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A hipercalcemia maligna é uma condição grave em que os níveis de cálcio no sangue estão elevados devido a doenças ou condições associadas ao câncer. Isso pode ocorrer devido à liberação excessiva de cálcio devido ao crescimento tumoral, aumento da atividade osteoclástica ou produção de hormônios que aumentam a absorção de cálcio pelos ossos. Na UTI, o tratamento da hipercalcemia maligna visa reduzir os níveis de cálcio no sangue, controlar os sintomas e prevenir complicações graves. O tratamento inicial da hipercalcemia maligna na UTI envolve medidas para diminuir os níveis elevados de cálcio no sangue e prevenir complicações agudas. Isso pode incluir a administração de fluidos intravenosos para promover a diurese e a excreção renal de cálcio, bem como a administração de diuréticos como furosemida para aumentar a excreção de cálcio na urina. Além disso, podem ser administrados agentes calcitonina ou bifosfonatos intravenosos, como pamidronato ou zoledronato, para inibir a reabsorção óssea e diminuir os níveis de cálcio no sangue. Esses medicamentos podem reduzir rapidamente os níveis de cálcio e aliviar os sintomas associados à hipercalcemia. Em casos graves de hipercalcemia maligna com complicações agudas, como insuficiência renal, arritmias cardíacas ou desidratação grave, pode ser necessário o suporte renal com hemodiálise ou diálise peritoneal para remover o excesso de cálcio do organismo. A monitorização contínua dos sinais vitais, dos níveis de cálcio no sangue e da função renal é essencial para avaliar a eficácia do tratamento e detectar complicações precocemente. Isso pode incluir a realização de exames laboratoriais regulares, como dosagem de cálcio sérico, eletrólitos séricos, função renal e ECG. A prevenção de complicações graves, como insuficiência renal, arritmias cardíacas ou desidratação, é crucial na UTI. Medidas para reduzir os níveis de cálcio no sangue, controlar os sintomas e prevenir recorrências devem ser implementadas. Em resumo, o tratamento da hipercalcemia maligna na UTI requer uma abordagem multidisciplinar para reduzir os níveis de cálcio no sangue, controlar os sintomas e prevenir complicações graves. O manejo agressivo e oportuno são fundamentais para melhorar os resultados e reduzir a morbidade e a mortalidade associadas a essa condição potencialmente grave. DOENÇAS DA UTI
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