveticus – 1,5 bilhões de UFC Bifidobacterium longum – 1,5 bilhões de UFC Aviar X doses em cápsulas qsp*. *Cápsulas vegetais, transparentes, isentas de açúcar, corantes e edulcorantes artificiais. Depressão: Componentes da fórmula: Lactobacillus acidophilus – 2 bilhões de UFC Lactobacillus casei – 2 bilhões de UFC Bifidobacterium bifidum – 2 bilhões de UFC Aviar X doses em cápsulas qsp*. *Cápsulas vegetais, transparentes, isentas de açúcar, corantes e edulcorantes artificiais. Produtos prontos: Probians: Composição de Florassist Mood Boost Mistura probiótica de humor: 3 bilhões de UFC, Lactobacillus helveticus Rosell-52 ME ^, Bifidobacterium longum Rosell-175 ME ^, Extrato de açafrão (estigma) [std. a 2% de safranal; 11% de crocinos] Outros ingredientes: amido de batata, pó de óleo vegetal, celulose vegetal (cápsula), maltodextrina, celulose microcristalina, estearato vegetal, ácido ascórbico. Contem leite e soja.
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