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Botânica

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BIOLOGIA II
TURMA INTENSIVA 1PROENEM.COM.BR
REINO PLANTAE15
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS 
VEGETAIS
O reino vegetal é composto por aproximadamente quatrocentos 
e cinquenta mil espécies que se distribuem em quatro filos. Em 
comum, todos estes organismos são autotróficos pluricelulares, 
com parede celular celulósica e amido como reserva energética. 
Ainda que haja espécies aquáticas, são em maioria, terrestres, 
apresentando diversas adaptações aos mais variados climas. 
Assim, é possível encontrar plantas espalhadas por toda a superfície 
terrestre, influenciando diretamente na formação do microclima e 
na distribuição de outras espécies com quem se relacionam.
Ao que tudo indica, sua evolução aconteceu a partir de um 
mesmo ancestral que deu origem às algas modernas, sendo a 
dependência da água algo muito comum nos vegetais mais simples. 
Isto pode ser compreendido ao se analisarem as diferenças entre 
musgos e cactos, por exemplo; sendo os últimos melhor adaptados 
às condições desfavoráveis impostas pela carência hídrica.
A figura a seguir apresenta as principais novidades evolutivas 
que marcam cada um dos quatro subgrupos vegetais. Assim, 
a conquista de uma diferenciação tecidual e de um embrião 
multicelular, por exemplo, delimitam o reino em relação às algas 
ancestrais e apontam o surgimento das briófitas. 
CICLO DE VIDA HAPLODIPLOBIONTE
A alternância de gerações (metagênese) é algo comum a 
todos os vegetais. Em seu ciclo de vida, não importando a espécie, 
sempre há uma fase adulta responsável pela produção de esporos 
(esporófito) marcada pela diploidia (2n) e seu contraponto, capaz de 
produzir gametas (gametófito), que se distingue pela haploidia (n). 
Organismos haplodiplobiontes, diferentemente de nós, realizam 
meiose espórica durante a reprodução assexuada, sendo a mitose 
empregada na produção dos gametas. Assim, o gametófito 
apresenta células haploides (n) capazes de produzir gametas 
masculinos (anterozoides ou células espermáticas) e/ou gametas 
femininos (oosferas) também haploides. A união destes resulta na 
formação de um zigoto diploide (2n) que, por mitoses, crescerá e se 
desenvolverá em um esporófito (2n). Este, por sua vez, é capaz de 
produzir esporos (n) através de células especializadas que sofrem 
meiose. Sendo os esporos voltados à reprodução assexuada, cada 
célula que venha a germinar formará um novo gametófito e, com 
isso, fechará o ciclo.
BRIÓFITAS
Musgos e hepáticas são os principais representantes das 
briófitas. Por não possuírem vasos condutores de seiva, o 
transporte de nutrientes depende da difusão célula à célula, o que 
restringe a sua eficiência e, consequentemente, o crescimento 
destes organismos que apresentam tamanho reduzido. 
TURMA INTENSIVAPROENEM.COM.BR2
BIOLOGIA II 15 REINO PLANTAE
Seu corpo pode ser didaticamente dividido em duas regiões. No No gametófi to(haploide), que corresponde à fase de vida duradoura 
(dominantes) deste grupo, encontramos os rizoides, cauloides e fi loides. Suas funções são a fi xação e absorção de nutrientes, sustentação 
e fotossíntese, respectivamente. Já o esporófi to(diploide), que corresponde à fase de vida transitória, é estratifi cado em haste e cápsula, 
sendo a primeira voltada à sustentação da segunda, que por sua vez, tem como competência a liberação dos esporos.
Seu ciclo reprodutivo não se distingue do padrão haplodiplobionte 
do grupo, porém, alguns pontos são particularmente interessantes e 
explicam a distribuição das espécies. Nestes organismos é comum 
que encontremos os sexos separados em vegetais diferentes, 
situação em que denominamos a espécie como dioica, similar 
ao que ocorre nos humanos. Assim, cada gametófi to é voltado à 
produção de um tipo de gameta. O anterozoide, sendo produzido 
no vegetal masculino, é flagelado e precisa nadar até a oosfera, 
produzida no vegetal feminino, para que ocorra a fecundação. 
Como não há qualquer secreção capaz de facilitar este processo, 
as briófi tas dependem da água como meio de transporte, o que 
restringe sua localização a ambientes úmidos.
PTERIDÓFITAS
Os vasos condutores surgem pela primeira vez nas pteridófi tas, representadas pelas samambaias e avencas, o que permite o aumento 
do porte destes vegetais em comparação ao grupo anterior. Tal característica inclui as plantas deste fi lo no grupo dos vegetais vasculares, 
também conhecidos como traqueófi tas.
Quanto à anatomia, notamos, comumente, esporófi tos de 
raízes subterrâneas (rizomas) com raízes responsáveis pela 
absorção de nutrientes inorgânicos e folhas aéreas voltadas à 
nutrição pela fotossíntese. Nestas, é habitual a presença de soros
– pontos escuros encarregados da produção de esporos que fi cam 
localizados na face inferior.
Os gametófi tos (protalos), menos duradouros que os 
esporófi tos deste grupo, apresentam um formato similar a um 
coração (cordiforme) e são usualmente monóicos (hermafroditas) 
Neles, tal qual nas briófi tas, ocorre a produção de anterozoides e 
oosferas e, portanto, também há intensa dependência da água 
para a reprodução. 
TURMA INTENSIVA PROENEM.COM.BR
15 REINO PLANTAE
3
BIOLOGIA II
GIMNOSPERMAS
As gimnospermas, como os pinheiros europeus e a araucária, foram os primeiros vegetais a conquistar a independência da água para 
a reprodução. Isto ocorreu graças ao aparecimento do grão de pólen que corresponde ao gametófito masculino. Este, sendo disperso pelo 
vento, garante aos gametas masculinos – agora conhecidos como células espermáticas – o encontro com a oosfera mesmo na ausência 
de água em estado líquido.
Estas plantas, conhecidas como coníferas, também foram as primeiras a serem capazes de produzir sementes após a fecundação 
(espermatófitas). Com isso, o zigoto obtém proteção contra a dessecação, além de estar envolto por uma estrutura atrativa a agentes 
dispersores como aves e mamíferos – o pinhão. 
Os estróbilos, também conhecidos como cones, são facilmente distinguíveis por seu tamanho e formato. Assim, aqueles que são 
responsáveis pela produção dos esporos masculinos que darão origem ao grão de pólen, possuem menor comprimento e diâmetro, 
enquanto os outros (pinhas), voltados à produção de esporos femininos que se transformarão nos óvulos (dentro dos quais é encontrada 
a oosfera), são maiores em todas as suas dimensões. 
Uma característica notável durante a evolução é a redução de tamanho e de independência da fase gametofítica. Assim, enquanto nas 
briófitas esta correspondia à fase dominante, nas gimnospermas não há nem ao menos a sua liberação a partir do esporófito, ficando o 
gametófito retido aos estróbilos.
Por ser o primeiro grupo a apresentar estruturas de reprodução sexuada visível, as coníferas, juntamente às angiospermas, são 
classificadas como fanerógamas. Briófitas e pteridófitas, por outro lado, passam a ser consideradas criptógamas.
PROEXPLICA
TURMA INTENSIVAPROENEM.COM.BR4
BIOLOGIA II 15 REINO PLANTAE
Responsáveis pela produção dos grãos de pólen, os estames 
equivalem à parte masculina da flor e podem ser subdivididos 
em filetes de sustentação e anteras, onde ocorre a meiose. Já na 
parte feminina, os carpelos são separados em ovários, estiletes e 
estigmas.
Uma vez ocorrida a liberação dos grãos de pólen pela antera, 
estes serão levados através do vento, da água ou de animais até o 
estigma. Lá haverá o desenvolvimento de um tubo polínico capaz 
de transportar as células espermáticas até o interior do óvulo, onde, 
através de uma dupla fecundação, se formará o zigoto (2n) e o 
endosperma (3n) que corresponde a um tecido de nutrição. 
Para a proteção do embrião, o óvulo dará origem à semente 
enquanto o ovário originará o fruto. Este, por ser rico em açúcares, 
costuma atuar como agente atrativo para animais que o utilizarão 
em sua alimentação e, assim, difundirão a espécie.
ANGIOSPERMAS
O surgimento de flores e frutos só vem a ocorrer nas 
angiospermas. Assim, mesmo que pequenas e muitas vezes 
irreconhecíveis, estas estruturas presentes em vegetais como as 
mangueiras, oscactos e a grama são de extrema importância na 
atração de agentes disseminadores. Seus aromas, cores e sabores, 
fizeram com que muitos animais coevoluíssem em íntima relação 
de harmonia, facilitando a sua dispersão por diversos ambientes e 
tornando este, o grupo mais numeroso do reino Plantae.
Considerando-se uma flor completa, são reconhecíveis seis 
principais estruturas que se direcionam à reprodução ou a proteção 
das regiões reprodutivas. Começando pela ramificação do caule, o 
pedúnculo funciona como um suporte e se conecta ao receptáculo 
floral. A partir deste, folhas evolutivamente modificadas dão origem 
ao cálice – formado pelo conjunto das sépalas – e à corola – 
formada pelo conjunto de pétalas. Por fim, protegidos por estes 
verticilos, encontram-se o androceu – formado pelos estames – e 
o gineceu – formado pelos carpelos. 
TURMA INTENSIVA PROENEM.COM.BR
15 REINO PLANTAE
5
BIOLOGIA II
De acordo com a estrutura apresentada pela semente, a 
angiosperma pode ser classificada como monocotiledônea ou 
dicotiledônea (modernamente chamada eudicotiledônea). A seguir, 
são apresentadas outras características que também participam 
deste mecanismo de estratificação e distinções entre os tipos 
possíveis de frutos.
Por fim, estruturas como frutos também podem ser 
classificados do ponto de vista botânico. O esquema a seguir ilustra 
os diferentes tipos de frutos existentes produzidos pelos vegetais.
ANOTAÇÕES

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