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A LINGUAGEM AUDIOVISUAL Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 01 - AULA 01 A LINGUAGEM AUDIOVISUAL ❖ Formas audiovisuais; ❖ Narrativa audiovisual; ❖ Estética audiovisual. 2 FORMAS AUDIOVISUAIS ● O que é um filme?; ● Fragmentos de planos justapostos que contam histórias; ● Cenas com personagens em performances que unidas formam um todo; ● Sons e imagens capturados por uma câmera, que depois de unidos pela edição formam um todo. Este todo é chamado de filme. 3 NARRATIVAS AUDIOVISUAIS ● Os filmes contam histórias; ● As narrativas audiovisuais são lineares, experimentais, alineares; ● Tempo e espaço fílmico. 4 ESTÉTICA AUDIOVISUAL ● Como os filmes são percebidos?; ● A base da imagem sincronizada com o som; ● Os efeitos de fruição dos filmes; ● Os elementos estéticos. 5 ELEMENTOS DA LINGUAGEM AUDIOVISUAL- A VISUALIDADE ● Tipos de Enquadramento; ● Movimentos de Câmera; ● Ângulos de Câmera; Disponivel em: encurtador.com.br/dkquX 6 ELEMENTOS DA LINGUAGEM AUDIOVISUAL - A SONORIDADE ● Ambientação Sonora; ● Criação de Afetos; ● Síncrise; 7 ELEMENTOS DA LINGUAGEM AUDIOVISUAL- A MONTAGEM ● Organiza o filme; ● Princípio central da linguagem audiovisual; ● Onde o filme se molda. 8 IDEIA Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 01 - AULA 02 IDEIAS ❖ De onde nascem as ideias; ❖ Processo Criativo; 2 AS IDEIAS ● Processo mental e fruto da imaginação; ● Encadeadas, as ideias promovem a criatividade; ● Ideia e criatividade estão na base da produção artística. 3 ORIGINALIDADE ● Diferenciação textual; ● Marca individual de um texto; ● Estilização; ● Ineditismo. 4 As ideias não surgem do nada Disponível em> encurtador.com.br/pszCL 5 TIPOLOGIA DE IDEIAS ● Selecionada (provém da nossa experiência pessoal); ● Verbalizada (de algo que alguém nos contou); ● Lida (que é lida em jornais, revistas); ● Transformada ( adaptada de um livro); ● Proposta ( encomendada); ● Procurada (encontrada por meio de pesquisa). 6 REFERÊNCIAS COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. 7 PROCESSOS CRIATIVOS Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 01 - AULA 03 PROCESSO CRIATIVO ❖ Criatividade; ❖ Etapas do Processo Criativo; 2 A Criatividade é uma capacidade humana inerente a todos os seres humano? 3 CRIATIVIDADE ● Inspiração x transpiração; ● Repertório pessoal e intransponível; ● Muita leitura das experiências do mundo; ● É o que produz inovação; ● É expressão das formas e das artes. 4 PROCESSO CRIATIVO Parafraseando Voltaire: Criatividade é como barba. Você só a terá se deixá-la crescer. (Roberto Menna Barreto, Criatividade em Propaganda, p. 148) 5 ETAPAS DO PROCESSO CRIATIVO ● Preparação ● Incubação ● Iluminação ● Verificação (Roberto Menna Barreto, Criatividade em Propaganda, p. 148) 6 REFERÊNCIAS BARRETO, R. M. Criatividade em Publicidade e Propaganda. São Paulo: Summus, 2004. 7 STORYTELLING Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 01 - AULA 04 STORYTELLING ❖ Contar histórias; ❖ Narrativa dramática; 2 CARACTERÍSTICAS DO STORYTELLING ● Tendência nas mídias; ● Contar histórias; ● Traz sensações por meio das narrativas; ● Formas narrativas com tecnologias multimídia; ● Maior interatividade com o público; ● Internet e a cultura da convergência. 3 STORYTELLING DIGITAL Sequencialidade; Uma fotografia não desponta narrativa por ela mesma, mas ser introduzida num tempo, numa associação lógica com outras plasticidades. 4 INSTÂNCIAS BÁSICAS DA NARRATIVA - Exposição; - Clímax; - Resolução. 5 TRAMA ● É a história; ● Modo como a ação será testemunhada pelos espectadores; "O roteiro não mostra uma história. Ele indica como a história será testemunhada diretamente pelos espectador, através de cenas vividas pelos personagens." (Luiz Carlos Maciel, O poder do clÍmax, p. 33). 6 AÇÃO DRAMÁTICA ● É interna ou psicológica; ● Progride em sucessão temporal; ● Se manifestam pelo que os personagens fazem quanto pelo que dizem; ● Combina elementos do movimento físico com o discurso. 7 NARRATIVA FÍLMICA ● O filme é diferente de um romance pelo fato de poder mostrar ações sem dizê-las; ● Os acontecimentos parecem se contar por eles próprios; ● A mediação da câmera; ● O tempo e o espaço fílmico. 8 MOSTRAÇÃO CÊNICA E MOSTRAÇÃO FÍLMICA - Mostração cênica - atuações e dramatizações de personagens, vistos pela ação e atuação deles no espaço e no tempo - Mostração fílmica - elementos essenciais da linguagem cinematográfica, estabelecidos por meio das configurações dos planos, da imagem, da composição e dos elementos das cores, entre outros. 9 REFERÊNCIAS • GAUDREAULT, A.; JOST, F. A narrativa cinematográfica. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2009. • MACIEL, L. C. O poder do clímax. Rio de Janeiro; Record, 2003. • OLIVA, R. Interconexões de Poéticas Audiovisuais. Curitiba: Editora Appris, 2017. 10 A JORNADA DO HERÓI Prof. Rodrigo Oliva Unidade 01 - Aula 05 A JORNADA DO HERÓI ❖ Estruturação mítica; ❖ Etapas do Processo de organização da narrativa; 2 O HERÓI Heróis devem ter qualidades, emoções e motivações universais que todos experimentamos em um momento ou outra da vida: vingança, raiva, luxúria, concorrência, territorialidade, patriotismo, idealismo, cinismo, ou desespero" (VOGLER, 2015, p. 69). 3 Disponível em: encurtador.com.br/epJSX A JORNADA DO HERÓI ● O Herói de mil faces - Joseph Campbell; ● 12 Passos; ● Mundo comum x mundo mágico; ● Personagens 4 SÍNTESE DA JORNADA ● Mundo Comum - o mundo normal do herói antes da Jornada iniciar. ● O Chamado para a Aventura - um problema se apresenta para o herói. Ele se depara com um desafio. ● Reticência do Herói - O herói recusa ou demora a aceitar o desafio ou a aventura, geralmente porque tem medo. (Roberto Menna Barreto, Criatividade em Propaganda, p. 148) 5 SÍNTESE DA JORNADA ● Encontro com o mentor ou ajuda sobrenatural - O herói encontra um mentor. A razão que o auxilia a aceitar o desafio. O mentor treina e informa para a sua aventura. ● Cruzamento do primeiro portal - O herói abandona o mundo comum e adentra no mundo imaginário ou mundo especial. ● Provações, aliados ou inimigos - O herói enfrenta testes, encontra aliados e inimigos e aprende as regras do mundo especial. 6 SÍNTESE DA JORNADA ● Aproximação - O herói tem êxitos durante as provações. ● Provação difícil ou traumática - A maior crise da aventura, de vida ou morte. ● Recompensa - O herói enfrentou a morte,se sobrepõe ao seu medo e ganha uma recompensa (o elixir). 7 SÍNTESE DA JORNADA ● O Caminho de volta - O herói deve voltar para o mundo comum ● Ressurreição do Herói - Novo teste que o herói enfrenta morte e agora ele usa o que foi aprendido. ● Regresso com o elixir - O herói volta para a casa com elixir e utiliza para auxiliar as pessoas que vivem no mundo comum. 8 REFERÊNCIAS • CAMPBELL, J. O herói de mil faces. São Paulo: Pensamento, 2007. • McKEE, R. STORY: substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita do roteiro. Curitiba: Arte&Letra, 2006. • VOGLER, C. A jornada do escritor: estrutura mítica para escritores. São Paulo: Aleph, 2015. 9 OS GÊNEROS LITERÁRIOS E A COMPOSIÇÃO TEXTUAL Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 01 - AULA 06 GÊNEROS LITERÁRIOS ❖ Lírico; ❖ Épico; ❖ Dramático. 2 GÊNERO LÍRICO Se o principal ponto de foco do seu narrador é ele mesmo, se ele prioriza o pronome da primeira pessoa, "eu", para exibir-se no presente, ele vai gerar uma narrativa lírica. (CAMPOS, 2007, p. 67) 3 GÊNERO ÉPICO Se o principal ponto de foco do seu narrador é a terceira pessoa, “ele” ou “eles”, a narrativa gerada a partir daí será um relato sobre esse “ele” ou “eles”, será uma narrativa épica. (CAMPOS, 2007, p. 69). 4 GÊNERO DRAMÁTICO Se o principal ponto de foco do seu narrador é o jogo de ações entre os personagens que contracenam uns com os outros através de pronomes de segunda pessoa “tu” e “vós” - ou de suas variantes “você” e vocês” -, a narrativa gerada daí será dramática. (CAMPOS, 2007, p. 67) 5 DIFERENCIAÇÕES ● O ponto de foco que o lírico percebe e narra é, principalmente, a subjetividade dos personagens. ● O épico percebe e narra, principalmente, uma fatia de vida, isto é um determinado conjunto de incidentes vividos pelos personagens. ● O dramático percebe e narra, principalmente, o jogo de ações entre os personagens e as revelações decorrentes disso. 6 GÊNEROS LITERÁRIOS E PRÁTICA DE ROTEIRIZAÇÃO ● Para ter boas ideias, tem que ter leitura; ● Você organiza seu texto a partir dos gêneros literários; ● Os filmes têm estruturas narrativas em todos os gêneros, misturando-os. ● Uma cena pode ser lírica, épica ou dramática ou com a mistura delas. 7 REFERÊNCIAS CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar: 2007. 8 A CONSTRUÇÃO DE CENAS Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 02 - AULA 01 A CONSTRUÇÃO DE CENAS ❖ Conceitos; ❖ Estrutura; ❖ Tempo e espaço. 2 CONCEITO ● Unidade dramática de um roteiro; ● Segmento de um incidente, delimitado por um espaço; ● A cena pode ser lírica, épica ou dramática. 3 O QUE A CENA DEVE INFORMAR ● O local do acontecimento; ● Quando ela acontece; ● Quem participar da cena; ● O que acontece; ● Como acontece. 4 RUBRICA Descreve os recursos e elementos da narrativa. 5 TIPOS DE RUBRICA Cena - descreve um incidente. Exemplo: A campainha toca. Valeria levanta apressadamente. Arruma o cabelo e corre para a porta. Abre a porta. 6 TIPOS DE RUBRICA Fala - apresenta a fala do personagem e indica as tonalidades, ritmo e emoção. Exemplo: Valeria (desapontada) - É você? 7 TIPOS DE RUBRICA Cabeçalho - apresentam o número da cena, o lugar onde acontece, se é interna ou externa, se é dia ou se é noite. Exemplo: Cena 10 - sala - interna - noite. 8 TIPOS DE RUBRICA Costura - indica a transição de uma cena para outra Exemplo: Corte rápido para. 9 APRESENTAÇÃO DA CENA 10. INT. - SALA - NOITE. Valéria está deitada no sofá. A campainha toca. Valeria levanta apressadamente. Arruma o cabelo e corre para a porta. Abre a porta. Valeria (desapontada) - É você? Corte rápido para 10 REFERÊNCIA ● CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar: 2007. ● COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. 11 A CONSTRUÇÃO DE PERSONAGEM Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 02 - AULA 02 A CONSTRUÇÃO DE PERSONAGEM ❖ Conceito; ❖ Estudo de personagem; ❖ Arquétipos. 2 CONCEITO Personagem é a representação de pessoas na forma de uma persona ficcional. 3 ESTUDO DE PERSONAGEM ● Nome ou Apelido; ● Herói, vilão e anti herói ● Perfil; ● Mapeamento de personagem; ● Arquétipo. 4 PERSONAGEM PRINCIPAL E COADJUVANTE ● Principal - selecionado pelo narrador como protagonista da narrativa. Ele é uma referência a partir do qual a narrativa será idealizada e construída. ● Secundário - auxilia no desenvolvimento dramático da narrativa, principalmente por estabelecer com o personagem principal jogos de ações. 5 HERÓI, VILÃO E ANTI-HERÓI ● Herói - personagem com valores do bem. O narrador e os espectadores torcem para seu êxito nas provações que lhe forem colocadas. Há uma identificação e aproximação com a recepção. ● Vilão - faz a parte antagonista, geralmente são condenados pelos valores amorais e os espectadores torcem para que sejam punidos. Promovem sentimentos de ódio, frustração e revolta. ● Anti-herói - é um personagem maldoso, errado e amoral, mas, mesmo com todas as qualificações negativas, tanto o narrador como o espectadores se emocionam, se identificam e torcem para a sua reconfiguração e que seja perdoado. 6 PERFIL DE PERSONAGEM ● Traços físicos e psicológicos que caracterizam um personagem ● Apresenta os pontos de foco que ele percebe e, também, como reage ao mundo. 7 Disponível em: encurtador.com.br/yDPW6 PONTOS DE CARACTERIZAÇÃO Nome; apelido; sexo; idade; naturalidade; corpo; raça; movimentos corporais, trejeitos. Fala, sotaque, maneira de vestir; emoções, medos, obsessões, manias; sexualidade; estrato social; lugar onde mora; relacionamentos com as pessoas, objetos e trabalho; o papel social; motivação; ideais e etc. 8 MAPA DE PERSONAGEM ● Cartografia das relações entre os personagens de uma narrativa; ● Núcleo - conjunto de personagens com traços comuns. 9 REFERÊNCIAS • CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar: 2007. • COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. • SARAIVA, M. Manual de roteiro. São Paulo: Conrad, 2004. • VOLGLER, C. A jornada do escritor: estrutura mítica para escritores. São Paulo: Aleph, 2015. 10 TEMPO E PROGRESSÃO Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 02 - AULA 03 TEMPO E PROGRESSÃO ❖ Aspectos temporais; ❖ O conceito de elipse. 2 TÉCNICAS TEMPORAIS ● Ritmo; ● Elipse; ● Flashfoward; ● Flashback; 3 RITMO ● Velocidade da narrativa; ● Emana do tempo; ● Variável - promove a gradação a partir da ação e sua intensidade ou dos incidentes. 4 ELIPSE OMISSÃO DE UM TEMPO DE HISTÓRIA. 5 FLASHBACK E FLASHFORWARD ● FLASHBACK - incidente que aconteceu antes do tempo narrado; ● FLASHFORWARD - incidente que antecipa algo que vai ocorrer, exibindo-o antes do tempo que está sendo narrado; 6 REFERÊNCIAS • CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar: 2007. • COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. 7 TIPOS DE VOZES Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 02 - AULA 04 TIPOS DE VOZES ❖ A base sonora do audiovisual; ❖ A construção sonora no roteiro. 2 SOM ● Emissão Sonora; ● Fala, ruído, trilha ● Diálogos e Monólogo; ● Paisagens sonoras; ● Caracterizam os personagens. 3 FALA ● Emissão verbal oral; ● Lírica - expressa uma subjetividade; ● Épica - relatar uma informação; ● Dramática - motiva a reação de outro personagem. 4 MONÓLOGO X DIÁLOGO ● Diálogo - troca de falas entre os personagens; ● Monólogos - expressa uma subjetividade; Personagem fala consigo mesmo. 5 TIPOS DE FALAS E VOZES ● Voz over; ● Voz em off; ● Fala off; ● Aparte. 6 VOZ OVER ● Voz agregada; ● Voz do narrador externo a história, ao jogo de ação dramática. 7 VOZ EM OFF ● Voz de personagem que emitida fora da imagem, expressa a sua subjetividade; ● Voz do pensamento ● Eu não vejo a fala (ou a imagem da boca falando), mas escuto a fala ● Considerado elemento lírico. 8 FALA OFF Fala emitida por personagem presente na cena, mas fora (off) da imagem 9 APARTE ● Fala emitida que só é ouvida pelo espectador; ● Desabafo; ● Considerado elemento lÍrico. 10 EXEMPLO 01 João (off) - Eu não aguento mais essa mulher! Neste caso, pela identificação verificaremos que se trata de um pensamento do personagem, ou seja, deverá ser gravada esta fala com o personagem representando sem falar. Deverá ser gravada a fala separadamente e incluida por meio da edição Narrador (over) - Maria estava insuportável. Eu não aguento mais essa mulher, disse João, com extrema irritação. 11 EXEMPLO 02 Narrador (over) - Maria estava insuportável. Eu não aguento mais essa mulher, disse João, com extrema irritação. Neste caso, teremos a voz de um narrador externo que grava esta fala que depois será introduzida no filme no processo de edição. 12 EXEMPLO 03 João (fala off) - Eu não aguento mais essa mulher! Neste caso, o personagem estará contracenando com a mulher, e neste momento a câmera pega somente a reação da mulher e a fala do personagem João é incorporada a sua reação. 13 REFERÊNCIAS • CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar: 2007. • COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. • SARAIVA, M. Manual de roteiro. São Paulo: Conrad, 2004. 14 A PRÁTICA DO ROTEIRO Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 02 - AULA 05 A PRÁTICA DO ROTEIRO ❖ Etapas; ❖ O conceito de escaleta; ❖ Tratamentos. 2 PROCESSO PRÁTICO DE ROTEIRIZAÇÃO ● Ideia; ● Story-line; ● Sinopse; ● Argumento; ● Roteiro literário; ● Roteiro decupado. 3 TRATAMENTO A escrita de um roteiro e feita a partir de tratamentos. É o exercício de escrever, ler e escrever. 4 ESCALETA ● É o esqueleto do roteiro estruturado em cenas; ● Permite o roteirista avaliar, checar e verificar a cadência da apresentação das cenas; ● Permite, também, que o roteirista crie elipses, eliminando tempos narrativos e verifique a eficiência do conjunto de cenas que articulam o filme; ● Verificação da estrutura dramática; ● Corte e costura. 5 ESCALETA "É o que chamamos de pré-formatação do roteiro. Trata-se de um movimento delicado da fase de criação, pois a escaleta determinará quantas cenas serão necessárias para transmitir as ações de personagens e a história completa." (MOLETTA, A., Criação de curta-metragem em vídeo digital, p. 34) 6 ESCALETA - TEMPO E RITMO ● Dar ritmo ao roteiro; ● Verificar as transições que são passagens de uma cena a outra; ● Inserção de alívio cômico para minimizar passagens doloridas; ● Tempo entre os incidentes. 7 O ESPECTADOR E NARRATIVA ● O espectador sabe mais e antes do que o personagem; ● O espectador sabe tanto quanto e junto com os personagens; ● O espectador sabe menos e depois que os personagens. 8 REFERÊNCIAS • CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar: 2007. • COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. • MOLETTA, A. Criação de curta-metragem em vídeo digital. São Paulo: Summus, 2009. 9 A Estrutura dramática de um roteiro Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 02 - AULA 06 ESTRUTURA DRAMÁTICA ❖ Plot; ❖ Estrutura dramática. 2 PLOT "É O CONFLITO, ESSA INTERAÇÃO DOS ELEMENTOS E AQUILO QUE OCORRE ENTRE ELES, QUE TORNA O MUNDO INTERESSANTE, DINÂMICO E INSTIGANTE. LEVANDO ESSE CONCEITO PARA O UNIVERSO DA NARRATIVA, PODE-SE CONCLUIR QUE TODA A HISTÓRIA PRECISA DE UM CONFLITO. PORQUE CONFLITO É AÇÃO. E SEM AÇÃO NÃO EXISTE DRAMA." (BARRETO, 2004, p. 54). 3 PLOT ● Identificação com o seu roteiro; ● Cria empatia com o público; ● Desenvolve a curva dramático; ● Há vários tipos de plot (Doc Comparatto). 4 PONTO DE VIRADA ● Evento inesperado que muda a ação dramática; ● Ponto clímax; ● Momento mais intenso do drama; ● Onde o plot atinge o seu grau máximo. 5 CURVA DRAMÁTICA ● Cada plot tem uma curva dramática; ● Ponto de partida; ● Ponto de clímax; ● Ponto de desenlace; ● Variações tonais (flashback). 6 IDEIAS PARA PONTUAÇÕES NARRATIVAS ● Prólogo; ● Apresentação; ● Complicação; ● Crise; ● Clímax; ● Desfecho; ● Epílogo. 7 ESTRUTURA EM ATOS (SYD FIELD) ● Primeiro ato - Exposição, ataque e o início da complicação; ● Plot point 1 - corresponde a entrada do mundo mágico da Jornada do Heró; ● Segundo ato - Complicaçãoo; ● Plot point 2 - impacto decisivo para empurrar a ação até o clímax; ● Terceiro ato - Complicação, o Clímax e a Resolução. 8 PLOT TWIST ● virada do roteiro; ● um rumo inesperado para a narrativa. 9 Disponível em: encurtador.com.br/dpuHI REFERÊNCIAS • BARRETO, T. Vende-se em trinta segundos. Manual do roteiro para filme publicitário. São Paulo: Senac, 2004. • CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007. • COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. • MOLETTA, A. Criação de curta-metragem em vídeo digital. São Paulo: Summus, 2009. • FIELD. S. Manual do roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 10 ROTEIRO TÉCNICO e STORYBOARD Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 03 - AULA 01 ROTEIRO TÉCNICO OU DECUPADO ❖ Conceitos; ❖ Estrutura. 2 ROTEIRO TÉCNICO OU DECUPADO ● Geralmente feito diretor; ● Decupagem do roteiro literário; ● Basicamente criação de planos, movimentos de câmera e ângulos de câmera; ● Apresenta aspectos da linguagem cinematográfica. 3 IMAGEM X SOM ● Sincronia; ● Audiovisualidade. 4 FORMATO 5 Imagem/Visual Som/Áudio Cena 01 - rua - dia - interna Plano 01 - close Imagem do rosto de Bianca caminhando apressadamente. Bianca (off) - Estou atrasada para o meu encontro Plano 02 - plano conjunto Bianca tropeça no próprio chão e cai no chão. Pedro que estava em caminho contrário ajuda Bianca a se levantar Pedro ( preocupado) - Moça! Você está bem! STORYBOARD Desenhos que guiam e apresentam a visualidade de uma cena para que depois seja filmado. 6 PRINCÍPIOS ● Quadrinhos; ● Amplo domínio do desenho; ● Traços faciais; ● Perspectivas; ● Ângulos. 7 EXEMPLO Disponível em: encurtador.com.br/kANQ2 8 REFERÊNCIA ● CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar: 2007. ● COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. 9 Princípios de Roteiro para filme Publicitário Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 03 - AULA 02 O ROTEIRO DE FILME PUBLICITÁRIO ❖ Conceito; ❖ Características. 2 VAMOS REFLETIR ● Qual é o objetivo de um filme publicitário? ● O filme publicitário é uma ferramenta do marketing. 3 CARACTERÍSTICAS DE UM FILME PUBLICITÁRIO ● Narrativa de modo sintético; ● tempo curto; ● aprovado pelo cliente; ● matéria prima é o cotidiano. 4 ASPECTOS IMPORTANTES ● Cliente; ● Produto; ● target; ● meio. 5 CARACTERIZAÇÃO ● ORIENTADO PARA O INDIVÍDUO - celebridade, pessoa típica; ● ORIENTADO PARA A HISTÓRIA - dramatização; ● ORIENTADO PARA O PRODUTO - demonstração e apresentação; ● ORIENTADO PARA TÉCNICA - efeitos 6 REFERÊNCIAS • BARRETO, T. B. Vende-se em 30 segundos. São Paulo: Senac, 2004. • CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar: 2007. • COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. • SARAIVA, M. Manual de roteiro. São Paulo: Conrad, 2004. • VOLGLER, C. A jornada do escritor: estrutura mítica para escritores. São Paulo: Aleph, 2015. 7 A ESTRUTURA DO ROTEIRO DE FILME PUBLICITÁRIO Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 03 - AULA 03 O ROTEIRO DE FILME PUBLICITÁRIO ❖ Estrutura; ❖ Formato. 2 ESTRUTURA ● Conflito/Plot; ● Ponto de Virada; ● Solução. 3 CONFLITO/PLOT ● conflitos básicos; ● conflitos universais; ● centro da ação dramática. Exemplo: "o amor do motorista pelo carro." 4 PONTO DE VIRADA ● Evento inesperado; ● Momento de emoção acentuada; ● Clímax da narrativa. 5 SOLUÇÃO ● Resolução da história e do conflito; ● Geralmente, o produto como solucionar do conflito. 6 EXEMPLO Cena de um garotinho andando em um salão entre enormes fotos de personalidades como Tom Jobim, Santos Dumont, John Lennon e Gandhi. LOC OFF - Como você, seu filho também vai ter ídolos O garotinho de depara com a foto de outra personalidade e fica muito empolgado. Vemos que é a foto de Adolf Hitler. LOC OFF - Quem vai explicar? Você ou a vida? GNT. Informação que forma uma opinião. Entra logotipo. (Roteiro retirado do livro Vende-se em 30 segundos de Thiago Barreto, p. 58-59) 7 REFERÊNCIAS • BARRETO, T. B. Vende-se em 30 segundos. São Paulo: Senac, 2004. • CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar: 2007. • COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. 8 A linguagem do roteiro documentário Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 03 - AULA 04 LINGUAGEM DO ROTEIRO DE DOCUMENTÁRIO ❖ Estrutura; ❖ Linguagem do roteiro de documentário. 2 CONCEITO ● discurso do filme documentário tem por característica sustentar-se nas ocorrências do real. ● "Entre depoimentos , entrevistas, tomadas in loco, imagens de arquivo, imagens gráficas etc., o filme reunirá e organizará uma série de maneiras para formar uma asserção sobre determinado fato, que é externo ao universo do realizador." (PUCCINI, S. Roteiro de documentário, da pré-produção a pós-produção. Campinas: Papirus, 2009). 3 CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS ● aproxima-se da estrutura do roteiro decupado; ● pouca dramatização; ● pode ser feito em cenas, quando utiliza recursos dramáticos; ● roteiro híbrido. 4 COMPONENTES ESSENCIAIS DE UM DOCUMENTÁRIO ● tema e exposição de tema; ● sequência de ação; ● personagens/atores sociais/entrevistados; ● público-alvo; ● estrutura narrativa; ● estilo; ● resolução. 5 ESTAMIRA DIsponível em: encurtador.com.br/pqzG5 6 REFERÊNCIAS PUCCINI, S. Roteiro de documentário: da pré-produção a pós produção. Campinas, Papirus, 2009. 7 A ESTRUTURA DO ROTEIRO DE DOCUMENTÁRIO Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 03 - AULA 05 A ESTRUTURA DO ROTEIRO DO DOCUMENTÁRIO ❖ Sequência; ❖ Estrutura discursiva. 2 CONCEITO “ Ao montar a estrutura de um documentário, o diretor trabalha com um repertório de imagens e sons que podem ter origens e funções bem distintas na organização do seu discurso." (PUCCINI, S. Roteiro de documentário, da pré-produção a pós-produção. Campinas: Papirus, 2009). 3 SEQUÊNCIA ● Sequências para expressar ideia, tema e pensamento; ● Sequências para mostrar uma ação; ● Sequências que introduzem cenário, lugar e ambiente; ● Sequência de apresentação de personagens; ● Sequência para criação de clima. 4 ESTRUTURA DISCURSIVA ● Início - apresentação do assunto; ● Meio - desenvolvimento do assunto; ● Resolução do assunto. 5 INÍCIO - APRESENTAÇÃO DO ASSUNTO ● Expor o tema; ● Levantar uma questão; ● Apresentar as personagens e pessoas envolvidas; ● Voz over ou lettering. 6 MEIO - DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO ● Progressão cronológica e Progressão por conflito; ● Manter o interesse do espectador; ● Gerar conflitos e complicações do problema exposto no início. 7 RESOLUÇÃO DO ASSUNTO "Em um filme de ficção, a resolução da história representa o fim de todos os conflitos trabalhados por ela. Documentários tratam sempre de assuntos que são maiores do que o filme, de conflitos que não são resolvidos pelo filme." (PUCCINI, S. Roteiro de documentário, da pré-produção a pós-produção. Campinas: Papirus, 2009, p. 56). 8 REFERÊNCIAS PUCCINI, S. Roteiro de documentário: da pré-produção a pós produção. Campinas, Papirus, 2009. 9 Roteiro para hipermídias Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 03 - AULA 06 HIPERMÍDIA ❖ Conceito; ❖ Novas formas de audiovisualidades. 2 HIPERMÍDIA "HIPERMÍDIA É O CONJUNTO DE MEIOS QUE PERMITE ACESSO SIMULTÂNEO A TEXTOS, IMAGENS E SONS DE MODO INTERATIVO E NÃO LINEAR, POSSIBILITANDO FAZER LINKS ENTRE ELEMENTOS DE MÍDIA, CONTROLAR A PRÓPRIA NAVEGAÇÃO E, ATÉ, EXTRAIR TEXTOS, IMAGENS E SONS CUJA SEQUÊNCIA CONSTITUIRÁ UMA VERSÃO PESSOAL DESENVOLVIDA PELO USUÁRIO" (GOSCIOLA, V, ROTEIRO PARA AS NOVAS VÍDEOS, SÃO PAULO: SENAC, 2003, p. 34). 3 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES ● Proximidade com a escrita; ● A não-linearidade; ● A apresentação musical e teatral; ● A transmissão sonora; ● A fotografia e o cinema; ● A videoarte; ● Novas mídias (games, cd-rooms). 4 APROXIMAÇÕES COM CINEMA ● Narrativa clássica; ● Narrativa descontínua; ● Narrativas paralelas; ● Sobreposição de narrativas por profundidade de campo; ● Sobreposição de narrativas por encadeamentos de telas; ● Composição de planos; ● Movimentos de câmera; ● Transição. 5 ROTEIRIZANDO ● TV interativa; ● Interfaces do link; ● Tipologia da interface do link. ● Necessário escolher o tipo de associação; ● As conexões por meio dos textos por caminhos que são estruturados e sugeridos pelo autor/designer. 6 ESBOÇOS ● Esquemas e visualizações; ● Design de interação; ● Podem substituir roteiros. 7 PONTOS IMPORTANTES ● Interação com o produto; ● Orientação; ● Tela principal de navegação; ● Conteúdos para navegação - tipos de acessos; ● Desenho de usabilidade; ● Desenho de funcionalidade; 8 STORYBOARDS "O próprio storyboard em que cada tela é esboçada: incluindo os títulos, os espaços para os textos, a localização dos botões, ícones ou palavras como hiperlinks -, a sonoridade, a ação - incluindo a transição e movimentação entre as telas e o feedback para cada ação do usuário -, os controles das mídias - incluindo barras de rolagem, comando de conteúdos em áudio e em vídeo." (GOSCIOLA, V, ROTEIRO PARA AS NOVAS VÍDEOS, SÃO PAULO: SENAC, 2003, p. 34). 9 GAMES ● A Jornada do Herói; ● Narrativa; ● Design de Interação. 10 REFERÊNCIAS • GOSCIOLA, V. Roteiro para as novas mídias: do game a tv interativa. São Paulo: Editora Senac, 2003. • SANTAELLA. L. Linguagens híbridas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007. 11 A Adaptação Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 04 - AULA 01 A ADAPTAÇÃO ❖ Conceitos; ❖ Estrutura. 2 O PROCESSO DE ADAPTAÇÃO ● Você já assistiu algum filme que foi adaptado de um livro que você tenha lido? ● Qual foi sua expectativa? ● Você gostou mais do livro ou do filme? 3 ADAPTAÇÃO ● É a transposição de uma história para outro gênero, tempo e espaço; ● Manter a essência do texto original; ● Do livro para o filme. 4 PRINCÍPIOS DA ADAPTAÇÃO ● Quanto mais puro o romance ou a peça, pior o filme; ● Esteja disposto a reinventar. Robert Mckee (2006, p. 344- 345) 5 EXEMPLOS Disponível em: encurtador.com.br/kqrA4 6 REFERÊNCIA ● CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar: 2007. ● COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. ● MCKEE, R. Story: Substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita de roteiro. Curitiba: Arte&Letra, 2006. 7 Escrevendo falas Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 04 - AULA 02 A FALA ❖ Conceito; ❖ Características. 2 DIÁLOGO ● Troca de fala entre os personagens; ● requer compressão e economia; ● Uso de vocabulários informais ou naturais. 3 FALA ● Traçar a referencialidade do personagem; ● Permite o agir dramático entre os personagens; ● Lembrar que quem usa a fala são os personagens, então você deve escrever na fala dele; ● As falas devem caracterizar os personagens. 4 VAMOS PENSAR! Você já leu alguma peça de teatro? 5 POR QUE ESTUDAR TEXTOS TEATRAIS? ● Gênero dramático; ● Criação de falas; ● Oralidade; ● Personagem e ação. 6 DIFERENÇAS ENTRE O DIÁLOGOS TEATRAIS E AUDIOVISUAIS ● requer sentenças curtas; ● sem o caráter de literatura; ● observado as falas do cotidiano. 7 VAMOS PENSAR "Lembre-se, o filme não é um romance.; o diálogo é dito e depois some. Se as palavras não forem captadas no instante que saem da boca do ator, quem não entendeu murmura instantaneamente, "o que ele falou?'. O filme também não é teatro (...) o dramaturgo pode criar diálogos elaborados e ornamentados - mas o roteirista, não."(MCKEE, 2006, p. 363) 8 REFERÊNCIAS • CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar: 2007. • COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. • SARAIVA, M. Manual de roteiro. São Paulo: Conrad, 2004. • MCKEE, R. Story: Substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita de roteiro. Curitiba: Arte&Letra, 2006. 9 O pensamento e o sonho em roteiro Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 04 - AULA 03 A QUESTÃO DO PENSAMENTO ❖ Voz em off; ❖ Subjetividade. 2 VAMOS REFLETIR! ● Como apresentar um sonho ou um pensamento num roteiro? ● Sonho é imagem? Sonho é pensamento? 3 FORMAS DE APRESENTAÇÃO ● Voz over do pensamento; ● Reconstituição da cena do sonho em audiovisual; ● Personagem acordando; ● Criação de elipses; ● Cenas e imagens fragmentadas. 4 REFERÊNCIAS • CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar: 2007. • COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. 5 O roteirista observador Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 04 - AULA 04 O ROTEIRISTA OBSERVADOR ❖ Atuação; ❖ O sentido da vida. 2 CONCEITO Você já observou como as pessoas agem e falam? 3 ROTEIRISTA OBSERVADOR ● Prestar atenção como as pessoas falam; ● Como as pessoas agem; ● Como as pessoas se vestem; ● Buscar descrever seus comportamentos ou como imagine como seja a sua vida. 4 OBSERVE ESTE TEXTO "Um contador de estórias é um poeta, um artista que transforma o viver diário, a vida interna e externa, sonho e realidade em um poema cujo esquema de rimas são eventos ao invés de palavras - uma metáfora de duas horas que diz: a vida é assim? Portanto, a estória deve abstrair-se da vida para descobrir suas essências, mas sem tornar-se uma abstração que foge do senso da vida como é vivida. Uma estória tem que ser como a vida, mas não literal do ponto de não ter nenhuma profundeza ou sentido além do que é óbvio para todo mundo. (MCKEE, R, 2006, p. 36) 5 REFERÊNCIAS • CAMPOS, F. C. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar: 2007. • COMPARATTO, D. M. Da Criação ao roteiro. São Paulo: Summus, 2009. • SARAIVA, M. Manual de roteiro. São Paulo: Conrad, 2004. •MCKEE, R. Story: Substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita de roteiro. Curitiba: Arte&Letra, 2006. 6 O texto do roteiro Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 04 - AULA 05 O TEXTO ❖ Textualidade; ❖ Conceito. 2 CARACTERÍSTICAS DA TEXTUALIDADE ● Linguagem direta; ● Não é recomendado o uso de figuras de linguagem; ● tem que ter a substância da literatura, mas sem ser literário; ● Um roteiro é feito para a câmera; ● Imaginação de quem vai produzir - eu tenho que ver as cenas. 3 VEJA ESTE EXEMPLO: A mulher caminhava pela rua quando de repente viu em seu rosto as lágrimas da chuva que encobriram a sua mísera existência. 4 REFLITA ● Qual o equivalente de imagem do texto anterior? ● Imagine que você é o diretor do filme. Que estratégias você utilizaria para filmar o texto anterior? 5 PRINCÍPIOS ESSENCIAIS DA TEXTUALIDADE DO ROTEIRO ● tempo presente; ● Evite verbos como ser e estar; ● seja direto e descritivo; ● seja imagético. 6 REFERÊNCIAS MCKEE, R. Story: Substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita de roteiro. Curitiba: Arte&Letra, 2006. 7 Leitura de roteiro Prof. Rodrigo Oliva UNIDADE 04 - AULA 06 LEITURA COMENTADA Roteiro do Filme Central do Brasil Fonte imagem: Disponível em: encurtador.com.br/mpIUY 2 REFERÊNCIAS SALLES, W. Central do Brasil/um filme de Walter Salles: roteiro de João Emanuel Carneiro e Marcos Bernstein. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. 3
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