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Dom Casmurro Capitulo XCIII – UM amigo por defunto No domingo Escobar apareceu para jantar na casa de Bentinho. Todos os familiares continuavam admirando-o e sua intimidade com a família só crescia. Bentinho conta ao amigo tudo sobre a história de sua família. Capitulo XCV – Ideias aritméticas Escobar sabia calcular: ele considerava a aritmética um estudo de natureza superior às letras, mais preciso e objetivo. Apesar de esta posição contrariar a tradição da família de Bentinho, ele apreciava a facilidade que seu amigo tinha com os números. Capitulo XCV – O Papa Com esperanças de ir à Europa, José Dias avisa Bentinho que tem um novo plano: ir com ele até Roma, pedir o perdão da promessa de sua mãe ao Papa. Bentinho pede um tempo, pois deseja consultar Capitu e Escobar sobre essa decisão. Capitulo XCVI – Um substituto Capitu não aprovou a ideia da viagem ao Vaticano, exigindo que Bentinho voltasse em no máximo seis meses. Escobar também não gostou de saber que ficaria tanto tempo longe do amigo. Capitulo XCVII – A Saída D. Glória aceitou a ideia de Escobar, após consultar Padre Cabral sobre o assunto, que considerou válida a estratégia. Ao final do ano Bentinho estava fora do seminário, tinha dezessete anos de idade. Capitulo XCVIII – Cinco anos Já com vinte e dois anos, Bentinho estava formado em Direito. A mãe de Capitu havia falecido, seu pai estava aposentado. Escobar negociava café e havia se casado com Sancha. Capitulo XCIX – O filho é a cara do pai Quando voltou dos estudos, Bentinho foi recebido com honras por ter se tornado “doutor”, sua mãe dizia que ele estava cada vez mais parecido com seu pai. Capitulo C – “ Tú serás feliz, Bentinho Semanas depois, d. Glória declarou seu apoio ao casamento com Capitu, fazendo um prenúncio: “Tu serás feliz, meu filho!”. Capitulo CI – No céu Os momentos de núpcias são descritos com ares religiosos, citando trechos bíblicos sobre o amor entre homens e mulheres, dando destaque ao compromisso cristão da fidelidade. Capitulo CII – De casada A semana de lua-de-mel foi passada na Tijuca. Ao chegarem na cidade, Bentinho entendeu que o desejo de sua mulher era mostrar-se como casada perante a sociedade. Capitulo CIII – A felicidade tem boa alma José Dias foi o único a visitar o casal na Tijuca. Capitulo CIV – As pirâmides Passaram-se dois anos de casados: Capitu perdeu seu pai, tio Cosme estava muito doente, José Dias continuava acompanhando d. Glória e Bentinho em almoços e jantares. Um dia Bentinho reclamou com Escobar sobre não ter um filho, o amigo aconselhou que não se preocupasse. Capitulo CV – Os braços Bentinho admirava Capitu por diversas qualidades, mas principalmente por seus braços. Tal admiração causou ciúmes no marido, que chegou a pedir que ela não saísse mais vestida daquele jeito, apoiado por Escobar. Capitulo CVI – Dez libras esterlinas Capitu, lhe confessou que fazia contas de algumas economias que juntou, dez libras esterlinas. Capitulo CVII – Ciúmes do mar As crises de ciúmes de Capitu eram intensas, porem curtas. Da mesma forma, o relacionamento com Escobar estava mais íntimo. Capitulo CVIII – Um filho Tudo o que faltava para Bentinho e Capitu era um filho. O casal invejava Escobar e Sancha, que já tinham uma menina. Tempos depois, veio o bebê: um garoto forte, alegre, que deixou Bentinho e Capitu muito orgulhosos. Tio Cosme fez questão de ser padrinho da criança, pedindo que o batizado fosse logo, pois sua doença estava muito avançada. O menino foi batizado como Ezequiel. Capitulo CIX – Um filho único Ezequiel já completa cinco anos: é um rapagão bonito, de olhos claros. Capitulo CX – Rasgos da infância Ezequiel tem alguns comportamentos mesquinhos ou mesmo cruéis, mas tudo é visto com graça por Bentinho. Ezequiel também gostava de música. Capitulo CXI – Contado depressa Quando Ezequiel havia nascido, Capitu tinha febre, Sancha a ajudava, e três cães não paravam de latir na rua durante a noite. Capitulo CXIII – Embargados de terceiro Os ciúmes de Capitu, que atacavam Bentinho durante a infância, permaneceram quando adulto. Por outro lado, Bentinho recebia ofertas amorosas de outras senhoras, mas as rejeitava. Capitu estava indisposta, Bentinho foi sozinho à ópera. Voltando para casa, lá encontra Escobar: ele alega que o procurava para tratar de questões de um processo jurídico. Bentinho relata que saiu sozinho pois Capitu estava doente. Capitu aparenta estar saudável e afirma que simulou um mal-estar maior para que o marido fosse se divertir. Capitulo CXIV – Em que se explica o explicado Ainda na época do seminário, Bentinho e Capitu haviam jurado que nunca se esqueceriam do pregão da cocada. Capitu esqueceu-se dele, assim como Bentinho, que precisou guardá-lo anotado num papel para lembrá-lo. Capitulo CXV – Dúvidas sobre dúvidas Os amigos tomaram chá e Bentinho teria percebido em Escobar um medo de sua desconfiança, mas a amizade entre eles era maior que tudo. Bentinho questionou Capitu sobre a visita de Escobar e ela logo rebateu, dizendo que ele devia estar preocupado mesmo com os embargos. Capitulo CXVI – Filho do homem Bentinho perguntou a José Dias sobre a estranheza de d. Glória, mas ele afirmou que Capitu ainda recebia muitos elogios da sogra. Em seguida José perguntou pelo filho de Bentinho. Capitulo CXVII – Amigos próximos Escobar havia se mudado para o Flamengo, bairro que fica a uma praia de distância da Glória, onde morava Bentinho. Capitulo CXVIII – A mão de Sancha Escobar havia tido uma conversa reservada com Bentinho, pedindo que conversassem no dia seguinte sobre um projeto que tinha em mente, para as duas famílias. Nesta conversa, Bentinho percebeu que a mulher de seu amigo estava olhando-o de uma forma diferente, sedutora. Bentinho distanciou-se de Sancha e encontrou Escobar novamente. Na hora da despedida, Bentinho sentiu que Sancha apertou sua mão de forma diferente, deixando-o ainda mais confuso. Capitulo CXIX – Não faça isso, querida! O narrador pede à leitora do livro que não o feche por perceber o rumo trágico da história: ele avisa que mudará de rumo. Capitulo CXX – Os autos Na manhã seguinte Bentinho estava renovado: trabalhou em seus autos e admirou a fotografia de seu amigo Escobar. Capitulo CXXI – A catástrofe Um escravo da casa de Sancha gritou por Bentinho: ele devia ir até lá, pois Escobar morreu afogado quando nadava no mar agitado. Capitulo CXXII – O enterro Capitu e prima Justina iriam amparar Sancha enquanto Bentinho cuidaria do enterro. A morte de Escobar foi notícia na cidade, todos comentavam o acidente e a vida do falecido. Capitulo CXXIII – Olhos de ressaca Ao final do velório muitos choravam, inclusive Sancha, que era consolada por Capitu, que mantinha-se firme. Bentinho notou, no entanto, que os olhos de sua mulher fixavam-se no corpo de Escobar como os de uma viúva, apenas sem o choro e as lamentações.
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